Marcela Temer incomoda mais a esquerda do que Michel Temer. E justamente por não ser uma ultra-direitista ortodoxa. Marcela Temer é apenas uma pessoa normal com sucesso na vida. O que pode ser um símbolo maior do fracasso e perniciosidade do ideário de Estado total da esquerda do que alguém que não precise da esquerda para ser feliz e realizado?
Desde o episódio “bela, recatada e do lar”, ficou claro ao Brasil o que parece que só a direita estudiosa da esquerda e a zoeira de internet sabiam: que a esquerda, apesar de sua logorréia economista, tem apelo por frustrações sociais, psicológicas e sexuais que pouco ou nada têm a ver com a economia.
Marcela Temer irrita justamente por ser bonita e se dedicar à discrição e à família. Irrita justamente por mostrar que a felicidade, a realização, a auto-satisfação e a joie de vivre não derivam de militância, de discurso vitimista-revanchista, de performances puramente estéticas com palavras de ordem e hormônios em ebulição em praça (ou rede) pública.
Pior: Marcela temer acaba mostrando que todo o discurso da esquerda é pura performance, flatus vocis, um teatro de marionetes, e que a birra exagerada da histeria coletiva da “problematização” e contra o “patriarcado” é pura pirraça de quem tem frustrações mal resolvidas e tenta canalizá-las para a política, como bem o teorizaram e desejaram os fundadores da esquerda moderna, do Marcuse de Eros e a Civilização ao Foucault de História da Sexualidade.
http://sensoincomum.org/2016/10/05/por-que-marcela-temer-incomoda/
Ps: Notem que a análise dele tem tudo a ver com a tese do White Witch de que orientação política tem a ver com frustração sexual.
Desde o episódio “bela, recatada e do lar”, ficou claro ao Brasil o que parece que só a direita estudiosa da esquerda e a zoeira de internet sabiam: que a esquerda, apesar de sua logorréia economista, tem apelo por frustrações sociais, psicológicas e sexuais que pouco ou nada têm a ver com a economia.
Marcela Temer irrita justamente por ser bonita e se dedicar à discrição e à família. Irrita justamente por mostrar que a felicidade, a realização, a auto-satisfação e a joie de vivre não derivam de militância, de discurso vitimista-revanchista, de performances puramente estéticas com palavras de ordem e hormônios em ebulição em praça (ou rede) pública.
Pior: Marcela temer acaba mostrando que todo o discurso da esquerda é pura performance, flatus vocis, um teatro de marionetes, e que a birra exagerada da histeria coletiva da “problematização” e contra o “patriarcado” é pura pirraça de quem tem frustrações mal resolvidas e tenta canalizá-las para a política, como bem o teorizaram e desejaram os fundadores da esquerda moderna, do Marcuse de Eros e a Civilização ao Foucault de História da Sexualidade.
http://sensoincomum.org/2016/10/05/por-que-marcela-temer-incomoda/
Ps: Notem que a análise dele tem tudo a ver com a tese do White Witch de que orientação política tem a ver com frustração sexual.