Como corrigir os outros sem constrangê-los?

Estou fazendo um curso de diccção e oratória.

Tive que ler um texto que a professora passou e explicá-lo para a classe.

Para meu azar era um capítulo de um livro de sociologia que falava sobre igualdade de gênero.

Era um texto bem rasinho, com todo tipo de mitos como o "mulheres ganham o mesmo que homens na mesma função".

Aí a professora, que disse que era "estudiosa de questões de gênero", começou com a ladainha "ainda existe muito de a mulher ganhar menos porque é mulher".

Um sujeito até tentou rebater dizendo que isso é besteira e qualquer empresa hj que pagasse menos as mulheres por serem mulheres estariam falidas de tanto processos. Então a professora veio com um papo mirabolante de que empresas usam a desculpa de "ela é gerente de outro setor" para justificar um gerente homem de outro setor ganhar mais. Uma coisa bem paranoica mesmo.

Enfim, eu até podia ter rebatido tudo isso com facilidade, porque embasamento não me falta, porém o assunto acabou morrendo pq tava no fim da aula. Mas o motivo principal é que, se eu entrasse na conversa, iria fazer a professora fazer papel de idiota na frente de todo mundo (e não seria a primeira vez que faço isso com um professor).

Então eis a questão: Como corrigir os outros sem constrangê-los?

Como dizer a alguém "você está errado" e provar isso por A+B sem fazer ele parecer um idiota na frente de todo mundo?

Isso acontece comigo frequentemente, não somente quando o assunto é feminismo, mas no geral. Usei este exemplo pq aconteceu semana passada.

Mas gente falando asneira como se fosse um especialista no assunto eu me deparo toda hora. Por ex: nego que se mete a falar de Lovecraft comigo e larga asneiras como "Lovecraft era racista pq as pessoas na sua época eram racistas" (para um estudioso de Lovecraft isso é um reducionismo idiota).

Acho que tratar o argumento do outro como sendo plausivel e até inteligente - embora errado - é um bom começo. Empatiza, simpatiza e depois solapa. Pode tambem falar sobre dados como se fossem novidade, como se o outro não tivesse como obter a "informação privilegiada" que você conseguiu. E agora que você colocou essa pessoa a par dos fatos ela pode concordar com você, ou ao menos "pensar melhor" sobre o assunto, sem se sentir imbecil

Eu tento não ser tão agressivo nas palavras, tento captar algum ponto de empatia (quanto menos concordância em pontos com as pessoas, menos elas tendem a te escutar, nesse caso eu sempre tento achar alguma coisa no mínimo que dê convergência de ideias) e ausência de pedantismo.

Se a pessoa é ignorante para ouvir, nem perco meu tempo discutindo. Aliás, faz tempo que eu não discuto opinião com ninguém a menos que isso dê uma conversa lucrativa.

Na maioria dos casos as pessoas querem resguardar seus egos a partir de suas opiniões. Entra mais o pessoal neste caso.

Fiz esse curso, mas a professora não era mala.

Deve ser pq ela era bonita. Coroa mais conservada que eu já vi. Tem filho da minha idade e eu afundava os calção dela tranquilo.

Dependendo de como for a pessoa então ela merece ser ridicularizada em público. Ora, quem sabe que a academia deve ser lugar sério, e busca isso, deve então desmascarar os farsantes.

Evidentemente que isto tem um custo pessoal, você pode ficar mal visto e o escambau, mas a professora farsante será desmascarada, e das próximas vezes pensará antes de sair bradando qualquer bobagem aos 4 ventos.

Dependendo do professor eu gosto que ele se sinta incomodado com a minha presença na sala, pois ele sabe que se sair dizendo o que quer sem racionalizar antes, que eu irei apontar os erros do raciocínio, dependendo da aula e em qual sala estou fica uma tensão no ambiente, é hilário, pois embora o ambiente esteja tenso, eu estou quase sempre tranquilo. Professores que não estudam são os mais medrosos, professores ativistas também morrem de medo de serem pegos no pulo.

