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Fórum para homens a moda antiga


'Intelectual' vs Empresário

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Uma ex professora da minha faculdade foi se meter a empreender e perdeu 40 mil reais hahah
Foi aplicar as teorias de Administração e deu tudo errado, prova de que a faculdade pouco vale kkk

O País em plena crise econômica e ela foi investir em iogurte gelado no inverno, a genialidade é surpreendente, parece que foi investir como quem vai se divertir, a coisa de ''empreender'' pra ela parecia um hobby, tanto que o primeiro sócio saiu antes e ela continuou kkk






A notícia:

''Graduação, mestrado e doutorado em administração de empresas não foram suficientes para evitar que a professora da USP Kavita Hamza, 37, falisse um negócio em nove meses.

Hamza abriu em 2012 -com um sócio que a excluiu do Facebook- um quiosque de frozen yogurt. Dos R$ 65 mil investidos na empresa, eles perderam R$ 40 mil.

Folha - Como foi a criação da empresa?
Kavita Hamza - Nós começamos a planejar em novembro de 2011. Fizemos pesquisa de mercado, montamos plano de negócio. Como meu sócio trabalhava com administração de shoppings, ele falou que era muito caro [abrir ponto em um], e decidimos procurar uma opção mais barata.

Aí veio a ideia de abrir em um supermercado. Nós visitamos várias lojas para ver onde teria menos concorrência, e optamos pelo Extra de São Caetano, porque é uma cidade com renda relativamente alta, e havia uma praça de alimentação onde não tinha sobremesa.

O que deu errado?
Nós passamos oito meses planejando até abrirmos, mas oito meses depois de novembro é junho, inverno.

Nós estávamos cientes disso, sabíamos que não era a coisa mais esperta do mundo, mas pensamos que se estimássemos para baixo a demanda no verão, nós ficaríamos com uma imagem ruim. Decidimos abrir no inverno para começar devagar, conhecer melhor o funcionamento do negócio.

O problema do frozen yogurt é que ele é ainda mais gelado que sorvete no frio.


Tivemos prejuízo em junho, julho e agosto, e aí meu sócio decidiu sair. Ele falou 'uma coisa é vender pouco, outra é vender nada'.

Por que você não desistiu?
Eu queria continuar pelo menos até o verão, então convidei mais dois sócios. Um deles havia feito faculdade comigo da FEA e fazia parte de um grupo de amigos que sempre se reunia com a ideia de empreender. Nós achávamos que manjávamos muito.

Nós tivemos prejuízo todos os meses [do verão], nossas vendas ficaram 60% abaixo do esperado. Encerramos a empresa em março. O negócio não chegou a operar um ano: foi de junho de 2012 a fevereiro de 2013.

Nós investimos R$ 65 mil e perdemos R$ 40 mil. Conseguimos recuperar R$ 25 mil um ano depois, vendendo as máquinas e o quiosque.

Como ser professora na área influenciou sua experiência?
Eu ensino muita coisa na teoria para os meus alunos, e queria ter essa experiência prática. Era a minha maior motivação para abrir o negócio, para compartilhar com os alunos o que de fato funciona na teoria e o que não funciona. Mesmo não dando certo, foi interessante porque eu levo meu caso para os alunos e discuto bastante.

O que essa prática trouxe para a sua teoria?
Eu entendi que nós precisávamos estar lá [no negócio]. Uma coisa era estar no dia a dia e olhar a dinâmica do mercado, outra é estar à distância ouvindo alguém te contar. Um dos sócios com expertise tem que estar no negócio 'full time'.

Nós também estávamos tentando vender para uma classe social diferente da nossa. Nós somos de classe A, e vendíamos para B-, C+. Não eram nossos hábitos de consumo. É algo que eu falo muito na teoria, na sala de aula, mas não consegui mergulhar pra valer numa classe social diferente da minha.

