Pondé sobre emasculação: culpa do capitalismo?

Assistam a partir dos 1:30.

Se o Pondé fosse um pouco mais afetado seria quase igual ao meu professor homossexual de paleografia.

Não sei se seria o capitalismo em si, mas o que ele falou faz sentido.

Percebe-se que muitos costumes masculinos foram deixados de lado conforme as gerações passam.

Em lugares mais afastados, ainda é comum o pequenote ser iniciado em um puteiro por algum membro da família, ajudar nas tarefas com o pai, aprender sobre esforço e recompensa... Simbolicamente, temos muitos batismos de fogo. Ou tínhamos.

Pouca parte dos guris de hoje são criados para o mundo. Pelo contrário, a maioria cresce dentro de casa com diversas afetações e o mundo deles é isso.

Hoje o cara cresce melindroso e com medo de errar. Logicamente, ele nunca havia errado antes e se ainda teve pais que mimam, pior ainda. Não sabe o que é ralar ou perder.

Sobre pegada, pegada não é técnica milenar chinesa ou dica PUA, é vontade pura e simplesmente. Instinto. The guts. É cara de pau, malandragem e uma ótima dosagem de cafajestagem. Transferência de borboletas no estômago. Todas as mulheres veem isso como características masculinas e boas características. Não é a toa que quando elas gostam, elogiam xingando:

"Ai, seu cachorro. Você não presta" (mordendo os lábios ou retribuindo o gesto com um olhar e sorriso sacana)

Falta isso nos homens. Colocar a cara no mundo e lidar com as consequências. Boas ou ruins. Solipsismo coming, mas todos os homens arrojados e corajosos que eu conheço são ótimos com as mulheres.

Óbvio, são características masculinas que indicam disposição para a vida, com todo o pacote que vem junto.

Não sei se o capitalismo piorou, mas o excesso de conforto e as mudanças na criação familiar contribuíram muito para isso.

Acredito que todo workaholic leitor de Você S/A, sem muitos ímpetos na vida, criado em uma redoma tem fortes tendências a ser corno uma vez na vida.

E tem muita muié safada também. Cara de pau que quer o melhor dos dois mundos.

Um trouxa pra bancar e um vagabundo para comer.

A independência financeira mudou muuuuita coisa.

Tempos atrás quase abri um tópico chamado "O capitalismo é feminino?" onde argumentaria que o capitalismo era o sistema perfeito para o "espírito" feminino.

Porém, não fiz o tópico pq a tese era muito vaga.

O Pondé, citando Adam Smith, foi no cerne da questão, o que era um tanto óbvio, mas não consegui ver. Mulheres querem conforto e segurança, e o capitalismo é um sistema que oferece isso sem procedentes na história da humanidade.

Ah é, é?

Me parece que mulheres sempre foram protegidas de qualquer forma. Se tanto hoje em dia estão menos protegidas, visto que saem mais de casa, com mais freqüência não tem um homem na casa delas para protegê-las, etc.

Com certeza o "capetalismo" diminuiu a expectativa de vida das mulheres, que até recentemente era significativamente maior que a dos homens.

Recentemente não dá nem pra dizer mais que a mulher ocidental tem uma chance bem menor hoje em dia de acabar estuprada por um inimigo de sua nação do que no passado porque... Islã. Agora esse fator só é ainda realidade aqui no extremo oeste do mundo.

Ademais creditar esse fator, a diminuição das guerras no ocidente em comparação à antiguidade e idade média, ao "capitalismo", pelo menos sozinho, seria um simplismo ridículo.

Me parece que o selling point do capitalismo para as mulheres tem mais a ver com apelar para o complexo de Lilith/inveja do pênis do que para segurança e mesmo conforto. Pegar ônibus pra trampar não é confortável.

Ashura escreveu:

Ah é, é?

Me parece que mulheres sempre foram protegidas de qualquer forma.

Sempre foram.

