"A vida é curta e o mundo está ficando estúpido" - Jack Donovan

Donovan escreve pouco, mas quando escreve é para demolir tudo.

O ensaio é longo, mas vale muito a pena. Se tiverem preguiça de ler, tem no final a versão em áudio com o Donovan lendo.


http://www.jack-donovan.com/axis/2015/11/all-they-have-is-fear/

Tô na metade do artigo ainda, mas achei muito interessante o que ele disse sobre o homem "urbanizado" ver a sua (e a de sua família) proteção como sendo dever de outro. É tudo o que um governo autoritário pode querer pra desarmar uma população, por exemplo.
Se o sujeito não se dá nem ao trabalho de exercitar seu próprio corpo com o intuito de se fortalecer, ou aprender a manejar armas em autodefesa, ou ele tá completamente alheio à realidade (morador de condomínio de luxo distante dos centros) ou o cara é simplesmente um covarde que acredita que a polícia chegará a tempo (mesmo que quisesse) em sua residência quando três bandidos arrombarem a porta pra lhe roubar e estuprar sua filha.
É previsível que mulheres solteiras sejam a favor do desarmamento, mas se eles também conseguem condicionar o homem urbano a acreditar que existe um governo em sua retaguarda sempre, não há porque temer uma revolta popular. Esse cara não tem uma arma em casa mesmo, sequer conseguiria fazer algumas flexões seguidas...

É interessante. Já tinha lido e pretendia abrir um tópico para saber que atitudes os camaradas aqui tomariam em certas situações.

A solução proposta por ele é tola.

Seria melhor se ele se furtasse a dar uma solução e indicasse em lugar disso, o artigo dele "Becoming The New Barbarians" - esse sim dá uma boa continuidade ao artigo.

Eu raramente sou amolado com isso. Felizmente não vivemos na Europa nem EUA onde isso é uma realidade instaurada já. Por hora, sarcasmo e cinismo dão conta do recado para mim.

"Você tem medo de mulheres fortes"
"Yep, eu morro de medo de ser afogado num mar de lágrimas... eu tremo só de pensar."

"Você tem medo dos homossexuais."
"Como assim, eles estão fazendo gangues? Se você juntar uma dúzia deles a melhor idéia que eles vão ter é fazer um bacanal."

Rant Casey escreveu:

A solução proposta por ele é tola.

Seria melhor se ele se furtasse a dar uma solução e indicasse em lugar disso, o artigo dele "Becoming The New Barbarians" - esse sim dá uma boa continuidade ao artigo.

Eu raramente sou amolado com isso. Felizmente não vivemos na Europa nem EUA onde isso é uma realidade instaurada já. Por hora, sarcasmo e cinismo dão conta do recado para mim.

"Você tem medo de mulheres fortes"
"Yep, eu morro de medo de ser afogado num mar de lágrimas... eu tremo só de pensar."

E temos a resposta para o tópico que eu ia criar...
Era justamente sobre essa conclusão.

Rant Casey escreveu:

A solução proposta por ele é tola.

Seria melhor se ele se furtasse a dar uma solução e indicasse em lugar disso, o artigo dele "Becoming The New Barbarians" - esse sim dá uma boa continuidade ao artigo.

Eu raramente sou amolado com isso. Felizmente não vivemos na Europa nem EUA onde isso é uma realidade instaurada já. Por hora, sarcasmo e cinismo dão conta do recado para mim.

"Você tem medo de mulheres fortes"
"Yep, eu morro de medo de ser afogado num mar de lágrimas... eu tremo só de pensar."

Acho que esse tipo de sarcasmo não funcionaria com anglo-saxões, que são bem mais fleumáticos que nós, latino-americanos. Lembrem-se que Donovan é anglo-saxão. Para a mentalidade/realidade/cultura dele esse tipo de solução faz sentido, e tvlz seja mais eficiente do que sarcasmo.

Sem contar que o progressista, que é fã de um psicologismo barato, provavelmente vai dizer algo como "vc é sarcástico pq é inseguro".

