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Fórum para homens a moda antiga


Me ajudem a entender a “adoção gay”.

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5 participantes

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Primeira coisa, o tópico não é sobre ser a favor ou ser contra. Isso será desvirtuar. O que quero entender é outra coisa, que não faz muito sentido para mim por não entender do direito.

Pois sim, vejamos:

Recordo que antigamente, quando os pais de uma criança vinham a óbito, ela tinha dois destinos: um orfanato, ou ser criada por um tutor.

Como não consigo ver a figura biológica da paternidade (e maternidade) como apartada da sua representação social e legal, me parece que é um absurdo o “Pai A e Pai B”. Pelo simples fato de que dois homens não podem conceber. Agora se, digamos, alguém pode ser registrado como “filho de dois homens”, e temos então o conceito de paternidade completamente apartado de sua realidade biológica, não é o caso de estarmos legislando o absurdo, de estar escrevendo na lei uma aberração lógica? Uma vez que o fundamento biológico é irrelevante para a paternidade, eu posso passar a ser filho de dois pais, não poderia eu do mesmo modo ser filho de um tronco de lenha com uma mula?

O aspecto biológico da paternidade, aparentemente, só não foi abandonado no tocante às obrigações que isso deriva, a saber, a provisão financeira da pensão. Talvez o dia que um tronco de lenha puder pagar pensão, aí seja possível também conferir-lhe a paternidade formal sobre alguém. O último empecilho à desvinculação da realidade biológica da paternidade com a realidade social e legal da paternidade, terá sido removido enfim.

Outra coisa que me deixa em dúvida, é, digamos assim: se eu compro um carro a nota sai no nome de uma pessoa, eu. Ou no nome de João. Ou Maria. Mas não sai na nota fiscal: “Carro de João e Maria”. Se é verdade que só uma pessoa pode comprar um carro, não seria então correto dizer que “um casal gay não pode comprar um carro”, e isso é uma demonstração de preconceito a ser eliminada, para que um casal gay possa comprar um carro e sair na nota fiscal “Carro de João e Roberto”?

Digo isso porque, falando em adoção, não é verdade que solteiros podem adotar? Se é verdade, então um gay é tão capaz de adotar quanto é capaz de comprar um carro – a única coisa que não lhe é facultada é que a nota fiscal num caso, ou a certidão no outro, saia no nome de um casal.

Naturalmente, o que se quer é que seja dos dois o filho. E não apenas de um. Mas com a chamada “paternidade socioafetiva”, cada vez mais em vigor, não significa portanto que o cônjuge de um adotante, colaborando na criação da criança e formando vínculo socioafetivo com o mesmo, não goza dos direitos e deveres de uma figura paterna então, de maneira idêntica ao caso de um casal heterossual ( ou casal de fato, como se gostaria de dizer)?

Não se está aqui por acaso legislando a revolta simbólica para garantir um direito redundante, já existente?

Não devem as leis acatar a lógica formal, através do qual é impossível dois homens conceberem, e portanto serem chamados de “pai A e pai B”, denotando que a lógica exige o uso de uma outra figura – e por acaso me lembro que já existe uma, a do tutor?

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Rant Casey escreveu:

Não se está aqui por acaso legislando a revolta simbólica para garantir um direito redundante, já existente?



O Jack Donovan diz que o feminismo/gayismo é uma paródia da cultura heterossexual.

Eles não querem apenas os mesmos direitos, o que querem é serem aceitos como equivalentes culturais de casais heterossexuais (se for chutar a razão, diria que é para compensar o recalque de serem discriminados. E se for dar uma de White Witch e apelar para Freud, diria que no fundo isso esconde um desejo frustrado do homossexual de querer ser hetero, mas como não dá, querem imitar heteros em outros aspectos para se sentirem mais próximos do mundo heteronormativo que tanto adoram criticar). Por isso que quando um Levy Fidelix fala que "orgão excretor não reproduz" causa chiliques. Ele lembrou os gays que, por mais que queiram ser vistos como equivalentes culturais dos heterossexuais, a biologia é um empecilho porque a cultura heterossexual é calçada na biologia.