Mas quando falei em conforto e segurança falei mais de qualidade de vida mesmo no geral. Medicina moderna, eletrodomésticos, shopping centers, aparato policial moderno, leis feministas, etc. Inclusive tem um texto polêmico do vaticano que diz que a máquina de lavar roupas fez mais pelas mulheres do que o feminismo, a saber, a tecnologia moderna tornou as tarefas domesticas mais fáceis, permitindo a mulher ingressar no mercado de trabalho (e levando em consideração que direitos trabalhistas, melhores condições do local de trabalho, evolução tecnológica, etc, tornaram o ambiente de trabalho moderno mais atrativo) e deram uma "liberdade" que elas nunca tiveram antes (ou como o unabomber diz: "as pessoas confundem liberdade de consumir com a verdadeira liberdade").

http://delas.ig.com.br/mulher/para-jornal-do-vaticano-lavaroupas-e-simbolo-da-emancipacao-feminina/n1237492850394.html

Na verdade não é exatamente uma teoria nova. Outros comentaristas já apontaram fatores mais ou menos frutos do capitalismo, como o anticoncepcional, forno microondas, a demanda do mercado por mão de obra, etc, como responsáveis pela emancipação feminina.

Concordo que é um pouco simplista jogar a culpa toda no capitalismo, o próprio Pondé infere isso. Porém, a tese do capitalismo é interessante pq tbm não dá para colocar toda a culpa no feminismo, como é de praxe.

"(e levando em consideração que direitos trabalhistas, melhores condições do local de trabalho, evolução tecnológica, etc, tornaram o ambiente de trabalho moderno mais atrativo)"

...Para mulheres. Parece universal entre os homens repudiar o trabalho de escritório como um desperdício de vida.

"ah mas os concursos públicos..."

Ninguém ambiciona o trabalho em si, mas os salários. 

...

É nesse aspecto tem mais "segurança" mesmo. I.E. mulheres começaram a brincar de homem, ou trabalhar, quando trabalhar ficou seguro e fácil o suficiente. Tanto que até uma mulher pode fazer.

Mas no geral a segurança da mulher no mundo moderno, especialmente este mundo em particular de desde ontem, me parece ter diminuído.

...

Quanto ao feminismo, ele é basicamente o braço teórico do "capitalismo" no que diz respeito às mulheres. Ele é a ideologia justificadora que a abelha operária, o drone, recita antes de sair pra produzir o mel. Como umas patinhas. "Trabalhar é bom!"

Ashura escreveu:

Me parece que o selling point do capitalismo para as mulheres tem mais a ver com apelar para o complexo de Lilith/inveja do pênis do que para segurança e mesmo conforto. Pegar ônibus pra trampar não é confortável.

Tem que ligar o tradutor feminista: quando feminista fala em "direito da mulher trabalhar fora" elas estão falando do emprego no escritório com ar-condicionado, cafezinho, internet e salário com um número seguido de muitos zeros depois.

É por esse motivo que vc nunca vai encontrar mulher pobre metida a feminista.

Ashura escreveu:

"(e levando em consideração que direitos trabalhistas, melhores condições do local de trabalho, evolução tecnológica, etc, tornaram o ambiente de trabalho moderno mais atrativo)"

...Para mulheres. Parece universal entre os homens repudiar o trabalho de escritório como um desperdício de vida.

O PUA Nick Krauser tem um comentário interessante: "a mulher moderna idealiza o ambiente de trabalho. Elas acham que os homens passam o dia inteiro contando piadas e bolinando secretárias. Pensam que o local de trabalho é um playground masculino".

Como já foi falado "aqui" (um "aqui" espiritual, porque pode ter sido na ESA-orkut ou até na "Reflexões masculinas"), "direito da mulher de trabalhar fora" como se as meras mortais de hoje em dia tivessem escolha.

O feminismo é em todo aspecto uma ideologia pra glorificar o trabalho para as mulheres. É espantoso.