Você não achou que poderia ser uma moda passageira?
Nossa avaliação em 2011 era que o frozen yogurt estava se espalhando. 'Qual o próximo passo desse mercado? Massificar', pensamos, porque quem consumia eram as classes A e B. Nós não paramos para pensar que o mercado nem sequer chegaria nas C e D.

Esse foi o nosso erro, porque as classes B- e C estão em busca de custo-benefício. Para eles, o frozen yogurt não tinha benefício porque no supermercado eles podiam comprar sorvete [um pote grande pelo mesmo preço de uma quantidade pequena de frozen].

A partir dessa experiência, o que você recomenda para quem quer abrir um negócio?
Se você vai abrir um negócio, entre com a cabeça fria o suficiente para saber que tudo pode dar errado, e pense qual o máximo que você pode perder, porque é possível perder mais do que investiu. Pense 'até aonde eu iria?'.

Nós fecharmos em fevereiro, foi uma decisão tomada quatro meses antes. Nós pensamos 'o que é o verão não ser bom?', é vender abaixo de tanto. E aí fechamos, com prejuízo e tudo.''

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/06/1645146-professora-da-usp-levou-oito-meses-para-abrir-negocio-que-fechou-em-nove.shtml?cmpid=facefolha

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Cara como alguém investe R$ 40mil em quiosque de yogurte? pqp.

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White Witch escreveu:
Cara como alguém investe R$ 40mil em quiosque de yogurte? pqp.


Pior, 65 mil

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Faculdade de administração não é inutil, serve para lidar com parte burocrática e calculos de custo. Agora vendas é outros 500, sem vendas não há negócio.

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Um problema básico que vejo nesse pessoal de faculdade, é começar com investimento alto, achando que, vai ter retorno alto.

Com menos de R$ 10mil você monta um quiosque de açai e venda do produto é garantida, pelo menos, enquanto a moda durar.

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O problema é mentalidade americanizada.

Frozen yogurt? Eu nem sabia que isso existia. E no inverno com certeza não compraria algo que é mais gelado que sorvete.

Esse tal de yogurte gelado deve fazer muito sucesso na ensolarada Califórnia, mas não estamos nos EUA (óbvio ululante).

É incrível como brasileiro adora importar coisas que nada tem a ver com a nossa cultura.

Última edição por Joe em 22/06/15, 04:52 pm, editado 1 vez(es)

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"Intelectual" moderno não serve pra nada. Sua mente foi corroída e esburacada para melhor servir os propósitos do Grande Irmão.

O sistema adora "intelectuais" mulheres por isso, como elas são burras como portas e adoram mentiras bonitas, recebem a cartilha como se fosse Moisés recebendo a tábua dos Dez Mandamentos.

Se for bem feia, pra ser frustrada, é um bônus. Ninguém nunca vai comer ela, ao menos não de jeito, então ela nunca vai ter razões pra sair daquele fundo de poço.

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Joe escreveu:
O problema é mentalidade americanizada.

Frozen yogurt? Eu nem sabia que isso existia. E no inverno com certeza não compraria algo que é mais gelado que sorvete.

Esse tal de yogurte gelado deve fazer muito sucesso na ensolarada Califórnia, mas não estamos nos EUA (óbvio ululante).

É incrível como brasileiro adora importar coisas que nada tem a ver com a nossa cultura.


Se não me engano vende feito lama em supermercado.

Não se abre quiosque para vender coisa que se compram banalmente e mais barato em supermercado.

Veja bem, quiosque de açaí funciona, por que enfim, você não compra açaí fresco e preparado em supermercado. Do mesmo espetinhos de churrasco ou batata frita.

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Como que isso vira professor da USP? Quantas picas ela chupou?

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Resumindo, é a coisa mais normal e óbvia do mundo alguém assim não estar apto pro mundo real.

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NicolasPK escreveu:
Como que isso vira professor da USP? Quantas picas ela chupou?


Como não ter pé na realidade é bom requisito para ser universitário, falir um negócio jogando R$ 60mil fora lhe dá o certificado para ser qualquer coisa dentro do campus.