Uma solução mais fácil que descobri, e que encerrou muitas discussões desnecessárias, foi simplesmente dizer "sou machista mesmo". Cansei de aplicar isso no "feice" e sempre me surpreende como os outros ficam sem resposta.

Os progressistas contam o seu medo, como diz o Donovan. Acham que no momento em que  falarem "vc é machista" vc vai ficar dando quinhentas explicações para tentar provar que não é machista, mas quando vc simplesmente diz "é, sou mesmo" eles ficam que nem cachorro de rua que persegue carro. Quando o motorista para o carro de repente, o cachorro para de latir e fica confuso, com aquele olhar perdido que só cães sabem fazer, e sem saber como reagir.

Última edição por Joe em 24/12/15, 01:48 pm, editado 6 vez(es)

Rant Casey escreveu:

"Você tem medo dos homossexuais."
"Como assim, eles estão fazendo gangues? Se você juntar uma dúzia deles a melhor idéia que eles vão ter é fazer um bacanal."

Provavelmente vão dizer que seu medo (e sarcasmo) é pq vc é homossexual enrustido.

Isso eu sei pq tem um famoso autor de FC, o Orson Scott Card, que é abertamente contra o casamento gay e inclusive financia organizações que tentam impedir o casamento gay, que vive sendo acusado de ter "medo" dos homossexuais pq ele próprio seria um enrustido.

Curiosamente foi vc quem me fez perceber algo sobre esse povo que diz "vc tem medo pq é gay enrustido".

Num tpc antigo da ESA sobre os Malafaias fiscalizadores de cu alheio, vc disse que eles (os conservadores) tinham uma masculinidade de cordeirinho pq o máximo de "macheza" deles era se opor a veadagem alheia.

Aí me caiu a ficha sobre algo a respeito desse povo "vc tem medo pq é gay enrustido". Pode observar que, ao mesmo tempo em que eles adoram acusar os outros de gays enrustidos, tbm adoram falar que são "seguros de sua heterossexualidade".

Conclusão: a "macheza" de cordeirinho do progressista é falar que não tem medo de veado.

Pessoas que reclamam do Bolsonaro são conservadores enrustidos?

Esse papo de que quem reclama de veado é pq é é parte da idéia de "ativistas gays" de que o mundo tende à viadagem.


Ex: Masculinidade e feminilidade são construções sociais, viadagem é de nascença.

E aquilo que o Rant falou sobre o wishful thinking de viados de que no fundo todo mundo é tb, ou pelo menos gilete.

Essa é outra. Existem os viados pregando a viadagem politicamente, praticando a sodomia etc. E quem reclama de algo disso... Também é viado.

Logo todo mundo é viado, quem acha bom e quem acha mal.

Os homossexuais afeminados (Um Donovan da vida não se enquada aqui) são quase incomparavelmente narcisistas. Eles acham que o mundo gira em torno da parafilia deles.

Marcoasf escreveu:

Tô na metade do artigo ainda, mas achei muito interessante o que ele disse sobre o homem "urbanizado" ver a sua (e a de sua família) proteção como sendo dever de outro. É tudo o que um governo autoritário pode querer pra desarmar uma população, por exemplo.
Se o sujeito não se dá nem ao trabalho de exercitar seu próprio corpo com o intuito de se fortalecer, ou aprender a manejar armas em autodefesa, ou ele tá completamente alheio à realidade (morador de condomínio de luxo distante dos centros) ou o cara é simplesmente um covarde que acredita que a polícia chegará a tempo (mesmo que quisesse) em sua residência quando três bandidos arrombarem a porta pra lhe roubar e estuprar sua filha.
É previsível que mulheres solteiras sejam a favor do desarmamento, mas se eles também conseguem condicionar o homem urbano a acreditar que existe um governo em sua retaguarda sempre, não há porque temer uma revolta popular. Esse cara não tem uma arma em casa mesmo, sequer conseguiria fazer algumas flexões seguidas...

Na verdade isso tem a ver com uma tese minha.