" Elas acham que os homens passam o dia inteiro contando piadas e bolinando secretárias. "


O tal do "assédio sexual" cortou o barato do trabalho. 

Essa imagem meio que resume tudo:

No livro "Ponerologia: Psicopatas No Poder", o autor dedica um capítulo inteiro sobre o fenômeno histórico ilustrado na imagem acima:

"Esta visão hedonista de "felicidade" contém as sementes da miséria e alimenta o ciclo eterno pelo qual épocas boas dão origem a épocas ruins, que por sua vez provocarão o sofrimento e o esforço mental que irão produzir experiência mental, bom senso, moderação e uma certa quantidade de conhecimento psicológico, virtudes essas que servirão para reconstruir condições de existência mais felizes.
Durante épocas boas, as pessoas perdem progressivamente de vista a necessidade de reflexão profunda, da introspecção, do conhecimento dos outros e de um entendimento das leis complicadas da vida. Vale a pena ponderar as propriedades da natureza humana e da personalidade imperfeita do homem, sejam elas próprias ou de outra pessoa? Podemos entender o significado criativo do sofrimento pelo pelo qual nós mesmos não passamos, em vez de tomar o caminho fácil de culpar a vítima? Qualquer excesso de esforço mental nos parece trabalho perdido se as alegrias da vida parecem estar disponíveis para serem curtidas. Um indivíduo inteligente, alegre e liberal é uma pessoa divertida; uma pessoa que prediz os resultados ruins que virão mais adiante torna-se um estraga-prazeres.
A percepção da verdade sobre o ambiente real, especialmente um entendimento da personalidade humana e seus valores, deixa de ser uma virtude durante os chamados tempos "felizes"; os céticos ponderados são considerados intrometidos que não conseguem viver bem sozinhos. Isso, por sua vez, leva a um empobrecimento do conhecimento psicológico, da capacidade de diferenciar as propriedades da natureza e da personalidade humana, e da habilidade para moldar criativamente as mentes. O culto ao poder, então, suplanta aqueles valores mentais tão essenciais à manutenção da lei e da ordem por meios pacíficos. O enriquecimento ou a involução de uma nação em relação à sua visão de mundo psicológica pode ser considerado um indicador de quão bom ou ruim será o seu futuro.
Durante épocas "boas", a busca da verdade torna-se desconfortável porque revela fatos inconvenientes. É melhor pensar sobre coisas mais fáceis e mais agradáveis. A eliminação inconsciente de informações que são, ou aparentam ser, não recomendáveis, torna-se gradualmente um hábito, e a seguir transforma-se em um costume aceito pela sociedade em larga escala. O problema é que qualquer processo de pensamento baseado em informações truncadas, possivelmente não gerará conclusões corretas; ele leva, além disso, a uma substituição subconsciente de premissas inconvenientes por outras mais cômodas, aproximando-se dos limites da psicopatologia.
Tais períodos de satisfação para um determinado grupo de pessoas — freqüentemente com raízes em alguma injustiça para outras pessoas ou nações — passa a estrangular a capacidade de consciência individual e da sociedade; fatores subconscientes acabam assumindo um papel decisivo na vida. Tal sociedade, já infectada pelo estado de histeria, considera qualquer percepção de uma verdade desconfortável como um sinal de grosseria ou falta de educação. O iceberg de J. H. Herder é mergulhado em um mar de informações inconscientes falsificadas; somente a ponta do iceberg é visível sobre as ondas da vida. A catástrofe fica à espera. Em momentos como esses, a capacidade para o pensamento lógico e disciplinado, nascido durante os tempos difíceis, começa a esvanecer. Quando as comunidades perdem sua capacidade psicológica da razão e de análise moral, os processos de geração do mal são intensificados em todas as escalas sociais, sejam elas individuais ou macrossociais, até que tudo se converta em épocas "ruins".
Nós já sabemos que toda a sociedade contém um certo percentual de pessoas que carregam desvios psicológicos causados por vários fatores, herdados ou adquiridos, que produzem anomalias na percepção, no pensamento e no caráter. Muitas destas pessoas tentam dar um significado às suas vidas irregulares através da hiperatividade social. Elas criam os seus próprios mitos e ideologias de sobrecompensação e têm uma tendência a insinuar egoisticamente para os outros que os seus desvios de percepção são superiores, bem como os objetivos e idéias resultantes dos mesmos.
Quando umas poucas gerações gozam das despreocupações de "tempos bons", o resultado para sociedade é um déficit em relação as habilidades psicológicas e de análise moral, que pavimenta o caminho para os conspiradores patológicos, os magos e outros impostores mais primitivos ainda agirem e se unirem nos processos originadores do mal."

