Vou aproveitar e desenvolver melhor algo que tinha já dito antes noutro tpc.
A psicologia do Justiceiro Social não funciona numa lógica de "certo" ou 'errado" ou "moral" ou "imoral". Funciona numa lógica tolerante versus intolerante, sendo que tolerante=bom, certo, moral e intolerante=mau, errado, imoral.
Para eles a tolerância é uma virtude em si.
O problema é que os Justiceiros Sociais estão ficando sem causas para defender. No momento em que os Silas Malafaia desaparecerem e
todo mundo pensar como o Felipe Neto e quiser ter filho gay , os Justiceiros Sociais finalmente terão o mundinho utópico que sempre sonharam.
Mas nesse momento, eles perderão a razão de existir. O que move eles é a necessidade de acusar os outros de intolerantes para se sentirem melhor consigos mesmo. É uma forma de auto-afirmação.
A solução é encontrar novos "grupos oprimidos", nem que tenham que fabrica-los.
Há tbm o fator "opinião grupal". Como o Rant observou no tpc da feminista Jessica Valenti achar que "nossa cultura me faz sentir falta de fiu-fiu", as feministas dependem totalmente da opinião grupal.
Isso vale para os Justiceiros Sociais no geral. Se figuras "respeitáveis" como Eli Vieira acham que incesto é "ok", é só uma questão de tempo para o pensamento se popularizar no meio dos SJWs e incesto virar a nova bandeira.
Incesto ou qualquer coisa: pedofilia, poligamia, robofilia, tanto faz.
Um Jean Wyllis defender operação de mudança de sexo em crianças serve como brecha para defender a pedofilia. Não duvido nada que algum maluco Justiceiro Social já não tenha se dado conta de que, se a criança tem maturidade para querer "trocar de sexo", logo teria tbm para decidir se quer ter relações sexuais com adultos.
Para resumir: o importante não é a causa defendida, é o Justiceiro Social ter alguém para apontar o dedo e acusar de intolerante.
O paradoxo é que, quanto mais o mundo fica do jeito que eles querem (tolerante com os gays, etc) pior fica para eles pq, nesse mundo, eles não são mais os "iluminados", são apenas uns zé qualquer.
O Justiceiro Social parte sempre do príncipio de que a sociedade está errada e eles estão certos. Eles são o soldado do passo certo no batalhão do passo errado. O Morgenstein explica melhor essa mentalidade nesse link
aquiO povo? "O povo é apenas um detalhe", como diria a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello.
Como Bauman ensina, o consenso é fabricado e empurrado goela abaixo via mídia.