Tava conversando com uma amiga psicóloga, e ela disse que tem notado que estamos numa cultura de demonização do homem. Detalhe que ela não conhece a "real", Donovan e nem coisas do tipo.

Ao meu ver, essa cultura anti-homem é o resultado da incapacidade do homem moderno se defender.

Uma vez um imbecil no "feice" veio falar que a mulher é oprimida pelo homem. Eu perguntei, "se é verdade que ela é oprimida pelo homem, pq ela não revida?", e ele disse "pq apanha. Já vi muito disso no nordeste. Marido dar tapa na mulher em público". O mais engraçado é que ele veio com papo anti pós-moderno de que a história é factual, e que não há o que contextualizar.

Então me deu um estalo, e perguntei "e vc não fez nada?" , e ele "não, mas o que ia fazer? Blablabla, e deu um monte de desculpas".

E aí eu ferrei ele: "sabe, se a história é factual e não há o que relativizar, então a única conclusão é que de vc é um covarde. E isso não é ataque pessoal. Vejamos, se vc tivesse intervido quando viu a mulher sendo agredida todo mundo diria que vc foi corajoso. Como vc não fez nada, logo vc é um covarde."

E terminei dizendo: "logo, se mulheres são oprimidas, a culpa de homens como vc, fracos e covardes demais para fazer a coisa certa".

Vou poupar vcs do histerismo da bicha depois de eu ter dito isso e chegar no ponto.

Essa cultura anti-masculinidade é no fundo um ressentimento dos fracos contra os fortes. Homens e fracos e covardes se ressentem da masculinidade pq é nela que reside o arquétipo de força, coragem, honra, etc. Logo, demonizam aquilo que não são, mas gostariam de ser e não admitem nem para si próprios (a raposa e as uvas, em resumo).

Ou seja, o homem que rejeita a masculinidade é o homem que não confia no próprio taco (sem conotação sexual, please). Como ele não sabe se defender e muito menos defender os mais fracos, ele demoniza a força e o poder como se fosse o mal absoluto. Nietzsche explica.

A impressão que eu tenho é que esse tipo de homem fica demonizando a força e o poder na esperança de que todo mundo vire fraco e covarde que nem ele. Seria como ovelha desejando que todos os leões virassem ovelhas tbm para que a ovelha possa se sentir menos ovelha.

Última edição por Joe em 24/12/15, 03:27 pm, editado 3 vez(es)

Algo parecido aconteceu quando uma bicha (mas gay mesmo) reclamou de homofobia e começou a postar quinhentos links sobre a Rússia.

E eu respondi com esse vídeo:



E terminei falando: "Olha, não sei pq vc está enchendo esse tpc com links. Tem gente que vai te agredir (e muito, veja o vídeo) e o único conselho que posso dar é que vc aprenda se defender. Aprenda uma arte marcial, tire porte de arma, etc. Faça o que tiver que ser feito para ferir e seriamente seus agressores. Se gays formassem gangues e saissem por aí espancando quem olha torto para gay, pode ter certeza que todos os seus problemas com os homofóbicos de quem vc tanto reclama iam acabar".

Resumindo: o interessante é como quando vc simplesmente diz "aprenda a se defender" as pessoas ficam sem respostas. Paralisadas. Tvlz pq seja uma solução incrivelmente óbvia. Tvlz pq no fundo haja um masoquismo enrustido e certas pessoas gostam do vitimismo pq ser a vítima hj em dia te dá poder, como diz o Warren Farrell.

E no momento em que vc decide revidar, vc deixa de ser a vítima. Mas pelo jeito ninguém quer largar o osso do vitimismo.

Outra coisa que reforça minha tese das "raposas e as uvas":

1- Todo mundo adora se dizer "contra a violência", mas adora filmes como Mad Max e The Walking Dead e tbm games violentos.

2- Todo mundo quer "personagens fortes" minorias (gay, negro ou mulher). Mas um "personagem forte", na cabeça deles, é basicamente alguém que desce bem a porrada nos outros (ao mesmo tempo que criticam que os homens, segundo eles, são ensinados a resolver tudo na porrada). Basta ver a babação de ovo em cima da Imperatriz Furiosa do Mad Max e da nova heroina do Star Wars.

