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El Topo escreveu:
Quase comprei o Maus aqui perto de casa, mas tava muito caro. Daí comprei o The Killing Joke e o Arkham Asylum. E os dois ainda saíram mais baratos.

Um dia eu comprarei esse livro.

Também tô paquerando o Black Hole. Faz tempo que eu quero ter ele na minha coleção.



Tá de sacanagem.

Os caras ainda querem que paguem uma pequena fortuna por essa propaganda? Hahahahaha

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Alguém sabe dizer o que diabos se passa no conto No Pátio do Dragão, do Rei de Amarelo?
Li e reli e só fiquei ainda mais confuso.

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Marcoasf escreveu:
Alguém sabe dizer o que diabos se passa no conto No Pátio do Dragão, do Rei de Amarelo?
Li e reli e só fiquei ainda mais confuso.


Vou escrever em amarelo para o restante do fórum que não leu o livro ainda não acabar lendo spoilers. rs

SPOILER:

Eu entendi que na verdade o organista e a visita à Carcosa e ao Lago de Hali, além da presença do Rei de Amarelo são frutos oriundos da loucura do protagonista ao se deparar com a obra. Pelo que eu lembro, não há menção de que ele leu as páginas do Rei de Amarelo, mas os acontecimentos narrados no conto dão a entender que houve certo contato e todos esses horrores são frutos da mente do personagem, como um lúcido pesadelo.

O que eu gostei nesse livro do Chambers é que parte dos contos terminam como se fossem um trítono na música. Inconclusivos, sombrios e inquietantes.

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Joe,

Lembro que há uns dois anos mais ou menos você disse que estava escrevendo contos baseados na mitologia lovecraftiana.

Há algum progresso?

Digo isso porque estou bastante interessado na ideia.

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El Topo escreveu:
Marcoasf escreveu:
Alguém sabe dizer o que diabos se passa no conto No Pátio do Dragão, do Rei de Amarelo?
Li e reli e só fiquei ainda mais confuso.


Vou escrever em amarelo para o restante do fórum que não leu o livro ainda não acabar lendo spoilers. rs

SPOILER:

Eu entendi que na verdade o organista e a visita à Carcosa e ao Lago de Hali, além da presença do Rei de Amarelo são frutos oriundos da loucura do protagonista ao se deparar com a obra. Pelo que eu lembro, não há menção de que ele leu as páginas do Rei de Amarelo, mas os acontecimentos narrados no conto dão a entender que houve certo contato e todos esses horrores são frutos da mente do personagem, como um lúcido pesadelo.

O que eu gostei nesse livro do Chambers é que parte dos contos terminam como se fossem um trítono na música. Inconclusivos, sombrios e inquietantes.


Foi a possibilidade mais plausível que imaginei, também. O conto termina com uma passagem bíblica que menciona o destino de pecadores. Pensei na possibilidade dos efeitos da leitura da peça terem potencializado um medo interior de castigo após a morte.

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Marcoasf escreveu:
El Topo escreveu:
Marcoasf escreveu:
Alguém sabe dizer o que diabos se passa no conto No Pátio do Dragão, do Rei de Amarelo?
Li e reli e só fiquei ainda mais confuso.


Vou escrever em amarelo para o restante do fórum que não leu o livro ainda não acabar lendo spoilers. rs

SPOILER:

Eu entendi que na verdade o organista e a visita à Carcosa e ao Lago de Hali, além da presença do Rei de Amarelo são frutos oriundos da loucura do protagonista ao se deparar com a obra. Pelo que eu lembro, não há menção de que ele leu as páginas do Rei de Amarelo, mas os acontecimentos narrados no conto dão a entender que houve certo contato e todos esses horrores são frutos da mente do personagem, como um lúcido pesadelo.

O que eu gostei nesse livro do Chambers é que parte dos contos terminam como se fossem um trítono na música. Inconclusivos, sombrios e inquietantes.


