NicolasPK escreveu:E ainda assim um cara que serviu quartel aqui, em um ano de serviço, atira menos do que um americano médio que vota na família Bush nas brincadeiras de final de semana.
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Sinceramente, não sei aonde o Joe quer chegar.
Estou apenas vendo todos os "porém".
No texto diz "A arma de fogo é o único instrumento que coloca em pé de igualdade um indivíduo sozinho contra um carro cheio de bêbados armados de bastões de baseball". Mas se os outros no carro estiverem com armas de fogo no lugar de bastão, no final acaba sendo o mesmo que o individuo sozinho brigar de bastão com outros de bastão. O texto parece pressupor que apenas o "cidadão de bem" é quem vai ter armas de fogo o e o marginal não. Não que eu seja contra porte de arma, essa parte do texto apenas não me convenceu muito.
No final a questão não parece ser proibir ou não o porte de armas de fogo. Se proibirem o porte de armas de fogo, as pessoas vão se defender com espadas ou usá-las para crimes. Se proibirem espadas, vão aprender uma arte marcial para se defender ou roubar os outros. Se proibirem artes marciais, vão brigar de qualquer jeito mesmo.
A questão parece que o ideal mesmo não é o porte de arma em si, mas haver uma cultura de armas, como na Suíça. Li noutro artigo que tiro ao alvo é para eles como o futebol é para os brasileiros.
O porte de arma me parece ter pouco efeito quando a maioria está submersa numa mentalidade SWPL. Em outras palavras, mesmo liberado o direito a armas, quantos de fato irão se armar? Porém, uma população armada e unida numa cultura que defende o direito do indíviduo se defender, é outra história.
Nas cartas do Kackinsky ele conta que nos EUA dos século XIX havia algo nesse sentido, que os crimes eram baixos justamente pq os marginais temiam mais o cidadão armado (o fazendeiro, etc) do que a própria polícia, cujo papel era mais simbólico do que efetivo mesmo.