Bom, domingo estive no motel com minha pequena.
Sobre o que transcorreu durante essa estadia, foi macabro e perverso, ou seja, ótimo. Sem queixas.
Mas algo realmente obscuro ocorreu na hora de irmos embora. E não me cheira bem. Não em relação à garota, mas ao motel em si.
Vejam só: o motel é em formato de ferradura, com os quartos dispostos na face interior da ferradura, onde há uma via de ida e volta pros carros, que dá nos portões. Pela arquitetura aparente do motel, o corredor por onde se dá serviço aos quartos fica no lado de fora desse edifício em formato de ferradura.
Algo assim:
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Então na hora de sairmos, entramos no carro. Acionei a abertura do portão por uma chave na parede (similar a campainhas e chave de luz). O portão abriu. Logo após o carro sair, o portão fechou (sensor de movimento quem sabe?).
Dirigimos a pequena distância até a portaria para pagar e isso deve ter levado, NO MÁXIMO, 20 segundos. O prédio é pequeno.
Logo que chegamos na portaria, um tipo de gaveta se abre do lado do motorista para receber o pagamento, e uma tela de computador mostra: o valor, e especificado no consumo "1 Refri e 1 Água mineral".
Isso em 20 segundos.
Bom, alguns apontamentos que me deixaram perturbado:
a) Há uma placa na porta pedindo um tempo de espera na portaria para que se averigue o consumo do frigobar, e pedidos para o quarto;
b) A mesma placa diz que itens levados como souvenir serão cobrados (toalhas, travesseiros, lençóis);
Estranhamos muito a rapidez deles, e nos pusemos a pensar eu e ela no caminho de volta pra casa.
Foi rápido demais.
Eles podem ter uma disposição padrão pra todos os quartos, dos itens do frigobar (mesmas cervejas nas mesmas posições, número fixo de água mineral por quarto, e assim por diante) de modo que essa padronização permite o olho treinado computar o consumo rápido.
Porém...
Digamos que ao fechar da porta automática da garagem alguém vai até o quarto. São uns 20 quartos pelo menos, senão 30. Essa pessoa deve receber um sinal, levantar-se e ir até o quarto. Através de um corredor com entre 100 e 200m de extensão. 50m se o "QG" das camareiras fica na extremidade central da ferradura.
Uma vez lá, encontraria: a garrafa d'água na mesinha do quarto, vazia, e na área separada da banheira, não apenas a lata de refrigerante consumida, mas também diversos itens como cinzeiro, maço de cigarro, uma caixa vazia de Bon Gouter (hábito meu), uma garrafa vazia de vinho, e o que mais. Espalhado.
No quarto, o lençol estava revirado numa bola, uma trouxa, e as toalhas tanto usadas quanto não usadas estavam no meio desse "bolo".
Ao fechar da porta a pessoa teria 20 segundos pra levantar, e ir ver o local. Certificar-se de que está vazio. Conferir o frigobar. Conferir os itens do quarto que são cobrados (que como disse estavam embolotados). Anotar o consumo. Transmitir para a portaria. Incluir na conta.
Eles fizeram isso em 20 segundos???
Raciocinamos no caminho.
Ao receber o sinal de que o quarto vagou a pessoa teria que levantar-se e ir até o quarto. A reação ao sinal e o levantar-se, sozinhos, levam uns 5 segundos. 10 no total para ir até o quarto se a pessoa for MUITO RÁPIDA. E só então inspecionar o quarto.
Se eu tivesse tirado a lata de coca do frigobar mas não consumido, não seria consumo. Não basta olhar o frigobar. A lata vazia, no meio de outras coisas dispensadas, teria de ser notada. Ou talvez eles ignorem isso e computem o que saiu mesmo que não foi aberto.
Então a pessoa teria que inventariar as roupas de cama e de banho. Olhar os chinelos que ficam ali, dois pares, a disposição dos clientes.
Tudo isso nos 10 segundos que restaram?
E ainda por cima isso tem que ser transmitido pela portaria. Pode ser anotado numa prancheta e então liga pra portaria. Ou apenas liga. Ou há um sistema integrado com Palm Top que passa direto via Wi Fi os dados pro sistema na porta (não é impossível, o lugar era bem arrumado).
Em 10 segundos, se inspeciona a peça inteira, e ainda se transmite e computa o consumo e o preço final???
Me parece improvável.
