Cinema e seriados

Terminei a trilogia do Rurouni Kenshin. Ponto alto: a sensacional batalha final contra Shishio.

Ashura reclamará das pequenas modificações na batalha final e de alguma coisa politicamente correta.

Agora não vou só pra contrariar. 

Ashura é imprevisível, não dá pra prever os seus movimentos!

"Ashura reclamará das pequenas modificações na batalha final"


Nem lembro. Contanto que tenha o Sanosuke e o Aoshi nessa série (Saito aparece logo no início) e todos lutem com o Shishio pra mim já tá de bom tamanho. Mas duvido que eles acertem isso.


Tem que ter o Yahiko também. O mínimo de se esperar é que apareçam todos os personagens principais.

Trazendo o assunto jidaigeki do outro tópico pra cá, terminei de assistir "Miyamoto Musashi", mini-série (dois episódios com 2h cada) produzida pela TV Asahi em 2014, uma adaptação do romance de Eiji Yoshikawa. Levei um tempão pra encontrar um mísero torrent e legendas só em inglês mesmo.

Gostei da série, apesar de diferenças gritantes em relação ao romance (natural para uma adaptação de 4h). Os combates são muito bons, especialmente os contra a Academia Yoshioka.
---

No momento tô vendo a série "Demolidor" da Netflix. Tô gostando bastante, a porradaria come solta.

Ashura escreveu:

"Ashura reclamará das pequenas modificações na batalha final"


Nem lembro. Contanto que tenha o Sanosuke e o Aoshi nessa série (Saito aparece logo no início) e todos lutem com o Shishio pra mim já tá de bom tamanho. Mas duvido que eles acertem isso.


Tem que ter o Yahiko também. O mínimo de se esperar é que apareçam todos os personagens principais.

Tenho apenas uma vaga lembrança de como era a luta no anime, mas achei até mais interessante o que fizeram no filme (não sei por que se chama esse tipo de filme de live action, pra mim é filme).

lucasao escreveu:

Trazendo o assunto jidaigeki do outro tópico pra cá, terminei de assistir "Miyamoto Musashi", mini-série (dois episódios com 2h cada) produzida pela TV Asahi em 2014, uma adaptação do romance de Eiji Yoshikawa. Levei um tempão pra encontrar um mísero torrent e legendas só em inglês mesmo.

Gostei da série, apesar de diferenças gritantes em relação ao romance (natural para uma adaptação de 4h). Os combates são muito bons, especialmente os contra a Academia Yoshioka.
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No momento tô vendo a série "Demolidor" da Netflix. Tô gostando bastante, a porradaria come solta.

Posta o link do torrent depois

Vi o 1. Mó bosta.

Mentira. Meh. 

As lutas pelo menos são boas. A luta com o Jin-e foi muito boa. O que fode minha mente é que tenham colocado o Jin-e, tenham colocado até a guria do restaurante que é amiga da Kaoru, mas nada de Aoshi.

Se algum dia tivessem me dito que iam fazer um filme "live action" de Samurai X focado no arco do Kanryuu mas não ia ter o Oniwabanshuu eu provavelmente não ia acreditar. É, eu já vi que Aoshi aparece no 2, mas porra.

Em vez disso colocaram 2 extras da parte final do mangá que não foi animada (Ao menos originalmente, não sei se não fizeram ovas) que ademais não tem muito em comum com suas encarnações do mangá, de forma que como nunca dizem os nomes deles, a referência deve ter voado por cima da cabeça de meio mundo.

Aquele cara com a cruz era pra ser esse cara:

http://kenshin.wikia.com/wiki/Inui_Banjin

O loirinho com a faca... Felizmente não era pra ser Aoshi ou Hannya. Isso ia ser pior do que simplesmente não ter eles.

Espero que em três filmes Kenshin dê uma paulada aérea na clavícula de alguém pelo menos uma vez, e Saito use o gatotsu em alguém em vez de só fazer a pose. Teaser da porra.

NicolasPK escreveu:

Posta o link do torrent depois

Torrent
Legendas (ENG)

lucasao escreveu:

NicolasPK escreveu:

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Torrent
Legendas (ENG)

danke schön!