Quanto a questão da adoção, isto abre precedentes para maluquices como aqueles dois sujeitos heteros na Austrália que se casaram para ganhar um prêmio num concurso. Se vc é pai viuvo, por ex, e não que seus sogros ou alguém fique com seu filho caso vc venha a falecer, é só se "casar" com algum amigo seu para garantir que a guarda seu filho fique com quem você queira.

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Isso me parece mais polêmica gringa.

Pelo que sei no Brasil, o números de crianças abandonadas é muito alto. As autoridades tem interesse em "empurrar" o máximo que puderem para o "setor privado" i.e. casais gays ricos.

A massa de demencia no Brasil é muito alta. Na Gringolândia, fica fácil defender a não-adoção por gays, por que a imagem do casal hetero "normal" é de 2 branquelos ricos.

No Brasil o casal hetero normal é o pai bebum desempregado ou drogado que bate na mulher favelada, e moram num buraco.

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Desculpa não prestei atenção nisso.

Primeira coisa, o tópico não é sobre ser a favor ou ser contra. Isso será desvirtuar. O que quero entender é outra coisa, que não faz muito sentido para mim por não entender do direito.

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.........
Voltando a "essência" do tópico. é o seguinte.

No caso do Brasil e talvez na maior parte do mundo afora, a capacidade de criação de filhos é associado a normalidade e aceitação. "eles tem filhos" = casal está feliz e tudo nos trilhos.

Os gays me parecem não limitarem seus fetiches a sexualidade "diferente" digamos assim, mas sexualizam a imagem de "vida de casal", a vida "social" e a imagem que tem no meio em que vivem.

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Pra mim isso involve pedofilia, satanismo, you name it.

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"Não se está aqui por acaso legislando a revolta simbólica para garantir um direito redundante, já existente?
"

O objetivo de leis sobre união civil entre bibas, não é a união civil entre as bibas. O objetivo de leis sobre homossexuais adotando, não é homossexuais adotarem.

É preparar o terreno para o Grande Irmão fazer o que bem entender.

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Vou botar meu chapéu de alumínio para meditar sobre isso sem lerem meus pensamentos, Ashura....

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Até aqui o óbvio ululante é "teoria da conspiração"?

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Ashura escreveu:
Até aqui o óbvio ululante é "teoria da conspiração"?


Não estavas então te referindo àquela conversa toda de "plano soviético/iluminatti/corporativo para minar as bases do Ocidente (no caso a família)" normalmente papagaiado por caras como o Olavo (que deve estar na quarta esposa já)?

Porque se for isso não é o óbvio ululante, camarada... é uma idéia forçada pra caramba, isso sim.

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Rant Casey escreveu:
Ashura escreveu:
Até aqui o óbvio ululante é "teoria da conspiração"?


Não estavas então te referindo àquela conversa toda de "plano soviético/iluminatti/corporativo para minar as bases do Ocidente (no caso a família)" normalmente papagaiado por caras como o Olavo (que deve estar na quarta esposa já)?

Porque se for isso não é o óbvio ululante, camarada... é uma idéia forçada pra caramba, isso sim.


Foda-se o Olavo. De fato, não tem nada de "soviético" no meio. Aliás, pra mim se existe algum país literalmente vacinado contra comunismo (Embora o assunto aqui não seja comunismo) esse país é a Rússia (Sendo que geralmente não se chega ao estado dos anticorpos, visto que a dosagem mata o paciente... Heh).

Quanto ao resto... Sim, com certeza, não há plano nenhum. A razão que se dá tanta trela e financiamento no ocidente para malucos tipo o ex bbb é porque "o amor™ vai ganhar dos preconceitos".

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Ashura escreveu:


Quanto ao resto... Sim, com certeza, não há plano nenhum. A razão que se dá tanta trela e financiamento no ocidente para malucos tipo o ex bbb é porque "o amor™ vai ganhar dos preconceitos".


