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Fórum para homens a moda antiga


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A grande síntese - A nova direita. 111

Última edição por White Witch em 12/04/15, 02:45 am, editado 2 vez(es)

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Ninguém levará a mal que aqui, desaparecidos na concavidade da onda, entre perigo e perigo, agarremos por pouco a Vida, na medida em que nos é possível. São poucas as nossas alegrias. Na verdade só temos uma: beber e divertir-nos em companhia dos camaradas. Cada vez pode ser a última vez; por isso desfrutamos com uma fruição selvagem, como se fosse a única vez. Aqui alargamos nossas mãos sobre todos os frutos que nos oferecem, para voltar a extrair deles todo o seu suco, e sentimos com um prazer deveras especial a acelerada circulação do sangue em nossas veias.

A embriaguez é para connosco uma pergunta que fazemos à Vida; quando a essa pergunta se dá, de uma maneira desenfreada, uma resposta afirmativa, nos sentimos reconfortados.

Em comparação com os guerreiros de outros tempos, hoje morremos de um modo muito amorfo, muito solitário – por isso sentimos tanto mais intensamente o afã de demonstrarmos a nós mesmo, em um momento de euforia, que ainda resta em nós, frente a Morte, algo daquela policromia magnífica que o homem corajoso tem o dom de revelar ante o quadrilátero fechado.

Ernst Jünger - Tempestades de Aço

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"Desterrado, por sua vez, chamamos àquele que, isolado pelo processo histórico, convertido num apátrida, se vê finalmente entregue ao extermínio. Esse poderia ser o destino de muitos, mesmo de todos – é preciso, por isso, acrescentar ainda uma outra determinação. Esta consiste em o Desterrado estar decidido à resistência e tencionar levar a cabo um combate talvez desesperado. Desterrado é, então, aquele que possui uma relação originária com a liberdade, que se exterioriza, de um ponto de vista epocal, na resistência que opõe ao automatismo e de que não tenciona tirar a sua consequência ética, o fatalismo"

Ernst Jünger. O passo da floresta
(Der Waldgang)


http://urgrund.blog.com/2007/02/22/aproximacao-nao-monotona-a-%E2%80%98o-passo-da-floresta%E2%80%99-de-ernst-junger-uma-estrategia-de-accao-conservadora/

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Esse vídeo vale a transcrição, até lá, assistam.

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''A luta pelo poder é a grande realidade da história. Sobretudo nos círculos superiores da humanidade. O ser humano é um ser que carece, isto é, sente-se carente de prestígio. Ele ambiciona impor-se sobre os seus semelhantes. E, o prestígio social, por ele anelado, ele deseja em todos os setores, porém nenhum setor pode lhe dar maior soma de poder do que o setor político, uma vez que este abre o caminho para alcançar o domínio do Estado, o domínio da administração, das coisas e dos homens, e por essa razão, todos os grupos sociais, quando tem seus interesses econômicos já estabelecidos, eles desejam fortalece-los, através do domínio do caráter político, para poder então deste modo, robustecer ainda mais a sua posição.
A luta no mundo tem sido sempre esta, pelo poder. No fundo, olhando bem, é uma luta genuinamente psicológica, porque suas raízes estão na própria psicologia do homem, no temperamento etc. Quando nós encontramos tipos jupiterianos, isto é, uma explicação um tanto quanto mais astrológica de tipos de pessoas, ou seja, de homens mais dados, as mais condescendentes, esses homens nunca exercerão o poder com violência, contudo um tipo saturniano, tipo introvertido, tipo sombrio, um homem de rosto bossuado, expressão cruel, este sempre exerce o poder com crueldade, pois ele não sabe respeitar os direitos alheios e esta é a razão: porque a história está sempre ameaçada de ser assaltada por estes indivíduos que de posse do poder e junto do grupo que os apoiam, estabelecem regimes de brutalidade que só tem servido, para tornar a vida humana insuportável e criar as revoltas sociais que são profundamente justificadas.''
-Mario Ferreira dos Santos.

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Mário Ferreira dos Santos é o ÚNICO filósofo brasileiro que foi parar numa enciclopédia da Europa com uma página inteira dedicada a ele, sendo classificado como filósofo universal, infelizmente aqui, ele sofre ostracismo.
Provavelmente o maior filósofo do Brasil

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Bem nietzscheano ele.

