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Fórum para homens a moda antiga


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''Roberto tem uma mania tipicamente pelotense – agarrar o braço ou tocar na perna do seu interlocutor para exigir atenção. O contato físico entre os homens – o abraço, o afago, o alto de segurar os pulsos – faz parte do modo de ser masculino. Quem vem de fora estranha um pouco tal atitude e sente até certo desconforto com isso.''

''Em Pelotas desde 1957, quando chegou de Porto Alegre, a colunista social Marina Oliveira, do Diário Popular, aos poucos observou aqui atitudes que diferenciam a cidade do restante do Estado: “Há uma abertura, um carinho maior entre os homens. Não sei bem explicar, mas talvez haja uma maior espontaneidade de homem para homem, uma coisa que não acontece, por exemplo, em Bagé. ''

''ROLETA E BELLE EPOQUE – Como e quando surgiu a fama que estigmatiza (se é que o termo é adequado) Pelotas até hoje, a de cidade gay onde as mulheres, para arranjarem homem, precisam esburacar as ruas, como escreveu o colunista e humorista José Simão, da Folha de S. Paulo?'

''A gente ia a Bagé e notava que o sujeito era de Pelotas só pelo modo de empunhar o garfo''

''As próprias mulheres nos diziam que até na hora do amor o pelotense era diferentes, antes de ir para a cama tirava os sapatos e as meias, tomava banho e perfumava-se, enquanto em outras cidades o sujeito às vezes nem tirava as botas e fazia de pé mesmo. Exagero, mas diz alguma coisa.”

'' maioria das cidades do Estado tinha essa mania de ser gaúcha, de trabalhadores, e os pelotenses estavam à parte. Mas isto de invertidos também em outras cidades que nunca ganharam a fama. Jaguarão, por exemplo, era conhecida por isso só porque dois irmãos, donos do principal hotel de lá, eram. Essa fama de Pelotas, pelo que eu me lembro, veio depois da Revolução de 30, quando as tropas do Getúlio seguiram para o Rio. Lá difamaram a cidade.”

“Puxa, é tanta coisa que você me pergunta, que a gente teria de parar e conversar vários dias até esgotar o assunto. O que eu acho é o seguinte: não vá nessa de que os filhos das famílias antigas iam à Europa, voltavam assim e assado. Aqui há de fato mais homossexuais do que em outros locais. Muitos vêm de fora, atraídos pela fama da terra, por Pelotas ser considerada mais tolerante a este respeito. Não sei qual a explicação, mas posso dizer que aqui o homossexual é tratado com carinho e respeito, com naturalidade, ele pode frequentar qualquer ambiente sem se sentir discriminado, inclusive casas de família. A cidade toda aceita o homo, embora, claro, se façam piadinhas, o que eu acho natural, faz parte. O homem pelotense gosta de transar com homossexuais, há procura. Dá para dizer que nesta cidade a gente se complementa não só sexual como afetivamente, namorados são fáceis, a coisa rola normal. Dou um exemplo: aqui eu nunca saía de uma festa sem um namorado, já em Porto Alegre é muito difícil conseguir namorado. Muitos homens pelotenses, até casados, mantêm relações estruturadas com gays.”

''A festa Gato Calabouço foi, meses antes, precedida pelo Bingo Boy, cujo principal atrativo foi o sorteio de um loiro estilo Conan O Bárbaro de quase dois metros de altura, oferecido como prêmio ao vencedor, que imediatamente o levou para casa. Se quisesse, porém, poderia consumar ali mesmo: há uma peça escura nos fundos destinada ao usufruto dos mais afoitos, homens e mulheres. “No dia seguinte temos de recolher dúzias de camisinhas que ficam no chão”, diz Cleuton.''

''Em 1968 gays de todo o Rio Grande do Sul aportaram em Pelotas para participar do feérico e inesquecível Baile da Pedra, evento realizado no dia da emancipação do município e que culminou com a escolha da Miss cocota do ano, um transformista chamado Mônica. Precursor do atual Gala Gay e do Nós em Festa, conhecidos em todo o Estado, o baile for realizado em uma oficina em obras com mesas de pedra e tornou-se o acontecimento social do ano, recebendo amplo destaque da mídia. Quem viu garante: foi um luxo só.''

O Regime Militar pouco conseguiu fazer:

''Manifestações contrárias logo surgiram entre a população local. Uma campanha “moralizadora”, deflagrada por um conhecido locutor de rádio, encontrou respaldo nos setores conservadores da sociedade e que se julgavam atingidos pela onda de libertinagem desenfreada e pela nódoa que pesava sobre o nome de Pelotas. Iniciava-se a “caça ás bichas” – quem aparentava ser era agarrado na rua e ali mesmo tinha seu cabelo raspado, deixando-se apenas uma mecha sinalizadora. A campanha, executada em pleno regime ditatorial, durou vários anos e, se não diminuiu o número de homossexuais assumidos, deu samba, a marchinha Rapa o Côco Dele, composta por um fotógrafo e um pintor de paredes e o maior sucesso carnavalesco de 1969 na cidade. “Rapa o côco desse/que ele também é/caminha rebolado e tem nojo de mulher.”

GAIOLA DAS LOUCAS – “Sabe como o pelotense tira a camisinha? Dá um passo pra frente”

Link : http://conselheirox.blogspot.com.br/2013/09/como-surgiu-fama-de-cidade-gay-de.html

Pois é camaradas, a situação da nublada e fria Pelotas é bastante sombria. As más línguas afirmam que é algo tão obscuro que nem Lovecraft ousou falar sobre, embora soubesse o que seres antigos eram capazes de fazer. A cidade sem nome, diziam, ser uma prima próxima de Pelotas, mas em Pelotas o terror tendeu para outros lados. Alguns focos de resistência tentam sobreviver, cientistas loucos tentam dar vida à robôs que podem trazer uma maior paz à cidade. Outros realizam cultos para que uma situação apocalíptica tombe sobre a cidade, Porto Alegre pensa em se murar e já arquiteta planos de defesa, mas já se observa que é uma das principais áreas afetadas, e aqui fica um pouco da sombria história pelotense.

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Daqui a pouco surge alguem com fontes duvidosas apontando varias coisas, por exemplo a imigração pelotense para todo brasil rs

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Aqui em Pelotas tem a estátua O Descornador

Sobre uma cidade sombria... 2dkwg1f

Equipado com uma machadinha pra tirar o chifre de quem não tem mais o que fazer do que falar abobrinha de pelotense.

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Ligando os Fatos o Ashura nos entrega de brinde a origem do Lumbersexual hahahah

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Falando sério?

Só fui ver viado em Pelotas depois que entrei pra universidade. Antes disso só tinha ouvido falar do bichinho, ou devo dizer, da bichinha.

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Vc não viu pq estava de costas hahahaha
Porra ashura não podia perder a piada hahahahahahahaha

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HAHAHAHAHAHAHAH

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Polaco escreveu:
Vc não viu pq estava de costas hahahaha
Porra ashura não podia perder a piada hahahahahahahaha


Tu pode acabar não vendo tb

não te esquece que cão de bêbado não tem dono!

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