Joe escreveu: Marcoasf escreveu: Elas já fizeram isso com os esportes, com o exército e o cinema. Não vão descansar enquanto todos os ambientes de entretenimento e/ou predominantemente masculinos não forem efeminados e livres de qualquer resquício de masculinidade.
Eu diria de forma um pouco diferente.
Elas PODEM fazer isso porque não há nada que as impeça.
Em outras palavras, a maioria dos homens anda "bundamolizado" mesmo e não fazem resistência. Pelo contrário, os Papo de Homem da vida até aplaudem essas coisas. E homens estão assim porque vivemos uma era de relativa paz e prosperidade.
Espera o apocalipse zumbi começar para ver como as feministas vão ser as primeiras a querer que os homens sejam os maiores machões possíveis.
Bingo.
Aliás pense em Leônidas de Esparta, que segurou 800 mil persas com 300 soldados em Termópila, ouvindo que "gamers não conseguem deter as mulheres de influenciarem seu mundinho de simulações digitais".
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A escolha do termo "relativa paz" foi bastante feliz.
Em realidade o Ocidente não está em tempos de paz: está neste exato momento a guerrear em diversos continentes. O que há de diferente do passado histórico é que essas guerras são lutadas por um contingente de soldados profissionais e mercenários, e que são "guerras corporativas". A sociedade não sente o calor do combate nem o esforço de guerra porque a guerra se encontra confinada a uma atividade estratégia econômica como outra qualquer, diferindo de outras atividades apenas nos métodos, objetivos e expedientes empregados. Nesse sentido a guerra hoje não difere tanto da prospecção de petróleo ou busca por novos medicamentos como não diferem, por exemplo, da agricultura - todos, variando os expedientes e métodos, buscam os mesmos resultados.
Neste sentido a "relativa paz" que sente um civil não é diferente da "relativa ausência de conflitos jurídicos" que sentem os civis que não são advogados. Ou a relativa "distância de doenças" que sentem os civis que não são médicos.