Como eu imaginava, ele iria dizer que Israel é "parecido com o ocidente", isso é muito comum na Europa e Estados Unidos, citarem Israel como parte do Ocidente, vejam por que Israel é parte do Ocidente e o Brasil não, vejam a parte em vermelho que destaquei.
http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/democracia/israel-uma-pequena-grande-nacao/
nos livros, o Ocidente por ser uma coisa que inclua o Brasil, mas no senso comum é outra, e o senso-comum com o tempo vira regra "institucionalizada", por exemplo:
http://www.papodehomem.com.br/brasil-pais-ocidental/
Não é algo muito comum essa convivência mútua entre passado e modernidade. A chegada ao belo aeroporto de Ben Gurion e a primeira noite em Tel Aviv, infelizmente tempo curto demais para aproveitar o lado mais ocidentalizado e moderno do país, causam a nítida impressão de que chegamos a um rico país europeu ou mesmo aos Estados Unidos. Mas logo depois chegamos a locais que existem há milênios, impregnados de história, de conflitos religiosos, de tradição, de beleza e, para quem acredita, de coisas sagradas.
http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/democracia/israel-uma-pequena-grande-nacao/
nos livros, o Ocidente por ser uma coisa que inclua o Brasil, mas no senso comum é outra, e o senso-comum com o tempo vira regra "institucionalizada", por exemplo:
Morei em Nova Orleans por seis anos. Trabalhei no Departamento de Espanhol & Português considerado o segundo mais produtivo do país. A biblioteca da minha universidade tinha o segundo maior acervo latino-americano dos Estados Unidos.
Nas minhas aulas, ensinadas em português, pessoas alunas norte-americanas (mas não somente) liam, no original, autores como José de Alencar, Machado de Assis, Lima Barreto, Rubem Fonseca, Clarice Lispector, Gilberto Freyre, Dias Gomes, Ariano Suassuna, Nelson Rodrigues, entre outros. (E também uma das mais importantes autoras brasileiras de todos os tempos, tão esquecida entre nós: Carolina Maria de Jesus.)
A universidade, para evitar que as pessoas alunas ficassem muito bitoladas em sua visão de mundo, exigia que todas cumprissem pelo menos quatro créditos de "Cultura Não-Ocidental".
Para a surpresa e o horror de todas as pessoas brasileiras para quem contei isso, as disciplinas que eu ensinava sobre literatura brasileira supriam esse requisito curricular.
Nada mais natural. Pois, do ponto de vista norte-americano e europeu, o Brasil não faz parte do Ocidente. Quando listam os países ocidentais, não nos incluem. Quando falam em cultura ocidental, não estão pensando no romance Dom Casmurro ou na música "Garota de Ipanema". (E nem Jorge Luis Borges ou Gabriel García Marquez.)
http://www.papodehomem.com.br/brasil-pais-ocidental/