PT e a fixação pelo Crime.

Uma série de manobras regimentais do PT e intensas trocas de provocações entre os deputados levaram a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados a adiar ontem, em Brasília, a discussão sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal de 18 anos para 16 anos. Os petistas pediram a leitura na íntegra de outros projetos que estavam com prioridade na pauta de votações, além de insistir e prolongar discussões sobre as matérias. O partido é contrário ao texto.

Antes do início da sessão, grupos com opiniões divergentes sobre a redução da maioridade tomaram os corredores da Casa, que reforçou o esquema de segurança. De um lado, mães de vítimas de violência cometidas por menores. De outro, estudantes do ensino médio de algumas escolas públicas de Brasília com faixas contra a redução.

Após mais de três horas de debates, a reunião foi encerrada e a proposta deixou de ser deliberada. A PEC continua na pauta da sessão desta quinta-feira. O deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ) defende que seja realizada uma audiência pública antes da votação.

O presidente da CCJ, Arthur Lira (PP-AL), acredita que o texto não será analisado antes do dia 8 de abril. Relator da proposta, o deputado Luiz Couto (PT-PB) já apresentou seu parecer contrário à admissibilidade da PEC. Se aprovado na CCJ, o texto seguirá para análise de uma comissão especial. Vai ter ainda que passar por duas votações no plenário da Câmara.

Cardozo na CCJ
A CCJ da Câmara dos Deputados aprovou convite para que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, preste esclarecimentos aos parlamentares sobre encontros com advogados das empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras e com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O pedido para explicações de Cardozo foi apresentado pelo deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS). A base governista, no entanto, conseguiu evitar que o ministro fosse convocado, o que obrigaria sua presença na Casa, transformando o requerimento em convite.

A troca ocorreu após o vice-líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR), afirmar que Cardozo está disposto a comparecer ao Congresso, o que deve ocorrer nas próximas semanas.

O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) lamentou a criação, na semana passada, de comissão especial para dar parecer a projeto de lei que pretende revogar o Estatuto do Desarmamento. “Registro meu profundo lamento e vou lutar contra a aprovação dessa proposta, que, no fundo, coloca em maior risco a vida das pessoas”, disse.

Uma vereadora de Salitre, no interior do Ceará, foi presa com mais sete pessoas suspeitas de homicídios, assaltos e formação de quadrilha. De acordo com a Polícia Militar, Francisca Sales Vieira (PT-CE) mantinha relação com um homem conhecido como Paulinho Tendel, que é conhecido na cidade por crimes de homicídios.

“Depois que ela iniciou essa relação, ela passou a ser investigada. O Paulinho Tendel arregimentou uma quadrilha, que incluía a vereadora, com quem cometia vários assaltos”, diz comandante do Destacamento Policial de Salitre, Paulo César.

Francisca Sales é suspeita de participação em assaltos a caminhoneiros, postos de combustível e casas lotéricas, além de formação de quadrilha e homicídios. “As pessoas que iam se desgarrando da quadrilha eles iam matando. Só esse ano foram cinco

Seu Fausto escreveu:

Nem precisa dessa lei transformando legítima defesa em hediondo.  As vezes a própria polícia já faz o serviço.

http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2015/02/homem-preso-por-atirar-em-criminoso-desabafa-tratado-como-vagabundo.html

Rant Casey escreveu:

Legítima defesa em crime hediondo? Putz. Tem link pra isso?