A obsessão do homem moderno por mulheres "fortes"

De todos os fenômenos da modernidade, um dos mais curiosos é a preocupação masculina com personagens femininas "fortes".

Segundo Esther Vilar, homens com essa preocupação no fundo são inseguros e fracos. Sabem que não são capazes de ser e agir como homens plenos. Portanto, com a desculpa de "emancipar a mulher" desejam personagens literárias e cinematográficas fortes como uma forma de projeção de suas inseguras.

São como meninos que projetam na personagem feminina forte uma figura de mãe substituta.

Gosto da explicação de Vilar, mas estou aberto a outras teorias. Dissertem.

Aproveito para fazer outra pergunta: o que é uma mulher "forte" (seja real ou imaginária)? A julgar pelo homem moderno, diria que é tudo o que ele não é (corajosa, destemida, segura, etc).

Só sei que qualquer filme que eu vou olhar na wikipedia parece ter uma parte lá de um bando de regurgitadores de fezes profissionais (críticos) falando se o filme é feminista ("cool", ao menos segundo eles) ou misógino, machista blablabla. Quando na verdade a chance de que o cara que escreveu o roteiro estivesse cagando e andando pra qualquer coisa fora vende-lo caro é dominante.

...


Agora isso que tu falou, fora isso aí, tb tem o fator "masturbatório". Homens gostam de gostosas, e gostam de cenas de ação. Logo a idéia me parece de que colocar a viuva negra da johanssen batendo num monte de capangas seria vendido como os dois (Pra mim ao menos não funciona, prefiro ver o Jason Statham batendo nos capangas e a Scarlet Johanssen podia fazer um lap dance ou algo assim). Tipo o criador de Tomb Raider, que colocou uma mulher como protag. pra ficar olhando pruma bunda enquanto jogava o jogo. No final, com exceção de propagandistas pagos e sujeitos muito viados, homem nenhum se importa nem um pouco com feminismo.

Ashura escreveu:

No final, com exceção de propagandistas pagos e sujeitos muito viados, homem nenhum se importa nem um pouco com feminismo.

Não estamos falando de homens normais (risos), estamos falando de nerds e escritores/aspirantes a escritores.

Inclua o cinema nessa também. Tem muito diretor com esse fetiche de "mulher forte" ( James Cameron veio com essa conversa numa entrevista sobre o Avatar).

A Chun Li de Street Fighter II não era mulher pras mulheres deixarem de ser damsels in distress nos videogames e passarem a ser heroínas como tanto nerd fala. Era mulher pra gurizada dar pause enquanto ela dava spinning bird kick ou outro chute alto qualquer e ver a calcinha dela. Tanto que quando saiu o longa em animação de SFII tinha cena dela tomando banho (Sim, aquele filme que o Ryu e o Ken lutam com o Bison e depois este vem com um caminhão pra cima do Ryu, na versão original, tem a Chun Li de bunda e peitinhos de fora no chuveiro)

Por que mais um jogo de machos se porrando teria uma chinesinha de pernas grossas hahaha

Nerds são um bando de onanistas que se valem da retórica escrota feminista pra defender e espalhar as taras estranhas deles (No caso, mulher macho-man). Um bando de pervertidos querendo defender a todo pano sua perversão. Tipo a GLBT.

Eles tão se cagando tanto pro feminismo quando a gurizada do flipper tava pra backstory da chun li.

Já vi mais de uma vez sujeito com essa tara por "mulheres fortes" na ficção se admitir travequeiro.

Ashura escreveu:

A Chun Li de Street Fighter II não era mulher pras mulheres deixarem de ser damsels in distress nos videogames e passarem a ser heroínas como tanto nerd fala. Era mulher pra gurizada dar pause enquanto ela dava spinning bird kick ou outro chute alto qualquer e ver a calcinha dela. Tanto que quando saiu o longa em animação de SFII tinha cena dela tomando banho (Sim, aquele filme que o Ryu e o Ken lutam com o Bison e depois este vem com um caminhão pra cima do Ryu, na versão original, tem a Chun Li de bunda e peitinhos de fora no chuveiro)

Por que mais um jogo de machos se porrando teria uma chinesinha de pernas grossas hahaha

Nerds são um bando de onanistas que se valem da retórica escrota feminista pra defender e espalhar as taras estranhas deles (No caso, mulher macho-man). Um bando de pervertidos querendo defender a todo pano sua perversão. Tipo a GLBT.