Se levarmos em consideração que lidamos com uma geração que não quer se responsabilizar com nada. E que se sente seguro só se tiver em grupo e com o "estado" do lado.

O engraçado é que querer liberdade dada pelo estado e vender a alma é quase a mesma coisa. Pra conseguir algo do estado você também tem que sacrificar algo. Mas por esse povo com noia de ditador ta tudo bem se o sacrificado for o outro.

Quanto ao texto do Donovan, essa civilização atual do jeito que é agora só se espera um colapso dela.

Não se troca o certo pelo duvidoso, assim como não se abandona conceitos milenares pra abocanhar o que nunca deu certo. Mas claro, pra uma geração que acha que a civilização sempre esteve em pé e sempre foi assim, nada é obvio.

Joe escreveu:

Marcoasf escreveu:

Tô na metade do artigo ainda, mas achei muito interessante o que ele disse sobre o homem "urbanizado" ver a sua (e a de sua família) proteção como sendo dever de outro. É tudo o que um governo autoritário pode querer pra desarmar uma população, por exemplo.
Se o sujeito não se dá nem ao trabalho de exercitar seu próprio corpo com o intuito de se fortalecer, ou aprender a manejar armas em autodefesa, ou ele tá completamente alheio à realidade (morador de condomínio de luxo distante dos centros) ou o cara é simplesmente um covarde que acredita que a polícia chegará a tempo (mesmo que quisesse) em sua residência quando três bandidos arrombarem a porta pra lhe roubar e estuprar sua filha.
É previsível que mulheres solteiras sejam a favor do desarmamento, mas se eles também conseguem condicionar o homem urbano a acreditar que existe um governo em sua retaguarda sempre, não há porque temer uma revolta popular. Esse cara não tem uma arma em casa mesmo, sequer conseguiria fazer algumas flexões seguidas...

Na verdade isso tem a ver com uma tese minha.

Tava conversando com uma amiga psicóloga, e ela disse que tem notado que estamos numa cultura de demonização do homem. Detalhe que ela não conhece a "real", Donovan e nem coisas do tipo.

Ao meu ver, essa cultura anti-homem é o resultado da incapacidade do homem moderno se defender.

Uma vez um imbecil no "feice" veio falar que a mulher é oprimida pelo homem. Eu perguntei, "se é verdade que ela é oprimida pelo homem, pq ela não revida?", e ele disse "pq apanha. Já vi muito disso no nordeste. Marido dar tapa na mulher em público". O mais engraçado é que ele veio com papo anti pós-moderno de que a história é factual, e que não há o que contextualizar.

Então me deu um estalo, e perguntei "e vc não fez nada?" , e ele "não, mas o que ia fazer? Blablabla, e deu um monte de desculpas".

E aí eu ferrei ele: "sabe, se a história é factual e não há o que relativizar, então a única conclusão é que de vc é um covarde. E isso não é ataque pessoal. Vejamos, se vc tivesse intervido quando viu a mulher sendo agredida todo mundo diria que vc foi corajoso. Como vc não fez nada, logo vc é um covarde."

E terminei dizendo: "logo, se mulheres são oprimidas, a culpa de homens como vc, fracos e covardes demais para fazer a coisa certa".

Vou poupar vcs do histerismo da bicha depois de eu ter dito isso e chegar no ponto.

Essa cultura anti-masculinidade é no fundo um ressentimento dos fracos contra os fortes. Homens e fracos e covardes se ressentem da masculinidade pq é nela que reside o arquétipo de força, coragem, honra, etc. Logo, demonizam aquilo que não são, mas gostariam de ser e não admitem nem para si próprios (a raposa e as uvas, em resumo).

Ou seja, o homem que rejeita a masculinidade é o homem que não confia no próprio taco (sem conotação sexual, please). Como ele não sabe se defender e muito menos defender os mais fracos, ele demoniza a força e o poder como se fosse o mal absoluto. Nietzsche explica.

