SWPLs brigando por causa de pobre

A polêmica:

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/01/blogueira-globo-esculacha-pobres-em-artigo-espantoso.html

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/01/150108_salasocial_silviapilz_rs

A "resposta" a polêmica:

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/01/morador-rocinha-texto-pobres-silvia-pilz.html

NicolasPK escreveu:

Hahahaha, também pensei no Caco Antibes.

Já estão até usando ele para fazer zoeira.

http://sensacionalista.com.br/2015/01/15/apos-virar-moda-de-falar-mal-de-pobre-caco-antibes-e-o-novo-colunista-do-globo/

NicolasPK escreveu:

Meu guru.

menção honrosa ao avô dele

Detalhe que o texto da jornalista da globo, foi um tentativa infeliz de ser irônica/sarcastica.

Já tem outro circulando por ai, literal mesmo de uma riquinha carioca sugerindo privatização das praias rsrsrs. A galera ta caindo em cima por que a mesma é costumaz defensora do desarmamento. Como sou pró-armamento, estou me deliciando com esse linchamento público.

hahahaah achei noticias da "outra" foi quase no mesmo dia, só que essa outra aqui, foi literal mesmo ehushausauhs

Jornalista retira texto do ar após propor que entrada em praias do Rio seja paga
http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-01-13/jornalista-retira-texto-do-ar-apos-propor-que-entrada-em-praias-do-rio-seja-paga.html

White Witch escreveu:

hahahaah achei noticias da "outra" foi quase no mesmo dia, só que essa outra aqui, foi literal mesmo ehushausauhs

Jornalista retira texto do ar após propor que entrada em praias do Rio seja paga
http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-01-13/jornalista-retira-texto-do-ar-apos-propor-que-entrada-em-praias-do-rio-seja-paga.html

"Em sua página no Facebook, quando compartilhou o texto, Hilde recebeu todos os tipos de críticas. Alguns simpatizantes apenas ignoraram o conteúdo do texto e chegaram a chamar de "filme de terror" o que se vive nas praias da Zona Sul. Outros simplesmente satirizaram a posição da jornalista e foram enfáticos em duras críticas, sugerindo inclusive que ela seria simpatizante de ideologias nazistas."

Segundo a lei de Godwin, quem cita os nazistas primeiro perde a discussão.


"Há uma tradição em listas de discussões e fóruns segundo a qual, se tal comparação é feita, é porque quem mencionou Hitler ou os nazistas ficou sem argumentos. Portanto, considera-se que perdeu a discussão quem usou essa comparação num argumento."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Godwin

"Em 2014, a antropóloga Julia O’Donell retomou a questão do ‘apartheid’ social em territórios públicos, e mais especificamente, na praia, em sua tese de doutorado e no livro, lançado ano passado, ‘A Invenção de Copacabana’. Em ambos, a pesquisadora reflete sobre as dinâmicas sociais que resultaram na “promoção” da praia de um misto sem graça de terra e mar a um ícone de um estilo de vida sofisticado, e, consequentemente, em um espaço só para ricos."

Foi exatamente essa impressão que tive de Copacabana quando estive no RJ. Como o Marcosasf disse: "não troco SC por RJ de jeito nenhum".

Por mim podem privatizar as praias da Zona Sul, eu não entendo pq correm pra essas praias cheias de bosta, gente branca com nariz empinando e picolé que custa 4 dilmas, mas se privatizarem as do interior do RJ, eu pego em armas.

Coisa de esquerdista. Ela tá reclamando da bandidagem na praia, daí, uma pessoa normal, diria simplesmente que a polícia tinha que descer lá e tacar o pau na bandidagem.

Eu li o texto original no primeiro link.

Concordo em absoluto que o escândalo foi pura boiolagem.

Agora, deve ser dito que o tal texto é sofrível. É tão... pobre... de humor, que não há realmente uma piada para te distrair do fato de que a madame ou desconhece, ou finge desconhecer, que pobre faz exame cedo porque trabalha, e tem queda de pressão se não toma café da manhã, porque do exame vai direto pruma obra carregar saco de cimento.

O que quero dizer é... tem que ser um humorista competente pra conseguir fazer piada da pressão do pobre sem parecer uma dondoca afetada e desvairada como essa daí.

Venho observando há tempos como a boiolagem e o politicamente correto (com o perdão do pleonasmo) têm feito mal ao estado geral do humorismo. A princípio eu pensava que era por causa do cerceamento.

