Alex Castro de vez em quando acerta...

http://www.papodehomem.com.br/rio-e-sao-paulo/

Achei muito coerente e precisa sua análise sobre os paulistanos e os cariocas da gema. De modo enfático, ele disse que o próprio paulista, cosmopolita e afundado em sua própria noção de locomotiva do país, abraça de vez o individualismo e se torna pedante em relação ao resto do país enquanto o carioca se acha a própria epítome do Brasil e de todas as boas contribuições para o nosso país, principalmente no âmbito cultural.

Vale a pena ler.

o próprio paulista, cosmopolita e afundado em sua própria noção de locomotiva do país, abraça de vez o individualismo e se torna pedante em relação ao resto do país

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Se eles tivessem qualidade de vida não acharia ruim, seriam exemplos a serem seguidos. Mas a troco de que, o cara se gaba de ser a locomotiva do pais, e viver 2hrs num transito expremido entre metro e carro? desde quando ser trouxa é mérito e exemplo?

El Topo escreveu:

http://www.papodehomem.com.br/rio-e-sao-paulo/

Achei muito coerente e precisa sua análise sobre os paulistanos e os cariocas da gema. De modo enfático, ele disse que o próprio paulista, cosmopolita e afundado em sua própria noção de locomotiva do país, abraça de vez o individualismo e se torna pedante em relação ao resto do país enquanto o carioca se acha a própria epítome do Brasil e de todas as boas contribuições para o nosso país, principalmente no âmbito cultural.

Vale a pena ler.

Não li o texto porque para ler Alex Castro é necessário esforço.

Apenas digo o que observo de paulistas e cariocas (obviamente não estou falando de todos).

No geral a impressão que paulista e carioca me passa, principalmente o de classe média alta, é que ele jura que é americano ou europeu. É um João da Silva que pensa que se chama John Smith, que São Paulo é New York e o Cristo Redentor é a estátua da liberdade.

Para um gaudério como eu soam absolutamente rídiculos, principalmente quando começam a repetir discursos politicamente correto dos SWPL ou dos neocon à moda Olavo de Carvalho. Conversar com um esquerdista ou um direitista brasileiro é como discutir com papagaios. Se a criatura é paulista ou carioca esse comportamento é elevado ao cubo.

Última edição por Joe em 09/01/15, 06:48 pm, editado 1 vez(es)

Joe escreveu:

Não li o texto porque para ler Alex Castro é necessário esforço.

Esse é um caso raro que dá para ler até o final, principalmente para quem gosta de falar mal de outros estados como eu rsrsrsrss.

O caso RJ/SP é mais complexo para falar de "estado", são capitais com características distintas de suas cidades interioranas. Eu por exemplo, a única coisa que sei de paulista do "interior" é que tem mulheres mais gatas que na capital. E que o interior do RJ é grande fonte de jogadoras de voley gostosas.

Como o White Witch prometeu que ler não vai doer, resolvi ler.

Por isso, São Paulo tende a olhar mais pra dentro do que pra fora.

Tenho a impressão contrária. Vivem olhando para fora e trazendo qualquer modismo besta do estrangeiro para o Brasil.

"Basta ver os títulos provincianos de seus jornais: Folha de S.Paulo, Estado de S.Paulo, Diário de S.Paulo, etc.

Basta ver alguns de seus canais de TV aberta onde todos os programas parecem ser sobre o estado, em sotaque paulista, com apresentadores apavorantes falando sobre crimes infindáveis — sempre cometidos em São Paulo, sem o menor esforço de cobrir, noticiar ou se comunicar com o resto do país. (Eu, carioca, me sentia um intruso só de estar assistindo.)"

Ironicamente, o mesmo se aplica ao próprio PdH. O Redondo comentou uma vez que o PdH é um site para o típico paulista hipster.

"Já a arrogância do Rio de Janeiro é uma arrogância imperial. É a arrogância do príncipe, do nobre, do playboy. É a arrogância de quem se vê como o exemplo, como o criador de tendências, como o infuenciador de costumes."