Eles tão se cagando tanto pro feminismo quando a gurizada do flipper tava pra backstory da chun li.

Mas eles reclamam até disso. Tem nego querendo mulher macho-man feia porque mulheres semi-nuas em filmes, HQs e games é "opressão".

http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2014/08/25/capa-de-gibi-da-mulher-aranha-cria-polemica-547141.asp

Acho que a merda começou quando começaram a "incentivar o pensamento crítico das crianças" nas escolas.

Crítico é a coisa mais inútil do mundo.

Essa medida produziu gerações cujo "pensamento crítico" não passa de um cacoete de botar defeito.

Some a isso o fato de que, para uma mente de baixa voltagem mental, discursos morais são a única forma de dar um pretenso ar de inteligência a uma crítica. É o último recurso dos asnos porque moral se aprende desde criança, e "crítica moral" é essencialmente escândalo, mais uma reação emocional do que intelectual.

É preciso lembrar que nerds "engajados" e "SJWs" (Social Justice Warriors) são os Puritanos 2.0, e sua atividade é essencialmente pregação moralista - um tipo de moralidade qasi religiosa, semelhante a beatas velhas apenas no comportamento, mas com um código moral secularizado.

Mas claro, eles escorregam. O protesto quanto ao sexualizar a mulher é uma desajeitada REAÇÃO contra a dita "Revolução Sexual". O inimigo são os que sexualizam a mulher, epitomizados pelo homem moderno e suas publicações como Playboy.

No fundo, os reacionários são eles. Os Moralistas 2.0.

Dando uma de psicologista aqui, creio que isso tem muito a ver com repressão sexual deles próprios. Não que nerds sejam carolas religiosos, mas são via de regra sujeitos tacanhos e que não lidam bem com seus impulsos sexuais, o que resulta inclusive em timidez ao abordarem uma fêmea, pavor de que sejam percebidas intenções sexuais ao interagir com uma mulher. O sentimento de culpa e auto aversão resultante, se transforma numa pedestalização da mulher, para combater "sua própria natureza bestial".

Mais vitoriano impossível.

Assim como gênios são poucos, raramente a natureza nos brinda com um crítico do nível do Mencken. E eles não precisam de estímulo, são vocacionados - sua inteligência aguda lhes dá todo o necessário para pensar de modo crítico.

Estimular o pensamento crítico entre a grande massa de imbecis que a natureza produz, na desfavorável loteria genética, é o mesmo que distribuir apitos na APAE.

Rant fechou o tópico. E o último parágrafo foi maldoso. rs

Sobre o assunto central do tópico, me lembrei dessa antiga tradução aqui do RM:

http://reflexoes-masculinas.blogspot.com.br/2011/11/o-sexo-nerd.html

Eu ia dizer que esse puritanismo é tudo coisa de nerd virgem, mas o Rant já disse de forma mais completa. hauhahua

A grande maioria dos nerds que defendem mulheres fortes que eu vi pela internet são travequeiros. Todos eles defendiam mulheres fortes porque obviamente queriam DAR pra elas. E não, não são pessoas do meu ciclo de convivência, sim reviewers de sites de games, jornalistas, nerds normais dos fóruns, etc, e não vou apontar nomes porque não convém, mas basta olhar os textos dos caras mais famosinhos falando sobre inclusão de personagens transexuais nos games e vai ser óbvio que eles querem dar o cu -- quem diabos vai querer um personagem traveco num jogo que não um fetichista mórbido?
Acho que o caso da Chun-li resume muito bem como funciona a mente do nerd. A Chun-li, mesmo nas animações do Street Fighter, é feita só pro povo se masturbar mesmo. Ela bate em vários vilões, mas em nenhum útil. Quando um vilão útil pra história aparece, ele geralmente dá um couro nela, sendo derrotado em seguida por um personagem homem e mais relevante pro enredo. É uma espécie de "princesa indefesa não tão indefesa assim" Daí a Capcom, percebendo que essa fórmula esgotou, inventou a Juri, uma espécie de rival pra Chun-li, pra ambas lutarem em ângulos sensuais e se agarrarem de forma lésbica, esfregando a xereca uma na outra fingindo que estão lutando, pra galera bater umazinha. E o nerd finge que acredita que a Capcom está sendo progressista, mas está tudo ok, porque sua punheta está sendo garantida. O Ashura tem razao. No fundo, pouco importa o progressismo pros nerds, eles apenas estão defendendo-o para: 1- Justificar e possibilitar os próprios fetiches (processo inconsciente para ele, porque ele mente pra se próprio acreditando que está fazendo isso porque é um sujeito mentalmente evoluído). 2- Se sentir melhor que o resto da populacao sendo "intelectual" e "crítico", o que consegue casar com o que o Rant disse. O Nerd, geralmente, é um sujeito arrogante e amargurado, e como nao consegue se impor ante aos outros socialmente, tenta o fazer intelectualmente -- assim nascem SJW, que não passam de arrogantes que saem por ai tentando parecer melhor que os outros.