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White Witch escreveu:
Joe escreveu:
O problema é mentalidade americanizada.

Frozen yogurt? Eu nem sabia que isso existia. E no inverno com certeza não compraria algo que é mais gelado que sorvete.

Esse tal de yogurte gelado deve fazer muito sucesso na ensolarada Califórnia, mas não estamos nos EUA (óbvio ululante).

É incrível como brasileiro adora importar coisas que nada tem a ver com a nossa cultura.


Se não me engano vende feito lama em supermercado.

Não se abre quiosque para vender coisa que se compram banalmente e mais barato em supermercado.

Veja bem, quiosque de açaí funciona, por que enfim, você não compra açaí fresco e preparado em supermercado. Do mesmo espetinhos de churrasco ou batata frita.


Nos supermercados daqui nunca vi isso de frozen yogurt nas prateleiras. E olha que eu gosto de yogurte e compro com frequência.

A maluca querer vender esse negócio em supermercado não quer dizer muita coisa. Ela deve achar que supermercado brasileiro é nem que de filme americano onde as pessoas compram hamburger para assar na grelha.

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White Witch escreveu:
NicolasPK escreveu:
Como que isso vira professor da USP? Quantas picas ela chupou?


Como não ter pé na realidade é bom requisito para ser universitário, falir um negócio jogando R$ 60mil fora lhe dá o certificado para ser qualquer coisa dentro do campus.


Mas tchê, ela é doutora em uma área que no primeiro semestre se aprende duas coisas básicas:
- Empreender não pode ser uma aventura;
- Esteja preparado para ter prejuízo no primeiro ano.

É tipo eu montar uma empresa de consultoria em programação e não saber o mínimo de linguagem de C.

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Se você vai abrir um negócio, entre com a cabeça fria o suficiente para saber que tudo pode dar errado, e pense qual o máximo que você pode perder, porque é possível perder mais do que investiu. Pense 'até aonde eu iria?'.


kkkkkkkkkk olha os conselho.

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Que jegue.   O que faz a classe  A ser A é que eles não gastam dinheiro atoa. Caso gastassem seriam classe C. Isso é uma coisa tão simples é até hoje tem gente que não percebeu ?

Durante muito tempo em minha vida eu acreditei que rico usava relógios,calças, blusas, sapatos com um preço equivalente a uma ano inteiro de trabalho meu, até um dia eu resolve me "infiltra" no meio dessa classe.

Comecei a entra em "lojas" de rico, fazer amizade com rico( trabalho com arquitetura e isso facilitou muito) e o que descobri é que rico não compra sapato de 2.000 reais mais sapatos de até 200 reais. Blusas, calças, idem.  E rapidamente liguei os pontos. O que faz uma pessoa torna-se rica é ela simplesmente não gasta dinheiro com coisas inúteis.

A classe consumistas é a classe pobre. Esses estão sempre comprando coisas novas na tentativa de ser parecido com os ricos.  Porque acreditamos que o rico venceu na vida E todos nos queremos parece que vencemos na vida.

Então eles lanças celebridades que "consomem"(usam o que os patrocinadores mandam) e o povo se espelham nesses como exemplos para comprar produtos e parecerem ricos. Os pobres são iguais a uma cachorro que corre atrás da roda de um carro loucamente. sempre comprando coisas novas na tentativa de parecer com as celebridades que eles acreditam que são os ricos.

Eu sou péssimo para explica ideias com palavras. Mas esse video explica muito bem.

https://www.youtube.com/watch?v=8YDuCVaOwrQ


https://www.youtube.com/watch?v=KgxIegd7FiU

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"Quem sabe faz, quem não sabe ensina".

