Continuação de um papo do Facebook, que se desdobrou num tema a parte.
Sobre consumo, isso é problemático, mas compreensível, praticamente, há muitos anos que compro o que quero em termos de "tranqueiras" fechando os olhos. O resultado é uma casa cheia de entulho que não uso, está com 2 anos, adoto o minimalismo em termos de "bagulhos"(principalmente eletrônicos), comprando agora só em caso de vida ou morte, adotei isso e o primeiro efeito foi reduzir dramaticamente as mensalidades do cartão de crédito, me sobrando dinheiro de fato.
Ou seja, de experiência própria, acho difícil alguém se distanciar e se colocar acima dos "consumistas", e olhe que tive infância/juventude muito austera, em teoria era para eu me contentar apenas com a roupa do corpo e uma vida semi-militar. Mas na verdade, ao contrário da crença comum, passado austero e desapego ao dinheiro, faz com que, quem ganha de uns R$ 2000 pra cima, achar que pagar R$ 1000 numa camera nao vai valer nada.
Me parece que isso, esse patamar de consumo, de chegar e comprar algo, sem nem pensar se será necessário prestações ou não(eu mesmo só "penso" em parcelar algo acima de R$ 2000), é o sonho de muito brasileiro, especialmente americanófilos, não condeno, faz muito tempo que deixei de boiologem filosófica, e acho que quem se contenta com isso, são os que menos causam problemas no mundo.
E também não vou dizer que isso "fode a vida", no máximo que pode acontecer é uma soma de desastres na hora errada, do tipo perder um bom emprego, não arrumar nenhum enquanto tem uma divida pendente, e nenhuma poupança de reserva, é o tipo de coisa que ocorre devido a soma de fatores e não do consumismo em si.
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Sobre consumo, isso é problemático, mas compreensível, praticamente, há muitos anos que compro o que quero em termos de "tranqueiras" fechando os olhos. O resultado é uma casa cheia de entulho que não uso, está com 2 anos, adoto o minimalismo em termos de "bagulhos"(principalmente eletrônicos), comprando agora só em caso de vida ou morte, adotei isso e o primeiro efeito foi reduzir dramaticamente as mensalidades do cartão de crédito, me sobrando dinheiro de fato.
Ou seja, de experiência própria, acho difícil alguém se distanciar e se colocar acima dos "consumistas", e olhe que tive infância/juventude muito austera, em teoria era para eu me contentar apenas com a roupa do corpo e uma vida semi-militar. Mas na verdade, ao contrário da crença comum, passado austero e desapego ao dinheiro, faz com que, quem ganha de uns R$ 2000 pra cima, achar que pagar R$ 1000 numa camera nao vai valer nada.
Me parece que isso, esse patamar de consumo, de chegar e comprar algo, sem nem pensar se será necessário prestações ou não(eu mesmo só "penso" em parcelar algo acima de R$ 2000), é o sonho de muito brasileiro, especialmente americanófilos, não condeno, faz muito tempo que deixei de boiologem filosófica, e acho que quem se contenta com isso, são os que menos causam problemas no mundo.
E também não vou dizer que isso "fode a vida", no máximo que pode acontecer é uma soma de desastres na hora errada, do tipo perder um bom emprego, não arrumar nenhum enquanto tem uma divida pendente, e nenhuma poupança de reserva, é o tipo de coisa que ocorre devido a soma de fatores e não do consumismo em si.
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