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Radamanto escreveu:
Bem nietzscheano ele.


Mário Ferreira, foi um dos primeiros se não o primeiro a traduzir Nietsche pro Br.

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Nietzsch é o pináculo central dessa filosofia, em breve trarei mais textos que tenho vontade de traduzir ou traduzirei.

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"O que não me mata me fortalece" é a frase de introdução deste filme

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Conan is man--humanity--at the pinnacle, the embodiment of the greatest that can be achieved: the survival of the fittest, a keen mind in a superlative body, and that body a physical mechanism mastered by and answerable to a supremely trained will. Thulsa Doom by contrast is the lowest, the animal--indeed, the reptile--that which we have left behind in our rise toward humanness. He is the gutter; he is a cannibal; he is a shapeshifter, mocking Conan and us with his pretense of being human while relying on attributes that are not skills won by hardship, self-discipline, and a triumphant will but that are simply emanations of his own bestialness, his own reptilianness. He stares, and his serpent’s eyes transfix his victims; no challenge is met, no contest won. His mind is keen with animal cunning, and he lures his victims, his followers, with the promise of easy answers, mysteries explained by platitudes, the paradoxes of life dismissed as superfluous to the ready-made convenience of his doctrine. One need not work; one need not master oneself; one need only follow and accept what is, for this is all life has to offer. And by doing so, one avoids causing trouble that one can’t handle. "People have no grasp of what they do," Thulsa Doom tells Conan, and it is an accusation hurled at a young man who won’t follow and accept, a troublemaker who shows no respect for the sorcerer who has made Conan into what he is. Actions have consequences, in other words. To take action means to take responsibility, confront peril, defy failure, rely upon oneself and trust oneself. Conan can appreciate the simple truth of these things because his life has been a series of arduous drills in the reality of them--and being beaten into a bloody pulp by Doom’s personal guards is only the latest consequence in the series. http://www.barbariankeep.com/ctbds.html

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Nesse Grupo tem toda a obra do Mario Ferreira dos Santos pra baixar, dão ao total 73 arquivos.

https://www.facebook.com/groups/marioferreira/?fref=ts

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As Três Humanidades

A civilização é a metrópole. Cada vez cresce mais a separação entre os metropolitanos e os provincianos. Enquanto estes continuam a ser os guardiões das culturas, aqueles aniquilam-se na morte das idéias, que substituem por brilhos de moeda falsa. Estamos numa epóca de decadência, porque se instaura definitivamente no mundo, mais uma vez, o predomínio inconteste das metrópoles.

São elas que falam em nome dos povos. Paris é a França; Berlim é a Alemanha; Londres, a Inglaterra, e Nova Iorque, os Estados Unidos.