Rant Casey escreveu:

Acho que a merda começou quando começaram a "incentivar o pensamento crítico das crianças" nas escolas.

Crítico é a coisa mais inútil do mundo.

Essa medida produziu gerações cujo "pensamento crítico" não passa de um cacoete de botar defeito.

Some a isso o fato de que, para uma mente de baixa voltagem mental, discursos morais são a única forma de dar um pretenso ar de inteligência a uma crítica. É o último recurso dos asnos porque moral se aprende desde criança, e "crítica moral" é essencialmente escândalo, mais uma reação emocional do que intelectual.  

Não haveria também o fator "quero pagar de diferente"?  Aquela coisa toda de "sou um iluminado que sabe o que é melhor para o mundo"? Me parece que eles inventam defeitos com o propósito de posar de "esclarecidos".  Necessidade de autoafirmação.

E quanto a minha pergunta sobre o que seria uma "mulher forte"? Pergunta que tem a ver com a minha colocação anterior. Já vi nego colocando defeito até na Trinity do Matrix alegando que ela não é uma personagem forte pq se entrega ao Neo, como se uma mulher ter um namorado fosse um demérito.

Outra obsessão desses tipos é com a vida amorosa das personagens. Não adianta ela ser apenas uma mulher macho-man. Eles implicam que a personagem tem que ter uma "vida própria" e não "viver em função do heroi". No caso a crítica a Trinity é porque a história contada não é a dela, mas a do Neo. Em suma, ela seria apenas mais um estereotipo de namorada do mocinho.

Até inventaram um nome para isso: "síndrome de Trinity". Te desafio a conseguir ler esse texto.

http://www.conversacult.com.br/2014/07/estamos-perdendo-todas-as-nossas.html

Joe escreveu:

Rant Casey escreveu:

Acho que a merda começou quando começaram a "incentivar o pensamento crítico das crianças" nas escolas.

Crítico é a coisa mais inútil do mundo.

Essa medida produziu gerações cujo "pensamento crítico" não passa de um cacoete de botar defeito.

Some a isso o fato de que, para uma mente de baixa voltagem mental, discursos morais são a única forma de dar um pretenso ar de inteligência a uma crítica. É o último recurso dos asnos porque moral se aprende desde criança, e "crítica moral" é essencialmente escândalo, mais uma reação emocional do que intelectual.  

Não haveria também o fator "quero pagar de diferente"?  Aquela coisa toda de "sou um iluminado que sabe o que é melhor para o mundo"? Me parece que eles inventam defeitos com o propósito de posar de "esclarecidos".  Necessidade de autoafirmação.

Sim. Como eu disse, o nerd é efeminado, fraco, nao tem poder fisico ou social algum, e ser um SJW é a única forma que ele tem de conseguir se impor perante a sociedade. É a forma do nerd protestar, ser diferente, e "enfrentar o mal". Sendo um SJW, batendo em espantalhos, além de servir pra justificar suas próprias esquisitices(nerd que é nerd tem fetiche escroto), é uma forma de "fazer algo para mudar a sociedade terrível e opressora" (mesmo que o termo máximo de opressao que eles conheçam de verdade tenha sido bullying no colégio).

E esse site que você postou é tão retardado que mete o pau na Tinitry e tem uma imagem do Batman comendo a Mulher Gato, que elas acham legal.

