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Redes sociais deram voz a legião de imbecis, diz escritor Umberto Eco
'Imbecis eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel', afirmou Eco

Crítico do papel das novas tecnologias no processo de disseminação de informação, o escritor italiano Umberto Eco afirmou que as redes sociais dão o direito à palavra a uma "legião de imbecis" que antes falavam apenas "em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade".

A declaração foi dada nesta quarta-feira, durante o evento em que ele recebeu o título de doutor honoris causa em comunicação e cultura na Universidade de Turim, norte da Itália.

"Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel", disse o intelectual.

Segundo Eco, a TV já havia colocado o "idiota da aldeia" em um patamar no qual ele se sentia superior. "O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade", acrescentou. O escritor ainda aconselhou os jornais a filtrarem com uma "equipe de especialistas" as informações da web porque ninguém é capaz de saber se um site é "confiável ou não".


http://odia.ig.com.br/noticia/mundoeciencia/2015-06-11/redes-sociais-deram-voz-a-legiao-de-imbecis-diz-escritor-umberto-eco.html

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Umberto Eco é esotérico, escreve livros com duplos significados, um para o "publico geral" e outro para "público fechado".

http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=cadernos&subsecao=arte&artigo=labirintos&lang=bra

2 - Eco quis iludir a grande massa de seus leitores

Nas suas Postille a Il Nome delle Rosa, Eco fornece alguns indícios importantes sobre seus objetivos ao fazer o romance. É certo que ele pretendeu dar à sua obra toda a ambigüidade de uma obra aberta. Desejou fazer um texto capaz de "gerar leituras sempre diversas, sem nunca esgotar-se plenamente" (P.13). Para Eco, o romance "é máquina para gerar interpretações" (P.Cool. Por isso mesmo, ele se recusa a "oferecer interpretações de sua obra" (P.Cool. Em contrapartida, não pretende impedir, nem negar, qualquer interpretação que se faça.

Ele informa ainda que não quis dar a seu livro o título de "A abadia do crime" porque essa escolha teria enganado alguns leitores. Porém, diz depois que "um título deve confundir as idéias e nunca discipliná-las" (P.9). Mais ainda, ele afirma que a trama policial do livro "ilude o leitor ingênuo até o fim" (P.45).

3 - Selecionando os leitores

O grande êxito de O Nome da Rosa consistiu em ter sido um livro lido por multidões, embora escrito para poucos.

Propositadamente, Eco manteve no texto longos trechos didáticos que os editores queriam eliminar. Segundo o autor, as primeiras páginas deveriam ter uma "função penitencial, iniciatória". Pior para os leitores que não suportassem: "permaneceriam nas encostas da colina" (P.36). Isto faria uma primeira seleção.


No pior essa é a especialização de Umberto Eco, simbolos em literaturas.
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