EU SOU ARCAICO
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

EU SOU ARCAICOEntrar

Fórum para homens a moda antiga


Coisas que o Olavo não conta

power_settings_newInicie sessão para responder
+3
Rust Cohle
Polaco
Joe
7 participantes

descriptionCoisas que o Olavo não conta - Página 2 EmptyRe: Coisas que o Olavo não conta

more_horiz
Caro Saci, Kant, por ser protestante foi atacado por muitos católicos, mas ao contrário do que pensam estes, ele tentou salvar o fundamento cristão. Explico.

O fundamento do cristianismo é a fé. Desta forma, um sistema moral para Kant não pode ser estabelecido no "porque Deus quis". A moral assim compreendida seria reduzida a uma barganha fútil do homem com Deus, alicerçado no medo (inferno) e na esperança (céu). Seria uma moral imoral, pois carregada de interesses pessoais.

Segundo ele, a pessoa deve agir moralmente pela razão, isso significa agir desinteressadamente pelo bem comum, sem que haja nada em jogo, a tal ponto que sua conduta seja norma válida universalmente (imperativo categórico).

Logo, ele mantém incólume a fé cristã (confiança em Cristo) sem ligar a ela qualquer ato de barganha, e, ao mesmo tempo, apresenta um fundamento moral racional (filosófico).

Puts, um cara desses ser atacado por alguns cristãos é um sacrilégio, rs.

descriptionCoisas que o Olavo não conta - Página 2 EmptyRe: Coisas que o Olavo não conta

more_horiz
Putin vs. o Príncipe e Chefe de Meshech e Tubal
Vladimir Putin é de São Petersburgo, cidade onde fica a Catedral de Nossa Senhora de Kazan (cuja arquitetura foi inspirada na da Basílica de São Pedro, o que talvez não seja uma mera coincidência), o que tornou a cidade um centro de devoção mariana. Sabe-se que sua mãe fez questão que ele fosse batizado sem que seu pai, comunista e ateu, tivesse conhecimento, e que alguns eventos em sua vida o reaproximaram da fé materna (nesse vídeo pode-se, entre outras evidências de sua fé, ver a importância que ele dá ao crucifíxo que sua mãe lhe deu).

Em fevereiro de 2014, Putin fez com que o ícone da Virgem de Kazan fosse enviado para abençoar seus militares, em uma prática ancestral russa em tempos de guerra. Sabe-se que esse ícone, que até o início do século passado ficava em São Petersburgo, desapareceu da Rússia quando da Revolução Bolshevique, em 1917, e que foi posteriormente resgatado pelo Blue Army of Our Lady of Fatima, enviado em seguida a Fátima e que, posteriormente, foi parar no quarto do Papa João Paulo II, que não mediu esforços para que ele retornasse à pátria russa, dada a importância histórica desse ícone para os russos e o papel que seu retorno ao país teria para a volta desse povo à fé.

Esse eventos todos selaram uma importante relação entre a "origem geográfica" do cristianismo de Putin, a devoção ao ícone de Nossa Senhora de Kazan e Fátima. É isso que se deve ter em mente quando se assiste ao vídeo em que o Padre Kramer informa que o líder russo teria pedido a Consagração de seu país ao Papa e quando o Padre Gruner confirma que essa conversa sobre Fátima teria ocorrido, embora ele não possa afirmar se o pedido de Consagração foi realmente feito.

As evidências são claras: Putin é um líder verdadeiramente cristão, preocupado com a agressividade crescente do globalismo da Nova Ordem Mundial ao tentar subjugar seu país, e que, ciente do tamanho da encrenca que isso representa e tão convicto disso e de sua fé, pode muito bem ter ido ao Papa pedir a Consagração da Rússia em busca da prometida paz mundial caso isso fosse feito.

Esse é o líder cristão apreciado por tantos tradicionalistas católicos, e também conservadores, libertários, e até pelo evangélico Júlio Severo. Vejamos agora o líder cristão apreciado pelo Prof. Olavo de Carvalho e seus asseclas.

