Post auto-explicativo

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Se ele for cínico o suficiente, consegue ambos.

Em entendê-la, é necessário não levar demasiado a sério.

E ela será grata por isso.

Rant Casey escreveu:

Se ele for cínico o suficiente, consegue ambos.

Em entendê-la, é necessário não levar demasiado a sério.

E ela será grata por isso.

E o mais importante, não levar o relacionamento a sério.

Digo isso porque acho díficil não levar uma mulher que você gosta a sério.

Você está emocionalmente envolvido com ela, e por mais que seu lado racional saiba que muito do que ela faz não merece ser levado a sério, nosso lado emocional nos leva a relevar isso, o que resulta em levarmos elas mais a sério do que gostaríamos.

Caimos no mesmo problema da "Morte do Ego" do NA. É díficil um homem agir de forma 100% objetiva quando o assunto é mulher.

Alguns conseguem isso melhor que outros, seja via experiência ou via PUA e etc, mas ninguém consegue não levar a mulher 100% como piada.

Uma saída que encontrei é ter em mente que relacionamentos acabam. Ela muda, você muda, o mundo muda.  Em suma, nada é eterno.

Mas e os casamentos, Joe?

StellaMaris escreveu:

Mas e os casamentos, Joe?

Me chamem de pessimista, mas acho que a maioria das pessoas permanece casada mais por medo da solidão e conformismo do que gostar do parceiro.

Meu comentário anterior foi mais no sentido de "não alimente esperanças de que seu relacionamento tem mais chance de dar certo do que a maioria".

Eu tenho uma postura conformista parecida com aquelas do hinduísmo quando o assunto é relacionamento.

Independentemente do que eu tenho, eu agradeço. Se estou sozinho, posso ser eu mesmo, tenho minha liberdade. Então fico feliz.

Se estou com alguém, agradeço pela companhia. Então fico feliz.

Acho importante levar mulher a sério, em contraponto ao que o Rant disse.
Se eu não levar mulher a sério, então não observaria os votos de fidelidade. Nada deixa uma mulher mais furiosa do que a traição e elas são extremamente vingativas.

Ofereço o meu melhor e não peço nada em troca. Absolutamente nada. Não crio expectativas e o que eu recebo não é uma demanda, mas sim um presente. Obviamente não aceito abusos, mas sei com quem me relaciono.

Quando digo não levar a sério, não me refiro ao compromisso que firmares com ela. Isso é uma questão de outra ordem, é íntima, algo relacionado com a sua palavra. Homem sem palavra não vale um saco de coquinho.

Quando digo não levar a sério é não ser tragado por suas flutuações de humor; não ficar preso nas suas indecisões; não viver compelido a atender cada uma de suas vontades, etc.

Em resumo, é não se esquecer que sua mulher é uma mulher.

Rant Casey escreveu:

Quando digo não levar a sério, não me refiro ao compromisso que firmares com ela. Isso é uma questão de outra ordem, é íntima, algo relacionado com a sua palavra. Homem sem palavra não vale um saco de coquinho.

Quando digo não levar a sério é não ser tragado por suas flutuações de humor; não ficar preso nas suas indecisões; não viver compelido a atender cada uma de suas vontades, etc.

Em resumo, é não se esquecer que sua mulher é uma mulher.

Foi isso que entendi e esse é o cerne do problema.

Não ser "tragado por suas flutuações de humor, não ficar preso nas suas indecisões; não viver compelido a atender cada uma de suas vontades, etc",  é muito díficil quando você gosta da mulher.

Como você pode gostar de alguém não se deixar afetar por ela? Isso só é possível quando você não está nem aí para ela. E olha que até quando você está nem aí para ela você se deixa afetar. Afinal, ninguém tem coração de pedra e temos no mínimo empatia pelos outros, exceto se você for um sociopata.

Note que o problema de "não levar a sério" é o mesmo da postura estóica que NA prega. É díficil um homem se desenvencilhar dos seus sentimentos por sua mulher a ponto de "não levar a sério" ou ter a postura de "homem justo" do NA.

Eu sou mulher - por contrariada que essa verdade me faça. Padeço das tais flutuações de humor, e por isso reforço sempre ao meu querido que não deve levar meus eventuais "desvarios" a sério; peço que me conforte, se puder, e espere um pouco até que eu recobre a sanidade. Na maioria das vezes ele consegue