O mito do estado islâmico.

O mito do Estado Islâmico, foi criado para fazer nascer "consenso" num ocidente sem propósitos, dessa maneira tanto o seu Zé sem muita sofisticação politica que apenas acompanha noticias fáceis e até esquerdistas de carteirinha tipo anti-americanos, estão "torcendo" para uma ação americana na região, afim de "salvar" a "civilização" contra a "barbárie". Gente delirando sobre uma grande coalização "do bem" incluindo o Brasil, unidos para "salvar" o mundo do "mal" sob a liderança americana. Enredo holywoodiano bem antigo por sinal, vide "Independence Day" onde um "brilhante" americano descobre um meio de quebrar o escudo da nave-mãe alien, e então via código-morse, chamam todas as nações do mundo para um ataque conjunto(até iraquianos aparecem) contra os aliens, destaque no filme para a obsessão atlantista com força aérea. Na questão do estado islâmico esse fetiche reaparece e gente vibrando com bombardeios(quem entende de estratégia militar sabe que isso é fogo de palha).(White Witch)
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Hipótese Fox Mulder
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http://cinegnose.blogspot.com.br/2015/02/videos-de-execucoes-do-estado-islamico.html

No fundo o Estado Islâmico não tem sido de fato um grande problema do Ocidente, como vc falou, no fundo é útil para uma propaganda contrário ao mundo anti árabe. Supor que o ocidente (Europa e EUA) se importam com os poucos cidadãos decapitados é bobagem, é mais jogo de cena do que motivo político de verdade, no fundo eles pensam algo como: ''Mas também quem mandou o idiota ir pra essas bandas''.

Por outro lado o Estado Islâmico é problema pra Síria de Assad e talvez até para o Irã, isso favorece claramente os EUA, já mais a Oeste o EI não causou, até agora, problemas para Israel. Então uma intervenção lá, dependendo de quem estiver na coalizão e como for feita pode tentar derrubar o EI ao mesmo tempo que derruba no mínimo a Síria. Por isso acho válido tentar colocar a China na jogada para aniquilar a coisa em pouco tempo..

O norteador da não-boiolagem é a praticidade. Ao colocar de um lado na balança o fato de sermos o depósito de lixo do Ocidente, e do outro o quão legal e bacana é ser contra a OTAN, NWO, sionismo, atlantismo etc, fica claro que devo me posicionar a favor dos EUA e da erradicação do EI.

Ragnar Lothbrok escreveu:

No fundo o Estado Islâmico não tem sido de fato um grande problema do Ocidente, como vc falou, no fundo é útil para uma propaganda contrário ao mundo anti árabe. Supor que o ocidente (Europa e EUA) se importam com os poucos cidadãos decapitados é bobagem, é mais jogo de cena do que motivo político de verdade, no fundo eles pensam algo como: ''Mas também quem mandou o idiota ir pra essas bandas''.

Por outro lado o Estado Islâmico é problema pra Síria de Assad e talvez até para o Irã, isso favorece claramente os EUA, já mais a Oeste o EI não causou, até agora, problemas para Israel. Então uma intervenção lá, dependendo de quem estiver na coalizão e como for feita pode tentar derrubar o EI ao mesmo tempo que derruba no mínimo a Síria. Por isso acho válido tentar colocar a China na jogada para aniquilar a coisa em pouco tempo..

As areas ocupadas pelo El são desertos demográficos, outra coisa que acho estranho é d'onde sai tanta gente daquela região que é a fronteira entre Siria/Iraque para morrer.

Isso torna surreal a coisa, os caras vão montar uma megacoalisão internacional, para "liberar" uma região cuja maior cidade não chega a ter a população de uma juazeiro do norte aqui do CE.

Não dá pra ficar contra os EUA nessa, a menos que vc seja um maluco Wahhabista. O Negócio é, a interferência deve ser feita em coalizão e vigilância mútua, caso contrário os EUA não vão interferir apenas lá, vão aproveitar o caos para aloprar a porra toda.

Ragnar Lothbrok escreveu:

Não dá pra ficar contra os EUA nessa, a menos que vc seja um maluco Wahhabista. O Negócio é, a interferência deve ser feita em coalizão e vigilância mútua, caso contrário os EUA não vão interferir apenas lá, vão aproveitar o caos para aloprar a porra toda.

ou perceber que o ISIS é uma semi-fraude, aliás eles podem tomar do Marrocos a india que não muda nada. A "ameaça" deles lembra aquela história sobre Saddam ser uma ameaça, sendo que ele não tinha armas nem para acertar o bairro mais próximo.

Ragnar Lothbrok escreveu:

Não dá pra ficar contra os EUA nessa, a menos que vc seja um maluco Wahhabista. O Negócio é, a interferência deve ser feita em coalizão e vigilância mútua, caso contrário os EUA não vão interferir apenas lá, vão aproveitar o caos para aloprar a porra toda.

Americano tá errado até quando diz que 2 e 2 são 4.

Esse EI surgiu exatamente no vácuo de poder dos Estados Xiitas que eles armaram para derrubar via mercenários.

Ora, a única lógica que explicaria essa barderna de modo linear seria se eles tivessem criado a situação para o surgimento do RI para então ter um casus belli para usar sua indústria armamentista. O que seria o mesmo que dar dinheiro ao vizinho com o intuito de assaltar ele depois...

