Rant Casey escreveu: Nah, ele menciona gayzismo uma ou duas vezes e de passagem.
É que é ranço mesmo falar de gays. E eu considero isso exatamente o momento em que tipos mais "direitosos" mordem a isca: essa coisa toda sobre gays é uma cortina de fumaça da esquerda que obscuresce questões mais sérias, e a reaçada quase sempre morde a isca COMO SE o cu de 1% da população tivesse qualquer relevância.
Uma explicação para direitosos falarem tanto em bunda está implícita no texto do OdeC.
O resumo do texto é que família é uma entidade abstrata sem poder nenhum diante do estado.
Cada vez mais o individuo tem seu poder diminuido, enquanto o do estado só aumenta.
Esse negócio de casamento gay incomoda tanto conservadores pq significa que o estado tirou ou está tirando o único poder que eles ainda tinham: o poder sobre a sua família.
Noto que, por outro lado, algo interessante acontece quando sugiro que, se um homem tem o direito de dar a bunda para quem quiser, ele tbm tem o direito de trepar com ginoides e ignorar as mulheres humanas.
Pronto, é só falar isso que o mais liberal dos liberais começa com um discurso moralista de fazer inveja ao Malafaia.
Quer ver ele surtar total? Diga que o estado tem o dever de proteger e garantir os direitos de quem prefere ginoides, tal qual faz com os homossexuais, e que namorar robôs deveria ser tão socialmente aceito quanto veadagem.
O liberal surta pq ele começa a sentir uma dose do próprio remédio. Como ele considera um homem se relacionar com robôs um insulto, tal qual um conservador pensa o mesmo da relações gays, ele percebe pela primeira vez como é ruim o estado querendo se meter nas convicções alheias.
O que estou dizendo é tudo esconde por trás um desejo de poder, mesmo o mínimo que seja, e isso é parte tanto do direitoso quanto do esquerdista. Esse poder mínimo seria o homem poder exercer suas crenças livremente e educar os filhos do jeito que bem entender.
Quando vc fala coisas como "vc então terá que, num futuro próximo, educar seus filhos para aceitarem homens que trepam com robôs" ele sente pela primeira como é não ter controle sobre o aspecto mais elementar de sua vida: a família.
Se o estado inventar no futuro um "kit-robô" para ensinar as crianças a respeitar a diversidade do amor entre homens e máquinas, esquerdistas serão o Malafaia de amanhã.