Eu só pego leve na forma de falar se 1) Tenho algum fim político a alcançar, então preciso do apoio de outros alunos para alcançar alguma coisa. Então ou sou bastante polido, ou falo pouco. 2) Se tem mulheres ali que tenho interesse. Sim, uma má imagem influencia pra caralho, principalmente quando as meninas não te conhecem direito. 3) Se vejo que o professor tem neurônios e a fala dele foi um ponto fora de reta, e não é a regra (ou seja, se não for um professor que só fala bobagens exclusivamente).

Não sei qual o objetivo do Joe, mas se for pra botar alguma coisa na cachola desse tipo de professora, diria que é mais fácil ensinar matemática para um cão.

Pra resumir o que falei

"Como corrigir os outros sem constrangê-los?''

Porque não constrangê-los ? Ela merece fazer papel de idiota, pois se portou como uma.

Prefiro não revirar a merda, quando menos rolar nela.

Eu acredito mais em constranger sem corrigir.

No teu lugar teria lido o texto, e a cada bobagem que consta nele, feito uma pausa pra rir.

Se a professora reclamasse, pediria se ela teria outro texto pra eu ler.

Sinceramente? Isso é porque você é uma pessoa excessivamente boa, com o coração sem (tantos) males, e por isso tem piedade com o mais fraco (as professores neuróticas e os esquerdistas). Contudo, não é porque eles são mais fracos que são bons, e tenha em mente que te destruiriam na primeira oportunidade, porque mesmo sendo fracos são uns filhos da puta (nunca conheci um esquerdista que não fosse mal caráter), e não devemos ter piedade de gente mal caráter. Por isso, quando eles começarem a falar merda, mande-os à merda.

Eles não se importariam em te constranger, em ti "deixar comendo merda como o fascistinha que você é". Portanto, por que se importaria em não constrangê-los?

Mas cuidado, ela pode não ser alguém querendo lobotomizar a sala, mas só uma mulher iludida com as mentiras desse povo, acontece muito. Minha mãe mesmo, que é uma pessoa boa, já vi falando sobre mulheres ganharem menos, e olhe que ela mal sabe o que é feminismo e nem usa facebook. Nesse caso, cabe a sua vivência, para analisar o que ela é e ver se "vale constranger ou não".

No meu entendimento, se ela for uma dessas professoras desinformadoras e que propagam ideologia disfarçada de matéria: Manda ela chupar um carpano.

Mas se ela for só uma mulher normal: Ignora.

E o Joe disse que eu que era ingênuo.

Não existe diálogo com a turminha do gênero. Se tu corrigir ela sem constranger, ela te constrange sem corrigir.

Na verdade não existe diálogo com mulheres no geral, que contrarie o wishful thinking delas. Mulheres vivem num mundo de ilusão e fantasia.

Tu no mínimo precisa tar comendo ela e muito bem, pra ela aceitar de ti coisas que não quer ouvir.

Ashura escreveu:

E o Joe disse que eu que era ingênuo.

Não existe diálogo com a turminha do gênero. Se tu corrigir ela sem constranger, ela te constrange sem corrigir.

Na verdade não existe diálogo com mulheres no geral, que contrarie o wishful thinking delas. Mulheres vivem num mundo de ilusão e fantasia.

Tu no mínimo precisa tar comendo ela e muito bem, pra ela aceitar de ti coisas que não quer ouvir.

Mesmo se você ficar na sua eles vão tentar constranger você. Esquerdista é, acima de tudo, mal caráter. Já andei por rincões esquerdistas por aqui e a maioria das pessoas que conheci neles eram sujeitos bem repelentes e mal-educados

Não conheci UM esquerdista que tivesse o mínimo de educação e juizo nessa vida

Ragnar Lothbrok escreveu:

Pra resumir o que falei

"Como corrigir os outros sem constrangê-los?''

