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Fórum para homens a moda antiga


descriptionNinguém sabe o duro que dei. EmptyNinguém sabe o duro que dei.

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Nasceu em berço pobre, imbatível na cena musical brasileira dos anos 60~70, uma das melhores vozes que o Brasil já teve: Wilson Simonal.

Simonal até hoje não foi "anistiado" pela esquerda e pela mídia em geral, de 74 a 94 praticamente foi um pária, uma "Persona non grata", ignorado, deixado na geladeira, o ostracismo levou ao alcoolismo que causou sua morte. No seu enterro artistas não foram nem prestaram justa homenagem, sequer os movimentos negros que existem por ai lembram da figura de Simonal. Tudo por conta de um boato que ele haveria sido informante de DOPS, a partir disso todo o maquinário midiático/propagandístico destruiu Simonal, a esquerda o exilou completamente. Não é coincidência que temos indícios muito mais fortes que Lula era informante do DOPS como aponta Romeu Tuma Jr, mas os efeitos disso são mínimos, Lula tem uma defesa quase religiosa advinda de vários lugares.

Eis que fizeram um excelente documentário sobre Simonal "Wilson Simonal Ninguém sabe o duro que dei", que dá a devida importância de Simonal para música brasileira. Era o cantor que o povão ouvia, empregadas e motoristas. Mas, ricos e madames igualmente ouviam Simonal. Era um negro que carregava um pouco um "estilo da pilantragem" e malandragem carioca, e andava de cabeça erguida, hoje praticamente não se fala de Simonal, talvez porque a própria história dele é um baita vexame para a esquerda, e mostra os efeitos do patrulhamento ideológico tão presente nos dias de hoje.

Wilson Simonal recebe James Brown
Rei do Funk conheceu o Brasil em 1973; em São Paulo foi recebido pelo rei do swing brasileiro.
Ninguém sabe o duro que dei. 34q75h3

Simonal e Sarah Vaughan em uma baita performance:



E finalmente o documentário, que recomendo bastante para quem curte música, política e história, é um prato cheio para analisar os anos 60 e 70.

descriptionNinguém sabe o duro que dei. EmptyRe: Ninguém sabe o duro que dei.

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Se ele foi informante mesmo é um mérito.

...

No Brasil não existe crime, não existe pecado comparável a contrariar os desejos soberanos do leviatã vermelho.
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