Me é mais crível que a mídia dê trela a esse um pela mesma razão que veicula novelas: seu alvo é a massa, e a massa, sendo inepta para lidar com informação pontual e útil de fato (o tipo de informação que aliás, não convém divulgar), entretém-se com dramas e "polêmicas" e melodramas. Nas últimas décadas a imprensa chegou à conclusão óbvia de que a massa que se ocupa de fofocar sobre o toba do filho do vizinho, estaria mais interessada em fofocar sobre o toba de uma celebridade lista-D plus político, e que questões com relevância mas que passam por chatices técnicas (como uma usina hidroelétrica) possuem valor midiático somente se forem emocionalizadas (como quando atores globais abraçam a causa), e abandonadas tão logo seu potencial dramático seja esgotado.

Tudo que passa na TV se resume a emocionalidade: causar sentimentos bons e vontade de cantar Kumbaya, causar indignação, causar discussão, causar comoção.

O retardado com um apito na mão, tem uma capacidade extremamente limitada de depreender algo de uma situação: o estimulo se restringe basicamente ao seu emocional, e sua capacidade de raciocínio fica restrita a um irrefletido binarismo entre "certo e errado" - vide que as polêmicas sobre preconceito não passam de uma discussão de comadres se X preconceito é certo (quase nunca é) ou se Y ato é errado (só é errado quando "fere" objetos de alto potencial dramático, como minorias, crianças, mulheres, etc).

O riso, o chôro, a pena, a raiva... o povão diante do noticiário não difere do povão querendo sentar a mão na atriz que faz a vilã da novela (volta e meia um ator é agredido quando o vilão "passa da medida" na novela).

Pessoas Jurídicas ocupadas com o lucro, e cujo meio de obtê-lo é através de audiência, comercializam sentimentalismo. Se amanhã ônibus espacial causar qualquer tipo de comoção, o povão vai saber te dizer o nome do diretor da NASA. E isso provavelmente nada teria a ver com uma agenda pró ou contra exploração espacial - tem a ver com o balanço contábil de uma organização de mídia.

Senta um conservador e um comunista numa mesa e pergunta se a Globo é reacionária ou progressista. A julgar pela reação inflamada dos dois, a conclusão da conversa será "ela é as duas coisas ao mesmo tempo". E não é nenhuma das duas coisas: tratam-se de dois clientes satisfeitos, emocionados, indignados, enfim, supridos de suas necessidades.

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Quando falei dar trela pro bbb não estava falando de mídia. É, a mídia é uma vadia. Não é uma novidade.

Estava falando de simplesmente não botarem ele na cadeia, como com certeza seria feito no passado com qualquer um que apoiasse um absurdo como aquela "lei da homofobia", que dá "direitos" aos baitolas (Ou melhor, aos membros da LGBT) tirando-os das demais pessoas.

Em todo lugar do ocidente, a insanidade completa que é o "gayzismo", sem o apoio real da população (Classe média alta cosmopólita não é a população) avança. Porque?

Por que ele é empurrado por diversas oligarquias com interesses em comum.

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topico cabuloso se nao estivessemos vivendo isso. concordo com o WW empurram pros gays por conta que o pai e mae comum so querem saber de futebol e novela.

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O que é mais fácil, ser tudo uma enorme coincidência ou ser uma diretriz vinda de cima?

Navalha de Ockham.

Isso não só o "gayzismo", mas as diversas outras agendas que, "por coincidência" o complementam e tem o mesmo objetivo: Minar tradição (que é sinônimo de normalidade, os mais comezinhos padrões desta), gerar caos.

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V escreveu:
topico cabuloso se nao estivessemos vivendo isso. concordo com o WW empurram pros gays por conta que o pai e mae comum so querem saber de futebol e novela.


Esse argumento parece propaganda da LGBT. Só falta vocês dizerem que "filhos adotados por um casal homossexual foram abandonados por um casal heterossexual".

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Ashura escreveu:
O que é mais fácil, ser tudo uma enorme coincidência ou ser uma diretriz vinda de cima?

Navalha de Ockham.

Isso não só o "gayzismo", mas as diversas outras ideologias que, "por coincidência" o complementam e tem o mesmo objetivo: Minar tradição, gerar caos.


