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Fórum para homens a moda antiga


descriptionAlexandre Figueiredo strikes back. EmptyAlexandre Figueiredo strikes back.

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Esse kra é o autor do lendário blogue "adeus anos 90", um raro caso de literatura que fornecia retrato cultural do Br nos 90 e o inicio da decadencia. O autor parecia ter muito conhecimento da cena musical.

Depois de sumir da net, o autor volta novamente depois de quase 15 anos.

Infelizmente nem tudo é perfeito e o autor é bem esquerdista e as vezes vem com esquerdices daquelas bem cliches. Descontando isso, pode-se obter informações interessantes.

vejamos algo interessante:

Isso porque a presença da CIA no "funk" se comprova quando uma das instituições financiadas por este órgão, a Fundação Ford, é claramente creditada no livro O Mundo Funk Carioca, do antropólogo Hermano Vianna, ligado a Fernando Henrique Cardoso.

Por outro lado, outros intelectuais propagandistas do "funk", como Pedro Alexandre Sanches, estão ligados a grupos como o Coletivo Fora do Eixo, entidade financiada pela Soros Open Society, do multimilionário George Soros, outra instituição financiada pela CIA para domesticar os movimentos esquerdistas nos países pobres e emergentes.

O patrocínio é claro e comprovado. Se o Overmundo, instituto fundado por Hermano Vianna (que cita a Fundação Ford como financiadora de seu trabalho de pesquisa) e está associado ao Coletivo Fora do Eixo, faz propaganda do "open business", uma das causas de George Soros, é impossível não haver associação esse instituto e o magnata especulador.


http://linhacaatomica.blogspot.com.br/2014/09/funk-e-o-cabo-anselmo-dos-dias-de-hoje.html

descriptionAlexandre Figueiredo strikes back. EmptyRe: Alexandre Figueiredo strikes back.

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O Brasil tem um revoltante cacoete de forçar a barra em parecer moderno na aparência, quando no conteúdo parece muito mais antiquado, datado e ridiculamente grosseiro. Há muitos exemplos disso, e mostram o quanto o país tenta maquiar seu atraso com verniz de modernidade forçadamente exagerada. É a eterna "síndrome de vira-lata".

http://linhacaatomica.blogspot.com.br/2014/09/o-feminismo-de-emma-watson-e-o.html

descriptionAlexandre Figueiredo strikes back. EmptyRe: Alexandre Figueiredo strikes back.

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Há coisas muito estranhas na cultura rock brasileira, que é a divisão, que só existe aqui, entre rock novinho e rock mais antigo, como se essa visão provinciana trouxesse alguma modernidade para o Brasil. Enquanto isso, gente como Eddie Vedder e Neil Young se tratam como iguais e ninguém tem essa frescura de dizer que o rock mais antigo não presta e é coisa de vovô gagá.

É por isso que nossa cultura rock anda muito enfraquecida. A própria mídia e o próprio mercado estabelecem essa condição: se o roqueiro não aderir à imagem estereotipada do idiota que bota a língua pra fora e faz sinal do demônio com a mão, ele não tem vez. E, desde 1995, há uma dificuldade enorme de haver rádios de rock autênticas no nosso país. Os bregas agradecem.


http://linhacaatomica.blogspot.com.br/2014/10/o-que-aconteceu-com-cultura-rock-no.html

descriptionAlexandre Figueiredo strikes back. EmptyRe: Alexandre Figueiredo strikes back.

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Em vez de desejar uma cultura melhor para as classes populares - que a intelectualidade "bacana", com seu horror elitista enrustido, classifica como "visão preconceituosa" - , elas querem a permanência de uma visão midiática que glamouriza a pobreza, a miséria, a ignorância e o que há de grotesco, piegas e ridículo nas classes populares.

Para eles, a cultura popular não pode produzir conhecimento, Só pode produzir dinheiro. A intelectualidade criou um discurso engenhoso para justificar os piores aspectos das classes populares como se fosse algo "positivo", como se "qualidade de vida" para o povo fosse prendê-lo na prostituição, no alcoolismo, nas favelas, na ignorância, no português mal falado e pior escrito.

Os intelectuais usavam a desculpa de que bastavam a Lei Rouanet e o Bolsa Família para melhorar a cultura popular e transformar os pseudo-artistas que primeiro afirmam seu sucesso pelo que eles têm de pior e patético em "gênios visionários".

De reboque, os intelectuais só se preocupavam com a legalização da maconha, com a supervalorização da "liberdade sexual", como a defesa do celibato ou da homossexualidade compulsória para as classes pobres, invertendo a coisa para a discriminação de casais heterossexuais unidos por afinidades pessoais. Queriam uma Woodstock caricata e totalitária para as periferias.

A intelectualidade "bacana" - Paulo César Araújo, Pedro Alexandre Sanches, Hermano Vianna, Denise Garcia, Milton Moura, Eugênio Raggi etc etc etc - queria apenas "liberdade", camuflando seus preconceitos de ordem neoliberal (eles vieram dos porões acadêmicos do PSDB) com um populismo pseudo-progressista e claramente demagógico.

Afinal, é muito fácil esses intelectuais elitistas enrustidos defenderem a glamourização da miséria e da ignorância, para não dizer dos piores defeitos das classes populares marcadas pela pobreza, pela baixa escolaridade e pelo descaso do poder público.