Foi a possibilidade mais plausível que imaginei, também. O conto termina com uma passagem bíblica que menciona o destino de pecadores. Pensei na possibilidade dos efeitos da leitura da peça terem potencializado um medo interior de castigo após a morte.


Muito interessante essa análise, não enxerguei por esse lado, mas faz sentido, principalmente se levarmos em consideração o fato de o conto se passar em uma igreja.

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El Topo escreveu:
Joe,

Lembro que há uns dois anos mais ou menos você disse que estava escrevendo contos baseados na mitologia lovecraftiana.

Há algum progresso?

Digo isso porque estou bastante interessado na ideia.


Tenho alguns escritos. Está no prelo ainda e só Deus sabe quando sairá.

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El Topo escreveu:
Quase comprei o Maus aqui perto de casa, mas tava muito caro.


38 Dilmas na submarino.

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Procurando um livro sobre a História dos EUA (de preferência, sobre uma perspectiva anti-liberal, ou anarco-dadaísta).

Aceito sugestões.

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Eric Heisel escreveu:
Procurando um livro sobre a História dos EUA (de preferência, sobre uma perspectiva anti-liberal, ou anarco-dadaísta).

Aceito sugestões.


Não é exatamente de História, mas usa dela pra assertar suas ideias.

In this book Dr. Tomislav Sunic describes the origins and dynamics of America's founding myths. Quoting and translating from many long-forgotten or suppressed sources from the fields of literature, history, anthropology and philosophy, the book represents an interdisciplinary compendium dealing with the topic of Americanism. The genealogy of early Calvinist Puritanism mixed with the techno-scientific religion of boundless economic progress and legally veiled in the obscure para-Biblical and Jewish-inspired sense of political self-chosenness, created a system that has little in common with its original design. Postmodern Americanism, with its abstract theories of multiculturalism and its global desire for world improvement, turned America into a menacing and self-destructive continent that puts not only the survival of America's European heritage at risk, but threatens the heritage of other peoples worldwide as well.

http://www.amazon.com/Homo-americanus-Child-Postmodern-Age/dp/1419659847/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1426635074&sr=1-1&keywords=homo+americanus

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Estou lendo " Eterno marido" do Dostoiévski recomendo e muito este livro para a leitura. Alias estou lendo a edição da editora34 muito boa a tradução.

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Marcoasf escreveu:
Eric Heisel escreveu:
Procurando um livro sobre a História dos EUA (de preferência, sobre uma perspectiva anti-liberal, ou anarco-dadaísta).

Aceito sugestões.


Não é exatamente de História, mas usa dela pra assertar suas ideias.

In this book Dr. Tomislav Sunic describes the origins and dynamics of America's founding myths. Quoting and translating from many long-forgotten or suppressed sources from the fields of literature, history, anthropology and philosophy, the book represents an interdisciplinary compendium dealing with the topic of Americanism. The genealogy of early Calvinist Puritanism mixed with the techno-scientific religion of boundless economic progress and legally veiled in the obscure para-Biblical and Jewish-inspired sense of political self-chosenness, created a system that has little in common with its original design. Postmodern Americanism, with its abstract theories of multiculturalism and its global desire for world improvement, turned America into a menacing and self-destructive continent that puts not only the survival of America's European heritage at risk, but threatens the heritage of other peoples worldwide as well.

http://www.amazon.com/Homo-americanus-Child-Postmodern-Age/dp/1419659847/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1426635074&sr=1-1&keywords=homo+americanus


Obrigado, é bem interessante mesmo. Deve dar uma idéia do ethos americano.
Aproveito e treino o inglês também.

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El Topo escreveu:
Marcoasf escreveu:
El Topo escreveu:
Marcoasf escreveu:
Alguém sabe dizer o que diabos se passa no conto No Pátio do Dragão, do Rei de Amarelo?
Li e reli e só fiquei ainda mais confuso.


