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Fórum para homens a moda antiga


descriptionComportamento irracional feminino. EmptyComportamento irracional feminino.

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Tenho um parente que sofre com o comportamento da esposa dele.
Ela fala demais, critica ele em público, é controladora, exige coisas dele, etc. Outros colegas também já tiveram o mesmo problema.

Em tais casos, não vejo problema em ser firme e duro. Óbvio que uma "conversa" não é pra ser feita na frente dos outros, de parentes, amigos, mas vale a pena deixar bem claro o que não é tolerado e impor "sanções", se necessário.

Infelizmente, não só de rosas vive um relacionamento e a mulher tende a testar o homem e ultrapassar certos limites, como fazem as crianças. A relação entre homens costuma ser tratada com mais respeito, sem ao menos uma das partes deixar claro os limites, porque é uma das coisas que aprendemos desde cedo.

Agressão física não é bem vista hoje em dia e é crime e cria outros inúmeros problemas, então não pode ser recomendado.

Além da assertividade na relação, é muito importante não se entregar totalmente. Sempre se fazer uma "reserva", como ter um tempo com os amigos, ter um hobbie seu, trabalho próprio, ou seja, ter as suas coisas.

Se hoje é mais fácil o acesso ao ato sexual, antigamente as pessoas tendiam a seguir certos padrões. Vejo a minha avó como se comporta e as novas gerações de mulheres.

descriptionComportamento irracional feminino. EmptyRe: Comportamento irracional feminino.

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Embora... hobbies ajudem, ser assertivo ajude, etc, etc, etc...

É impossível não se incomodar com mulher tendo uma.

É um fato da vida. Mulher amola.

Mesmo quando a mulher é doce, educada, relativamente racional... aí ela vai e se emburra do nada e passa o dia assim.

O melhor que você consegue é ter uma boa relação com uma mulher que às vezes é de difícil trato. E estou falando aqui de mulheres fáceis de lidar, não existe nível "fácil", já parte do intermediário e daí pro hard e very hard.

Essa do seu amigo é apenas ainda mais difícil.

Agora... não vejo de modo ideal as nossas avós e etc. Elas eram jogo duro ao seu modo. A mulher à moda antiga vinha com uma série de exigências que também podiam ser pesadas. Dependendo do caso dividir as tarefas domésticas sairia até barato.

Coisas que antigamente eram comuns:

- O marido entregar seu salário na mão da mulher;
- Ela desembestar que não vai trabalhar e o cara simplesmente ter que se virar por dois;
- A mulher resolver que (e com subterfúgio da religião), não iria transar "mais do que o necessário" (para ter filhos), e outras práticas sexuais como sexo oral ou anal... fora de questão. Pecado! Bastava ela não querer. E numa sociedade mais tradicional, em tese, ela estaria certa. Tipo "aos olhos do céu" certa.
- O "seja homem" de antigamente era mais exigente. Ela não te pedia pra lavar a louça, mas se um grandão mexesse com ela, boa sorte - é teu dever encarar ele. Nem que ela te empurrasse numa cadeira de rodas pro resto da vida depois.
- As mulheres também eram cheias de caprichos com o lar. E também muito ciumentas, como as de hoje. E sim, confrontavam os maridos com cobranças, e bater na mulher era tão mal visto quanto hoje (não foi ontem que inventaram essa noção de covardia).

Hoje:

- É aceitável o marido exigir que a mulher também trabalhe, e não é visto como obrigatório ter conta conjunta sequer.
- É aceitável esperar que sua parceira satisfaça seus desejos sexuais (e esperado que você os dela). O namoro hoje em dia basicamente serve para que ambos tenham um tempo de acertar os ponteiros nesse âmbito antes de assumirem um compromisso mais sério. Se não se acertarem estão livres para buscar alguém com quem haja afinidade de apetites.
- Se espera ainda uma hombridade, mas hoje todo mundo é mais pragmático em relação a isso. Não se espera tanto do homem que atente contra si mesmo em nome de algum valor masculino.
- E o último item da lista anterior não me parece ter mudado muito, francamente.

Não estou fazendo juízo de valor, elegendo uma ou outra época como melhor. Cada qual que defina sua preferência. Apenas não acredito que o passado fosse um mar de rosas. Cada alternativa tem seu set de problemas, e ao ver épocas diferentes com costumes diferentes, a questão é menos de encontrar uma época ideal, e mais uma questão de decidir entre esse ou aquele set de problemas.

Eu pessoalmente acredito que um casal deve estar unido pelo bem querer um pelo outro, atração, lealdade, e boa vontade, entendimento mútuo. Isso está acima de qualquer norma social. Um casal deve resolver suas questões entre si, e se o faz com boa vontade, é absolutamente desnecessário a mediação de terceiros (sejam estes entes concretos ou abstratos).

descriptionComportamento irracional feminino. EmptyRe: Comportamento irracional feminino.

