Da série "Descobriram o óbvio"

Meninas querem diversão, não poder?

Esta é mais uma nota capturada do miolo da minha coluna Telescópio, no Jornal da Unicamp, que nesta semana também trata da edição genética de embriões humanos e da forma como neurônios se organizam para tomar decisões coletivas, entre outros assuntos.

Artigo assinado por três pesquisadoras da Harvard Business School, publicado no periódico PNAS, aponta a existência de “uma disparidade de gênero profunda e consistente nos objetivos de vida centrais das pessoas”, com mulheres vendo posições de mando e de poder como menos desejáveis.

Diz o artigo: “Em nove estudos, com mais de 4.000 participantes, descobrimos que, na comparação com os homens, as mulheres têm mais objetivos na vida, põem menos importância em objetivos relacionados ao poder, associam mais resultados negativos às posições de poder (como falta de tempo), veem posições de poder como menos desejáveis e tendem a aproveitar menos as oportunidades de progresso profissional”.

As autoras acrescentam que as mulheres “consideram as posições de alto nível tão acessíveis quanto os homens”, mas que enxergam menos vantagens em alcançá-las. “Nossas descobertas revelam que homens e mulheres têm percepções diversas sobre como será o exercício de uma posição de poder”. Dá para acessar a íntegra do artigo neste link.

http://carlosorsi.blogspot.com.br/2015/09/meninas-querem-diversao-nao-poder.html

Cito nosso pontifex Rant Casey: "para a mulher beleza é poder".

Isso explica pq elas estão mais interessadas em cores de tintura de cabelo do que em posições de poder.

Liberais sempre reinventam a roda.

A natureza humana apanha sempre o progressista de surpresa.” — Nicolás Gómez Dávila

sem contar nas bolsas de 300 reais. como pode vei gastar isso tudo num pedaço de couro. kk

Eric Heisel escreveu:

Liberais sempre reinventam a roda.

A natureza humana apanha sempre o progressista de surpresa.” — Nicolás Gómez Dávila

Essa frase explica muito sobre o progressista.

Já notaram que o progressista tem um fetiche pela ideia de que a ciência e a tecnologia melhoram a vida humana?

Na ficção-científica tem muito autor progressista, e a maioria adora flertar com a ideia da ciência transformando o próprio ser humano.

Esse fetiche parece esconder um complexo de Deus. Seria algo assim: "um dia a ciência vai chegar ao ponto em que poderemos transformar a própria natureza humana, e quando esse dia chegar, poderei fazer o mundo ficar do jeito que eu acho que deveria ser".

Marilyn Monroe já alertou que "a mulher que quer ser igual ao homem tem pouca ambição".

Tempo tem uma relação de equivalência com dinheiro apenas para o homem. O tempo da mulher é mais curto. Tecnicamente, o minuto da mulher custa mais caro para ela. Remuneração igual significaria prejuízo.

Minha irmã deu a luz a uma linda garotinha (cabe aqui um parêntese para eu me gabar: como eu escolhi o nome de minha irmã, ela batizou a criança com a versão feminina do meu nome hehehe... receita infalível para deixar o tio babão).

A menina tem coisa de três meses.

Minha irmã pegou a licença, mais férias, na semana derradeira antes do parto, e agora vendo o tempo transcorrer e o prazo pra retornar se aproximando... ressente-se amargamente - comoventemente eu diria - da idéia de largar aquela coisinha bochechuda e risonha e voltar para as enfadonhas pilhas de papel.

Conselho de minha mãe? "Manda tudo à merda. Eu e teu pai criamos vocês com muito menos. O tempo com tua filha não volta."

Nem o capeta convence uma mulher com um recém nascido a sentir entusiasmo pelo trabalho.

Salvo se essa mulher for o capeta ela própria.

Aí nego, te cuida. rs

Rant Casey escreveu:

Minha irmã deu a luz a uma linda garotinha (cabe aqui um parêntese para eu me gabar: como eu escolhi o nome de minha irmã, ela batizou a criança com a versão feminina do meu nome hehehe... receita infalível para deixar o tio babão).

A menina tem coisa de três meses.

Minha irmã pegou a licença, mais férias, na semana derradeira antes do parto, e agora vendo o tempo transcorrer e o prazo pra retornar se aproximando... ressente-se amargamente - comoventemente eu diria - da idéia de largar aquela coisinha bochechuda e risonha e voltar para as enfadonhas pilhas de papel.

Conselho de minha mãe? "Manda tudo à merda. Eu e teu pai criamos vocês com muito menos. O tempo com tua filha não volta."

Nem o capeta convence uma mulher com um recém nascido a sentir entusiasmo pelo trabalho.

Salvo se essa mulher for o capeta ela própria.

Aí nego, te cuida. rs

Só para constar: com minha prima foi a mesma coisa. Ela tem uma filhinha, hj tem uns dois anos, e tbm voltou a trabalhar meio a contragosto.