Vou escrever em amarelo para o restante do fórum que não leu o livro ainda não acabar lendo spoilers. rs

SPOILER:

Eu entendi que na verdade o organista e a visita à Carcosa e ao Lago de Hali, além da presença do Rei de Amarelo são frutos oriundos da loucura do protagonista ao se deparar com a obra. Pelo que eu lembro, não há menção de que ele leu as páginas do Rei de Amarelo, mas os acontecimentos narrados no conto dão a entender que houve certo contato e todos esses horrores são frutos da mente do personagem, como um lúcido pesadelo.

O que eu gostei nesse livro do Chambers é que parte dos contos terminam como se fossem um trítono na música. Inconclusivos, sombrios e inquietantes.


Foi a possibilidade mais plausível que imaginei, também. O conto termina com uma passagem bíblica que menciona o destino de pecadores. Pensei na possibilidade dos efeitos da leitura da peça terem potencializado um medo interior de castigo após a morte.


Muito interessante essa análise, não enxerguei por esse lado, mas faz sentido, principalmente se levarmos em consideração o fato de o conto se passar em uma igreja.


Eu estou lendo o Rei de Amarelo, edição da clocktower. Entre os extras vêm o conto "Um habitante de Carcosa", do Ambrose Bierce, de onde Chambers tirou os nomes lago de Hali e Carcossa. Após ler o conto do Bierce fica um pouco mais claro o que é/foi Carcossa.

Mas no geral não tem muito o que entender sobre "No Átrio do Dragão". É um daqueles contos que não seguem uma lógica exata e a atmosfera de pesadelo e loucura é mais importante que a história contada.

Sobre o livro em si: falta ler "O Símbolo Amarelo". Mas confesso que Chambers não me empolgou muito. Gostei do "Reparador de Reputações", "A Máscara" achei o final meio piegas e "No Átrio do Dragão" achei apenas legalzinho.

Gostei mesmo foram dos contos do Ambrose Bierce da minha edição (tem dois dele) que inspiraram Chambers. Achei inclusive esses contos melhores que o próprio Rei de Amarelo.

descriptionLivros e leituras - Página 5 EmptyRe: Livros e leituras

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Saiu pela argonauta a antologia "Herdeiros de Dagon", que reúne contos de autores brasileiros baseado no universo dos Mitos Chtulhu.

O prefaciador é daquela bicha do Daniel I. Dutra. Segue um trecho do prefácio dele:

"Pode-se dizer que o horror lovecraftiano, enquanto subgênero do horror, teve início quase como uma brincadeira entre amigos. Lovecraft em vida foi um autor obscuro cuja popularidade se restringia a páginas de revistas como a Weird Tales, publicação dos anos 1920, especializada em histórias de horror e fantasia. Ele mantinha uma amizade via cartas com outros escritores que publicavam na revista e que se tornariam, posteriormente, tão importantes quanto ele, como Clark Ashton Smith, Robert Bloch e o supracitado Robert E. Howard, entre outros. Lovecraft gostava de tomar emprestado as criações de seus amigos, como a entidade Tsathoggua, do conto “The Tale of Satampra Zeiros” (1929) de Clark Ashton Smith. Ele ficou tão fascinado pela criação do amigo que a incorporou no seu conto “Um Sussurro na Escuridão”. Smith, por sua vez, cita o Necronomicon em contos como “The Nameless Offspring” (1932) e “The Return of the Sorcerer” (1931). Robert E. Howard entra no jogo e cita as entidades Dagon e Cthulhu de Lovecraft nos contos “Vermes da Terra” (1932) e “A Chama de Asshurbanipal” (1936). Além disso, também teve criações suas citadas por Lovecraft, como o grimório Unaussprechlichen Kulten de seu conto “Os Filhos da Noite” (1931), na novela A Sombra Vinda do Tempo (1936). Outros escritores amigos de Lovecraft, como Robert Bloch, também citam suas criações em contos como “O Errante das Estrelas” (1935) e vice-versa. "

https://argonautaseditora.wordpress.com/ciclo-lovecraftiano/

Livros e leituras - Página 5 Capa_frente_herdeiros_de_dagon

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Joe escreveu:
Saiu pela argonauta a antologia "Herdeiros de Dagon", que reúne contos de autores brasileiros baseado no universo dos Mitos Chtulhu.