Se é verdade, então o Castro é a prova viva. Ele se acha o grande ser iluminado que sabe o que é melhor para o Brasil.

São Paulo só presta pra uma coisa: shows de grandes bandas internacionais.

Já o Rio de Janeiro, nem isso. Uma praia qualquer de Bombinhas, SC, já é mais bonita que a "Cidade Maravilhosa".

Marcoasf escreveu:

São Paulo só presta pra uma coisa: shows de grandes bandas internacionais.

Já o Rio de Janeiro, nem isso. Uma praia qualquer de Bombinhas, SC, já é mais bonita que a "Cidade Maravilhosa".

Aleluia!

Nunca pensei que ia encontrar alguém com a mesma opinião minha.

Já estive no RJ e digo, não achei a "cidade maravilhosa" tão maravilhosa assim. Principalmente as praias, que não me impressionaram nem um pouco. Não troco SC pelo RJ de jeito nenhum.

Mas quando falo isso, pessoas me olham como se eu fosse um doente mental. Com um olhar que diz "como você ousa questionar a propaganda de Cidade Maravilhosa promovida pela Rede Globo?"

Joe escreveu:

Se é verdade, então o Castro é a prova viva. Ele se acha o grande ser iluminado que sabe o que é melhor para o Brasil.

Isso que iria comentar.

Marcoasf escreveu:

São Paulo só presta pra uma coisa: shows de grandes bandas internacionais.

Já o Rio de Janeiro, nem isso. Uma praia qualquer de Bombinhas, SC, já é mais bonita que a "Cidade Maravilhosa".

Não é bem assim...

Em SP e RJ existem belíssimas praias. Não duvido que SC também tenha, tenho amigos que vão direto pra SC e dizem que a praia da Joaquina e Canasvieiras são lindas de doer os olhos.

Itacoatiara - RJ:



Saquarema - RJ:



Montão de Trigo - São Sebastião - SP:



Ilha das Couves - Ubatuba - SP:



Castelhanos - Ilhabela - SP:





Concordo que a capital é zoada, mas SP tem muita coisa boa, principalmente no interior e no litoral. Acho que o problema é que tem tanta gente que veio pra cá e por causa disso o lugar virou uma superlotação.

Quando disse "veio pra cá", também me referi ao ABC, já que moro em São Bernardo do Campo.

Qualquer cidade grande vai ter esse tipo de problema e abrigar qualquer tipo de ideologia de bicha fresca da classe média, isso não é privilégio de uma capital ou outra.

Cosmopolitas só sabem falar de trabalho (inclusive no horário de almoço e finais de semana, feriados), são materialistas e efêmeros quando se trata do tato social e consideração ao próximo.

Todas as almas morféticas que lá residem compartilham suas mesmas crenças com suas respectivas filiais.

El Topo escreveu:

Quando disse "veio pra cá", também me referi ao ABC, já que moro em São Bernardo do Campo.  

Qualquer cidade grande vai ter esse tipo de problema e abrigar qualquer tipo de ideologia de bicha fresca da classe média, isso não é privilégio de uma capital ou outra.

Cosmopolitas só sabem falar de trabalho (inclusive no horário de almoço e finais de semana, feriados), são materialistas e efêmeros quando se trata do tato social e consideração ao próximo.

Todas as almas morféticas que lá residem compartilham suas mesmas crenças com suas respectivas filiais.

Tenho que concordar.

Numa conversa com o Delta-Dan observei que um ponto em comum que o pessoal da ESA tem é que a maioria ou são de origem humilde ou são do interior.

Pobres e interiorianos não são tão bombardeados por idiotices estrangeiras (politicamente correto, consumismo, etc) quando cosmopolistas.

Apesar de ter dito o que disse sobre cariocas e paulistas, reconheço que o pessoal de POA tende a ser muito parecido, e quanto mais classe media alta pior. A diferença é que me parece que esses tipos papagaios da direita/esquerda americana não são tão numerosos. Provavelmente porque há um "delay" na propagação da idiotice. Elas primeiro chegam na classe média alta de RJ e SP e demoram um pouco para se espalhar em outros centros cosmopolitas.