"Becoming a Barbarian", livro novo de Jack Donovan

Morei em SP capital, pior que isso afeta a cabeça do sujeito, eu lembro que quando passava paisagens naturais na TV, os paulistas ficavam suspirando, como quem está no deserto e vê uma imagem de água de coco e gelo.

Poisé, WW... isso me lembrou até de um tópico que eu ia criar tempos atrás e não criei.

Acho que vou comentar nem que seja a titulo de observação no meu tópico de reflexões.

White Witch escreveu:

Redondo_Apaixonado escreveu:

White Witch escreveu:

Redondo_Apaixonado escreveu:

Joe tem umas fascinação pelo mundo pouco civilizado, com menos regras a serem seguidas.

kkkkk rsrsrsrs vou convidar pra ele conhecer aqui o interior do Nordeste.

Estou no extremo oposto. Em um mundo burocrata de uma cidade desenvolvida, sobram regras ditas e não ditas.

They sux kkkk

mas tu nunca experimentou ir pro mato? tu tem um preparo fisico, vai achar moleza.

Estudei 3 primeiros anos em uma escola construtivista que ficava numa fazenda.
Sempre vou pro mato sempre que possível e preciso ir agora, já que estou a beira de um colapso nervoso, de tanto trabalhar e preocupação. Se continuar nesse ritmo, acho que não chego aos 40.

Redondo_Apaixonado escreveu:

Joe tem umas fascinação pelo mundo pouco civilizado, com menos regras a serem seguidas.

Mais ou menos.

Se "pouco civilizado" for usado como sinônimo de "rejeição a tecnologia" não me agrada, embora admita que uma vida mais simples e longe dos grandes urbanos me atraia.

E a questão tbm não é "menos regras a serem seguidas", mas essas regras fazerem sentido para sua vida.

Nesse ponto eu divirjo do Kaczynski. A solução não está em abandonar a tecnologia, mas em encontrar ou fundar sua tribo, no estilo donovaniano.

O problema não está na tecnologia ou ausência de civilização, mas no "homem massa" que ela produz.

"Esse homem-massa é o homem previamente esvaziado de sua própria história, sem entranhas de passado e, por isso mesmo dócil a todas as disciplinas chamadas" internacionais". Não é um homem, é apenas uma carcaça de homem constituído por meros idola fori; carece de um "dentro", de uma intimidade própria, inexorável e inalienável, de um eu que não se possa revogar."

Rebelião das Massas - Ortega y Gasset

Por isso cenários pós-apocalípticos me são interessantes. É um cenário onde pessoas se reagrupam em torno de valores comuns e usam a tecnologia a seu favor (como no episódio recente de The Walking Dead em que um membro de um grupo começa a fabricar munição de forma caseira), ao invés de serem usados por ela (hj vivemos a era da escravidão do smartphone).

O oposto do homem massa é a combinação do homem aristocrático com o homem não aristocrático que sabe reconhecer o lugar dele (fora das posições de comando).

Ocorre que um e outro precisam de bagagem cultural. E hoje em dia se confunde bagagem cultural com capacidade de punheta intelectual.

Rant Casey escreveu:

Poisé, WW... isso me lembrou até de um tópico que eu ia criar tempos atrás e não criei.

Acho que vou comentar nem que seja a titulo de observação no meu tópico de reflexões.

Pontífice, aguardamos suas sábias palavras.