Creio que o conceito da navalha não foi inventado para validar idéias de consistência improvável...

De qualquer modo, observe melhor: está tudo cada vez mais controlado. Não se observa esse dito "caos". Se observa ao contrário um exagero de regulação e fiscalização. Caos é a ausência disso, e em último caso, o Estado.

Apenas num sentido social se poderia falar em caos, e apenas a partir de uma perspectiva específica, pre-estabelecida. Mas o mais interessante é que qualquer que seja o ponto eleito para se observar, sempre haverá um "caos" (uma mudança de paradigma). Cada vez que falamos em caos atual dos costumes sociais, estamos fazendo uma concessão a "decadências" anteriores. Para seu avô, eram as gurias beijarem nos bailes. Para o medieval era a Renascença. Para o romano, era a expansão do cristianismo.

Isso naturalmente não é uma apologia aos modismos atuais, mas um reconhecimento sóbrio do caráter não-estático dos costumes, e a admissão de que, para se falar em decadência, é necessário nomear "que algo" está a decair, e uma vez feito isso temos que sempre há no momento presente a decadência de algo que a precede. Se voltar o relógio para os anos 50, em 65 anos estaríamos exatamente onde estamos - ou num lugar muito parecido. Idem para retornar, dos anos 50, para os anos 20.

A culpa foi do Jean Willys, da Tropicália, do Vaticano II, do Jazz, da Industrialização, do Renascimento, do cristianismo, do domínio do fogo, ou do meteoro que extinguiu os dinossauros? Concordemos primeiro em um ponto em que, se olharmos para trás, havia estase, e só então podemos sustentar a idéia de que em dado momento "o caos" substituiu "A Ordem" (e não qualquer ordem, passageira, mas sim uma que precede todas os sinistros sociais).

Fala-se em "evolução orgânica" como a que o Conservador advoga, mas cite-me três conservadores de carteirinha que em algum momento saudaram alguma mudança do mundo que conheceram enquanto jovens, "orgânica" que fosse ela? Há algum? Ou o mais provável, e mais simples de explicar e entender, é que ninguém de fato, nenhuma pessoa é exclusivamente neofóbica ou neofílica, e as pessoas oscilam entre ambos, motivo o qual as mudanças nunca são tão rápidas quanto desejariam os descontentes, nem tão lentas ou inexistentes quanto desejariam os ranzinzas? Agora sim vamos barbear alguma coisa com a navalha do cara lá.

O que estou dizendo é que "mudança dirigida", entendida como uma coação irresistível, é uma coisa tão abstrata e irrealizável quanto a idéia feminista de que há um patriarcado que tudo permeia e conspira para controlar as mulheres (não, nunca são contingências óbvias dos sexos e da estrutura da realidade, TEM DE HAVER um bicho papão por trás disso!).

"Mudança orgânica" não é necessáriamente bom. Resulta em ex-BBB obcecado com seus lazeres sexuais ganhando audiência desproporcional ao mérito da sua prosa. Mas não deixa de ser orgânica, como todas elas. Até mesmo ditadores necessitam de apoiadores, de gente o suficiente pra apontar uma arma na cara dos demais e forçar a "mudança".

Não que não hajam "atores" exercendo influência. Há. No plural. E com objetivos diversos. E margens apertadas de eficácia. Invariavelmente com uns ora atrapalhando a agenda dos outros, ora inadvertidamente ajudando-a, sem ter desejado. Henry Ford (um "conservador mesmo em sua época) provavelmente seria contra a invasão Chinesa da produção industrial, mas... ele próprio colaborou com ela, ao inventar a produção em série.

O destino de todos é se revirar no túmulo por ter criado um monstrinho que sairá de seu controle. Só dorme em paz quem segue a boiada por livre e espontânea falta de imaginação.