Andrew Lobaczewski

"Hard times create strong men"

"É por esse motivo que vc nunca vai encontrar mulher pobre metida a feminista"

Como diria Joãozinho 30: "Quem gosta de miséria é intelectual, pobre gosta é de luxo".

Temos uma minoria intelectual ou bem abastada por aí (o que é exceção), a maior parte das pessoas precisa se adaptar pela necessidade, a famosa ''escola da vida'' (regra).  Em comum, é que todos gostamos e defendemos a boa vida, uns de forma hipócrita e velada e outros escancarada. Isso não é capitalismo, é o ser humano e sua eterna insaciabilidade.

O capitalismo te permite possibilidades. Inclusive a possibilidade de ter uma independência de valores morais, éticos, emocionais, você pode ser o que quiser, tudo é negociável.
Ao longo do tempo, as necessidades foram se modificando, as oportunidades e a liberdade acontecendo. A mulher se deslumbrou negativamente, fez da oportunidade e liberdade um propósito egoísta de vida, afetações que pudesse ter no lar ou a respeito do seu papel na sociedade passou a ser responsabilidade\culpa do "patrão" ou Estado, e o homem de hoje por sua vez, se ressente, acovarda e aliena diante das mudanças em vez de honrar suas conquistas, passando adiante através dos filhos\as.

Pondé esta correto, a tendência é só piorar, sociedade esta doente e extremamente carente de humanidade.

Não há culpados, só vítimas da nossa própria vaidade.

Última edição por Deb Hell em 22/11/16, 10:28 am, editado 1 vez(es)

Campanha, Deb, volte para o Whatsapp!

Não troco o jardim de delícias do mundo moderno pelo tempo da lamparina acesa com banha de porco e superstições que beiravam à psicose.

Se o discurso de que os homens devem agir como mulheres, o conforto e as facilidades atuais podem tirar a virilidade de alguém, isso significa que ela é circunstancial e não inata. O que é uma bobagem colidente com a necessidade irrevogável de perpetuação da espécie humana.

Do ponto de vista evolucionário colocaríamos pernas em um peixe, ele tomaria uísque em um bar fight, depois pegaria o carro e estaríamos extintos.

Alguns se sentem ameaçados pelo conforto atual ou pela hoste de bucetas empoderadas e inseguras. Portanto é ridículo sentir falta do que nunca fizeram, como brigar com ursos brancos, já que temem o perfume das rosas.

***

Para os burros de sempre.

Capitalismo existe desde que o homem percebeu que precisa de sapatos, mas é ferreiro (não vou desenhar no que isso vai dar). Logo não é uma ideologia, é a necessidade (Livro III, A República). Assim, parem de buscar nas profundezas da Wikipédia ou no blog de algum idiota (de regra americano) suas opiniões. Leiam livros, ou melhor estudem livros.

Radamanto escreveu:

Não troco o jardim de delícias do mundo moderno pelo tempo da lamparina acesa com banha de porco e superstições que beiravam à psicose.

