Redondo_Apaixonado escreveu: Pontifex, você tem como contar sua história aqui? Como você começou a estudar e analisar feminismo e sua trajetória na internet nos grupos de orkut? Estamos curiosos...
Meu contato com as mulheres é antigo (aos 11 eu comecei a xavecar) e longo (22,5cm quando duro).
Eu fui um daqueles guris precoces que começou a ter interesse nas gurias cedo, e igualmente cedo descobri que era preciso ser cara de pau pra beijar elas. A primeira moça que beijei, precisei de um plano. Estava na quinta série, então criei um alfabeto cifrado e passei pra ela. Uma semana depois passei uma mensagem nesse alfabeto cifrado (aí se a turma interceptasse eu não virava piada) dizendo que queria beijar ela. Eu não imaginava que tinha algo de mistério nisso e era um tipo de "game" mas pra minha surpresa reencontrei essa guria 14 anos depois, e ela ainda dominava o tal alfabeto (de cór, e eu, havia esquecido há muito).
Apesar disso eu procrastinei um monte a primeira trepada. Aos 17, tendo desperdiçado N oportunidades, resolvi que tava na hora, e aliás, uma bundudinha amiga da turma estava dando mole - ela era a última virgem da turma e queria resolver isso. Tipo, tu fica meio cínico em relação ao sexo oposto vivendo dessa forma... ter tua primeira vez num tipo de "uma mão lava a outra" com uma guria... mas ela era meio ninfomaníaca e isso não fez mal.
Essa moça aí do primeiro beijo, que encontrei de novo 14 anos depois, aos 25... tempo do Orkut... ela era antifeminista, de comunidade. Eu vi por acaso no perfil dela e perguntei. Ela tinha horror de feminismo e me falou um monte a respeito. Olhando em retrospecto, como ela era filhinha de papai e estava se formando na faculdade e teria que começar a trabalhar, o antifeminismo dela era meio conveniente, afinal ela não era nenhuma dona de casa nata e doida pra ter filhos.
Por essa época que comecei a ficar com ela, e vim a namorar (eu tinha uma namorada na época, mas terminei com ela e propus continuarmos amigos coloridos, e essa então reencontrada também concordou, e enfim, fomos um trio não tão feliz, mas era apenas eu sendo o crápula de sempre).
O jeito como essas comunidades de Orkut ficaram piradas com feminismo em parte é culpa minha. Quando uma comunidade dessas era pequena, ainda, eu levei o assunto e o enfiei nas análises. Hoje eu acho besteira, mas na época fazia sentido (teoria nova... saca... tudo parece caber nela!). Aí entraram uns frustrados na comunidade e de repente das análises (todas) deram lugar a dogmatismo, radicalismo de pega-ninguém.
Com o tempo ficou evidente pra mim que o feminismo era uma idéia monodeterminista que não dava conta da realidade... tanto quanto o "antifeminismo" era monodeterminista e se definia em relação a este, e nenhum dos dois passava de papo de louco. Aí eu desencanei.