São essas cidades os oráculos dos povos e apontam os destinos das nações. No entanto, nelas existe a depressão de todos os valores do homem. E é por isso que elas são o primeiro capítulo da decadência.
A separação entre o metropolitano e o provinciano é crescente, repito. Podemos distingui-los pelos seguintes caracteres que ressalto, no metropolitano: cinismo, desinteresse pelos grandes problemas interrogativos do homem; ausência da dúvida;espírito folgazão; jargão cheio de molequismo como meio de linguagem; falta constante do espírito de conservadorismo, sob qualquer aspecto; necessidade imprescindível de encher o vazio interior com divertimentos mais violentos, excitantes mais rápidos; pouca elegância nas maneiras; tendência para o chiste, para o humor, o trocadilho; tendência às exterioridades, manifesta mais intensamente na busca do vestiário; pretensão de superioridade sobre o provinciano que lhe serve de motivo de ridículo, sobretudo quanto às virtudes que este possui e que são olhadas pelo metropolitano como reminiscências de épocas ante riores que ele julga já ultrapassadas; aumento do esquerdismo nas massas; na arte é atraído pelo temporal, pelo passageiro, pelo epidérmico; não compreende mais arte pela arte; dissociação dos sentimentos nobres que eles os eiva de interesses e de lucros próximos; ausência do heroísmo desinteressado; gosto pela literatura leve, pelo romance em vez do ensaio, pela novela em vez do estudo; ausência de ideais excelsos, substituídos pelas ânsias de vitórias materiais; volubilidade crescente; radicalização às ruas: “Tenho asfalto na alma...” ; nova concepção utilitária do amor; transformação do casamento em companheirismo; transformação do sentido provinciano da mulher; tendência para maior liberdade sexual; aumento da neurastenia e doenças nervosas; modificação degenerativa de todos os sentimentos; diminuição do sentido do destino, do signo, para incremento do sentido de causalidade; redução dos instintos por uma padronização consciente normativa de um “modus-vivendi”; maior tensão e vigília na vida; mais vazio nas almas; artificialização crescente da vida e da criação consciente; predomínio da moda, que segue num ritmo cada vez mais rápido;
instalação do provisório em suas construções e obras de arquitetura e consequente espírito de “moda”, na arte, com o envelhecimento precoce dos seus ídolos; instalação de crenças variadas, com codificações de cunho típico metropolitano; maior ingenuidade na aceitação dos fatos e nos divertimentos; maior atração pela luz e pelo movimento; mais crescente o sentido de morte nas obras humanas metropolitanas, que trazem sempre o gérmen da destruição; completa ausência do sentido de reversibilidade do tempo, consciência mais forte da hora que passa, do segundo que passa; gosto pelas coisas “exquises”, instauração da música de sons vitais e do ritmo mais sexual; predominância no consciente dos problemas de ordem sexual; aumento do “taedium vitae”; maior fixação íntima da cidade que nunca abandona o metropolitano, mesmo quando ausente dela; instalação do herói citadino, de brilho rápido, que se salienta por qualquer realização provisória como esportistas, políticos, locutores de rádio, aviadores, etc; maior desagregação dos elementos raciais, para dar nascimento a um tipo comum; ausência de espiritualismo, com crescente desenvolvimento de doutrinas de fundo causal, científico; divinização do dinheiro em contraposição ao sentido econômico rural dos bens; infecundidade física e espiritual; ausência de angústia quando se vê o último de sua família, sem possibilidade de perpetuação; redução da natalidade, ao princípio como consequência de ordem econômica, finalmente formando o espírito do homem citadino; redução do instinto maternal das mulheres, que passam bruscamente da meninice para a maturidade; ausência do brinquedo ingênuo, infantil;
espírito emancipativo das mulheres; uniformização da urbanística metropolitana, entre si, entre as grandes cidades; a música, a literatura, e a pintura e a escultura assumem um caráter profissional; ausência do estilo e instalação do gosto; desaparecimento dos costumes para dar lugar às maneiras de comportamento; desaparecimento do traje popular pela influência de uma moda variável; ânsia de imposição do estilo metropolitano sobre as partes ainda não conquistadas; ânsia de imposição de formas genéricas para o domínio no mundo inteiro; aumento crescente do agnosticismo como atitude filosófica, como posição mais fácil para enfrentar as grandes e eternas perguntas; a originalidade como signo de decadência; nas metrópoles, na ânsia de originalidade, “Os homens excelsos não são originais”.

Justifico por final o título: três humanidades.

A primeira é a da província, a segunda, a das metrópoles, e a terceira a que há de vir, após a grande transmutação do mundo, após a grande carnificina.
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— Mário Ferreira dos Santos, Páginas Várias, 1966

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É importante saber diferenciar um Neocon, da nova direita:

Ochsenreiter: Bismarck was not a German Neocon?

Trifković: (laughs) No, he was the exact opposite! He was not a dreamer, nor an ideologue. He did not want to go out into the world to bring blessings to others, if necessary by the force of arms. Bismarck was always a down-to-earth Prussian landowner. While Britain as a naval power opened up trading posts and founded colonies all over the world and British garrisons were stationed all over in India or Africa, Bismarck’s Germany was created as a classic land-based continental power. I would even suggest that Bismarck himself had an aversion to the sea. Very reluctantly he was persuaded in the 1880’s to agree to the acquisition of the first protectorates for the German Reich. On the whole, Germany’s colonial program was economically questionable. What Germany was left with in the 1880’s was what the other major colonial powers had left behind, especially the United Kingdom. Bismarck knew that, and he saw that all the important straits and strategic points, such as the Cape of Good Hope, were under British control. In Germany the colonial question was mostly about “prestige” and “credibility” – and Bismarck the politician had no time at all for such reasoning.

http://katehon.com/topic/multipolarity/347-bismarcks-system-of-continental-alliances.html

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Sentimo-nos tão bem na natureza porque ela não nos julga - voltamos à nossa casa. Alguns dias junto a ela e seus fantasmas acabam ou amenizam.