Segundo Olavo de Carvalho, George W. Bush é, em suas palavras, um "cristão sincero". Não duvido que Bush seja "cristão", mas só em um sentido muito amplo do termo. O cristianismo de Bush nasceu em uma "célula" da Fellowship/Family (leia sobre isso, em detalhes, aqui, ou, mais brevemente, aqui). É o cristianismo da elite americana, que promove o National Prayer Breakfast.

A propósito, a evangélica Constance Cumbey demonstrou que a Fellowship, escolas do método de Rudolf Steiner, e o New Age Institute of Noetic Sciences, entre outras organizações, são todas bancadas pela Three Swallows Foundation, então liderada por Paul. N. Temple, que tinha ligações com o líder da Fellowship, Doug Coe, ao mesmo tempo em que era co-fundador do Institute of Noetic Sciences.

Cumbey diz ter descoberto a existência da Fellowship/Family quando soube de um evento, nos anos 80, que reuniu new agers consagrados, como Marylin Ferguson, e líderes evangélicos. O encontro era denominado "Bridging through Christ", pois pretendia construir uma ponte entre o pessoal da Nova Era e os evangélicos através do "Cristo". O convite citava, entre os anfitriões, Doug Coe - presidente da Fellowship - e o próprio Paul N. Temple! Conforme foi investigando, Cumbey descobriu a ligação de Temple com a Teosofia de Blavatsky, e como Blavatsky e seus seguidores pretendiam preparar o mundo para o retorno do "novo Cristo" e uma nova fé, a "Religião Mundial".

Essa ligação da Fellowship com a Teosofia e a religião mundial do "novo Cristo" explica o que o respeitado jornalista Jeff Sharlet, que trouxe a Fellowship - ou the Family - ao grande público, encontrou em suas pesquisas, ao dizer que, nas reuniões do grupo, encontram-se pessoas como Bono Vox, líder do U2, ou o Príncipe Bandar, da Arábia Saudita. Nessas reuniões, até o Alcorão podia ser lido, pois "Jesus está lá, infiltrado no mundo".

Dá para entender, portanto, por que o perenialista Olavo de Carvalho, que acredita que o Alcorão, como Jesus Cristo, é o Verbo Divino, é mais receptivo ao cristianismo "sincero" de George W. Bush do que ao de Putin. Compreende-se também sua posição ao ler esse trecho de um de seus artigos de 2003:

Ora, acontece que o principal sustentáculo político e cultural de George W. Bush é a aliança, já velha de muitas décadas e cada vez mais forte, entre conservadores judeus e cristãos.

Nesse ponto, de fato não se pode discordar: o Olavo estava certo! Mas é estranho que ele, 3 anos depois, se queixasse da identificação, por parte da mídia internacional, do Presidente Bush (cristão) e o secretário Rumsfeld (judeu)" como "fundamentalistas", sobretudo sabendo-se que o então Presidente americano foi condecorado oficialmente pelo Novo Congresso Judaico, o Sinédrio, os movimentos do Templo Sagrado e do Monte do Templo como o "Chief Prince of Meshech and Tubal (Ezekiel 38:1), Leader of the West", graças ao seu empenho em começar a Guerra do Iraque.

Mais do que isso: Bush disse a Jacques Chirac que essa guerra tinha razões religiosas! A conversa foi tão absurda que o presidente francês teve de buscar esclarecimento com um teólogo em uma universidade francesa (aqui, a publicação original da universidade em francês, e sua tradução para o inglês).

No cômputo geral, portanto, o que temos é o seguinte:

O Prof. Olavo diz ser católico, contra a Nova Ordem Mundial e a favor da Consagração da Rússia ao Coração da Virgem, o cristão Putin vai ao Papa pedir a Consagração para promover a paz e evitar a Terceira Guerra Mundial e qual sua reação? Acusar a direita católica de estar infilitrada pelos russos...