O prefaciador é daquela bicha do Daniel I. Dutra. Segue um trecho do prefácio dele:

"Pode-se dizer que o horror lovecraftiano, enquanto subgênero do horror, teve início quase como uma brincadeira entre amigos. Lovecraft em vida foi um autor obscuro cuja popularidade se restringia a páginas de revistas como a Weird Tales, publicação dos anos 1920, especializada em histórias de horror e fantasia. Ele mantinha uma amizade via cartas com outros escritores que publicavam na revista e que se tornariam, posteriormente, tão importantes quanto ele, como Clark Ashton Smith, Robert Bloch e o supracitado Robert E. Howard, entre outros. Lovecraft gostava de tomar emprestado as criações de seus amigos, como a entidade Tsathoggua, do conto “The Tale of Satampra Zeiros” (1929) de Clark Ashton Smith. Ele ficou tão fascinado pela criação do amigo que a incorporou no seu conto “Um Sussurro na Escuridão”. Smith, por sua vez, cita o Necronomicon em contos como “The Nameless Offspring” (1932) e “The Return of the Sorcerer” (1931). Robert E. Howard entra no jogo e cita as entidades Dagon e Cthulhu de Lovecraft nos contos “Vermes da Terra” (1932) e “A Chama de Asshurbanipal” (1936). Além disso, também teve criações suas citadas por Lovecraft, como o grimório Unaussprechlichen Kulten de seu conto “Os Filhos da Noite” (1931), na novela A Sombra Vinda do Tempo (1936). Outros escritores amigos de Lovecraft, como Robert Bloch, também citam suas criações em contos como “O Errante das Estrelas” (1935) e vice-versa. "

https://argonautaseditora.wordpress.com/ciclo-lovecraftiano/

Livros e leituras - Página 5 Capa_frente_herdeiros_de_dagon


Soube que esse Daniel é SWPL pra caralho e namorado da (L)Gorda, procede?

Esse livro ficrá disponivel em quais livrarias?

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Aproveitei um momento em que o Daniel não tava fazendo coisas SWPL e perguntei para ele onde conseguir o livro. Ele disse que não sabe em quais livrarias se pode encontrar.

Dá para comprar diretamente pelo site da argonautas.

https://argonautaseditora.wordpress.com/contato/

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Alguém sabe dizer o que diabos se passa no conto No Pátio do Dragão, do Rei de Amarelo?
Li e reli e só fiquei ainda mais confuso.


Vou escrever em amarelo para o restante do fórum que não leu o livro ainda não acabar lendo spoilers. rs

SPOILER:

Eu entendi que na verdade o organista e a visita à Carcosa e ao Lago de Hali, além da presença do Rei de Amarelo são frutos oriundos da loucura do protagonista ao se deparar com a obra. Pelo que eu lembro, não há menção de que ele leu as páginas do Rei de Amarelo, mas os acontecimentos narrados no conto dão a entender que houve certo contato e todos esses horrores são frutos da mente do personagem, como um lúcido pesadelo.

O que eu gostei nesse livro do Chambers é que parte dos contos terminam como se fossem um trítono na música. Inconclusivos, sombrios e inquietantes.


Foi a possibilidade mais plausível que imaginei, também. O conto termina com uma passagem bíblica que menciona o destino de pecadores. Pensei na possibilidade dos efeitos da leitura da peça terem potencializado um medo interior de castigo após a morte.


Muito interessante essa análise, não enxerguei por esse lado, mas faz sentido, principalmente se levarmos em consideração o fato de o conto se passar em uma igreja.


