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Uma coisa me chama a atenção nos tais jovens críticos: sua intolerância
05/09/2016 02h03
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Nosso mundo contemporâneo é cheio de fetiches sobre seu próprio avanço em relação ao passado. Hoje vou dar dois exemplos de fetiches típicos. O primeiro a ver com a ideia de crítica e de pessoas críticas. O segundo a ver com a ideia de revolução, mais precisamente a revolução sexual.

O primeiro fetiche proponho chamarmos de fetiche da crítica. Este é um dos mais comuns e mais bobos do mundo contemporâneo. Nunca vi gente mais longe de qualquer pensamento que valha a pena do que gente "crítica". Não conheço gente mais chata do que gente "crítica".

O fetiche da crítica aparece muito associado à educação, à arte e à cultura. Você pode ouvir gente falando dele em todo lugar em que muita gente se reúna para pensar a educação, a arte e a cultura.

Como fazer um aluno crítico? Como criar uma arte crítica? Como produzir uma cultura crítica? Minha primeira aposta é que, se você perguntar diretamente para um desses defensores de uma educação crítica, de uma arte crítica e de uma cultura crítica o que é ser crítico, ele vai responder mostrando uma selfie dele numa manifestação na Paulista.

Eu vou dizer para você uma coisa: não conheço aluno mais fechado ao diálogo do que alunos que se consideram críticos. Ser "crítico" nesse caso, basicamente, significa falar mal do capitalismo, do patriarcalismo e dos EUA. Uma banalidade que se ensina em qualquer aula barata de filosofia e sociologia.

Mas uma coisa me chama a atenção nos tais jovens críticos: sua intolerância. Torquemada ficaria com complexo de inferioridade. Não conte com nenhuma autocrítica em gente crítica. Normalmente lê pouco, é afogado em certeza banais do tipo "o mundo seria melhor se fosse como eu descrevi em minha tese", e tem pouco afeto pelo estudo profundo de qualquer coisa.

Aí vai uma característica chocante em gente crítica: não gosta de estudar de fato. Quando fala, fala a partir de uma posição inquestionável. Acho que o motivo dessa atitude é justamente aquele tipo de ignorância marcante em quem conhece pouco de qualquer coisa. Por isso, acho mais importante procurarmos levar um aluno a entender o que um texto quer dizer simplesmente e não levá-lo a ser "crítico". Antes de tudo, podemos perguntar: crítico do que, se, normalmente, mesmo os professores não são críticos de nada a não ser daquilo de que não gostam?

Portanto temo pela educação, pela arte e pela cultura quando se busca formar críticos. O fetiche os leva ao gozo porque, usando essa palavra "crítica", você pode dizer qualquer banalidade que ela soa ungida pelo véu da inteligência.

De minha parte, acho que devemos evitar a palavra "crítica" da mesma forma que devemos evitar palavras como "cabala" ou "energia". Em si, as duas são coisas sérias, mas, no mundo do fetiche da informação como o nosso, as duas não significam muito mais do que palavras vazias de sentido.

Outro fetiche é o da revolução. Toda pessoa crítica faz uma revolução por fim de semana. Mas, entre todas, a mais ridícula é a revolução sexual, aquela que matou o desejo e o afeto entre homens e mulheres. Quando, no futuro, estudarem nossa época, perceberão que, entre as baixas causadas pela gente crítica, estarão o afeto e o desejo. Nunca ambos foram tão falados e tão combatidos a pauladas. Afogados na banalidade das quantidades.

Vejo mesmo uma manifestação de gente crítica e revolucionária na Paulista no futuro. Essa manifestação que tenho na cabeça acontecerá em poucos anos. Se focarmos melhor nossas câmeras, veremos alguns cartazes, claro, todos revolucionários. Perguntará o leitor ingênuo: "A favor do que ou contra o quê?" Gente crítica e revolucionária sempre é a favor de algo ou contra algo.

Alguns desses cartazes dirão frases assim: "Pelo incesto como forma de crítica sexual!", "Por que não posso amar a minha mãe sexualmente?", "Freud morreu: viva o incesto como forma plena do desejo antiedípico!". Teses pelo mundo afora discutirão a nova forma de amor livre: o direito ao incesto.

E, no meio dos cartazes, um outro: "Pelo direito de casar com o meu dobermann!".

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http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2016/09/1810273-uma-coisa-me-chama-a-atencao-nos-tais-jovens-criticos-sua-intolerancia.shtml

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Quanto menos se sabe mais certeza se tem.

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Pondé tem que ler o Unabomber. Vai esclarecer muita coisa para ele.

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Por que diz isso, Joe?

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Pq o unabomber esclarece muito sobre a mentalidade da esquerda no seu manifesto. Resumidamente ele diz que o esquerdista está mais interessado em se auto afirmar atacando alvos fáceis como o racismo (hj todo mundo é contra o racismo)do que atacar problemas mais difíceis.

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"O primeiro fetiche proponho chamarmos de fetiche da crítica." - Pondé

Fetiche é flertar com o proibido. É romper tabus, tudo o que o texto discorre às avessas.

Mas digamos que ainda haja tabus a serem rompidos no caso específico.

Pondé exerceu tão bem o fetiche da crítica, não? Como?

Ora, atacando a crítica... criticando. Não sabe estar acima dela, por isso lhe é um incômodo.