Seguindo essa vibe nipônica, assisti ao 13 Assassins, do Takashi Miike.

O filme tem testosterona pra caralho, é um faroeste italiano com samurais.

Nicolas, este é aquele filme que te falei lá em POA sobre uma sociedade futurista onde o crime é liberado por 12 horas.

Lembra? Eu usei o filme para exemplificar a minha teoria de que todo mundo tem um desejo enrustido de ser violento e que se ressentem por não serem eficientes em serem violentos.





O segundo filme é melhor que o primeiro. Mas vale a pena ver os dois.

Assisti ao filme John Wick (De volta ao jogo) com Keanu Reeves. É o tipo de filme de ação que me agrada: o sujeito recluso, obstinado e com habilidades especiais que não desiste até conseguir se vingar de todos os filhos de puta que tiveram o azar de mexer com o cara errado.

Joe escreveu:

Nicolas, este é aquele filme que te falei lá em POA sobre uma sociedade futurista onde o crime é liberado por 12 horas.

Lembra? Eu usei o filme para exemplificar a minha teoria de que todo mundo tem um desejo enrustido de ser violento e que se ressentem por não serem eficientes em serem violentos.





O segundo filme é melhor que o primeiro. Mas vale a pena ver os dois.

Vale a pena mesmo? O primeiro não me parece nada bom. Vale lembrar que levo muito em consideração a nota que um filme tem no IMDB. Salvo raras exceções, nunca me dei mal após adotar a seguinte regra:

Filmes de terror: > 6,5
Filmes normais: > 7,2
Filmes atuais: > 7,8
Séries: > 8,0
Lançamentos: > 8,2

E o novo do Tarantino quem viu?

DuFf Mckagan escreveu:

E o novo do Tarantino quem viu?

Taranquem?

DuFf Mckagan escreveu:

E o novo do Tarantino quem viu?

Tem trilha do Morricone mas aparentemente é ruim, pelo que ouvi/li. Nem animei de ir ver.

Tarantino tem que largar essa obsessão de reformular o gênero com ideias progressistas e entender que ele já tem um faroeste muito bom no currículo: Kill Bill.

NicolasPK escreveu:

Joe escreveu:

Nicolas, este é aquele filme que te falei lá em POA sobre uma sociedade futurista onde o crime é liberado por 12 horas.

Lembra? Eu usei o filme para exemplificar a minha teoria de que todo mundo tem um desejo enrustido de ser violento e que se ressentem por não serem eficientes em serem violentos.





O segundo filme é melhor que o primeiro. Mas vale a pena ver os dois.

Vale a pena mesmo? O primeiro não me parece nada bom. Vale lembrar que levo muito em consideração a nota que um filme tem no IMDB. Salvo raras exceções, nunca me dei mal após adotar a seguinte regra:

Filmes de terror: > 6,5
Filmes normais: > 7,2
Filmes atuais: > 7,8
Séries: > 8,0
Lançamentos: > 8,2

O primeiro é meia-boca, mas depois de ver o segundo vc acaba ficando com curiosidade de ver o primeiro. O segundo é algo na linha Fuga de Nova Iorque, mas com um herói mais simpático que o Snake Plissken e alguns clichês hollywoodianos do tipo "ele é um cara durão, mas tem um coração de ouro", mas nada que comprometa.

lucasao escreveu:

DuFf Mckagan escreveu:

E o novo do Tarantino quem viu?

Tem trilha do Morricone mas aparentemente é ruim, pelo que ouvi/li. Nem animei de ir ver.

Tarantino tem que largar essa obsessão de reformular o gênero com ideias progressistas e entender que ele já tem um faroeste muito bom no currículo: Kill Bill.

Eu vi. É um filme legalzinho. Mistura de faroeste com história de Agatha Christie e Enigma do Outro Mundo (Kurt Russell não está no filme por acaso e o Morricone utiliza trechos da trilha sonora do Enigma do Outro Mundo ). Tem algumas soluções forçadas, do tipo "tal coisa tem que acontecer em momento tal pq senão o filme não anda". Vale mais pelo elenco, que está impecável interpretando personagens divertidos e interessantes, do que pela história em si. Os personagens de Tarantino costumam ser melhores que o enredo dos seus filmes. Se vc ignorar o roteiro forçado em algumas partes (Tarantino basicamente tenta recriar o clima de paranoia e claustrofobia de Enigma do Outro Mundo num cenário de velho oeste, substituindo o alien por uma ameaça humana, mas como ele não é o John Carpenter o resultado fica meio capenga) e se focar mais nos atores dá para se divertir.