Pode até ser mas não é só isso.

Acontece algo agora: como até humor bom é atacado, então qualquer humorista ruim, ao ser atacado, considera-se a fina flor da sátira baseando-se tão somente no tamanho do escândalo. Como o Gentili e as tetas da moça lá.

O humor virou refém.

Agora o sujeito ou se vê na situação de defender uma piada indefensável, ou defender uma falta de senso de humor imperdoável. São as duas trincheiras.

A cura pra isso é uma só: tirar o humor desse campo.

Uma piada não precisa de defesa. Ou ela é engraçada ou não é. Ponto. Seu objetivo principal, senão o único, é fazer coceguinhas no cérebro.

O mais é viadagem.

Rant Casey escreveu:

Eu li o texto original no primeiro link.

Concordo em absoluto que o escândalo foi pura boiolagem.

Agora, deve ser dito que o tal texto é sofrível. É tão... pobre... de humor, que não há realmente uma piada para te distrair do fato de que a madame ou desconhece, ou finge desconhecer, que pobre faz exame cedo porque trabalha, e tem queda de pressão se não toma café da manhã, porque do exame vai direto pruma obra carregar saco de cimento.

Foi a primeira coisa que pensei ao ler o tal texto. Ele apenas corrobora a idéia de que mulheres dificilmente arrancarão gargalhadas de alguém ao tentarem fazer humor.

Algo que achei engraçado é a ironia de ela se esforçar, mas não conseguir esconder a cara de retirante flagelada, mas mesmo assim posar de madame e esculachar o pobre.

Mulher não nasceu pra fazer humor sarcástico.

Ela não disse nenhuma mentira; apenas foi infeliz no sarcasmo dela.
O problema dela é com o brasileiro pobre, dado a modismos, doenças e vitimismos.
O texto dela foi mais um desabafo.

O texto é um horror. Mesmo a pretensiosa autora se desculpou pela incompetencia ao tentar fazer humor.

De qualquer forma, tenho a impressão que esse pobre (não basta não ter dinheiro para pertencer aquela categoria) tem mesmo um apego às suas doenças e males em geral. Porque só essas condições podem permitir que ele descanse de sua lida (pode se "encostar"; em alguns casos até morrer) ou que supra, através de medicamentos e cirurgias, tudo o que lhe faltou em boa comida e atividades saudáveis.

StellaMaris escreveu:

O texto é um horror. Mesmo a pretensiosa autora  se desculpou pela incompetencia ao tentar fazer humor.

De qualquer forma, tenho a impressão que esse pobre (não basta não ter dinheiro para pertencer aquela categoria) tem mesmo um apego às suas doenças e males em geral. Porque só essas condições podem permitir que ele descanse de sua lida (pode se "encostar"; em alguns casos até morrer) ou que supra, através de medicamentos e cirurgias, tudo o que lhe faltou em boa comida e atividades saudáveis.

Concordo. O que mais vejo é pobre com um pouco de dinheiro a mais (tbm conhecido como classe média) falando em doença. Dá a impressão de que eles fazem questão de serem ou ficarem doentes.

A que falou das praias só repetiu o que muitos pensam. Eu sempre detestei praia na zona sul. São cheias demais, gente feia demais, arrastão, mais gente feia, maconheiros, areia em cima da gente...um nojo.

StellaMaris escreveu:

O texto é um horror. Mesmo a pretensiosa autora  se desculpou pela incompetencia ao tentar fazer humor.

De qualquer forma, tenho a impressão que esse pobre (não basta não ter dinheiro para pertencer aquela categoria) tem mesmo um apego às suas doenças e males em geral. Porque só essas condições podem permitir que ele descanse de sua lida (pode se "encostar"; em alguns casos até morrer) ou que supra, através de medicamentos e cirurgias, tudo o que lhe faltou em boa comida e atividades saudáveis.

A busca vã por um remédio para as mazelas da alma.

A dor de ver seus parentes padecendo em meio a indiferença, perdendo pais e irmãos na fila do SUS.

O pobre se humaniza pela doença, porque em qualquer outra situação, é uma engrenagem. Uma daquelas que só vê manutenção quando quebra.

No consultório ele morfa de "seu inútil" para "o que o Sr(a) sente?".

Ela estava certa em dizer que para o pobre é fundamental ficar doente de quando em quando. Mas fracassou terrivelmente em entender o motivo. Ela, como dondoca, vive permanentemente o que o pobre só experimenta quando cai enfermo.