celular o novo divisor de águas entre humano e submanos.

Se vc anda sempre com um celular a mão pronto para sacar e filmar ou tirar foto de algo, meus parabéns, está no mesmo clube que esses idiotas.

a 1 ano e pouco sai com uma mina que meu amigo me passou o contato. chegando no bar a mina nao largava o celular pedi varias coisas comi e deixei ela la sozinha e disse: se eu quisesse paquera por telepatia eu ficava em casa. ela me bloqueou dias depois hahahaha

vejo esse vicio mais presente nos adolescentes de hoje meu amigo a coisa é feia. um monte de meninos e meninas sentados mesmo num restaurante e ninguem conversando entre si. pra eles parece normal. pra mim é uma coisa de maluco.

Por aqui não é mais coisa de adolescente não. Todas as minhas tias, pais de amigos e até avós estão todos viciados nisso. Salvo uns poucos mais chucros e aversos à tecnologia. Pior que crack.

Isso me parece uma variação de nerdice: assim como a pessoa que dá mais valor a livros (o que está escrito) ao que é real...o mesmo se dá com essas pessoas (geração selfie).

Dão mais ênfase pelos "mediadores" (livros, celulares, Facebook, Whatsapp, etc...) do que o desfrute da experiência direta.

No caso, deveriam estar aproveitando o momento para dar risada com os amigos do ocorrido. Ao invès disso, absolutizam uma ferramenta que, em teoria, deveria estar melhorando as relações sociais (celular, Facebook, Whatsapp, etc...), quando na verdade promove emburrecimento nas interações pessoais.

Eric Heisel escreveu:

Isso me parece uma variação de nerdice: assim como a pessoa que dá mais valor a livros (o que está escrito) ao que é real...o mesmo se dá com essas pessoas (geração selfie).

Dão mais ênfase pelos "mediadores" (livros, celulares, Facebook, Whatsapp, etc...) do que o desfrute da experiência direta.

A comparação com livros é um tanto injusta.

Com livros (os bons) você pelo menos aprende algo porque entra no universo do autor.  

Com smartphones, redes sociais, etc, vc não aprende nada, exceto a massagear o próprio ego.

Não é à toa que hj há toda uma onda de querer censurar alegando ser "ofensivo" ou qualquer outra bobagem. Muitos livros dizem coisas que a geração Selfie não quer ouvir.

Segundo John Norman GOR tem boas vendas na versão de e-book, algo como uma das séries mais vendidas nesse treco, mas ninguém aceita mais publicar a versão impressa. 

Considerando que a série tem 33 livros, com um trigésimo quarto já "encomendado" para junho, alguma coisa tem que vender.

Ademais considerando que editoras publicam livros baseados em "minecraft"... Só resta uma explicação:

Isso me parece uma variação de nerdice: assim como a pessoa que dá mais valor a livros (o que está escrito) ao que é real...o mesmo se dá com essas pessoas (geração selfie).

Não creio que seja o caso. O pessoal que faz isso, aqui no Brasil por exemplo, é tipo aquele povo forrozeiro, ou dona de salão de cabeleleiro que mau sabe escrever o próprio nome. E também a classe mérdia universitária. Teenagers etc.

Me parece uma caso de um instrumento que facilita exibição de ignorância. Ao mesmo tempo que dá a sensação de usuários de se "sentirem espertos".

"nossa gente como sou esperto, tou filmando uma situação inusitada e postar no facebook".

Nerds são criativos.

Zumbis de telefone não o são. São apenas usuários.

De tudo que nerd significava: sujeito inteligente, criativo e socialmente inepto, parece que ficaram apenas com o "socialmente inepto" pra ilustrar o conceito.

Conheço uma galera do TI, programadores. Estou pra ver sujeitos mais bêbados, mulherengos e boêmios.

De tudo que nerd significava: sujeito inteligente, criativo e socialmente inepto, parece que ficaram apenas com o "socialmente inepto" pra ilustrar o conceito.

E esses zumbis nesse quesito, é o contrário, gente socialmente "bem-vista". dentro da "norma".

White Witch escreveu:

De tudo que nerd significava: sujeito inteligente, criativo e socialmente inepto, parece que ficaram apenas com o "socialmente inepto" pra ilustrar o conceito.

E esses zumbis nesse quesito, é o contrário, gente socialmente "bem-vista". dentro da "norma".

Pois é, com o Wattsapp a coisa extrapolou os nichos. Todo mundo tem, todo mundo usa.

Filmar o Aladin não é nada.O problema é quando o pessoal filma vítimas de acidentes, homicídios, ou qualquer coisa que envolva gente morta ou mutilada.Até pq o cara ser um cuzão antenado nas novas tecnologias é problema apenas dele.Mas fico imaginando q merda deve ter sido, por exemplo, pra família daquele cantor sertanejo - Cristiano Araujo - quando viram as fotos (disseminadas pelo whatsapp) do cara no necrotério, todo fudido...

Em poucas palavras:

Cara, smartphone é mais uma ferramenta criada pelo sistema para emburrecer a sociedade.

Além dos problemas já citados, existe um que me deixou drasticamente preocupado.

Os atuais progenitores( de 14 á 30 anos ) descobriram que a tecnologia tem o poder de manter seus filhos( de 6 meses a 6 anos) anestesiados. Eles ficam alí, durante 4,5 ou até 6 horas vidrado na tela assistindo todo tipo de porcaria no Youtube, jogando em aplicativos ou consumindo algum outro entretenimento infantil.  
A criança não faz bagunça, não chora, não tem fome, apenas ficam ali paradas igual a um vegetal.

A poucos dias atrás fui em churrasco na casa de um amigo e fiquei abismado. Eu vi uma criança de apenas 2 anos passar mais de 10 horas sentada em um sofá  deslizando o dedinho sobre a telinha iluminada.

Se essa geração atual parece ser demente imagine só a que esta por vim.

Eu ia sinalizar algo parecido com o que o Ikki citou, sobre crianças.

Enquanto os pais estão ocupados demais com seus próprios problemas, acabam terceirizando seus deveres sem culpa ao entopir os filhos distraindo-os com celulares cheio de jogos. Isso quando não é o próprio que parte o exemplo de se alienar a realidade.

É natural que a tecnologia esta aí para facilitar, resolver muitas coisas e também entreter, mas ela não pode substituir a nossa interação com o outro,  que é o que acontece quando há falta de moderação tanto da parte dos pais quanto cautela em relação aos filhos.

A minha época de infância foi a melhor. De longe melhor que adolescencia. Quando ganhei meu primeiro video game (Super Nintendo) chamava todos os meninos da rua pra jogar Mortal Kombat, Donk Kong, Super Mario na casa da avó. Isso quando não saíamos no meio da tarde pra rua e jogavamos taco, quando via já era quase noite ou minha nonita me lembrava da hora com a espada de São Jorge estralando na perna. kkkk

Eu fazia birra pra não querer para de brincar com a molecada..

Hoje a criançada faz birra pra ganhar um Iphone 6.