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Resenha do filme 50 Tons de Cinza

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descriptionResenha do filme 50 Tons de Cinza - Página 4 EmptyRe: Resenha do filme 50 Tons de Cinza

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Outro ponto, é o sexo e a sexualidade alheia de uma minoria (fetichistas) julgados de uma forma um tanto quanto vazia. É como discutir religião, futebol ou política e tentar impor verdades partindo de um principio moral individual, e não como as coisas de fato são.

Até porque o fetiche ele é completamente extenso e abrange muito mais do que sexo ou 50 Tons de Cinza (cujo filme se utilizou do mesmo para marketizar e lucrar, apenas).

No fetiche, em termos de Dominação e submissão a longo prazo, não penso em outra palavra a não ser: genuíno. Uma hierarquia clara. Um domina e o outro se rende. Ambos sabem exatamente que independente da situação há aquele demonstra e age tomando a decisão e outro consentindo. É uma relação baseada na entrega/confiança, literalmente. Gerida por quem domina, que por sua vez trabalha e respeita os limites de quem se submete que está sob seu controle.

Se submeter no sexo é ter prazer, tesão e satisfação ao se subjugar a quem domina. Se não fosse assim, ninguém se submeteria.

Mas a ideia do prazer submisso vem intrínseca ao prazer reflexo: entende-se que esta sendo útil, cumprindo sua função e isso traz uma sensação de recompensa muito boa. O foco não é necessariamente o sexo, nem por isso deixa de ser algo atraente.  

A hierarquia é estabelecida pelos motivos serem a realização de qual prazer é mais importante, e que o dominante é capaz e responsável para gerir as situações da vida e também da relação e não porque lhe é imposto um rótulo fetichista.

Comunicação e emoção são essenciais, pois é através delas que pode-se compreender e evitar erros ou magoas, afinal, um fetichista não é isento de falhas. Escutar o outro, não quer dizer que irá segui-lo, mas ao menos pode-se respeitar sua natureza. Incluindo dar e receber dor/prazer mutuamente.

Isso é parte da sexualidade de uma minoria, não um vício.
Vício você escolhe se viciar e desenvolver vários transtornos a partir disto (ou não), tudo depende da sua escolha.

Já a sexualidade é parte do que você é. O que diferencia um fetichista de um doente patológico, é justamente a empatia e o consenso, mesmo que lhe pareça algo improvável.

descriptionResenha do filme 50 Tons de Cinza - Página 4 EmptyRe: Resenha do filme 50 Tons de Cinza

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Dificilmente um fetichista faz tais reflexões no ato do fetiche, essas reflexões estão mais como argumento usados antes ou depois que o ato já foi feito e o prazer consumado.

[As exceções ao que vou dizer, que me lembro agora... é para os que são fortemente  disciplinados na mente e conseguem não se deixar levar por vícios e desejos e para os que tem desejo de fazer loucuras, mas não o fazem por saberem das consequências e riscos. - Nestes as consequências vão mais para outras áreas, não o mero vício e depravação sexual].

O submisso o é por sua sexualidade ser infra-sexual, de ceder, agradar, servir e desejar ser protegido. - Há casos de homens héteros que não atingiram maturidade e tem esse tipo de sexualidade e postura. (Com 30 anos ainda são crianças bobinhas).

O dominante o é por sua sexualidade ser ultra-sexual, de tomar para si, controlar e ser servido. (O homem dominante que não atingiu maturidade é excessivamente dominante, usando meios ardilosos, chantagem emocional e outras coisas que crianças fazem).

Isso é tão verdade que independe de sexo. Há homens infra e ultra, lembrando que isso é uma substância, logo, não ocorre de ser 100% ou 0%, há uma variação que decorre inclusive das escolhas e costume.

Um homossexual afeminado normalmente é alguém que sentiu prazer na sexualidade infra, quer servir, seduzir, agradar e ceder... e até ser protegido.

Assim como há mulheres ultra, que sentem prazer tomando pra si, sendo servidas e protegendo.

O vício sexual tem raiz quando o indivíduo coloca o prazer acima do amor, carinho e possibilidade de reprodução com o outro; gerando uma situação que não é natural ao ser humano, de busca de mais e mais prazer e egoísmo.

Por exemplo há dominadores que em busca de mais prazer sexual se tornaram realmente submissos.

Muitos homens experimentam o prazer de imaginar a esposa com outro, daí a pouco viraram cornos.

Muitos dominadores que começam com uma parceira, daí a pouco estão correndo atrás de várias.

Acompanho há 8 anos vários perfis de sites bdsm e trocas de casais. É o que ocorre.
Fui taxista, fiz ponto em todos os puteiros da minha cidade e todo domingo antes de nascer o sol ia pra porta de boate gay. E as conclusões virtuais e cotidianas são as mesmas: quem entra na depravação mental/física se vicia.

Há maridos que há 4 anos davam surras na esposa e resolveram emprestar a mulher. 2 anos depois estavam com cinto de castidade com ricardão morando na casa. Hoje é travesti e toma hormônios. Se isso não foi por vício, foi pelo o que?

Há mulheres que resolveram inovar experimentando uma aventura liberal e hoje fazem surubas com 22 homens e nem escondem o rosto.

Essa insaciedade é confundida com insatisfação nas relações, gerando términos e rotatividade. "Ah, a relação desgastou, por isso terminamos"

Enfim, é um caminho que na vida não parece ter fim, mas um dia o fim chega, e é lá no inferno.

E quem quiser achar que é convicção pessoal de moral, relativismo ou outro ismo, pode achar. A Verdade continuará existindo, independente de buscarem ou não.