Porque não constrangê-los ? Ela merece fazer papel de idiota, pois se portou como uma.

É que ao constranger, mesmo sem a intenção, vc acaba fazendo o outro se apegar ainda mais as suas concepções imbecis, mesmo quando vc já destruiu seus argumentos. Na prática vc não faz o outro repensar suas concepções. Então vc apenas gastou saliva para nada.

Um debate/discussão é um acordo em comum entre dois ou mais pessoas, tentando chegar ou estabelecer padrões em comum das idéias que defende.

Dependendo da pessoa que você for discutir, é melhor nem sequer iniciar uma conversa. Como por exemplo, a ala militante da faculdade (seja qual pensamento ela defenda). Militante não quer estabelecer padrões em comum de idéias, mas ressaltar diferenças e particularidades. Então, ao invés de um debate, eles buscam ressaltar pontos particulares da discussão que gerem polêmica, para causar o efeito de “desumanização” na pessoa (te transformar no mal encarnado), e assim, praticar “bullying social”. Dependendo do lugar e do meio em que está, não é nada recomendável começar discussões que vá nesse caminho: supondo que você ainda ganhe a conversa “racionalmente”, é uma situação onde ambos perdem.
Os militantes continuam emburrecidos, preservando a pureza ortodoxa do seu pensamento, dividindo o mundo em uma infantil linha “sou o bem e ele é o mal”.

E você continua encerrado em uma bolha solipsista lógico-racional, com o agravante de que os outros, se tinham alguma dúvida se você é um reaça, agora eles tem certeza, e não vão querer mais nem tentar criar uma discussão com você. Fora o efeito negativo, socialmente falando. O diálogo (que é estabelecer padrões em comum nas idéias, através de lógica-razão) que é a premissa de qualquer curso de humanas, fica enterrado.

É melhor estudar e assimilar a idéia deles, e fazer refutações ao pensamento deles em outro lugar, em que eles não estejam em condições de te fazer “bullying social”.

Se você precisa ser grosseiro (falar o óbvio) para continuar a conversa, é melhor nem ter iniciado ela. Busque conversar com pessoas que vêem lógica e razão como um meio, e não um fim. Evite debates com militantes e progressistas também.

Obs: por experiência própria, considerei ambiente universitário (no campo de Humanas) chato demais. Grande parte das vezes você tem que ficar repetindo o óbvio, tanto para Filósofos-nerds (que turvam a realidade/coisas óbvias em conceitos e lógica) e sofrem, por isso, de retardo emocional; como para progressistas, que se chocam quando ouvem coisas óbvias (“Homem é mais forte que mulher” – “Homem tem mais aptidão em cargos de liderança”). Dependendo do temperamento da pessoa, tem que se cultivar uma paciência de Jó, para sobreviver ao ambiente.

A sorte de vocês é que não cursam ou cursaram filosofia. Ao menos lá na Unisinos a maioria dos professores podiam estar defendendo qualquer merda, tipo a existência de vida alienígena em Marte, que eles te detonariam na argumentação e tu seria humilhado em praça pública.

NicolasPK escreveu:

A sorte de vocês é que não cursam ou cursaram filosofia. Ao menos lá na Unisinos a maioria dos professores podiam estar defendendo qualquer merda, tipo a existência de vida alienígena em Marte, que eles te detonariam na argumentação e tu seria humilhado em praça pública.

Mas humilhariam, tipo acabando com os seus argumentos, ou simplesmente te ridicularizando na frente dos outros?

Uma coisa que eu aprendi em discussões é que não importa o que você fala, mas como você fala.

Se ganhar o coração da multidão e falar bonito, pode ser a merda que for, as pessoas te aplaudirão e o outro debatente se passará por idiota.