Esse mesmo católico, anti-NOM e pró-Fátima apóia não a paz, mas a guerra globalista promovida por um "cristão sincero" ligado à "new ager" Fellowship Foundation, que tem por Jesus Cristo o "novo Cristo" de Blavatsky, ou o "Cristo" esotérico de Rudolf Steiner. Um "cristão", aliás, cujos serviços foram reconhecidos por instituições sionistas que querem reconstruir o Templo de Salomão, que é, pela mais incrível coincidência, uma das finalidades da Maçonaria, já que, a partir desse Templo, acredita poder fundar a Religião Mundial.

Parabéns, nova direita brasileira, pelos serviços prestados à Nova Ordem Mundial. http://perolasdanovadireita.blogspot.com.br/2015/01/putin-vs-o-principe-e-chefe-de-meshech.html

descriptionCoisas que o Olavo não conta - Página 2 EmptyRe: Coisas que o Olavo não conta

more_horiz
É tanta coisa que dá nó no cérebro: catolicismo, judaísmo, comunismo, Putin, Bush, Obama (não, Obama não estava no texto), Olavo de Carvalho, Maçonaria, Nova Ordem Mundial. Não deixa nada a desejar a qualquer jogo de RPG.
Prefiro voltar ao Europa Universalis IV, é mais fácil de entender... ehehehhe

descriptionCoisas que o Olavo não conta - Página 2 EmptyRe: Coisas que o Olavo não conta

more_horiz
Redondo_Rei escreveu:
É tanta coisa que dá nó no cérebro: catolicismo, judaísmo, comunismo, Putin, Bush, Obama (não, Obama não estava no texto), Olavo de Carvalho, Maçonaria, Nova Ordem Mundial. Não deixa nada a desejar a qualquer jogo de RPG.
Prefiro voltar ao Europa Universalis IV, é mais fácil de entender... ehehehhe


belo e moral: catolicismo, judaismo, comunismo, putin, bush, obama, maçonaria + cerveja putaria e mulher.

descriptionCoisas que o Olavo não conta - Página 2 EmptyRe: Coisas que o Olavo não conta

more_horiz
Uma mini-biografia do Olavo.

"Vale lembrar en-passant que o cidadão foi demitido de todos os jornais onde trabalhou justamente pela inadequação dos seus métodos. Arrumou briga no jornal Zero Hora, Folha de São Paulo, O Globo e em mais algumas outras mídias e caluniou a todos com quem trabalhou nestes veículos. "

http://midiaindependente.org/pt/blue/2015/01/538567.shtml

descriptionCoisas que o Olavo não conta - Página 2 EmptyRe: Coisas que o Olavo não conta

more_horiz
Joe escreveu:
Uma mini-biografia do Olavo.

"Vale lembrar en-passant que o cidadão foi demitido de todos os jornais onde trabalhou justamente pela inadequação dos seus métodos. Arrumou briga no jornal Zero Hora, Folha de São Paulo, O Globo e em mais algumas outras mídias e caluniou a todos com quem trabalhou nestes veículos. "

http://midiaindependente.org/pt/blue/2015/01/538567.shtml


Acredito que ser demitido de jornais e arrumar tretas por lá deva ser considerado algo positivo.

descriptionCoisas que o Olavo não conta - Página 2 EmptyRe: Coisas que o Olavo não conta

more_horiz
NicolasPK escreveu:
Joe escreveu:
Uma mini-biografia do Olavo.

"Vale lembrar en-passant que o cidadão foi demitido de todos os jornais onde trabalhou justamente pela inadequação dos seus métodos. Arrumou briga no jornal Zero Hora, Folha de São Paulo, O Globo e em mais algumas outras mídias e caluniou a todos com quem trabalhou nestes veículos. "

http://midiaindependente.org/pt/blue/2015/01/538567.shtml


Acredito que ser demitido de jornais e arrumar tretas por lá deva ser considerado algo positivo.


Não entendi. Seria pq essas publicações são uma merda mesmo? rsrs

descriptionCoisas que o Olavo não conta - Página 2 EmptyRe: Coisas que o Olavo não conta

more_horiz
Joe escreveu:
NicolasPK escreveu:
Joe escreveu:
Uma mini-biografia do Olavo.

