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Roosh enfurecendo machonas canadenses

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Rant Casey
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lucasao
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10 participantes

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lucasao escreveu:
O trabalho danifica o homem.


E como.

Sinceramente, não reprovo o Roosh.

Se ele descobriu um jeito fácil de ganhar dinheiro explorando as neuroses alheias, tem que aproveitar.

Se é indigno o que ele faz, mais indigno ainda é ter que ficar trancado num escritório (ou no meu caso, numa sala de aula) 8 horas por dia aturando gente chata e fazendo trabalhos maçantes.

Por outro lado, tudo o que Roosh precisa fazer é escrever uns textos doidos, sentar na poltrona e deixar os idiotas fazerem dinheiro para ele.

Agora que a farra das bolsas de pós-graduação acabou para mim, tenho que arrumar emprego. Só fazer concursos é deprimente, e saber que o meu futuro é ficar numa sala de aula aturando acéfalos universitários mais ainda*. Nem consigo imaginar como devia ser para o Roosh, que provavelmente devia ficar o dia inteiro enterrado vivo num laboratório.

*na pós-graduação já tive o desprazer de ter que dar aula e tive uma prévia do meu futuro sombrio.

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Trabalho vem de "tripalium", um instrumento de tortura.

Eu vejo diferença entre isso e o Labor.

Sem entrar em discurso romântico... acho possível ter satisfação no trabalho.

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Rant Casey escreveu:
Trabalho vem de "tripalium", um instrumento de tortura.

Eu vejo diferença entre isso e o Labor.

Sem entrar em discurso romântico... acho possível ter satisfação no trabalho.


Só é possível isso em trabalhos criativos ou trabalhos do caralho, tipo detetive de homicídios de romances policiais.

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NicolasPK escreveu:
Rant Casey escreveu:
Trabalho vem de "tripalium", um instrumento de tortura.

Eu vejo diferença entre isso e o Labor.

Sem entrar em discurso romântico... acho possível ter satisfação no trabalho.


Só é possível isso em trabalhos criativos ou trabalhos do caralho, tipo detetive de homicídios de romances policiais.


Hahahaahahaha

Na verdade acho que dois estão certos.

É possível tirar satisfação do trabalho? Sim.

Mas o fato é que 1- a maioria dos trabalhos não são satisfatórios e 2- os trabalhos satisfatórios são os difíceis de obter uma boa renda (ex: escritor Razz )

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Bom, as coisas que eu gosto de fazer certamente não seriam satisfatórias pra maioria, Joe. E a maioria dos trabalhos não são satisfatórios pra mim...

A gente vai se conhecendo com o tempo.

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Rant Casey escreveu:
Bom, as coisas que eu gosto de fazer certamente não seriam satisfatórias pra maioria, Joe. E a maioria dos trabalhos não são satisfatórios pra mim...

A gente vai se conhecendo com o tempo.


Mas aposto que não dão dinheiro.

Muita gente deve achar um saco ser escritor, mas isso não muda o fato de que não dá dinheiro. Sad

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Joe escreveu:
Rant Casey escreveu:
Bom, as coisas que eu gosto de fazer certamente não seriam satisfatórias pra maioria, Joe. E a maioria dos trabalhos não são satisfatórios pra mim...

A gente vai se conhecendo com o tempo.


Mas aposto que não dão dinheiro.

Muita gente deve achar um saco ser escritor, mas isso não muda de que não dá dinheiro. Sad



Hum... bom, comecei a estudar Mecatrônica, e é um curso técnico que paga muito bem. Cheguei através da eletrônica, ao me dar conta de que eu me divertia tanto desvendando soluções pros pepinos que eu chamava pra mim mesmo, e a teoria era extremamente aprazível.

Obviamente pra qualquer ser humano saudável isso é um saco, mas requer um tipo particular de chato pra gostar disso.

Mesmo marcenaria, que tenho como hobby, é um trabalho que paga bem, por menos que pareça. O grande problema das marcenarias por aí não é falta de clientes ou trabalhar com preços achatados (ambas situações não acontecem)... é conseguir mão de obra competente. Trabalho, não falta, e estes produtos estão valorizados (há todo um mercado de handmades que usem bons materiais, hoje com a popularização das mobílias de MDF e aberturas - portas, janelas - em eucalipto que abundam por aí).

O puta azar é se o cara gosta MESMO é de jogar videogame ou coisa assim. Dizem que tem quem ganhe dinheiro fazendo isso mas deve ser um mercado MUITO restrito. hahah

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Segundo Mark Twain no início de "As aventures de Tom Sawyer", a diferença entre trabalho e prazer é simples: Se você tem obrigação de fazer ou não.

Daí que pintar uma cerca de branco pode ser uma tarefa cansativa enquanto subir uma montanha pode ser um lazer.

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Rant Casey escreveu:
Joe escreveu:
Rant Casey escreveu:
Bom, as coisas que eu gosto de fazer certamente não seriam satisfatórias pra maioria, Joe. E a maioria dos trabalhos não são satisfatórios pra mim...