Quem está a opor-se ao EI mais diretamente? Rússia, com quem os EUA estão numa querela geopolitica em torno da Urânica, e o Irã.

A Arábia Saudita anunciou semana passada que não usaria o preço do petróleo para ação geopolítica, mas tem havido negociações com Putin para subir o preço do petróleo (e tirar a força econômica do pescoço Russo) se ele se comprometer a parar de auxiliar Assad. A única razão para o plano não ter sido posto em prática, é que um aumento nos preços do petróleo iria fortalecer o Irã, o outro aliado de Assad - algo que os Emirados não querem.

Se houvesse uma intenção americana de deter o EI, ela passaria necessariamente por fortalecer Assad, e pressionar os Emirados Arabes a subir o preço do petróleo (o que seria vantajoso para a América também no momento em que estão explorando grandes reservas de xisto).

Um míssil custa alguns milhões. É apenas isso que eles querem: que o governo bote alguns milhões no bolso do lobby de Wall Street com uma série de bombardeios que, sozinhos, não mexem em nada no jogo geopolítico.

Quem realmente está trabalhando de alguma forma como deterrente do EI?

Irã, Síria, Jordânia agora (com seu pífio poderio militar) e indiretamente a Rússia.

Não precisa ser wahabbista pra condenar a posição americana. Não importa a posição deles, estão a cagar no pau seja por ação seja por inação.

A criação de um "grande consenso" veria a calhar para esse momento onde hordas de "insatisfeitos" fazem protestos diários na Europa.

Em tempos de guerra, países são regidos por economia de guerra, racionamento de comida, poupança compulsória, ou confisco de poupança, além de doações voluntárias. Essa foi uma das raízes do "milagre americano" no pós-guerra, o anos sob economia militar na década de 40. O milagre cientifico se deve ao confisco de patentes e cientistas alemães durante a coleta de espólios de guerra. O que é roubado é lucro de 200%.

''Se houvesse uma intenção americana de deter o EI, ela passaria necessariamente por fortalecer Assad, e pressionar os Emirados Arabes a subir o preço do petróleo (o que seria vantajoso para a América também no momento em que estão explorando grandes reservas de xisto). ''

Mesmo que somos acostumados a olhar as coisas em termos de poder material e grandes interesses, nesse caso acho que tem mais uma variável que devemos incluir, que é a opinião pública. Os EUA tem um histórico grande com terrorismo islâmico, todo ano em setembro eles ficam atônitos, some esse histórico aos atentados na Europa, mais os videos das decapitações, mais a tradicional política externa de interferência e também mais todos os interesses que vc apontou, então a interferência começa a ser interessante para os EUA, mesmo que fortaleça a Síria e o Irã.

Dai surgem 3 hipóteses.

1) Só jogam alguns mísseis que pouco mudam a situação, e o fazem mais para ganhar a opinião pública norte americana, quase que pura propaganda.

2) Fazem uma operação maior em coalizão e mútua vigilância para exterminar o EI.

3) Atuam sozinhos e aproveitam para armar mais rebeldes e colocar mais gente contra a Síria.

Pra mim a única opção inaceitável é a 3, pois as outras, ainda que forneçam lucro para a Indústria armamentista e lobbys vai aumentar a força de Assad e Irã, o que seria positivo e valeria o custo de dar grana à esse lobby.

A Síria está em posição fragilizada, está em guerra civil a muito tempo, e a Rússia com a pressão econômica, então no meu ver uma coalizão com participação dos EUA viria a calhar, Rússia e China são importantes na coalizão para vigiar a ação dos EUA.


Quanto o Xisto ele será importante de qualquer forma, pode até demorar mais para ser extraído com a baixa do preço do Petróleo, mas os EUA pretendem usa-lo para consumo próprio, já que com o nível econômico atual o petróleo (tradicional) está com os dias contados. O que importa aos EUA é garantir suas fontes de energia, não vejo eles apressados para vender Xisto.

Mas concordo que a intervenção dos EUA, mesmo nas hipóteses 1 e 2 não seria completamente benéfica, mas é ainda a melhor opção, os EUA falaram tanto do Terror verde, agora está ai um que precisa de fato ser destruído..

Damascus, SANA – Turkey transgressed into the Syrian territory and relocated the tomb of Suleyman Shah from the northeastern Raqqa province where it exists in a “suspicious” act that reveals the Turkish government’s close connection with terrorist organizations operating in the area.
An official source at the Foreign and Expatriates Ministry said in a statement to SANA Sunday that Turkey did not await the Syrian consent to move the tomb after the Turkish Foreign Ministry informed Syria’s consulate in Istanbul of its intent to carry out the relocation on the eve of the transgression act.
Turkey did carry out the move without Syria’s consent contrary to procedures usually followed according to the 1921 agreement signed between Turkey and the French occupation authorities back then.

http://www.sana.sy/en/?p=29576

Eu não compro mais essa idéia, de que eles sejam instrumentos dos EUA, para mim está claro, estão cercando Israel.

http://www.dailymail.co.uk/news/article-2960463/The-terrifying-rise-ISIS-Map-shows-terror-group-s-tentacles-reach-Algeria-Afghanistan.html?ito=social-facebook

E acha que eles teriam alguma chance contra Israel? Não seria como as guerras passadas? kkk