Do alto de seus apartamentos confortáveis, fica fácil defender a ruptura das classes populares com suas próprias raízes, a ser "preservadas" apenas pela burocracia de especialistas e últimos apreciadores. Fica fácil conquistar a opinião pública com suas teses "provocativas" e achar que ser brega é o máximo. Afinal, essa elite pensante vive no seu conforto, no seu luxo "modesto".

Afinal, o esgoto que contamina as favelas não chega nos seus apartamentos. Os barracos não se desfazem, sob deslizamentos dos morros, nas portas das casas desses intelectuais. Os bêbados não brigam nas portas das casas desses pensadores, A raiva das prostitutas em não quererem ficar assim a vida toda não ecoa nos condomínios da intelligentzia bronzeada.

Fica bem fácil defender o brega quando os únicos contatos desses intelectuais com as classes populares se resume às relações quase paternalistas com porteiros de prédios, faxineiros, empregadas domésticas e, quando muito, feirantes que vendem as frutas e legumes que os intelectuais às vezes se acham obrigados a comprar, se caso precisam se virar sozinhos na cozinha.

Eles não conseguiram dizer a que vieram. No primeiro momento, eles até deslumbraram a opinião pública, alegando que o "estabelecido" pelo poder midiático e mercadológico sobre o que oficialmente se entende como "cultura popular" é o futuro do folclore brasileiro: dos glúteos das "boazudas" aos factoides dos breganejos e sambregas, esse era o "futuro" da cultura brasileira.

Não deu certo. Como é que até mulheres-frutas e sub-celebridades teriam lugar no primeiro escalão de nossa cultura, que num passado recente nos deu Oscar Niemeyer, Carlos Drummond de Andrade, Tom Jobim, Clarice Lispector (apesar de nascida em outro país), Cartola e Luiz Gonzaga?

Não havia alegações pós-modernistas que convencessem. O discurso nervoso deturpando ideias de Gregório de Mattos, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e outros não se sustentaria para apoiar tantas aberrações pseudo-culturais, embora tardiamente a opinião pública se convenceu que romper o preconceito não é aceitar qualquer coisa de bandeja, só porque é "popular".

Resultado. Tudo ficou na mesma. O Brasil não melhorou porque uma minoria de intelectuais festejados via no caminho da cultura popular o rumo problemático da bregalização. Hoje as coisas até pioraram e até a mesmice da MPB ficou agravada quando ela virou modelo para o pedantismo rasteiro de neo-bregas.

A situação ficou mais complexa para que esses intelectuais "provocativos" e seu discurso ao mesmo tempo nervoso e porralouca conseguissem convencer de suas visões que nada contribuem para o progresso cultural do Brasil. O país que eles defendem está fora da realidade do povo.

http://linhacaatomica.blogspot.com.br/2014/10/os-intelectuais-bacanas-e-o-seu-modelo.html

descriptionAlexandre Figueiredo strikes back. EmptyRe: Alexandre Figueiredo strikes back.

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Mas como no Brasil as armadilhas da "cultura pop" não são reconhecidas, e o "pop" é visto como se fosse ainda a "tábua de salvação" para a mesmice cultural brasileira, então a pedida é transferir a receita do McDonald's para a cultura popular, através do ideal da "cultura transbrasileira", com uma ideia na mão e um sâmpler na cabeça (ou será o contrário?).

Aqui nossa intelectualidade precocemente envelhecida, apostando num "caetanismo sem Caetano", elege agora o "funk" como "valor máximo do folclore (sic) transbrasileiro", e há quem, pasmem vocês, ache que o ritmo é "de raiz", o que dá o tom de desinformação dessa elite pensante da qual detalharemos em outra oportunidade.

E tudo isso com aquela choradeira de que o "funk" é a "cultura das periferias", "vítima do preconceito" e outras desculpas lacrimosas que já perderam a validade mas continuam sendo pregadas como se fossem "ideias novas", de parte de uma intelectualidade "moderníssima" que na verdade adotam abordagens etnográficas, ativistas e tecnológicas de 25 anos atrás.

É aquele mesmo papo de "civerativismo", "cultura transbrasileira" e "periferias" que, embora servido de bandeja nas mídias de esquerda, cheira a neoliberalismo escancarado (o mesmo da TV Globo, de Beto Richa e Aécio Neves, só para citar os vilões da temporada) que lembram mais aqueles clichês da globalização, da filantropia e dos avanços tecnológicos da euforia pós-queda do comunismo.


http://linhacaatomica.blogspot.com.br/2015/05/intelectuais-bacanas-sugerem-solucao.html

descriptionAlexandre Figueiredo strikes back. EmptyRe: Alexandre Figueiredo strikes back.

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O livro dele parece bastante interessante. Outro que devo comprar esse mês.

O livro analisa a crise na música brasileira e na cultura popular nos últimos anos, e faz um histórico da formação das principais expressões culturais que se desenvolveram no Brasil, mediante fatos de destaque do cenário sócio-político nacional.

http://www.clubedeautores.com.br/book/184927--Musica_Brasileira_e_Cultura_Popular_em_Crise?topic=geografiaehistoria#.VYIb5UYu4cR

descriptionAlexandre Figueiredo strikes back. EmptyRe: Alexandre Figueiredo strikes back.

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Sim,temos um certo desfalque de analises culturais.

Cultural aqui me refiro a modas de época, de década, por ex: anos 90 = banheiro do gugu, é tchan etc.

Compreender as modas de cada época são úteis para se estudar um povo.

descriptionAlexandre Figueiredo strikes back. EmptyRe: Alexandre Figueiredo strikes back.

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