Viver em grandes centros é autolesão. Ainda bem que em SC não tem cidades com população indiana. A pobreza é quase nula estatisticamente.

Passei alguns dias em Curitiba num prédio de 20 andares, e fiquei pensando que somente uma subvida é possível num lugar desses: viver em apartamentos com varandas de dois por um,  estacionamentos que não dão para estacionar um Corolla, todo mundo usando carro popular, engarrafamento, ruas de mão única a granel, retornos só a 10 quarteirões, gente noiada, desconfiada e sempre atrasada...

Quando vou ao litoral e vejo, por ex., alguns paulistas da capital, com aqueles cacoetes urbanos de perifa - vejo o estrago in concreto mencionado  in abstrato por Mario Ferreira. Isso, considerando que a linguagem é a ponta o iceberg da degeneração.

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This confirms the fundamental difference between the human type who finds his reflection in existential philosophy, and the one who still preserves, as an indelible character, the substance οf the man οf Tradition.

Existentialism is a projection οf modern man in crisis, rather than οf modern man beyond crisis.

Anyone who already possesses that inner dignity described above, as natural as it is detached, or who "has long wandered in a strange land, lost among things and contingencies," finds this philosophy absolutely alien to him. Through crises, tests, errors, destructions, and successes he has rediscovered the Self, and he is reestablished in the Self, in Being, in a calm and unshakable mode. Equally distant is the man who has learned to give a law to himself from the heights of a superior freedom, so that he can walk on that rope stretched over an abyss, of which it is said: "It is perigous to cross from one side to the other, perigous to find oneself in the middle, perigous to tremble or to stop."

It is perhaps not so unkind to think that little else was to be expected from the speculations of men who, like almost all the "serious" existentialists (as distinct from those οf the new "generation at risk"), are professors, mere armchair intellectuals whose lifestyle, aside from their so-called problems and positions, has always been of the petit bourgeois type.

They are far from being "burned out" or beyond good and evil in their actual existence, which is conformist except in the few cases that flaunt a political plumage, sometimes liberal, sometimes communist.

Men in revolt within the chaotic life of the great cities, or men who have passed through the storms οf steel and fire and the destructions of the last total wars, or have grown up in the bombed-out zones, are the ones who possess in greater measure the premises for the reconquest of a higher sense of life and for an existential overcoming, nor theoretical but genuine, of all the problems of man in crisis; and these are also the points of departure for any corresponding speculative expressions.

(Julius Evola - Ride The Tiger).

Última edição por White Witch em 28/04/15, 09:48 am, editado 1 vez(es)

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AdB:Hay que ser de una ingenuidad desconcertante para ver en el sistema capitalista un sistema «patriarcal» o «conservador». El capitalismo liberal reposa sobre un modelo antropológico, que es el del Homo œconomicus, un ser productor y consumidor, egoísta y calculador, que se supone que siempre trata de maximizar racionalmente su utilidad, es decir, su mejor interés material o su beneficio privado, y sobre un principio ontológico que es el de la ilimitación, es decir, el del «cada vez más» (cada vez más intercambios, cada vez más mercado, cada vez más beneficios, etc.). Esta propensión intrínseca a la desmesura le conduce a considerar todo lo que puede impedir la extensión indefinida del mercado, la libre circulación de los hombres o la mercantilización de los bienes como otros tantos obstáculos que hay que suprimir, ya se trate de la decisión política, de la frontera territorial, del juicio moral que incita a la mesura o de la tradición que nos hace escépticos respecto de la novedad.


https://paginatransversal.wordpress.com/2015/04/23/entrevista-con-alain-de-benoist-hay-que-ser-de-una-ingenuidad-desconcertante-para-considerar-al-sistema-capitalista-conservador/

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