O que motivava os bárbaros e porque eles sobrepujaram os romanos? Essa é uma lição que serve ao mundo atual: povos que perdem seu ímpeto e sua identidade coletiva, mesmo que sejam tecnológica, econômica e militarmente mais desenvolvidos, são suplantados por outros povos mais primitivos, mas portadores de um vigor e de um ímpeto, de uma força de ignição, uma vontade e um aspecto bélico ausente nessas sociedades mais "desenvolvidas", que são, então, espoliados. Foi isso o que aconteceu com Roma, espoliada pelos visigodos; e foi isso também o que ocorreu com o Império da China que, durante a dominação mongol, havia se tornado materialista, mercantilista e acomodado.
Civilizações sedentárias são suplantadas pelos povos de incursão. Povos vazios são preenchidos por alguma outra substância, ou seja, povos vigorosos e com ímpeto - elementos que faltam ao Ocidente atual. É o que acontece, hoje, com a Europa Ocidental em relação à onda islâmica: os países liberais da Europa, já esvaziados, imersos no individualismo e no niilismo, nos ideais cosmopolitas. O continente europeu, tendo renunciado aos próprios ideais de identidade coletiva e de ímpeto civilizacional, tem cedido terreno para a cultura islâmica que, em oposição ao sentimento europeu, está em franca expansão.
O liberalismo não estava presente na aurora das civilizações. Não moveu reis, imperadores, conquistadores, revolucionários; não construiu as pirâmides de Gizé, nem a Muralha da China e seus guerreiros de terracota, não criou a cultura marcial dos samurais, não moveu os cruzados; não construiu Tenochtitlán. Onde estava o liberalismo quando os gregos fizeram suas estátuas, quando construíram o Colosso de Rodes? Onde estavam as doutrinas liberais quando Carlos Martelo enfrentou a batalha decisiva para a história da Europa?
http://acaoavante.blogspot.com.br/2016/10/o-liberalismo-como-morte-civilizacional.html?m=1
Civilizações sedentárias são suplantadas pelos povos de incursão. Povos vazios são preenchidos por alguma outra substância, ou seja, povos vigorosos e com ímpeto - elementos que faltam ao Ocidente atual. É o que acontece, hoje, com a Europa Ocidental em relação à onda islâmica: os países liberais da Europa, já esvaziados, imersos no individualismo e no niilismo, nos ideais cosmopolitas. O continente europeu, tendo renunciado aos próprios ideais de identidade coletiva e de ímpeto civilizacional, tem cedido terreno para a cultura islâmica que, em oposição ao sentimento europeu, está em franca expansão.
O liberalismo não estava presente na aurora das civilizações. Não moveu reis, imperadores, conquistadores, revolucionários; não construiu as pirâmides de Gizé, nem a Muralha da China e seus guerreiros de terracota, não criou a cultura marcial dos samurais, não moveu os cruzados; não construiu Tenochtitlán. Onde estava o liberalismo quando os gregos fizeram suas estátuas, quando construíram o Colosso de Rodes? Onde estavam as doutrinas liberais quando Carlos Martelo enfrentou a batalha decisiva para a história da Europa?
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