É bem o que penso.
Inclusive elaborei uma tese que batizei de "teoria da violência", mas nunca escrevi por preguiça.
Porém, o resumo é o seguinte: pessoas querem resolver as coisas na porrada, mas ressentem-se pq sabem que no fundo são incompetentes para exercer a violência de forma eficiente. Parafraseando o Donovan: "uma coisa é ser violento, outra é ser bom em ser violento". Ser bom em resolver as coisas na porrada é uma forma de poder, tvlz a mais básica que exista. O Unabomber faz uma observação nesse sentido quando fala no processo de poder.
Vamos analisar um caso:
Atentem aos comentários:
Não tiro a razão do sujeito estar "enfurecido". Porém, a questão não é essa. Eu conheço esse cidadão e, acreditem, se vcs vissem ele ( no print é quem diz "que vontade de bater na cara"), concluiriam que ele não conseguiria bater nem num gato morto. Perfil: gordo, homossexual, diretor de teatro, professor de letras, e transformista (sério).
Como o tio Joe descobriu que o "se segurar para não fazer barraco" é mais uma insegurança em relação as suas habilidades porradeiras (trad: medo de apanhar) do que uma questão de civilidade? Pergunte para o cidadão que quer bater no Bolsonaro, no Temer ou no vizinho dele que "apoia o golpe" o seguinte: "vc ainda bateria no sujeito se ele fosse um lutador de Muay Thai?". É
incrível como SWPLs mudam de assunto rapidinho quando se sugere que a violência física pode ficar séria.
Aliás, fica a dica do tio Joe. A melhor maneira de encerrar uma discussão quando esquerdista vêm com papinhos de "fulano tem que apanhar" é perguntar o que ele faria se fulano em questão fosse lutador de artes marciais. Ele vai te olhar com olhos arregalados e ficar mudinho pq, na cabeça dele onde ele estar do lado do "bem" automaticamente o torna o vencedor de qualquer disputa, nunca ocorreu que o outro sujeito pode ser um porradeiro e tanto.
A essência da minha teoria da violência é a seguinte: no fundo todo mundo quer resolver as coisas na porrada, e quanto mais ruim de porrada vc for, mais vc desejará isso, mesmo que vc faça todo um esforço para mentir para vc mesmo e dizer que é "contra a violência" (coisas do inconsciente, Freud explica). Afinal, para que desenvolver a "consciência social" de racistas se vc pode simplesmente cobri-los de porrada?
Então o resultado é que essa frustração toda se traduz em textões de facebook, atitudes passivo-agressiva (reais ou nas redes sociais), vitimismo, etc. Todas são formas de compensação. Uma masturbação de violência, como disse o Pondé.
No caso de comentários abertamente racistas fica mais fácil expor esse desejo enrustido. Afinal, todo mundo hj em dia concorda que racismo é errado. Logo não fica tão feio querer bater num racista.
Ps: quando falo em porrada não me refiro apenas a mano a mano. Me refiro a qualquer forma de usar a violência de forma eficiente, como por exemplo, ser bom no manuseio de armas de fogo.
Última edição por Joe em 05/09/16, 08:20 pm, editado 1 vez(es)