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"De qualquer modo, observe melhor: está tudo cada vez mais controlado. Não se observa esse dito "caos". Se observa ao contrário um exagero de regulação e fiscalização. Caos é a ausência disso, e em último caso, o Estado. "

Regulação e fiscalização, burocracia no geral definitivamente não são o oposto de caos. Pelo contrário, frequentemente são seus agentes. Tipo regular as armas para que a esmagadora maioria da população não possa tê-las, e dai a criminalidade tomar as ruas. Eu me lembro de "O Processo", do Kafka, onde o protagonista é condenado a morte e executado sem nunca saber do que está sendo acusado.

"Apenas num sentido social se poderia falar em caos, e apenas a partir de uma perspectiva específica, pre-estabelecida. Mas o mais interessante é que qualquer que seja o ponto eleito para se observar, sempre haverá um "caos" (uma mudança de paradigma). Cada vez que falamos em caos atual dos costumes sociais, estamos fazendo uma concessão a "decadências" anteriores. Para seu avô, eram as gurias beijarem nos bailes. Para o medieval era a Renascença. Para o romano, era a expansão do cristianismo. "

Esse último ponto foi algum tipo de provocação? Heh, como se a Roma pagã precisasse de ajuda para ser decadente. E como se Constantino não fosse romano. Enfim, em nenhuma dessas mudanças citadas, nem mesmo no renascimento (Os renascentistas foram os hippies antes dos hippies) o cociente de inversão de valores e loucura social é nem vagamente comparável com os dias de hoje, e tu sabe muito bem disso. Os romanos cristianizados e o homem medieval no geral seguiam mais princípios do homem pagão do que os que eles rejeitaram. A comparação é injusta. A sociedade seguiu existindo e funcionando de forma igualmente ou mais saudável do que antes. Agora entre num ICH e me diga se tu acha que se uma sociedade for moldada baseada nos "princípios" advogados ali ela pode ser minimamente saudável.

"Isso naturalmente não é uma apologia aos modismos atuais, mas um reconhecimento sóbrio do caráter não-estático dos costumes, e a admissão de que, para se falar em decadência, é necessário nomear "que algo" está a decair, e uma vez feito isso temos que sempre há no momento presente a decadência de algo que a precede. Se voltar o relógio para os anos 50, em 65 anos estaríamos exatamente onde estamos - ou num lugar muito parecido. Idem para retornar, dos anos 50, para os anos 20. "

Mas hoje em dia há a decadência de princípios que jamais decaíram, como que homens devam ser homens, por exemplo. Eu quero ver algum cristão ou mesmo renascentista advogando a afeminação do homem. Não há. Talvez algum maluco de aldeia que foi prum mosteiro fazer penitência ou para a fogueira, no primeiro caso, e para o manicômio no segundo.

O resto:

O quê, oligarquias bilionárias que controlam a economia mundial promovem "Mudanças orgânicas"? Rs.

Outra dia postaram aqui no fórum mesmo (Já faz um tempo, e salvo engano foi o WW) que um grupo unido de conglomerados empresariais controla o grosso da economia mundial. As agendas deles são "mudanças orgânicas"?

É, a "democracia" é realmente dois lobos e uma ovelha votando o que vão comer no almoço.

Tá, mas agora me diga, o que relativizar o conceito de degeneração social, ou conceitualizar o que é "mudança orgânica" ou não muda no fato que um bando de ricaços patrocina gayzismo, feminismo etc. pelos efeitos positivos que esses peões causam na partida de xadrez deles?

Óbvio que muitos vão na onda deles e que há desavenças. Não muda nada.

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O que eu estou falando desde o início é isso:

A agenda da LGBT e similares é promovida e financiada por que causa benefícios a oligarquias que as patrocinam.

Tu nega isso?

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"Isso naturalmente não é uma apologia aos modismos atuais, mas um reconhecimento sóbrio do caráter não-estático dos costumes, e a admissão de que, para se falar em decadência, é necessário nomear "que algo" está a decair, e uma vez feito isso temos que sempre há no momento presente a decadência de algo que a precede. Se voltar o relógio para os anos 50, em 65 anos estaríamos exatamente onde estamos - ou num lugar muito parecido. Idem para retornar, dos anos 50, para os anos 20. "


Os costumes "casamenteiros" são profundamente ligados a mudanças econômicas. Quando era mais conveniente e folgado, havia o "pai de familia" padrão americano, com alto salário e folga financeira para vários filhos.

