A pecha de conservador só lhes cabe em razão de suas opiniões e preconceitos usuais (fazem piada de homos sem remorsos, mas são mais prováveis de terem um amigo ou parente que o seja). Removendo as opiniões da equação, conservador mesmo - no sentido sexual - a classe média é mais.
Essa dualidade é um dos temas mais complexos da "antropologia" brasileira e mais obscuros que confundem muita gente até hoje. Onde conservadorismo e putaria casam lado a lado. Alguns se utilizam disso para tacar pedras no conservadorismo "é conservador mas na moita sai com prostitutas".
O vicio em estatisticas de análises americanas dificulta mais ainda, quando alguém tenta abordar o assunto.
Já compararam brasileiros com franceses, e creio que o seria a descriação mais adequada,..... dizem que franceses adoram fazer leis para não cumpri-las(alguém falando sobre o jeitinho brasileiro), do mesmo jeito que brasileiro adora moralismo "social", ou adora putaria desde que ela não vire lei.
Até mesmo entre evangélicos, a tolerância ao alcool é crescente, muitos tomam escondido, só não pode tirar foto, nem falar na Igreja que toma.
Homens que tiveram relacionamentos mais longos ou foram casados, são quase inconscientemente mais adaptados as "sensibilidades femininas", e uma delas gritante é a preocupação com a opinião de terceiros. É nesta a origem do moralismo social. O homem nesta condição entende que ninguém é de ferro e uma putaria é bom, mas ao mesmo tempo é sensível a escândalos, não é o tipo de coisa que ele queria ver aparecendo na frente de sua mulher, filhos e mãe, ou avó.