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e bater na mulher era tão mal visto quanto hoje (não foi ontem que inventaram essa noção de covardia)."


Tu nunca ouviu a história de quando o Nelson Rodrigues descobriu que, longe de carinho, mulher gosta mesmo é de apanhar, mas não todas: só as normais?

Quando ele presenciou o dia em que um fulano, conhecido capacho da mulher reclamona, chutou o balde e deu uma surra de cinta nela no meio da rua, na frente de todo mundo, com todas as mulheres da rua mandando bater mesmo e no final a esposa enchendo seu marido de beijos?

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Como moleques que diziam "nem minha mãe bate na minha cara" ...Nem minha mãe me faz lavar a louça. Quero ver que cadela mal-parida vai fazer.

Aqui, ó.

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Ashura escreveu:
e bater na mulher era tão mal visto quanto hoje (não foi ontem que inventaram essa noção de covardia)."


Tu nunca ouviu a história de quando o Nelson Rodrigues descobriu que, longe de carinho, mulher gosta mesmo é de apanhar, mas não todas: só as normais?

Quando ele presenciou o dia em que um fulano, conhecido capacho da mulher reclamona, chutou o balde e deu uma surra de cinta nela no meio da rua, na frente de todo mundo, com todas as mulheres da rua mandando bater mesmo e no final a esposa enchendo seu marido de beijos?


Heheheh sim, conheço a história.

Quem via muito mal desde sempre eram os outros homens. Houvesse um código de não se intrometer, havia no entanto o papel de parentes.

Soube de mais de uma história em que, tendo o genro batido na mulher mais de uma vez, e ignorando a recomendação do sogro de não mais o fazer, o sogro tirou a filha de casa e picou a casa do genro a bala.

Pra dar um recado.

Conheço também uma história das antigas em que a mulher ateou fogo ao marido dormindo, e outra que lhe picou uma machadada na testa, em razão dos maus tratos.

Certamente havia quem não se importasse por questão da intromissão; ou quem não visse muito mal na mulher tomar umas bordoadas para ficar mais "esperta" (mais cooperativa); ou achasse até justo; no entanto também não faltava quem estivesse disposto a dar uma camaçada no peão que batia na mulher.

Como eu gostava de ouvir histórias dos meus avós, ouvi tanto das de mulher que apanhava (ao ver dele, tanto os casos que achavam merecido, quanto os que compadeciam da mulher porque era vista como boa mulher, mal casada); quando histórias em que alguém (vizinho, policial, sogro) buscava endireitar o marido através da intromissão mesmo, visto que ele estaria a fazer uma grande covardia.

Vai também da agressão. Pelo que noto das histórias lá naquele tempo se fazia diferença entre umas palmadas ou até varadas nas pernas, e dar surras de marcar e deixar ferida. Os mais velhos toleravam bem melhor o primeiro caso.

Aparentemente até o Islã, que trata a mulher como um semovente, tem suas regras do quando, e o quanto, se pode "disciplinar" uma esposa. Se cumprem à risca essas regras, já é outra história (eu pessoalmente não sou otimista - pela porta onde passa um boi, passa uma boiada).

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Isso é uma grande verdade.

Briga de marido e mulher, se mete a colher?

Depende.

Ignorar a proporção da coisa é moda, no entanto, reforçada por mulheres histéricas (e um negócio chamado "lei" também, aparentemente; uma coisa meio mística que se lembram que existe quando é conveniente pra alguém importante).

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Rant Casey escreveu:
Ashura escreveu:
e bater na mulher era tão mal visto quanto hoje (não foi ontem que inventaram essa noção de covardia)."


Tu nunca ouviu a história de quando o Nelson Rodrigues descobriu que, longe de carinho, mulher gosta mesmo é de apanhar, mas não todas: só as normais?

Quando ele presenciou o dia em que um fulano, conhecido capacho da mulher reclamona, chutou o balde e deu uma surra de cinta nela no meio da rua, na frente de todo mundo, com todas as mulheres da rua mandando bater mesmo e no final a esposa enchendo seu marido de beijos?


Heheheh sim, conheço a história.

Quem via muito mal desde sempre eram os outros homens. Houvesse um código de não se intrometer, havia no entanto o papel de parentes.

Soube de mais de uma história em que, tendo o genro batido na mulher mais de uma vez, e ignorando a recomendação do sogro de não mais o fazer, o sogro tirou a filha de casa e picou a casa do genro a bala.

Pra dar um recado.

Conheço também uma história das antigas em que a mulher ateou fogo ao marido dormindo, e outra que lhe picou uma machadada na testa, em razão dos maus tratos.

Certamente havia quem não se importasse por questão da intromissão; ou quem não visse muito mal na mulher tomar umas bordoadas para ficar mais "esperta" (mais cooperativa); ou achasse até justo; no entanto também não faltava quem estivesse disposto a dar uma camaçada no peão que batia na mulher.