Na idade média o casamento passou a ser sacramentado para resolver disputas de heranças. No mundo arabe e depois islamicos as tradições matrimoniais, mudaram de acordo com as necessidades sociais-economicas.

No Brasil colônia se fez vista grossa para poligamia, já que era conveniente economicamente. Nos EUA colonial idem.

Na atualidade, observou-se dos salários médios e perca de poder de compra do trabalhador, ter muitos filhos ficou inviável.

A economia moderna estimula alta de divórcios e singularidade.

O casamento gay, não foge a regra, a discussão surgiu por causa de disputas de heranças de funcionários públicos veados.

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Ashura escreveu:
O que eu estou falando desde o início é isso:

A agenda da LGBT e similares é promovida e financiada por que causa benefícios a oligarquias que as patrocinam.

Tu nega isso?


Isso é um fator, mas não sobrepões os demais fatores.

Na verdade os promotores disso pouco ligam para o resultado, trata-se de propaganda geopolitica para manipular opinião publica, dividir o mundo entre os "atrasados" e os "evoluídos".

A grande mamada de dinheiro nos EUA, ocorre em suas guerras e sua indústria bélica, e eles são dependentes da coisa de opinião pública.

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...
Outro fator que vale ser mencionado, é criação mercado de consumo infantil que faz os pais refens, vc fica dividido entre não gastar grana com caprichos, ou ver ser filho com intenso senso de inferioridade por ter padrão inferior aos coleguinhas de sala de aula.

Nesse cenário um grande erro de familias modernas é mudarem para lugares caros. O certo seria mudar-se para lugares pobres, assim o moleque cresceria acostumado com austeridade, sem ter que, se sentir inferior aos seus "amigos".

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Ashura escreveu:
O que eu estou falando desde o início é isso:

A agenda da LGBT e similares é promovida e financiada por que causa benefícios a oligarquias que as patrocinam.

Tu nega isso?


Que há financiamento, há. Uns 40 e tantos anos depois da Escola de Frankfurt, é o tempo que levou para que "coisas GLBT" se mostrassem marketing positivo para empresas que querem ter a aparência de "ligadas ao futuro" e "do lado certo da história" - contrabalançar o nome "tradicional" de uma Gilette da vida, sem no entanto que a marca pareça "anacrônica", muito ao contrário, antenada "no futuro".

Para falar em Oligarcas, em vez de "departamentos de marketing corporativo" no entanto é falar de um grupo de caras sentados numa mesa pensando em estratégias de dominar culturalmente quem eles já dominam financeiramente de modo irreversível.

Ai já é um salto.

E restam perguntas:

a) Quem são?
b) O que ganham com isso?
c) Qual seu cálculo?
d) Qual o "endgame", o objetivo, e o que ele proporciona a eles? Lucro ou o mero prazer sádico de brincar de Lex Luthor?
e) Quais são suas forças concorrentes? Não falo aqui do modo de pensar do pedreiro evangéico, e sim de organizações que forneçam concorrência, direta, ou cujos objetivos colidam em termos operacionais?
f) Conhecendo o histórico dos países e culturas que possibilitaram sua ascenção, de que maneira virar de pernas pra cima essas culturas e destruir suas identidades étnicas, lhes fortalece, ou ao contrário, mina as bases sobre os quais sua ascenção foi possível?
g) Qual a vantagem de investir em objetivos de tão longo prazo, em "metas culturais", e com dinheiro praticamente a fundo perdido, se 140 conglomerados já dominam a economia mundial e podem se consolidar melhor pela via econômica, que é seu sangue e razão d'être?
h) Como se caracterizaria uma "Oligarquia Maquiavélica" num modelo mais crível do que o modelo "espontâneo", baseado na idéia de uma multitude de interesses pessoais distribuído por uma multitude de instiruições e de pessoas entrincheiradas em vários níveis hierárquicos, cada uma buscando seus interesses, isso é, um modelo mais semelhante ao equilíbrio de um ecossistema corporativo, impessoal, do que um modelo dirigido e pessoal, onde um Oligarca Darth Vader tem um plano de ficar mais oligarca ainda através de objetivos de impacto intangível e extremamente difíceis de mensurar como "quantas pessoas estão deixando de ir na missa para dar a bunda"?