A impressão que eu tenho é que esse tipo de homem fica demonizando a força e o poder na esperança de que todo mundo vire fraco e covarde que nem ele. Seria como ovelha desejando que todos os leões virassem ovelhas tbm para que a ovelha possa se sentir menos ovelha.

Autor de GOR concorda contigo.

Ashura escreveu:

Autor de GOR concorda contigo.

Mas em algum livro ele fala isso de forma explícita?

Nos livros de GOR que li essas teses estão mais ou menos inferidas, mas desconheço algum livro em que ele tenha sido mais direto.

Na verdade eu me dei me dei conta de que essa cultura de demonização do homem não passa de  um desejo frustrado de ser forte e poderoso por parte de nerds e barangas por causa dessa insistência dos aspirantes a escritores com a "necessidade de mais personagens femininas fortes na literatura". Quando percebi que "personagem feminina forte=Rambo de saias", e que eles idolatram nas personagens femininas "fortes" exatamente aquilo que criticam quando é um homem quem faz, eu saquei que era a história das raposas e as uvas.

Um da trilogia do Jason Marshall.

Ele fala isso que é uma tentativa dos fracos de nivelar o mundo por baixo. Só usa metáforas diferentes.

Ashura escreveu:

Um da trilogia do Jason Marshall.

Ele fala isso que é uma tentativa dos fracos de nivelar o mundo por baixo. Só usa metáforas diferentes.

Poderia dissertar sobre o que o John Norman diz exatamente? Ou postar algum trecho do livro, se houver como.

Joe escreveu:

Ashura escreveu:

Um da trilogia do Jason Marshall.

Ele fala isso que é uma tentativa dos fracos de nivelar o mundo por baixo. Só usa metáforas diferentes.

Poderia dissertar sobre o que o John Norman diz exatamente? Ou postar algum trecho do livro, se houver como.

Não. 

Só lembro dele "falando" algo como:

"Quem quereria que os homens fossem como flores? Provavelmente as flores, desejando não serem esmagadas pelos passos do guerreiro em marcha".

Algo assim. Resumindo é isso, uma tentativa de convencer os homens a se afeminarem (...) para assim igualar os fortes aos fracos ao tornar esses fracos também; para a proteção e capricho dos fracos.


Nem fodendo que eu vou procurar a passagem, nem lembro de qual livro é.


Mas eu recomendaria que tu lesse.

A trilogia com o Jason Marshall é bem interessante por uma série de razões. Exemplos:

- Parece que, em uma voz invisível no ar, Norman declara: "OK, então, se eu estivesse escrevendo GOR pela primeira vez hoje que tenho a cabeça assim, seria mais ou menos assim..."

- A mudança de comportamento do protagonista de bunda-mole terrestre mediano (Não "objetivamente bunda-mole", talvez, até a parte que ele implora pela vida logo no início; mas como todo homem está miseravelmente condenado a ser se só estudar e trabalhar corporativa ou academicamente sem exercer realmente sua masculinidade... Resumindo, um retrato do homem moderno amaciado pela relativa prosperidade) pra uma mentalidade arcaica, centrada em valores guerreiros, ocorre de forma tão realista que eu demorei pra entender. Marshal pensa uma coisa (Coisas goreanas) mas em seguida age como ele sempre agiu. Só com muita reflexão, mudanças gradativas de hábito e experiência que é realmente possível alterar uma vida inteira de hábitos.

- A parte da aventura, combatendo os piratas e seu domínio sobre o rio Vosk e a cidade que o personagem adota, é bastante boa. Inclusive rouba a atenção dos temas usuais de Gor.

Não que eles não encontrem seu caminho. Me lembro de uma passagem:

"Porque homens como nós, homens honestos, permitimos que piratas e semelhantes vivam?"

"..."

"Para que tenhamos com quem lutar".

"...Homens só deviam lutar por causas".

"Causas existem... Para que homens tenham porque lutar".

"Estou perturbado".

[Não sei se a próxima passagem é agora ou em outro momento, mais pra frente]:

"Te perturba contemplar em você mesmo, o guerreiro e o caçador?"