(Não vou fazer correção de texto pq é madrugada e to cheio de coisa pra fazer).

descriptionResenha do filme 50 Tons de Cinza - Página 4 EmptyRe: Resenha do filme 50 Tons de Cinza

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SteveMcQueen escreveu:
Dificilmente um fetichista faz tais reflexões no ato do fetiche, essas reflexões estão mais como argumento usados antes ou depois que o ato já foi feito e o prazer consumado.

[As exceções ao que vou dizer, que me lembro agora... é para os que são fortemente  disciplinados na mente e conseguem não se deixar levar por vícios e desejos e para os que tem desejo de fazer loucuras, mas não o fazem por saberem das consequências e riscos. - Nestes as consequências vão mais para outras áreas, não o mero vício e depravação sexual].

O submisso o é por sua sexualidade ser infra-sexual, de ceder, agradar, servir e desejar ser protegido. - Há casos de homens héteros que não atingiram maturidade e tem esse tipo de sexualidade e postura. (Com 30 anos ainda são crianças bobinhas).

O dominante o é por sua sexualidade ser ultra-sexual, de tomar para si, controlar e ser servido. (O homem dominante que não atingiu maturidade é excessivamente dominante, usando meios ardilosos, chantagem emocional e outras coisas que crianças fazem).

Isso é tão verdade que independe de sexo. Há homens infra e ultra, lembrando que isso é uma substância, logo, não ocorre de ser 100% ou 0%, há uma variação que decorre inclusive das escolhas e costume.

Um homossexual afeminado normalmente é alguém que sentiu prazer na sexualidade infra, quer servir, seduzir, agradar e ceder... e até ser protegido.

Assim como há mulheres ultra, que sentem prazer tomando pra si, sendo servidas e protegendo.

O vício sexual tem raiz quando o indivíduo coloca o prazer acima do amor, carinho e possibilidade de reprodução com o outro; gerando uma situação que não é natural ao ser humano, de busca de mais e mais prazer e egoísmo.

Por exemplo há dominadores que em busca de mais prazer sexual se tornaram realmente submissos.

Muitos homens experimentam o prazer de imaginar a esposa com outro, daí a pouco viraram cornos.

Muitos dominadores que começam com uma parceira, daí a pouco estão correndo atrás de várias.

Acompanho há 8 anos vários perfis de sites bdsm e trocas de casais. É o que ocorre.
Fui taxista, fiz ponto em todos os puteiros da minha cidade e todo domingo antes de nascer o sol ia pra porta de boate gay. E as conclusões virtuais e cotidianas são as mesmas: quem entra na depravação mental/física se vicia.

Há maridos que há 4 anos davam surras na esposa e resolveram emprestar a mulher. 2 anos depois estavam com cinto de castidade com ricardão morando na casa. Hoje é travesti e toma hormônios. Se isso não foi por vício, foi pelo o que?

Há mulheres que resolveram inovar experimentando uma aventura liberal e hoje fazem surubas com 22 homens e nem escondem o rosto.

Essa insaciedade é confundida com insatisfação nas relações, gerando términos e rotatividade. "Ah, a relação desgastou, por isso terminamos"

Enfim, é um caminho que na vida não parece ter fim, mas um dia o fim chega, e é lá no inferno.

E quem quiser achar que é convicção pessoal de moral, relativismo ou outro ismo, pode achar. A Verdade continuará existindo, independente de buscarem ou não.

(Não vou fazer correção de texto pq é madrugada e to cheio de coisa pra fazer).


As melhores histórias de fantasmas, sempre são as reais.
Eu gosto de sempre conversar com taxistas, é uma profissão que parece dar muita experiência de vida.

descriptionResenha do filme 50 Tons de Cinza - Página 4 EmptyRe: Resenha do filme 50 Tons de Cinza

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Eu vou entender que tanto Deb e Steve estão falando de modo bastante genérico, sem casos específicos. Lendo assim, ambos fizeram bons pontos.

Não deve ser segredo, eu sou BDSM. Há 12 anos. Não sei mais ser diferente.

Há um aspecto muito natural e satisfatório, pra mim, da hierarquia. Devolve a naturalidade que se perde com a equiparação dos sexos. Eu e minha parceira somos melhores assim. Resolvemos melhor os conflitos assim. Obtemos mais realização na nossa relação assim. Antes que alguém pense que é muito conveniente pra mim ser o líder da relação com mandato para tudo, não é bem assim - eu sou obrigado a pensar por dois. Fazer escolhas para dois. Tenho de ter sempre o bem dos dois em vista.

Concordo com o Steve que o prazer em si não deve ser a finalidade, o objetivo principal. Primeiro, porque aí o BDSM será mal feito - em lugar de manter uma hierarquia, práticas, ritos, vira tudo preliminar pro sexo e muito em breve, o mínimo que acontece, é que o Dominador é tomado de preguiça: começa a ver seu ofício como uma embromação pre-coital e um instrumento de manter as coisas à sua conveniência imediata.

E em segundo lugar, porque em toda relação onde o prazer sexual é o objetivo final, este fica colocado como mediador da relação - torna-se de fato uma parede entre os dois, onde nunca chegam a de fato terem qualquer forma de comunhão de sentimentos. São relações fugazes e decadentes essas, e não, não são privilégio ou exclusividade de BDSMmers, mas de fato são epidêmicas entre os mesmos. E isso se observa pela efemeridade de relações que no discurso, são de lealdade eterna e extrema, mas na prática são de expiação de neuroses e gratificação imediata.

Trocando em miúdos, não vejo mal nenhum em sexo casual ou em BDSM for fun, mas não é base pra relação, nem projeto de vida. Em demasia isso é desperdício de alma.



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Latex não me deixa de pau duro.

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Eu admiro Latex que não me deixa de pau duro.

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