O comentário abaixo em itálico (e com negrito meu) é do Gabriel Vince (membro das antigas da RM) sobre o filme Esquadrão Suicida. Nova adaptação das HQs a chegar as telas.
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A relação entre Arlequina e Coringa configura numa das coisas mais interessantes desse universo.
A dinâmica inconsciente da sua submissão ao Coringa toca em coisas que o mundo não comenta, se incomoda - a fragilidade do livre-arbítrio em estado de paixão.
Ninguém quer admitir: Ela se satisfaz nessa servidão. Nessa relação abusiva.
Como diz Camille Paglia, o erotismo carrega fortes elementos de hierarquia. O sexo é, também, uma relação de submissão e poder.
A loucura e a violência podem ser atraentes. Charles Manson tem uma namorada de 26 anos que o visita religiosamente. O Bandido da Luz Vermelha recebia cartas de amor na prisão, inclusive das suas vítimas.
É uma pena que essa mancha negra na nossa alma insufla apenas histeria politicamente correta e ataque histérico feminista infantil, e não uma curiosidade investigava.
O que vocês mais odeiam na relação Coringa e Arlequina é exatamente o que mais me interessa .
https://www.facebook.com/gabriel.vince/posts/1119117644801712?pnref=story
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Para os não nerds se localizarem: o Coringa e a Arlequina são, a grosso modo, o 50 Tons de Cinza dos supervilões de histórias em quadrinhos (sacaram pq os justiceiros sociais estão incomodados?).
O Gabriel colocou as coisas de forma bem sucinta na parte em negrito. Nos tempos da OLODM muitas reclamações sobre mulheres vinham do fato de que o nego tava apaixonado e, mesmo "saindo da matrix" após ler NA, não conseguia largar de mão a mina. Observem que muito da obra do NA era voltada para matar a paixão através da suposta "morte do ego".
Observem tbm que o dito do Gabriel é válido para mulheres (tanto que ele está falando de uma personagem feminina), e que mulheres apaixonadas tendem a se comportar de forma parecida (para não dizer idêntica) a homens quando estão nessa condição (acreditem em mim, falo por experiência, e foi mais de uma vez que este que vos fala encontrou uma Arlequina).
Portanto, existe livre arbítrio na paixão? Seria possível se libertar, digamos assim?
Última edição por Joe em 10/08/16, 12:42 am, editado 1 vez(es)
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A relação entre Arlequina e Coringa configura numa das coisas mais interessantes desse universo.
A dinâmica inconsciente da sua submissão ao Coringa toca em coisas que o mundo não comenta, se incomoda - a fragilidade do livre-arbítrio em estado de paixão.
Ninguém quer admitir: Ela se satisfaz nessa servidão. Nessa relação abusiva.
Como diz Camille Paglia, o erotismo carrega fortes elementos de hierarquia. O sexo é, também, uma relação de submissão e poder.
A loucura e a violência podem ser atraentes. Charles Manson tem uma namorada de 26 anos que o visita religiosamente. O Bandido da Luz Vermelha recebia cartas de amor na prisão, inclusive das suas vítimas.
É uma pena que essa mancha negra na nossa alma insufla apenas histeria politicamente correta e ataque histérico feminista infantil, e não uma curiosidade investigava.
O que vocês mais odeiam na relação Coringa e Arlequina é exatamente o que mais me interessa .
https://www.facebook.com/gabriel.vince/posts/1119117644801712?pnref=story
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Para os não nerds se localizarem: o Coringa e a Arlequina são, a grosso modo, o 50 Tons de Cinza dos supervilões de histórias em quadrinhos (sacaram pq os justiceiros sociais estão incomodados?).
O Gabriel colocou as coisas de forma bem sucinta na parte em negrito. Nos tempos da OLODM muitas reclamações sobre mulheres vinham do fato de que o nego tava apaixonado e, mesmo "saindo da matrix" após ler NA, não conseguia largar de mão a mina. Observem que muito da obra do NA era voltada para matar a paixão através da suposta "morte do ego".
Observem tbm que o dito do Gabriel é válido para mulheres (tanto que ele está falando de uma personagem feminina), e que mulheres apaixonadas tendem a se comportar de forma parecida (para não dizer idêntica) a homens quando estão nessa condição (acreditem em mim, falo por experiência, e foi mais de uma vez que este que vos fala encontrou uma Arlequina).
Portanto, existe livre arbítrio na paixão? Seria possível se libertar, digamos assim?
Última edição por Joe em 10/08/16, 12:42 am, editado 1 vez(es)