Tem uma coisa de muito errada aí.
Sobre o que transcorreu durante essa estadia, foi macabro e perverso, ou seja, ótimo. Sem queixas.
Mas algo realmente obscuro ocorreu na hora de irmos embora. E não me cheira bem. Não em relação à garota, mas ao motel em si.
Vejam só: o motel é em formato de ferradura, com os quartos dispostos na face interior da ferradura, onde há uma via de ida e volta pros carros, que dá nos portões. Pela arquitetura aparente do motel, o corredor por onde se dá serviço aos quartos fica no lado de fora desse edifício em formato de ferradura.
Algo assim:
" />
Então na hora de sairmos, entramos no carro. Acionei a abertura do portão por uma chave na parede (similar a campainhas e chave de luz). O portão abriu. Logo após o carro sair, o portão fechou (sensor de movimento quem sabe?).
Dirigimos a pequena distância até a portaria para pagar e isso deve ter levado, NO MÁXIMO, 20 segundos. O prédio é pequeno.
Logo que chegamos na portaria, um tipo de gaveta se abre do lado do motorista para receber o pagamento, e uma tela de computador mostra: o valor, e especificado no consumo "1 Refri e 1 Água mineral".
Isso em 20 segundos.
Bom, alguns apontamentos que me deixaram perturbado:
a) Há uma placa na porta pedindo um tempo de espera na portaria para que se averigue o consumo do frigobar, e pedidos para o quarto;
b) A mesma placa diz que itens levados como souvenir serão cobrados (toalhas, travesseiros, lençóis);
Estranhamos muito a rapidez deles, e nos pusemos a pensar eu e ela no caminho de volta pra casa.
Foi rápido demais.
Eles podem ter uma disposição padrão pra todos os quartos, dos itens do frigobar (mesmas cervejas nas mesmas posições, número fixo de água mineral por quarto, e assim por diante) de modo que essa padronização permite o olho treinado computar o consumo rápido.
Porém...
Digamos que ao fechar da porta automática da garagem alguém vai até o quarto. São uns 20 quartos pelo menos, senão 30. Essa pessoa deve receber um sinal, levantar-se e ir até o quarto. Através de um corredor com entre 100 e 200m de extensão. 50m se o "QG" das camareiras fica na extremidade central da ferradura.
Uma vez lá, encontraria: a garrafa d'água na mesinha do quarto, vazia, e na área separada da banheira, não apenas a lata de refrigerante consumida, mas também diversos itens como cinzeiro, maço de cigarro, uma caixa vazia de Bon Gouter (hábito meu), uma garrafa vazia de vinho, e o que mais. Espalhado.
No quarto, o lençol estava revirado numa bola, uma trouxa, e as toalhas tanto usadas quanto não usadas estavam no meio desse "bolo".
Ao fechar da porta a pessoa teria 20 segundos pra levantar, e ir ver o local. Certificar-se de que está vazio. Conferir o frigobar. Conferir os itens do quarto que são cobrados (que como disse estavam embolotados). Anotar o consumo. Transmitir para a portaria. Incluir na conta.
Eles fizeram isso em 20 segundos???
Raciocinamos no caminho.
Ao receber o sinal de que o quarto vagou a pessoa teria que levantar-se e ir até o quarto. A reação ao sinal e o levantar-se, sozinhos, levam uns 5 segundos. 10 no total para ir até o quarto se a pessoa for MUITO RÁPIDA. E só então inspecionar o quarto.
Se eu tivesse tirado a lata de coca do frigobar mas não consumido, não seria consumo. Não basta olhar o frigobar. A lata vazia, no meio de outras coisas dispensadas, teria de ser notada. Ou talvez eles ignorem isso e computem o que saiu mesmo que não foi aberto.
Então a pessoa teria que inventariar as roupas de cama e de banho. Olhar os chinelos que ficam ali, dois pares, a disposição dos clientes.
Tudo isso nos 10 segundos que restaram?
E ainda por cima isso tem que ser transmitido pela portaria. Pode ser anotado numa prancheta e então liga pra portaria. Ou apenas liga. Ou há um sistema integrado com Palm Top que passa direto via Wi Fi os dados pro sistema na porta (não é impossível, o lugar era bem arrumado).
Em 10 segundos, se inspeciona a peça inteira, e ainda se transmite e computa o consumo e o preço final???
Me parece improvável.
Tem uma coisa de muito errada aí.