O engraçado é que o filme é até ousado pq a única personagem feminina importante é uma mulher para lá de desprezível, o que contraria a moda de heroínas fodonas e cheias de virtudes. Porém, isso não impediu manés como o Pablo Villaça de fazerem interpretações feministas tresloucadas, principalmente quanto ao destino da personagem feminina principal.

Recomendo ver o filme e depois ler o texto do Villaça. Vc fica se perguntando se ele assistiu Os Oito Odiados sob efeito de LSD.

http://www.cinemaemcena.com.br/Critica/Filme/8223/os-oito-odiados

Última edição por Joe em 19/01/16, 10:18 pm, editado 1 vez(es)

Joe escreveu:

Eu vi. É um filme legalzinho. Mistura de faroeste com história de Agatha Christie e Enigma do Outro Mundo (Kurt Russell não está no filme por acaso e o Morricone utiliza trechos da trilha sonora do Enigma do Outro Mundo ). Tem algumas soluções forçadas, do tipo "tal coisa tem que acontecer em momento tal pq senão o filme não anda". Vale mais pelo elenco, que está impecável interpretando personagens divertidos e interessantes, do que pela história em si. Os personagens de Tarantino costumam ser melhores que o enredo dos seus filmes. Se vc ignorar o roteiro forçado em algumas partes (Tarantino basicamente tenta recriar o clima de paranoia e claustrofobia de Enigma do Outro Mundo num cenário de velho oeste, substituindo o alien por uma ameaça humana, mas como ele não é o John Carpenter o resultado fica meio capenga) e se focar mais nos atores dá para se divertir.

O engraçado é que o filme é até ousado pq a única personagem feminina importante é uma mulher para lá de desprezível, o que contraria a moda de heroínas fodonas e cheias de virtudes. Porém, isso não impediu manés como o Pablo Villaça de fazerem interpretações feministas tresloucadas, principalmente quanto ao destino da personagem feminina principal.

Recomendo ver o filme e depois ler o texto do Villaça. Vc fica se perguntando se ele assistiu Os Oito Odiados sob efeito de LSD.

http://www.cinemaemcena.com.br/Critica/Filme/8223/os-oito-odiados

Me convenceu.

mas ela ta concorrendo ao oscar pela atuacao que cara babaca.

Nunca vi um diretor botar tanto a buceta no pedestal quanto o Tarantino.

Marcoasf escreveu:

Nunca vi um diretor botar tanto a buceta no pedestal quanto o Tarantino.

O curioso é que Tarantino, no começo, fazia filmes bem "machos". Cães de Aluguel não tem mulheres. Em Pulp Fiction a personagem de Uma Thurman está longe de ser uma personagem feminista.

O engraçado é que os SJWs reclamam da ausência de mulheres negras no cinema, mas se esquecem que Tarantino foi um dos poucos diretores a colocar uma negra (e ainda coroa) num papel principal (o filme Jackie Brown). O que evidencia que SJWs não dá a mínima para representatividade, eles querem é encher o saco.

Kill Bill, A Prova de Morte e Bastardos Inglórios tem sua cota de mulheres fodonas. Mas funciona bem pq Tarantino é movido por razões pessoais (ele é filho de mãe solteira e sua mãe sempre deu um duro danado) e não por pressão de grupinhos políticos birrentos.

Não vi Django livre (vale a pena?), mas de Bastardos Inglórios para cá me parece que ele está voltando a fórmula que o consagrou de "marginais lutando um contra os outros"(Os Oito Odiados lembra bastante Cães de Aluguel, inclusive faz uma referência nada sutil).

Aparentemente tem uma cena nesse filme que mostra o negão estuprando e matando o filho de um general dos Confederados, antes de matá-lo também.

E em uma entrevista ele (O diretor) falou que "A bandeira confederada é a suástica norte-americana".

Ah, vai tomar no cu, sua bicha.