"Vale lembrar en-passant que o cidadão foi demitido de todos os jornais onde trabalhou justamente pela inadequação dos seus métodos. Arrumou briga no jornal Zero Hora, Folha de São Paulo, O Globo e em mais algumas outras mídias e caluniou a todos com quem trabalhou nestes veículos. "

http://midiaindependente.org/pt/blue/2015/01/538567.shtml


Acredito que ser demitido de jornais e arrumar tretas por lá deva ser considerado algo positivo.


Não entendi. Seria pq essas publicações são uma merda mesmo? rsrs


Cool

descriptionCoisas que o Olavo não conta - Página 2 EmptyRe: Coisas que o Olavo não conta

more_horiz
Já dá para enterrar aquela história dos seguidores do Olavo, que o Marxismo Cultural é obra de soviéticos para destruir o Ocidente (EUA). E qual a real utilidade da Escola de Frankfurt.



The Jewish Intellectual and Political Infraestructure


The success of the Frankfurt School and other varieties of leftism orthodoxy stem not only from their imposition by the military in parts of post-World War II Europe. After all, this forcible imposition did not happen in the United States or other areas of Europe, despite the fact that the Frankfurt School and other movements of “the culture of critique” have also had a great deal of influence there as well.
In the absence of a conquering army, another important source of influence, at least in America, is what one might term the Jewish intellectual and activist infraestruture of the post-World War II era. Despite its scientific weakness, the ideology that positive attitudes about family, nation, and race resulted from disturbed parent-child relationships was promulgated by the most prestigious institutions throughout the West, and especially by elite universities and the mainstream media, as the essence of scientific objectivity.
One aspect of this effort was the production of the great many other writings that reinforced the basic ideas found in The Authoritarian Personality and other works of the Frankfurt School. This general intellectual onslaught is important because it produced a zeitgeist that was far more effective than one or two works by isolated authors.
A good example is The Politics of Unreason (1970). This volume was part of the Patterns of American Prejudice Series funded by the Anti-Defamation League of B’nai B’rith and written by Seymour Martin Lipset and Earl Raab. (Raab and Lipset also wrote Prejudice and Society, published by the Anti-Defamation League in 1959).
First and foremost, we see here the close relationship between Jewish activist organizations and academic writing on ethnic relations. In the same way, the Studies in Prejudice Series that produced The Authoritarian Personality was funded by the American Jewish Committee. Obviously there is a link between academic research on ethnic relations and Jewish activist organizations like the AJC and the ADL.
Raab’s career has combined academic scholarship with deep involvement as a Jewish ethnic activist. Raab was associated with the ADL and is executive director emeritus of the Perlmutter Institute for Jewish Advocacy at Brandeis University. He was also a columnist for the San Francisco Jewish Bulletin.
The Politics of the Unreason analyses political and ideological expressions of ethnocentrism by European-derived peoples as irrational and as being unrelated to legitimate ethnic interests in retaining political power. Movements aimed at retaining or restoring the power of the European-derived majority of the United States are labeled “right-wing extremist”. Their politics is “the politics of despair”. For Lipset and Raab, tolerance of cultural and ethnic pluralism is a defining feature of democracy, so that groups that oppose cultural and ethnic pluralism are by definition extremist and anti-democratic.
The Politics of Unreasonmay therefore be seen as an argument that the European peoples in the United States and other areas of the Western world should not resist declines in their cultural and demografic dominance. (Analogous arguments rarely seem to surface among Jews contemplating whether Israel should remain a Jewish state). Attempts by majorities to resist the increase in the power and influence of other groups are contrary to “the fixed spiritual center of the democratic political process” (p. 5). “Extremism is anti-pluralism…And the operational heart of extremism is the repression of difference and dissent.


Homo Americanus: Child of the Postmodern Age

descriptionCoisas que o Olavo não conta - Página 2 EmptyRe: Coisas que o Olavo não conta

more_horiz
privacy_tip Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
power_settings_newInicie sessão para responder