Eu estou lendo o Rei de Amarelo, edição da clocktower. Entre os extras vêm o conto "Um habitante de Carcosa", do Ambrose Bierce, de onde Chambers tirou os nomes lago de Hali e Carcossa. Após ler o conto do Bierce fica um pouco mais claro o que é/foi Carcossa.

Mas no geral não tem muito o que entender sobre "No Átrio do Dragão". É um daqueles contos que não seguem uma lógica exata e a atmosfera de pesadelo e loucura é mais importante que a história contada.

Sobre o livro em si: falta ler "O Símbolo Amarelo". Mas confesso que Chambers não me empolgou muito. Gostei do "Reparador de Reputações", "A Máscara" achei o final meio piegas e "No Átrio do Dragão" achei apenas legalzinho.

Gostei mesmo foram dos contos do Ambrose Bierce da minha edição (tem dois dele) que inspiraram Chambers. Achei inclusive esses contos melhores que o próprio Rei de Amarelo.


Terminei de ler O Rei de Amarelo. O último conto, "O Símbolo Amarelo", tem todos os elementos que Lovecraft apreciava. Não é a toa que ele considerava um de seus favoritos.

Pergunta aos arcaicos: vale a pena ler os contos restantes? Pelo que li a respeito, além de não serem histórias de horror, são sofríveis.

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Alguém sabe dizer o que diabos se passa no conto No Pátio do Dragão, do Rei de Amarelo?
Li e reli e só fiquei ainda mais confuso.


Vou escrever em amarelo para o restante do fórum que não leu o livro ainda não acabar lendo spoilers. rs

SPOILER:

Eu entendi que na verdade o organista e a visita à Carcosa e ao Lago de Hali, além da presença do Rei de Amarelo são frutos oriundos da loucura do protagonista ao se deparar com a obra. Pelo que eu lembro, não há menção de que ele leu as páginas do Rei de Amarelo, mas os acontecimentos narrados no conto dão a entender que houve certo contato e todos esses horrores são frutos da mente do personagem, como um lúcido pesadelo.

O que eu gostei nesse livro do Chambers é que parte dos contos terminam como se fossem um trítono na música. Inconclusivos, sombrios e inquietantes.


Foi a possibilidade mais plausível que imaginei, também. O conto termina com uma passagem bíblica que menciona o destino de pecadores. Pensei na possibilidade dos efeitos da leitura da peça terem potencializado um medo interior de castigo após a morte.


Muito interessante essa análise, não enxerguei por esse lado, mas faz sentido, principalmente se levarmos em consideração o fato de o conto se passar em uma igreja.


Eu estou lendo o Rei de Amarelo, edição da clocktower. Entre os extras vêm o conto "Um habitante de Carcosa", do Ambrose Bierce, de onde Chambers tirou os nomes lago de Hali e Carcossa. Após ler o conto do Bierce fica um pouco mais claro o que é/foi Carcossa.

Mas no geral não tem muito o que entender sobre "No Átrio do Dragão". É um daqueles contos que não seguem uma lógica exata e a atmosfera de pesadelo e loucura é mais importante que a história contada.

Sobre o livro em si: falta ler "O Símbolo Amarelo". Mas confesso que Chambers não me empolgou muito. Gostei do "Reparador de Reputações", "A Máscara" achei o final meio piegas e "No Átrio do Dragão" achei apenas legalzinho.

Gostei mesmo foram dos contos do Ambrose Bierce da minha edição (tem dois dele) que inspiraram Chambers. Achei inclusive esses contos melhores que o próprio Rei de Amarelo.


Terminei de ler O Rei de Amarelo. O último conto, "O Símbolo Amarelo", tem todos os elementos que Lovecraft apreciava. Não é a toa que ele considerava um de seus favoritos.

Pergunta aos arcaicos: vale a pena ler os contos restantes? Pelo que li a respeito, além de não serem histórias de horror, são sofríveis.