A gente vai se conhecendo com o tempo.


Mas aposto que não dão dinheiro.

Muita gente deve achar um saco ser escritor, mas isso não muda de que não dá dinheiro. Sad



Hum... bom, comecei a estudar Mecatrônica, e é um curso técnico que paga muito bem. Cheguei através da eletrônica, ao me dar conta de que eu me divertia tanto desvendando soluções pros pepinos que eu chamava pra mim mesmo, e a teoria era extremamente aprazível.

Obviamente pra qualquer ser humano saudável isso é um saco, mas requer um tipo particular de chato pra gostar disso.

Mesmo marcenaria, que tenho como hobby, é um trabalho que paga bem, por menos que pareça. O grande problema das marcenarias por aí não é falta de clientes ou trabalhar com preços achatados (ambas situações não acontecem)... é conseguir mão de obra competente. Trabalho, não falta, e estes produtos estão valorizados (há todo um mercado de handmades  que usem bons materiais, hoje com a popularização das mobílias de MDF e aberturas - portas, janelas - em eucalipto que abundam por aí).

O puta azar é se o cara gosta MESMO é de jogar videogame ou coisa assim. Dizem que tem quem ganhe dinheiro fazendo isso mas deve ser um mercado MUITO restrito. hahah


Mas convenhamos, a maioria das pessoas acha cursos de exatas (tipo engenharia mecatrônica e afins) difícil, e haver pouca mão de obra competente na marcenaria é no mínimo um indicativo que cortar madeira não é algo que a maioria das pessoas classificaria como "satisfatório".

Em resumo: vc é um freak. Razz

(ah, e já te falei que vc tbm pensa como mulher?  tongue )

Por outro lado, freaks como vc e a maioria das pessoas concordariam que não existe satisfação nenhuma em profissões como pedreiro, empacotador de supermercado ou mesmo em cargos de funcionário público (no caso do funcionalismo público as pessoas pelo menos são sinceras, a maioria vai dizer que está interessada apenas no bom salário).

Em suma, casar trabalho com satisfação é difícil. Curiosamente, o próprio Roosh escreveu um texto uma vez falando que isso de "ganhar dinheiro fazendo o que gosta" é engodo do mundo SWPL, e que são raros os casos de sucesso.

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Ashura escreveu:
Segundo Mark Twain no início de "As aventures de Tom Sawyer", a diferença entre trabalho e prazer é simples: Se você tem obrigação de fazer ou não.

Daí que pintar uma cerca de branco pode ser uma tarefa cansativa enquanto subir uma montanha pode ser um lazer.



Concordo com ele. Fazer o que gosta está mais para fazer o que você quer no momento. Pois não há atividade prazerosa per se, desvinculada do contexto. Mesmo sexo, se fosse obrigado a fazer isso por 8hrs de segunda a sexta, seria torturante. E por seguinte, não há nada que te pagariam, que possa fazer o que quer, na hora e do jeito que quiser. Há atividades que a pessoa tem mais afinidade, e por isso são mais fáceis ou no mínimo, menos extenuantes, talvez até prazerosas em alguns momentos, mas no geral é só trabalho que precisa ser feito.

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Joe escreveu:
Mas convenhamos, a maioria das pessoas acha cursos de exatas (tipo engenharia mecatrônica e afins) difícil, e haver pouca mão de obra competente na marcenaria é no mínimo um indicativo que cortar madeira não é algo que a maioria das pessoas classificaria como "satisfatório".


Quanto a exatas, concordo.

Quanto à marcenaria, veja bem... anos atrás era profissão de pobre. Marceneiro, alfaiate, sapateiro (que faz sapatos, não que apenas conserta).

Houve um tempo em que produtos industrializados eram pouco acessíveis. Eu converso com as pessoas e ouço casos em que mobiliários inteiros de madeira maciça foram jogados fora e trocados por porcarias de compensado e fórmica! Isso 30 a 40 anos atrás.

Hoje em dia é diferente.

Com muitas coisas barateadas por importação, produção em massa, em termos de consumo (não de renda), existe muito mais pessoas com acesso a muitas coisas. Mas que como tudo que é produzido em massa, nem sempre tem qualidade, e nem "status".

Certas profissões que seriam ofícios (tradesman) terminaram valorizando. Hoje em dia um terno de alfaiate é mais caro, e existem pouquissimos. Um sapato feito por um sapateiro, custom, é um artigo de luxo. Mobília de madeira de verdade, é caro e uma escolha de bom gosto.

A moda da mobília de pallets é apenas e meramente uma forma do baixo clero SWPL de emular essa elegância sob a pretensa de sofisticação e "atualidade".

Quem abandonou esses ofícios (marceneiro, sapateiro, alfaiate, etc) acabou indo pra fábricas, e não pra empregos mais satisfatórios. São profissões - exceto a marcenaria - que têm morrido (mas que podem muito bem ter um revival).