Kenshiro escreveu:

Joe escreveu:

Rant Casey escreveu:

Acho que a merda começou quando começaram a "incentivar o pensamento crítico das crianças" nas escolas.

Crítico é a coisa mais inútil do mundo.

Essa medida produziu gerações cujo "pensamento crítico" não passa de um cacoete de botar defeito.

Some a isso o fato de que, para uma mente de baixa voltagem mental, discursos morais são a única forma de dar um pretenso ar de inteligência a uma crítica. É o último recurso dos asnos porque moral se aprende desde criança, e "crítica moral" é essencialmente escândalo, mais uma reação emocional do que intelectual.  

Não haveria também o fator "quero pagar de diferente"?  Aquela coisa toda de "sou um iluminado que sabe o que é melhor para o mundo"? Me parece que eles inventam defeitos com o propósito de posar de "esclarecidos".  Necessidade de autoafirmação.

Sim. Como eu disse, o nerd é efeminado, fraco, nao tem poder fisico ou social algum, e ser um SJW é a única forma que ele tem de conseguir se impor perante a sociedade. É a forma do nerd protestar, ser diferente, e "enfrentar o mal". Sendo um SJW, batendo em espantalhos, além de servir pra justificar suas próprias esquisitices(nerd que é nerd tem fetiche escroto), é uma forma de "fazer algo para mudar a sociedade terrível e opressora" (mesmo que o termo máximo de opressao que eles conheçam de verdade tenha sido bullying no colégio).

E esse site que você postou é tão retardado que mete o pau na Tinitry e tem uma imagem do Batman comendo a Mulher Gato, que elas acham legal.

Não tinha visto sua resposta.

Então podemos dizer que nerd, SJW, e outras criaturas, por não conseguirem ser aceitos pela moral vigente, resolvem inventar sua própria moral e alegar que ela é superior a dos outros.

Seria uma variação da fábula do rei nu.

O James Cameron pode ser considerado uma exceção, pois ele teve um motivo até nobre pra incluir tantas personagens femininas fortes, que foi uma homenagem à mãe dele, que o criou sozinha. O resto é tudo punhetagem, apelo sexual e agenda.

Joe escreveu:

Aproveito para fazer outra pergunta: o que é uma mulher "forte" (seja real ou imaginária)? A julgar pelo homem moderno, diria que é tudo o que ele não é (corajosa, destemida, segura, etc).

Pergunta cabeluda essa.

Penso que mulher forte é a que não sucumbe ao medo da solidão e não aceita homens fracos. A mulher forte tem ela própria o dom da perseverança. A mulher forte pode cuidar-se, e como toda mulher tem seus fracos, mas não é dominada por completo pela vaidade. A mulher forte cultiva seus pontos fortes como mulher, e não inveja nem se ressente do homem, ao contrário, procura complementar ele. A mulher forte não se dá a "fragilidades de madame", e se necessário, faz o que tiver que ser feito. A mulher forte segura sua onda e não bombardeia seu companheiro com inseguranças que ela mesma pode trabalhar. Não é perdulária, não gasta dinheiro atoa, mesmo que dê-se a alguns confortos conforme seus meios permitem.

Rant Casey escreveu:

Joe escreveu:

Aproveito para fazer outra pergunta: o que é uma mulher "forte" (seja real ou imaginária)? A julgar pelo homem moderno, diria que é tudo o que ele não é (corajosa, destemida, segura, etc).

Pergunta cabeluda essa.

Penso que mulher forte é a que não sucumbe ao medo da solidão e não aceita homens fracos. A mulher forte tem ela própria o dom da perseverança. A mulher forte pode cuidar-se, e como toda mulher tem seus fracos, mas não é dominada por completo pela vaidade. A mulher forte cultiva seus pontos fortes como mulher, e não inveja nem se ressente do homem, ao contrário, procura complementar ele. A mulher forte não se dá a "fragilidades de madame", e se necessário, faz o que tiver que ser feito. A mulher forte segura sua onda e não bombardeia seu companheiro com inseguranças que ela mesma pode trabalhar. Não é perdulária, não gasta dinheiro atoa, mesmo que dê-se a alguns confortos conforme seus meios permitem.

Sem palavras.