Li apenas os quatro do Rei de Amarelo. Os outros ainda não comecei. Concordo com o amigo, o último conto é realmente o melhor, os outros três são apenas razoáveis, nada no nível de um Poe ou Lovecraft.

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Alguém sabe dizer o que diabos se passa no conto No Pátio do Dragão, do Rei de Amarelo?
Li e reli e só fiquei ainda mais confuso.


Vou escrever em amarelo para o restante do fórum que não leu o livro ainda não acabar lendo spoilers. rs

SPOILER:

Eu entendi que na verdade o organista e a visita à Carcosa e ao Lago de Hali, além da presença do Rei de Amarelo são frutos oriundos da loucura do protagonista ao se deparar com a obra. Pelo que eu lembro, não há menção de que ele leu as páginas do Rei de Amarelo, mas os acontecimentos narrados no conto dão a entender que houve certo contato e todos esses horrores são frutos da mente do personagem, como um lúcido pesadelo.

O que eu gostei nesse livro do Chambers é que parte dos contos terminam como se fossem um trítono na música. Inconclusivos, sombrios e inquietantes.


Foi a possibilidade mais plausível que imaginei, também. O conto termina com uma passagem bíblica que menciona o destino de pecadores. Pensei na possibilidade dos efeitos da leitura da peça terem potencializado um medo interior de castigo após a morte.


Muito interessante essa análise, não enxerguei por esse lado, mas faz sentido, principalmente se levarmos em consideração o fato de o conto se passar em uma igreja.


Eu estou lendo o Rei de Amarelo, edição da clocktower. Entre os extras vêm o conto "Um habitante de Carcosa", do Ambrose Bierce, de onde Chambers tirou os nomes lago de Hali e Carcossa. Após ler o conto do Bierce fica um pouco mais claro o que é/foi Carcossa.

Mas no geral não tem muito o que entender sobre "No Átrio do Dragão". É um daqueles contos que não seguem uma lógica exata e a atmosfera de pesadelo e loucura é mais importante que a história contada.

Sobre o livro em si: falta ler "O Símbolo Amarelo". Mas confesso que Chambers não me empolgou muito. Gostei do "Reparador de Reputações", "A Máscara" achei o final meio piegas e "No Átrio do Dragão" achei apenas legalzinho.

Gostei mesmo foram dos contos do Ambrose Bierce da minha edição (tem dois dele) que inspiraram Chambers. Achei inclusive esses contos melhores que o próprio Rei de Amarelo.


Terminei de ler O Rei de Amarelo. O último conto, "O Símbolo Amarelo", tem todos os elementos que Lovecraft apreciava. Não é a toa que ele considerava um de seus favoritos.

Pergunta aos arcaicos: vale a pena ler os contos restantes? Pelo que li a respeito, além de não serem histórias de horror, são sofríveis.


Li apenas os quatro do Rei de Amarelo. Os outros ainda não comecei. Concordo com o amigo, o último conto é realmente o melhor, os outros três são apenas razoáveis, nada no nível de um Poe ou Lovecraft.


Sem largar spoilers, mas pode me dizer se algum dos contos tem alguma relação direta com True Detective?

Já assisti os dois primeiros episódios. Para ser bem sincero, estou achando bem maçante e clichê. Como são apenas oito episódios e todo mundo fala bem, vou assistir até o final.

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Relação direta direta? Não. No máximo relação indireta. No último episódio há um momento que podemos dizer que é direto.

E no mais, se não tá gostando, vá assistir Transformers tongue

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Marcoasf escreveu:
Alguém sabe dizer o que diabos se passa no conto No Pátio do Dragão, do Rei de Amarelo?
Li e reli e só fiquei ainda mais confuso.