A crítica é feia? Mas não somos do tamanho do que nos aborrece? Não aprendeu a delicadeza de ser o único a pensar de uma forma única ou come na mão dos aplausos de quem pouco vale? Leitores rasos de jornais de massa.

Passada a incólume premissa capenga, ouve-se: "Pondé escreveu, deve ter dito algo cult."  

Tautologia. A sombra batendo no objeto que a projetou.

Pondé, pondere.

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Radamanto escreveu:
"O primeiro fetiche proponho chamarmos de fetiche da crítica." - Pondé

Fetiche é flertar com o proibido. É romper tabus, tudo o que o texto discorre às avessas.

Mas digamos que ainda haja tabus a serem rompidos no caso específico.

Pondé exerceu tão bem o fetiche da crítica, não? Como?

Ora, atacando a crítica... criticando. Não sabe estar acima dela, por isso lhe é um incômodo.

A crítica é feia? Mas não somos do tamanho do que nos aborrece? Não aprendeu a delicadeza de ser o único a pensar de uma forma única ou come na mão dos aplausos de quem pouco vale? Leitores rasos de jornais de massa.

Passada a incólume premissa capenga, ouve-se: "Pondé escreveu, deve ter dito algo cult."  

Tautologia. A sombra batendo no objeto que a projetou.

Pondé, pondere.



Vc é um poeta, cara

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Roberto Apagadao escreveu:
Radamanto escreveu:
"O primeiro fetiche proponho chamarmos de fetiche da crítica." - Pondé

Fetiche é flertar com o proibido. É romper tabus, tudo o que o texto discorre às avessas.

Mas digamos que ainda haja tabus a serem rompidos no caso específico.

Pondé exerceu tão bem o fetiche da crítica, não? Como?

Ora, atacando a crítica... criticando. Não sabe estar acima dela, por isso lhe é um incômodo.

A crítica é feia? Mas não somos do tamanho do que nos aborrece? Não aprendeu a delicadeza de ser o único a pensar de uma forma única ou come na mão dos aplausos de quem pouco vale? Leitores rasos de jornais de massa.

Passada a incólume premissa capenga, ouve-se: "Pondé escreveu, deve ter dito algo cult."  

Tautologia. A sombra batendo no objeto que a projetou.

Pondé, pondere.



Vc é um poeta, cara


É que você não acompanha o grupo, lá é conhecido por "Rada das putaria".

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Nicolas, eu não vou beijar você, não importa o que diga. Very Happy

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Me pergunto se tal alegação de Nícolas é verídica e se sim por qual razão exatamente. Ex: se a causa de tal apelido faria Radamando não só um poeta, mas provavelmente um poeteiro.

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Joe escreveu:
Pq o unabomber esclarece muito sobre a mentalidade da esquerda no seu manifesto. Resumidamente ele diz que o esquerdista está mais interessado em se auto afirmar atacando alvos fáceis como o racismo (hj todo mundo é contra o racismo)do que atacar problemas mais difíceis.


Isso é como o lance do estupro... Todo mundo odeia estuprador (afinal, as mulheres não querem ser estupradas e os homens não querem que suas parentes, namoradas, esposas etc. sejam estupradas) e as feministas inventam que as pessoas seriam coniventes com esse crime hediondo que nem os outros marginais toleram. A "cultura do estupro" é o nome que as feministas dão pro ônus da prova, basicamente. Daí acusam "a sociedade", visto que "a sociedade" não pode processar por crime contra a honra (ou pelo que seja).

O caso do "racismo" em particular, visto que o que chamam de "racismo" é basicamente um construto artificial no Brasil, importado/imitado dos EUA; sem razões genuínas de existir no solo pátrio, como atestou Freyre; que só pôde se materializar mais graças à hipersensibilidade intencional e estimulada. 

Bem como a pura estupidez também com essas características. Tipo se alguém fala "coração negro, lado negro" e sujeito chega: "Racismo, associando o negro a algo ruim!". Eles acham que dá pra patentear racialmente a própria percepção da cor preta? Quando apaga a luz à noite estamos tipo nos braços de uma negona gigante? Ainda mais considerando que os idiomas europeus se desenvolveram muito antes dos povos desse continente sequer ouvirem falar de homens de tez tão escura? Se falar tudo isso vão dizer que é "whitespaining" qualquer dia. Daí eu vou alegar que não porque isso seriam divagações da porcentagem africana do meu DNA, seja ela quanto for.

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/\ Se é assim ninguém é racista à noite, quando quer se entranhar nas trevas pra dormir. Exceto crianças pequenas; o medo da escuridão, visto que ela é doravante indissociável de fenótipos afrodescendentes, é puro racismo. Esse tipo de sandices seriam consequências eventuais de tal lógica, não?

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Se fossem atacar problemas reais, no entanto...

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Sobre o texto do Pondé: o comentário sobre intolerância dos jovens não é novidade.  Tem um texto do Olavo de Carvalho, " O imbecil Juvenil", que é de uns 20 anos atrás e já dizia a mesma coisa.

No mais o Pondé foi superficial: ele descreve um perfil comportamental que qualquer um com mais de dois neurônios consegue perceber sozinho, mas não analisa o PORQUE desse comportamento.

Nesse sentido até o texto do Olavo é melhor.  Basicamente o velho diz que jovens são idiotas pq tem necessidade de pertencer a um grupo, e sua ignorância os torna fáceis de serem cooptados por ideologias imbecis.

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