O Redondo trocaria, rs. Volta e meia ele posta uns tpcs do tipo “quero viver no mato”. Ademais, as superstições não desapareceram, as antigas apenas deram lugar as novas. Basta ir em qualquer curso de humanas e você verá todo tipo de crença absurda disfarçada com o verniz de “pensamento crítico”.

Inclusive no já citado livro Ponerologia há uma menção (não é exatamente uma afirmação nova) de que as pessoas que vivem em cidades menores são menos sujeitas as neuroses do que quem vive em cidades grandes.

É inegável que o mundo moderno traz um conforto sem precedentes a humanidade. E tvlz aí esteja o cerne da confusão: uma coisa é uma sociedade capitalista, outra bem diferente é uma sociedade capitalista próspera. Brasil e Suíça são sociedades capitalistas, mas a diferença é gritante (alguém chamaria o Brasil de próspero?). Aliás, na citação de Smith feita pelo Pondé o primeiro apontou que seria a prosperidade trazida pelo capitalismo, não o capitalismo em si, o que tiraria a virilidade dos homens.

Portanto, o problema todo, numa perspectiva anarcoprimivista, estaria no excesso de prosperidade. Gosto da analogia do Unabomber do homem da era tecnológica com uma criança rica. Como sempre teve tudo fácil graças aos avanços tecnológicos, é um mimado com uma baixa autoestima.

Não é porque você nunca lutou com ursos brancos que você não sente falta. Vc não precisa fazer sexo para sentir falta de sexo. Fosse assim, ninguém perderia a virgindade em primeiro lugar. Ou seja, querer fazer “coisas de macho” é inerente a natureza masculina. Inclusive tem um experimento famoso que fizeram onde deram barbies para meninos e, para a surpresa dos pesquisadores, eles começaram a usar as barbies como espadas e a se digladiar. Uma explicação é que são memórias instintivas dos tempos que homens lutavam com espadas, coisa de psicologia evolutiva.

E não hiperestime livros. Muitos desses blogueiros idiotas tiraram suas opiniões "brilhantes" da leitura de Foucault e Judith Butler.

"É inegável que o mundo moderno traz um conforto sem precedentes a humanidade."

Inegável não é mesmo.

Na Idade Média o povo trabalhava uma média de 9 horas por dia... Dois terços do ano.

"Tempo livre" é algo sobre o qual o homem simples de hoje em dia só ouviu falar.

Se tu estudar o suficiente vai descobrir que depois da revolução industrial o mundo piorou e muito pra maior parte das pessoas.

Última edição por Ashura em 22/11/16, 01:34 pm, editado 1 vez(es)

Ashura escreveu:

"É inegável que o mundo moderno traz um conforto sem precedentes a humanidade."

Inegável não é mesmo.

Na Idade Média o povo trabalhava uma média de 9 horas por dia... Dois terços do ano.

"Tempo livre" é algo sobre o qual o homem simples de hoje em dia só ouviu falar.

Tempo livre não é o mesmo que conforto. É muito mais fácil se aquecer com uma estufa elétrica do que ter que cortar lenha para aquecer a lareira.

Porém, concordo que mesmo com o revés da ausência de eletricidade o ócio é sempre agradável

Só a penicilina é realmente digna do hype, e ela existe desde os anos 40. Anos 40 ainda era no tempo do machismo, "facismo" e tals. Ainda faz parte do mundo que deve ser esquecido.

Ashura escreveu:

Se tu estudar o suficiente vai descobrir que depois da revolução industrial o mundo piorou e muito pra maior parte das pessoas.

Tô ligado. O meu apontamento é que as facilidades da vida moderna são prazeres ilusórios(agora pareço o Redondo falando, rsrs). Mais ou menos como uma droga o é para um viciado.

"Tempo livre não é o mesmo que conforto. É muito mais fácil se aquecer com uma estufa elétrica do que ter que cortar lenha para aquecer a lareira."


Tu fala como se rachar lenha fosse o maior sacrifício do mundo.