"Sim".

_______


Veja que nesse ponto Marshal já tinha organizado uma resistência local e recrutado esse interlocutor, um guerreiro que ele tirou da bebida com uma espécie de psicologia reversa (Em vez de falar pra ele não beber, entregar a bebida na mão dele falando que tinha pena dele).

O que me lembra outra passagem:

(Um taverneiro que faz parte da resistência serve o jantar aos conspiradores. Ao colocar paga [destilado; pinga, uísque] sobre a mesa, ele percebe o nervosismo desse personagem, que rejeita a bebida):

- Você a teme?

- Sim.

- Eu achava que homens como você não temiam a nada.

- Se não a temesse, seria um tolo.

Bons posts.

Eu ia fazer uma objeção a um dos posts do Joe no entanto isso iria apenas desvirtuar o papo. Sobre sarcasmo - noto o oposto.

Mas bem não desvirtuemos o papo.

Ashura escreveu:

Um da trilogia do Jason Marshall.

Ele fala isso que é uma tentativa dos fracos de nivelar o mundo por baixo. Só usa metáforas diferentes.

Quais os nomes dos livros dessa triologia? Vi os diálogos e fiquei interessado

Rant Casey escreveu:

Bons posts.

Eu ia fazer uma objeção a um dos posts do Joe no entanto isso iria apenas desvirtuar o papo. Sobre sarcasmo - noto o oposto.

Mas bem não desvirtuemos o papo.

Na verdade eu não discordo de vc. Só disse que tvlz faça sentido para o Donovan não usar sarcasmo pq a cultura dele é diferente da nossa.  

Quanto a realidade brasileira, sarcasmo pode funcionar, mas vc tem que saber usar muito bem para evitar respostinhas psicologizantes do tipo "vc é sarcástico pq é inseguro" e eu acho, apenas acho, que simplesmente falar "é isso mesmo, sou machista mesmo" encerra a discussão mais rápido, pelo menos para mim funciona.

Mas falo apenas por mim. Reconheço que tenho dificuldade de ser sarcástico e pensar em respostas humorísticas com rapidez e prefiro uma abordagem mais direta.

Voltado ao Donovan, vale lembrar que ele é um cara parrudo com um jeitão meio Hells Angels, provavelmente para ele funcione chamar os outros de covardes e eles ficarem pianinho. O próprio Donovan reforça essa interpretação no final, quando diz:

"Call them cowards.

But if you do, you should probably also be prepared to get punched in the face by a guy who is really, profoundly afraid of what it means to be labeled a sexist, or a racist, or a xenophobe, or whatever other scare words they make up to manipulate him."

Convenhamos, são poucos os que vão querer continuar a discussão e arriscar sair na porrada com um parrudo com cara de motoqueiro como ele.

Isso acaba casando com o assunto Gor pq é um exemplo de como progressistas no fundo são flores que se ressentem dos guerreiros em marcha que as esmagam.

De qualquer forma, fala aí qual é a objeção. Fiquei curioso.

Hannibal Lecter escreveu:

Ashura escreveu:

Um da trilogia do Jason Marshall.

Ele fala isso que é uma tentativa dos fracos de nivelar o mundo por baixo. Só usa metáforas diferentes.

Quais os nomes dos livros dessa triologia? Vi os diálogos e fiquei interessado

Fighting Slave of Gor, Rogue of Gor e Guardsman of Gor.

Por hora, sarcasmo e cinismo dão conta do recado para mim.

Isso aos poucos tá mudando, tá havendo pressão social igual aos EUA.

É por que tu já é um cara estável, mas ainda estou na "ativa" e a moda que tenho notado agora, entre mulheres c/ faculdade+trabalho é quererem corrigir a postura dos caras.

Estilos sarcastico+cinico, estão virando um tipo de inimigo número 1 da "nova bela sociedade".

E olhe que estou no nordeste, no CE especificamente, um dos lugares do Brasil que sempre é um dos últimos a aderir novos tipos de frescuras.

A velocidade de transformação, está superando velhas barreiras geográficas.