Sobre o que o Rant ta falando:
Rant Casey escreveu:Conheço membros de coletivos como os de consciência negra que não são de nichos universitários e coincidentemente não são radicais.
Tenho boas razões pra crer que isso é mais relacionado a universidades.
Joe escreveu:Rant Casey escreveu:Conheço membros de coletivos como os de consciência negra que não são de nichos universitários e coincidentemente não são radicais.
Tenho boas razões pra crer que isso é mais relacionado a universidades.
É porque esses coletivos que vc conhece provavelmente não são americanizados. Universidade brasileira virou porta de entrada, junto com as redes sociais, para as maiores imbecilidades americanas.
O "Aventuras na Justiça Social" publicou um post surreal uma vez. Um coletivo negro tupiniquim traduziu um texto americano que era um manual de como um homem branco devia se comportar na hora de sair com uma mulher negra num encontro.
O texto era a coisa mais sem pé nem cabeça. Tinha dicas como "não tente imitar o jeito dela falar", etc. Nos EUA os negros falam um dialeto diferente dos brancos. O inglês de um negro americano não é o mesmo de um branco.
Evidentemente, não é o caso do Brasil. Aqui todo mundo fala um português mais ou menos uniformizado, logo as "dicas" do texto não fazem o menor sentido para a nossa cultura.
Mas o coletivo negro tupiniquim não tava nem aí para esse "detalhe". Traduziram o texto como se São Paulo fosse Nova Iorque e o Cristo Redentor a estátua da liberdade.
Estou cada vez mais convencido que existe um tipo de brasileiro (não importa a raça ou sexo) que frustra-se por não ter nascido americano. Então, para compensar, tem muito João que começa a agir como se chamasse John, ou Mussum achando que é Malcolm X.
Joe escreveu:Rant Casey escreveu:Conheço membros de coletivos como os de consciência negra que não são de nichos universitários e coincidentemente não são radicais.
Tenho boas razões pra crer que isso é mais relacionado a universidades.
É porque esses coletivos que vc conhece provavelmente não são americanizados. Universidade brasileira virou porta de entrada, junto com as redes sociais, para as maiores imbecilidades americanas.
O "Aventuras na Justiça Social" publicou um post surreal uma vez. Um coletivo negro tupiniquim traduziu um texto americano que era um manual de como um homem branco devia se comportar na hora de sair com uma mulher negra num encontro.
O texto era a coisa mais sem pé nem cabeça. Tinha dicas como "não tente imitar o jeito dela falar", etc. Nos EUA os negros falam um dialeto diferente dos brancos. O inglês de um negro americano não é o mesmo de um branco.
Evidentemente, não é o caso do Brasil. Aqui todo mundo fala um português mais ou menos uniformizado, logo as "dicas" do texto não fazem o menor sentido para a nossa cultura.
Mas o coletivo negro tupiniquim não tava nem aí para esse "detalhe". Traduziram o texto como se São Paulo fosse Nova Iorque e o Cristo Redentor a estátua da liberdade.
Estou cada vez mais convencido que existe um tipo de brasileiro (não importa a raça ou sexo) que frustra-se por não ter nascido americano. Então, para compensar, tem muito João que começa a agir como se chamasse John, ou Mussum achando que é Malcolm X.
Ashura escreveu:Quase me deixei ficar impressionado com o discurso dessa página até perceber que obviamente quando for o momento quem escreveu esse texto com certeza vai voltar pro choro e pro mesmo "vitimismo agressivo" que critica. Afinal, são feministas por alguma razão.
Isso no fundo é medição de forças (Em uma briga que se ganha no grito) entre esses grupos vitimistas, visto que hoje em dia eles já percebem que uma hora eles inevitavelmente se batem.
O duplipensar é bem comum entre essa gente. Ultimamente eu sinto que saí do erro de pensar neles como se quase fosse gente normal. Psicopatia, narcisismo e o mais profundo oportunismo é a norma entre essa laia.
Rant Casey escreveu:Joe escreveu:Rant Casey escreveu:Conheço membros de coletivos como os de consciência negra que não são de nichos universitários e coincidentemente não são radicais.
Tenho boas razões pra crer que isso é mais relacionado a universidades.
É porque esses coletivos que vc conhece provavelmente não são americanizados. Universidade brasileira virou porta de entrada, junto com as redes sociais, para as maiores imbecilidades americanas.
O "Aventuras na Justiça Social" publicou um post surreal uma vez. Um coletivo negro tupiniquim traduziu um texto americano que era um manual de como um homem branco devia se comportar na hora de sair com uma mulher negra num encontro.
O texto era a coisa mais sem pé nem cabeça. Tinha dicas como "não tente imitar o jeito dela falar", etc. Nos EUA os negros falam um dialeto diferente dos brancos. O inglês de um negro americano não é o mesmo de um branco.
Evidentemente, não é o caso do Brasil. Aqui todo mundo fala um português mais ou menos uniformizado, logo as "dicas" do texto não fazem o menor sentido para a nossa cultura.
Mas o coletivo negro tupiniquim não tava nem aí para esse "detalhe". Traduziram o texto como se São Paulo fosse Nova Iorque e o Cristo Redentor a estátua da liberdade.
Estou cada vez mais convencido que existe um tipo de brasileiro (não importa a raça ou sexo) que frustra-se por não ter nascido americano. Então, para compensar, tem muito João que começa a agir como se chamasse John, ou Mussum achando que é Malcolm X.
Sim, é exatamente o caso.
O tal coletivo chamava-se algo como "Aldeia Negra" antigamente, e hoje em dia tirou o "Negra" do nome, e chama-se apenas "Aldeia."
Eu não sei o motivo exato. Acho que esses Universitários diriam que eles foram "intimidados a omitir sua identidade numa reedição do sincretismo das religiões afrodescendentes" ou coisa assim.
Minha opinião? Assimilaram-se à cultura local. Superaram as barreiras étnicas. Se fores no site deles hoje (não vou postar aqui) tem crianças brancas nos programas deles. Mas se fores em escolas particulares da cidade HOJE, tem muito mais negros do que tinha 15 anos atrás quando me formei. Ou seja... se pra você integração "a despeito de etnia mas sem negar ela" significa progresso ele de fato ocorreu por aqui, em um grau no mínimo notável.
Marcoasf escreveu:/\ É pedir demais isso. Não se esqueça que pra quem mora acima do Sul, a região não existe. Tudo aquilo que é jogado no liquidificador como cultura brasileira pra fins de marketing turístico, por exemplo, é o que é feito em SP pra cima.
Na verdade, apenas RJ + Nordeste + Floresta Amazônica.
Rant Casey escreveu:É pra esse tipo de situação que o termo "Radical chic" foi criado.
Joe escreveu:Rant Casey escreveu:É pra esse tipo de situação que o termo "Radical chic" foi criado.
Pelo jeito ativismo social é coisa de quem tem grana e tempo sobrando.
Tava pensando aqui, alguém já ouviu falar de ativista social pobre?
Parece que ser ativista é o equivalente classe média de um rico ser socialite.
Rant Casey escreveu:
Ashura escreveu:Essa descrição em negrito pra mim vale pra todos os "ativistas" SWPL. Sem exceção.