Como eu gostava de ouvir histórias dos meus avós, ouvi tanto das de mulher que apanhava (ao ver dele, tanto os casos que achavam merecido, quanto os que compadeciam da mulher porque era vista como boa mulher, mal casada); quando histórias em que alguém (vizinho, policial, sogro) buscava endireitar o marido através da intromissão mesmo, visto que ele estaria a fazer uma grande covardia.

Vai também da agressão. Pelo que noto das histórias lá naquele tempo se fazia diferença entre umas palmadas ou até varadas nas pernas, e dar surras de marcar e deixar ferida. Os mais velhos toleravam bem melhor o primeiro caso.

Aparentemente até o Islã, que trata a mulher como um semovente, tem suas regras do quando, e o quanto, se pode "disciplinar" uma esposa. Se cumprem à risca essas regras, já é outra história (eu pessoalmente não sou otimista - pela porta onde passa um boi, passa uma boiada).



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Rant Casey escreveu:
Embora... hobbies ajudem, ser assertivo ajude, etc, etc, etc...

É impossível não se incomodar com mulher tendo uma.

É um fato da vida. Mulher amola.

Mesmo quando a mulher é doce, educada, relativamente racional... aí ela vai e se emburra do nada e passa o dia assim.

O melhor que você consegue é ter uma boa relação com uma mulher que às vezes é de difícil trato. E estou falando aqui de mulheres fáceis de lidar, não existe nível "fácil", já parte do intermediário e daí pro hard e very hard.

Essa do seu amigo é apenas ainda mais difícil.

Agora... não vejo de modo ideal as nossas avós e etc. Elas eram jogo duro ao seu modo. A mulher à moda antiga vinha com uma série de exigências que também podiam ser pesadas. Dependendo do caso dividir as tarefas domésticas sairia até barato.

Coisas que antigamente eram comuns:

- O marido entregar seu salário na mão da mulher;
- Ela desembestar que não vai trabalhar e o cara simplesmente ter que se virar por dois;
- A mulher resolver que (e com subterfúgio da religião), não iria transar "mais do que o necessário" (para ter filhos), e outras práticas sexuais como sexo oral ou anal... fora de questão. Pecado! Bastava ela não querer. E numa sociedade mais tradicional, em tese, ela estaria certa. Tipo "aos olhos do céu" certa.
- O "seja homem" de antigamente era mais exigente. Ela não te pedia pra lavar a louça, mas se um grandão mexesse com ela, boa sorte - é teu dever encarar ele. Nem que ela te empurrasse numa cadeira de rodas pro resto da vida depois.
- As mulheres também eram cheias de caprichos com o lar. E também muito ciumentas, como as de hoje. E sim, confrontavam os maridos com cobranças, e bater na mulher era tão mal visto quanto hoje (não foi ontem que inventaram essa noção de covardia).

Hoje:

- É aceitável o marido exigir que a mulher também trabalhe, e não é visto como obrigatório ter conta conjunta sequer.
- É aceitável esperar que sua parceira satisfaça seus desejos sexuais (e esperado que você os dela). O namoro hoje em dia basicamente serve para que ambos tenham um tempo de acertar os ponteiros nesse âmbito antes de assumirem um compromisso mais sério. Se não se acertarem estão livres para buscar alguém com quem haja afinidade de apetites.
- Se espera ainda uma hombridade, mas hoje todo mundo é mais pragmático em relação a isso. Não se espera tanto do homem que atente contra si mesmo em nome de algum valor masculino.
- E o último item da lista anterior não me parece ter mudado muito, francamente.

Não estou fazendo juízo de valor, elegendo uma ou outra época como melhor. Cada qual que defina sua preferência. Apenas não acredito que o passado fosse um mar de rosas. Cada alternativa tem seu set de problemas, e ao ver épocas diferentes com costumes diferentes, a questão é menos de encontrar uma época ideal, e mais uma questão de decidir entre esse ou aquele set de problemas.

Eu pessoalmente acredito que um casal deve estar unido pelo bem querer um pelo outro, atração, lealdade, e boa vontade, entendimento mútuo. Isso está acima de qualquer norma social. Um casal deve resolver suas questões entre si, e se o faz com boa vontade, é absolutamente desnecessário a mediação de terceiros (sejam estes entes concretos ou abstratos).


O que você faz quando sua companheira extrapola todos os limites do razoável?
Dá barraco em público, te xinga, reclama pra caralho... Todos nós já vimos isso.

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Redondo_Apaixonado escreveu:

O que você faz quando sua companheira extrapola todos os limites do razoável?
Dá barraco em público, te xinga, reclama pra caralho... Todos nós já vimos isso.


Estou tentando me lembrar se isso já me aconteceu. De brigar e dar piti, não me recordo. De ela sair de canto triste, já aconteceu, sim. E naturalmente eu procuro conciliação. O que não dá é barraco.

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