É isso que eu quis dizer antes quando disse que a idéia da navalha não foi exatamente concebida para validar respostas simplistas - ela deve ser antecedida por uma análise sensata e detalhada, para só então se optar pela conclusão mais simples, e não apenas pular direto para ela (i.e.: descartar a análise e inventar um bicho papão para responder de cara a pergunta).




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A classe burocrática (advogados, cartórios, juízes, juristas) se interessam pelo casamento homossexual porque é uma das vias pelas quais a burocracia se expande.
Se um casal vier a se divorciar, necessitará de um advogado. E já existem advogados brasileiros especializados nisso.

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Rant Casey escreveu:
Ashura escreveu:
O que eu estou falando desde o início é isso:

A agenda da LGBT e similares é promovida e financiada por que causa benefícios a oligarquias que as patrocinam.

Tu nega isso?


Que há financiamento, há. Uns 40 e tantos anos depois da Escola de Frankfurt, é o tempo que levou para que "coisas GLBT" se mostrassem marketing positivo para empresas que querem ter a aparência de "ligadas ao futuro" e "do lado certo da história" - contrabalançar o nome "tradicional" de uma Gilette da vida, sem no entanto que a marca pareça "anacrônica", muito ao contrário, antenada "no futuro".

Para falar em Oligarcas, em vez de "departamentos de marketing corporativo" no entanto é falar de um grupo de caras sentados numa mesa pensando em estratégias de dominar culturalmente quem eles já dominam financeiramente de modo irreversível.

Ai já é um salto.

E restam perguntas:

a) Quem são?
b) O que ganham com isso?
c) Qual seu cálculo?
d) Qual o "endgame", o objetivo, e o que ele proporciona a eles? Lucro ou o mero prazer sádico de brincar de Lex Luthor?
e) Quais são suas forças concorrentes? Não falo aqui do modo de pensar do pedreiro evangéico, e sim de organizações que forneçam concorrência, direta, ou cujos objetivos colidam em termos operacionais?
f) Conhecendo o histórico dos países e culturas que possibilitaram sua ascenção, de que maneira virar de pernas pra cima essas culturas e destruir suas identidades étnicas, lhes fortalece, ou ao contrário, mina as bases sobre os quais sua ascenção foi possível?
g) Qual a vantagem de investir em objetivos de tão longo prazo, em "metas culturais", e com dinheiro praticamente a fundo perdido, se 140 conglomerados já dominam a economia mundial e podem se consolidar melhor pela via econômica, que é seu sangue e razão d'être?
h) Como se caracterizaria uma "Oligarquia Maquiavélica" num modelo mais crível do que o modelo "espontâneo", baseado na idéia de uma multitude de interesses pessoais distribuído por uma multitude de instiruições e de pessoas entrincheiradas em vários níveis hierárquicos, cada uma buscando seus interesses, isso é, um modelo mais semelhante ao equilíbrio de um ecossistema corporativo, impessoal, do que um modelo dirigido e pessoal, onde um Oligarca Darth Vader tem um plano de ficar mais oligarca ainda através de objetivos de impacto intangível e extremamente difíceis de mensurar como "quantas pessoas estão deixando de ir na missa para dar a bunda"?

É isso que eu quis dizer antes quando disse que a idéia da navalha não foi exatamente concebida para validar respostas simplistas - ela deve ser antecedida por uma análise sensata e detalhada, para só então se optar pela conclusão mais simples, e não apenas pular direto para ela (i.e.: descartar a análise e inventar um bicho papão para responder de cara a pergunta).






Peraí que na minha próxima reunião do grupo rockfeller vai chegar minha carteirinha, daí eu checo essas informações pra ti.

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