Vou escrever em amarelo para o restante do fórum que não leu o livro ainda não acabar lendo spoilers. rs

SPOILER:

Eu entendi que na verdade o organista e a visita à Carcosa e ao Lago de Hali, além da presença do Rei de Amarelo são frutos oriundos da loucura do protagonista ao se deparar com a obra. Pelo que eu lembro, não há menção de que ele leu as páginas do Rei de Amarelo, mas os acontecimentos narrados no conto dão a entender que houve certo contato e todos esses horrores são frutos da mente do personagem, como um lúcido pesadelo.

O que eu gostei nesse livro do Chambers é que parte dos contos terminam como se fossem um trítono na música. Inconclusivos, sombrios e inquietantes.


Foi a possibilidade mais plausível que imaginei, também. O conto termina com uma passagem bíblica que menciona o destino de pecadores. Pensei na possibilidade dos efeitos da leitura da peça terem potencializado um medo interior de castigo após a morte.


Muito interessante essa análise, não enxerguei por esse lado, mas faz sentido, principalmente se levarmos em consideração o fato de o conto se passar em uma igreja.


Eu estou lendo o Rei de Amarelo, edição da clocktower. Entre os extras vêm o conto "Um habitante de Carcosa", do Ambrose Bierce, de onde Chambers tirou os nomes lago de Hali e Carcossa. Após ler o conto do Bierce fica um pouco mais claro o que é/foi Carcossa.

Mas no geral não tem muito o que entender sobre "No Átrio do Dragão". É um daqueles contos que não seguem uma lógica exata e a atmosfera de pesadelo e loucura é mais importante que a história contada.

Sobre o livro em si: falta ler "O Símbolo Amarelo". Mas confesso que Chambers não me empolgou muito. Gostei do "Reparador de Reputações", "A Máscara" achei o final meio piegas e "No Átrio do Dragão" achei apenas legalzinho.

Gostei mesmo foram dos contos do Ambrose Bierce da minha edição (tem dois dele) que inspiraram Chambers. Achei inclusive esses contos melhores que o próprio Rei de Amarelo.


Terminei de ler O Rei de Amarelo. O último conto, "O Símbolo Amarelo", tem todos os elementos que Lovecraft apreciava. Não é a toa que ele considerava um de seus favoritos.

Pergunta aos arcaicos: vale a pena ler os contos restantes? Pelo que li a respeito, além de não serem histórias de horror, são sofríveis.


Eu não diria sofríveis, apenas não englobam a temática horror cósmico que o Chambers abordou nos contos anteriores. O restante aborda a Belle Époque francesa e a Guerra Franco-Prussiana. As abordagens são mais românticas. Na verdade, o livro em si é mais romântico do que horror, se somarmos a quantidade de contos entre cada seção. O último conto que aborda de forma bem sutil a simbologia amarela do autor se eu não me engano é o The Demoiselle D'Ys.

Todavia, achei bem interessante a leitura. Obviamente não li esperando quaisquer odes diretos à mitologia amarela do autor.

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Tô terminando a primeira parte do Necronomicon do Mestre. Reler os contos lovecraftianos sempre trazem alguns detalhes não captados na primeira leitura. Também aproveitarei para dar uma atenção melhor aos seus poemas soturnos.

Very nice!

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NicolasPK escreveu:
Relação direta direta? Não. No máximo relação indireta. No último episódio há um momento que podemos dizer que é direto.

E no mais, se não tá gostando, vá assistir Transformers tongue


Sei lá, é que por enquanto não vi diferencial nenhum em relação a outras histórias do gênero policial. Tem o assassinato misterioso, o policial atormentado por um trauma do passado, o parceiro mais família, os políticos interferindo na investigação, etc. Todos os clichês batidos de sempre.

Por enquanto parece mais um genérico de Seven ou Silêncio dos Inocentes. Espero que melhore.

É que do jeito que todo mundo fala a respeito, esperava algo revolucionário desde do primeiro episódio.

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Que leituras nacionais os arcaicos me recomendam ?

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Único livro nacional (Ao menos esses que falam pra gente na escola) que eu leria é o Macunaíma, que parece ser pura avacalhação.

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