Rant Casey escreveu: Ashura escreveu: O fato do europeu não se reproduzir é fomentado politicamente. Ex toda a questão do feminismo e leis "anti-homem".
Aglutinei tudo na figura do "politicamente correto".
Quando um povo não tem a capacidade de foder nem pra salvar a Pátria aí realmente temos um problema. Nesse aspecto o tabu cristão sobre sexo, maior que em qualquer outra civilização, fez um grande serviço ao ocidente. Só podia trepar dentro do casamento e visando a reprodução para não ser pecado, então a gurizada tinha filhos a rodo to blow off some steam.
Hoje em dia a sociedade de bonobos se dedica a práticas masturbatórias mas reprodução que é bom não tem nada.
Politicamente?
Sei não.
É fruto da prosperidade também. O querer estender a adolescência. Filhos consomem tempo e dinheiro, o que torna difícil certo estilo de vida e certos consumismos.
Pra mim tudo que pode ser explicado através de motivações banais e mesquinhas, é sempre a explicação mais provável pro comportamento humano. Presumir que a política pode criar tipos humanos desde um nível visceral é atribuir à humanidade uma vida muito mais no topo da piramide de maslow do que ela realmente vive. hehe
O Michel Houellebecq diz a mesma coisa.
Estou lendo
Submissão, polêmico romance do autor que se passa num futuro próximo onde o islã toma o poder na França.
O pulo do gato é que, sob o regime islâmico, a França na verdade se torna um lugar
melhor, com franceses aderindo ao islamismo.
Na verdade o romance é um subterfúgio para ele falar mal do mundo SWPL, e culpá-lo pela decadência francesa.
No enredo o partido muçulmano é bem-sucedido pq o foco deles não é a economia, mas a demografia e a educação (pública e familiar). Quem se reproduz mais, e transmitir valores aos seus filhos (no caso muçulmanos), com a escola funcionando como auxiliar, será bem-sucedido.
No mais o Houellebecq esculacha tudo o que ele pode. O estado laico, o feminismo, os acadêmicos, etc. Em suma, o mundo SWPL, com sua obsessão em consumo e hedonismo, decretou a própria morte.
O ponto é que a sociedade ocidental, ao gerar em torno da economia e diversão, abandonou os valores cristãos e patriarcais (o Houellebecq fala tacitamente "lugar de mulher é na cozinha") que permitem a sobrevivência (via tradição) do que nós conhecemos como ocidente.
Aqui tem uma resenha muito boa do Martin van Creveld:
https://eusouarcaico.forumeiros.com/t908-michel-houllebecq-detona-a-modernidade-francesa