E na realidade não são consideradas profissões ruins pela maioria das pessoas. Conheço muitos caras que começaram a fazer pequenas coisas em madeira pra relaxar, ou que admiram muito a atividade, e demonstram interesse nela. Assim como conheço algumas garotas que adquirem máquinas de costura e fazem as próprias roupas (sério, isso existe).

Daí a ganhar dinheiro com isso é só se inserir. E a concorrência é pouca.

Eu já disse porque isso anda valorizado, mas tenho também uma teoria de por quê algumas pessoas vêm tomando interesse nessas atividades, primeiro como hobby, e alguns acabam se profisisonalizando. Acredito que o motivo é que a maioria dos trabalhos hoje em dia tem uma conexão serrada com o mundo material, com o manipular as coisas com as mãos, e quando isso é o caso como com operários, vem o problema da "linha de montagem" em que a pessoa não participa do início ao fim do ciclo do produto e não experimenta satisfação.

Acredito que nos próximos anos se tornará mais comum e pode haver uma difusão de ateliers, oficinas de restauração e modificação de veículos (não confundir com tuning, pense em motocicletas "chopper"), e fabricação de artesanatos e mobílias e tudo o mais.

Um exemplo que já aconteceu no interior foi o de abertura de uma série de pequenas indústrias de fabricação artesanal de doces e compotas e geléias. E não são apenas velhinhas querendo tirar um extra... existem moças novas e famílias se envolvendo nisso. Por quê? Porque são muito melhores que as de grandes indústrias, vêm em embalagens que parecem um produto genuíno (com aquela capa de pano sobre a tampa igual a que a vó fazia), e existe um mercado pra isso.

Obviamente o mercado do produto de massa sempre vai existir. E sempre vai existir quem prefere se enterrar num cubículo e fingir que trabalha enquanto se ocupa de fofocas de escritório ou que considera status ser escravo dessa ou daquela empresa.

Mas noto uma mudança aparecendo.

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Kublai Khan escreveu:
Ashura escreveu:
Segundo Mark Twain no início de "As aventures de Tom Sawyer", a diferença entre trabalho e prazer é simples: Se você tem obrigação de fazer ou não.

Daí que pintar uma cerca de branco pode ser uma tarefa cansativa enquanto subir uma montanha pode ser um lazer.



Concordo com ele. Fazer o que gosta está mais para fazer o que você quer no momento. Pois não há atividade prazerosa per se, desvinculada do contexto. Mesmo sexo, se fosse obrigado a fazer isso por 8hrs de segunda a sexta, seria torturante. E por seguinte, não há nada que te pagariam, que possa fazer o que quer, na hora e do jeito que quiser. Há atividades que a pessoa tem mais afinidade, e por isso são mais fáceis ou no mínimo, menos extenuantes, talvez até prazerosas em alguns momentos, mas no geral é só trabalho que precisa ser feito.


Muito bom comentário.

Eu acrescentaria tbm a questão do sentido e propósito do trabalho.

Andei conversando com uns budistas esses tempos sobre como eles enxergam o trabalho e tbm lendo a respeito.

Há algumas comunidades rurais budistas no Brasil. A parte do trabalho funciona assim: cada um faz uma coisa alternando responsabilidades. Por ex: cada um tem seu dia de limpar os banheiros.

Parece uma merda, não? Mas segundo dizem os adeptos não é pq há um propósito. Vc está fazendo algo para o bem-estar da comunidade. Não está apenas limpando banheiros de uma empresa em troca de dinheiro.

Segundo o budismo, o grande mal do mundo moderno é a ausência de pertencer a uma tribo (curiosamente, isso é idêntico ao que Donovan diz sobre a necessidade de pertencer a uma tribo) e esse sentimento de pertencer a um grupo e estar fazendo algo pelo grupo é o que faz o trabalho, senão prazeroso, pelo menos recompensador (algo que praticamente inexiste no contexto moderno).

Esse texto explica melhor. É grande, mas vale a pena ler. O ponto-chave:

"O ponto de vista budista considera a função do trabalho como sendo no mínimo tríplice: dar a um homem a oportunidade de utilizar e desenvolver suas faculdades; possibilitá-lo a superar seu egocentrismo unindo-se a outras pessoas em uma tarefa comum; e gerar os produtos e serviços necessários a uma existência digna. Uma vez mais, são infinitas as consequências que decorrem desta concepção. Organizar o trabalho de maneira que se torne desprovido de significado, maçante, embrutecedor ou ir rotante para o trabalhador seria uma atitude quase criminosa; indicaria maior interesse nos bens que nas pessoas, uma malvada falta de compaixão e um grau de apego, espiritualmente nocivo, ao lado mais primitivo desta existência mundana. Igualmente, sonhar com o lazer como alternativa para o trabalho seria julgado uma completa incompreensão de uma das verdades básicas da existência humana, qual seja a do trabalho e o lazer serem partes complementares do mesmo processo vital e não poderem ser separadas sem destruir a alegria do trabalho e a satisfação do lazer."

http://movv.org/2008/08/14/efschumacher-traducao-autorizada-do-texto-integral-de-a-economia-budista/

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