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Essas matérias inúteis de empreendedorismo, que no fundo são matérias de auto-ajuda, me parecem servir apenas pra idealistas com medo de riscos. O pai de uma conhecida minha tem três restaurantes de sucesso no interior do Paraná e mal sabe ler e escrever. E ainda começou com uma barraquinha de cachorro quente. Essas matérias focam em toda essa boiolagem de gestão humana, inteligência emocional, pró-atividade, mas na hora H a pessoa treme. Coisas como essa não foram feitas pra pessoas que pensam demais. Talvez o fato de muitos empreendedores de sucesso terem vindo da mais miserável pobreza seja justamente isso: quem já tá na sarjeta e não tem tempo pra ficar escrevendo plano de negócio no Word, tem que se virar com o que tem. Se for bom no que faz, trabalhar duro e ainda contar com pequenas combinações de sorte, consegue se dar bem.

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Profissional bom não tem tempo para dar aulas. Isso significa perder dinheiro.

Tenho um colega que dá aula em faculdade, como advogado é uma nulidade. Precisa dar aulas para viver.

Por outro lado ser bom na minha área tem limites. Se você se aprimorar um pouquinho já ultrapassa o horizonte cognitivo do juiz varzeano - como nesse âmbito a egomania é um distúrbio grave, mas socialmente aceito, não convém ao advogado ensinar um burro a julgar.

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Senti uma pontinha de satisfação pelo empreendimento da professora não ter dado certo.
Não é fácil ser empreendedor no Brasil, uma vez que o Estado e a sociedade fazem de tudo para que as coisas não deem certo aqui. Na colônia impera a inveja, é proibido ser bem sucedido.
Atirar pedra em quem não deu certo é fácil.

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Radamanto escreveu:
Profissional bom não tem tempo para dar aulas. Isso significa perder dinheiro.

Tenho um colega que dá aula em faculdade, como advogado é uma nulidade. Precisa dar aulas para viver.

Por outro lado ser bom na minha área tem limites. Se você se aprimorar um pouquinho já ultrapassa o horizonte cognitivo do juiz varzeano - como nesse âmbito a egomania é um distúrbio grave, mas socialmente aceito, não convém ao advogado ensinar um burro a julgar.


Existem "N" excelentes juristas dando aula de Direito.

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Marcoasf escreveu:
"Quem sabe faz, quem não sabe ensina".


E quem não sabe fazer nem ensinar, faz propaganda pro PT.

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Sobre quem não sabe ensina.
Um dos empresários mais ricos que eu conheço dá aula em sala de aula numa rede de escolas que é dele, ele muito bem podia nem dar aula.

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O problema é que tem profissões que não resta muito o que fazer a não ser dar aula.

Por ex: matemática, geografia, português, história, etc. O destino é lecionar e não há escapatória.

Mesmo no primeiro mundo, onde há mais investimento em pesquisa e outras opções, inevitávelmente você vai ter que parar dentro de uma sala de aula em algum momento, querendo ou não. Isso aconteceu até com ganhadores do prêmio Nobel, como o John Nash.

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Redondo_Bailando_Kuduro escreveu:
Senti uma pontinha de satisfação pelo empreendimento da professora não ter dado certo.
Não é fácil ser empreendedor no Brasil, uma vez que o Estado e a sociedade fazem de tudo para que as coisas não deem certo aqui. Na colônia impera a inveja, é proibido ser bem sucedido.
Atirar pedra em quem não deu certo é fácil.



Como egresso da Administração de Empresas, eu estou sim satisfeito com a falência dessa asna.

****

Minha história:

Abandonei o curso de Adm de Empresas na Federal do RS depois de cinco semestres.

O curso não é de todo ruim, na teoria: Adm na Federal tem cálculo A e B, o que praticamente faz deles estudantes de "engenharia burocrata" comparado aos outros.

Na época, início dos anos '00, a febre ainda era o autor Peter Drucker, que era um acadêmico que NUNCA ADMINISTROU NADA NA VIDA, até aquela época.