Kenshiro escreveu:

NicolasPK escreveu:

A sorte de vocês é que não cursam ou cursaram filosofia. Ao menos lá na Unisinos a maioria dos professores podiam estar defendendo qualquer merda, tipo a existência de vida alienígena em Marte, que eles te detonariam na argumentação e tu seria humilhado em praça pública.

Mas humilhariam, tipo acabando com os seus argumentos, ou simplesmente te ridicularizando na frente dos outros?

Acabando com todos os teus argumentos. Um por um, até não sobrar nada.

NicolasPK escreveu:

Kenshiro escreveu:

NicolasPK escreveu:

A sorte de vocês é que não cursam ou cursaram filosofia. Ao menos lá na Unisinos a maioria dos professores podiam estar defendendo qualquer merda, tipo a existência de vida alienígena em Marte, que eles te detonariam na argumentação e tu seria humilhado em praça pública.

Mas humilhariam, tipo acabando com os seus argumentos, ou simplesmente te ridicularizando na frente dos outros?

Acabando com todos os teus argumentos. Um por um, até não sobrar nada.

Então o curso de filosofia da Unisinos deve ser muito bom. Pq os "filósofos" que conheço de universidades federais apenas repetem os mesmos clichês de qualquer outro curso de humanas ("construção social", "capitalismo opressor", blablabla).

/\ Pensei a mesma coisa.


Nego que acha que vai estudar Platão e Aristóteles no curso de filosofia... Tá bem errado.


Ou pior ainda, que acha que vai exercitar o livre pensamento. Hahahahaa

Tu vai repetir o que muito esquerdista falou, filho da puta. Menos Aristóteles, mais Fucô.

Mas eu tive um professor de filosofia no cursinho que era foda. Dava aula de "atualidades".

Sério, provavelmente as melhores aulas que eu já tive.

Ele inclusive apontava argumentos que desmantelariam o mundinho SWPL de hoje, como que nossos construtos de moral, "Nós" todos os ocidentais, incluindo os ateus, vem do cristianismo, além de filosofia grega e direito romano.

Lembro dele falando:

- "Ah, professor, mas eu odeio padre, freira, pastor...". É? "Matar é errado". "Roubar é errado". Quem discorda?

Outras coisas, como por exemplo que coisas como cotas, bem como coisas ambientalistas, são políticas de redução de danos, I.E. papo furado inútil pra enganar trouxa. As nossas faculdades de filosofia DEFINITIVAMENTE não produzem mais sujeitos assim.

Ashura escreveu:

Outras coisas, como por exemplo que coisas como cotas, bem como coisas ambientalistas, são políticas de redução de danos, I.E. papo furado inútil pra enganar trouxa. As nossas faculdades de filosofia DEFINITIVAMENTE não produzem mais sujeitos assim.

Como assim "política de redução de danos"?

Eu queria saber era como constranger os outros sem corrigilos.

Joe escreveu:

Ashura escreveu:

Outras coisas, como por exemplo que coisas como cotas, bem como coisas ambientalistas, são políticas de redução de danos, I.E. papo furado inútil pra enganar trouxa. As nossas faculdades de filosofia DEFINITIVAMENTE não produzem mais sujeitos assim.

Como assim "política de redução de danos"?

Remendar coisas em vez de atacar o mal pela raiz.

Pra que investir o enorme mar de ouro que os brasileiros pagam de impostos num ensino sério se é muito mais legal desviar a grana, manter um ensino imbecil e propagandista e botar o povo a brigar por causa de cotas?

Ele não falou tudo isso, mas deu uma base.

Também em aspectos ambientalistas, como se enche o saco com bobagens que na verdade são mais simbolismo do que algo que afete realmente o estado das coisas.

Não, tu deixar a torneira ligada enquanto escova os dentes não vai acabar com a água, empresas que gastom galões e galões de água vão acabar com a água.

A briga sobre lixo no chão e separação de lixo, por exemplo, que causa muita polêmica, é um exemplo de retardo. Nego bater boca por causa de algo tão irrelevante.

Eh assim que se corrige essa gente