Os alunos iam parecendo o Neo do Matrix pra aula, e devoravam Você S/A, revista no qual, na época, li sobre um curso de imersão no sistema Sigma 6, em que as primeiras 18 horas eram gastas fazendo um aviãozinho de papel que acertasse um ursinho de pelúcia do outro lado da sala e derrubasse ele. O arigó que inventou isso deve ter lido "A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen" de Herrigel e se impressinado, mas no fundo isso descrevia a psicologia dos alunos: eles acreditavam que eram "samurais da governança".

As únicas aulas que prestavam eram Cálculo e Direito Tributário, o que explica porque 80% dos CEOs do Brasil são Advogados ou Engenheiros: essenciamente, Adm de Empresas é uma escola pra "peão de escritório": ninguém em são consciência bota um Administrador pra fazer mais que o equivalente burocrático do peão do almoxarifado, a única diferença sendo o material que ele leva daqui pra lá: papel, ao invés de fardos de papel em branco.

Na aula de "Ética na Administração" assistimos uma professora estupefata diante dos alunos ao ter afirmado que "promoções tipo pague 1 leve 2 são anti éticas", e ter sido indagada "com quem?". Como assim, com quem? Com a concorrência, oras! O mioma maligno que se passava por cérebro nessa sujeita cria piamente que se trabalha para a concorrência. Acadêmicos! Leva anos de educação superior para incutir neles uma ingenuidade que sequer as crianças possuem.

Para ser um asno, basta nascer. Para ser um idiota, é necessário um curso superior. E para ser um absoluto néscio, só cursando Adm na Federal.

80% dos alunos tinham como meta de vida fazer concurso público, e os 20% restantes se dividiam entre filhos de empresários, ou ferrados como eu que achavam que a ribanceira corporativa era uma piranha no cio doidinha pra ser deflorada. Basta o gostosão chegar lá de pau na mão e pura empolgação. (Eu tenho a desculpa de ter apenas 17 anos de idade quando entrei).

***

Eu sinceramente acredito que o curso de Adm deveria ser extinto e transformado numa pós de 1 ano e meio para engenheiros, advogados e contadores (ou seja, as pessoas realmente capacitadas a operarem uma empresa). Se cortar tudo que é absolutamente irrelevante, incorreto, ou patentemente estúpido, é o que sobra de um curso de Adm.

Bônus: milhares de professores como a asna da matéria seriam empurrados para o mundo real onde aprenderiam ferramentas viáveis de sobrevivência. Como, digamos, aprender a passar roupas e fazer boquete direito.

Me parece mais sensato do ponto de vista empresarial, criar cursos técnicos de Auxiliar de Administração, e as empresas investirem a partir daí em um período de capacitação interna em que o sujeito aprende sobre os processos, mercado, e a mecânica específica daquela empresa. Isso é, se os líderes dessa empresa se mancarem que alta rotatividade é a merda. Isso resultaria em funcionários mais úteis, e evitaria desperdiçar o tempo do sujeito em 5 anos de um curso que é mal equipado para formar administradores, e que ainda por cima paga um salário de merda.

Administradores de Empresas, em média, ganham menos que ferramenteiros e bons torneiros mecânicos. Especialmente se o torneiro perder um dedo e virar presidente.

***

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Joe escreveu:
O problema é que tem profissões que não resta muito o que fazer a não ser dar aula.

Por ex: matemática, geografia, português, história, etc. O destino é lecionar e não há escapatória.

Mesmo no primeiro mundo, onde há mais investimento em pesquisa e outras opções, inevitávelmente você vai ter que parar dentro de uma sala de aula em algum momento, querendo ou não. Isso aconteceu até com ganhadores do prêmio Nobel, como o John Nash.


Matemáticos ganham bem quando se dedicam a resolver cálculos que Engenheiros Civis se formaram sem aprender.

Eles os chamam de "Engenheiro de Cáculo" para passarem menos vergonha. Mas um "engenheiro de cálculo" na verdade é apenas um matemático. Não é atoa que dentro das engenharias os civis são conhecidos como "pedreiros com curso superior": seu intelecto raramente abrange mais do que fórmulas prontas de proporções de areia e cimento para se fazer concreto.

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