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Formigas de asas, mulheres sem chão

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Kenshiro
White Witch
Marcoasf
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8 participantes

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Como demonstra Durkheim, o que sustenta a civilização é a individualidade de homens e mulheres, construída a duras penas ao longo dos séculos, na passagem da “solidariedade mecânica” das tribos primitivas, cujos membros se assemelhavam às engrenagens uniformes de um relógio, à “solidariedade orgânica” das civilizações modernas, cujos indivíduos, filhos da complexa divisão social do trabalho, são como os órgãos do corpo humano, cada um com sua especificidade única, mas todos obrigados a funcionarem em harmonia, pois nenhum deles se basta sozinho. Ao despirem o indivíduo da civilização que o criou, os recentes movimentos sociais contemporâneos — como a Marcha das Vadias, a Parada Gay e a Marcha da Maco­nha — representam um perigoso retrocesso ao tempo das tribos primitivas, em que o indivíduo não valia nada por si mesmo, mas somente como instrumento da engrenagem social.

Os homens e mulheres atuais — potencialmente os mais livres de toda a história da humanidade — são filhos do intercâmbio milenar e complexo entre a civilização greco-romana e a civilização judaico-cristã. A própria noção de direitos humanos, apropriada indevidamente pelos revolucionários de esquerda, é fruto dessa simbiose e se tornou possível com o advento da privacidade do indivíduo, sobretudo a partir do século 18. É o que demonstra a historiadora panamenha Lynn Hunt, radicada nos Estados Unidos, no livro “A Invenção dos Direitos Humanos” (Companhia das Letras, 2009, 288 páginas). “A autonomia individual depende de uma percepção crescente da separação e do caráter sagrado dos corpos humanos”, afirma Lynn Hunt. E acrescenta, de modo taxativo: “Para ser autônoma, uma pessoa tem de estar legitimamente separada e protegida na sua separação; mas, para fazer com que os direitos acompanhem essa separação corporal, a individualidade de uma pessoa deve ser apreciada de forma mais emocional”.

http://www.jornalopcao.com.br/posts/reportagens/formigas-de-asas-mulheres-sem-chao

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Se eu não me engano, o Alain de Benoist já desmitificou também a noção de direitos humanos em patamar universal, visto que o mesmo é antinatural e só é possível através de uma implementação forçada.

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" Alain de Benoist begins Beyond Human Rights with an examination of the origins of the concept of 'human rights' in European Antiquity, in which rights were defined in terms of the individual's relationship to his community, and were understood as being exclusive to that community alone. This changed with the coming of Christianity to Europe, after which rights were redefined as a universal concept derived from the idea of each individual as the possessor of a soul that is transcendent and independent of any social identity. This culminated in the Enlightenment belief in 'natural rights', which found its practical expression in the doctrines emerging from the American and French revolutions, in which all individuals were said to possess rights simply by virtue of the fact of their being human. In turn, laws issued by the State came to be viewed as negative impositions upon the naturally independent individual. De Benoist deconstructs this idea and shows how the myth of a 'natural man' who possesses rights independent of his community is indefensible, and how this conception of rights has, in modern times, led to their use as a weapon by stronger nations to bludgeon those weaker states which do not conform to the Western liberal-democratic form of rights, as we have recently seen in action in the former Yugoslavia, Iraq and Libya. As such, he presents us with a crucial critique of one of the major issues of our time."

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Direitos humanos e adolescência, foram meios dos países do G-5 impedir o desenvolvimento dos países mais pobres.

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Modismo nasceu no Canadá

A Marcha das Vadias nasceu em Toronto, a maior cidade do Canadá, com 2,5 milhões de habitantes. Em 24 de janeiro de 2011, o policial Michael Sanguinetti foi à Osgoode Hall Law School, uma das mais antigas Faculdades de Direito do Canadá, proferir uma palestra sobre segurança pessoal para os estudantes. Apenas dez alunos se interessaram pelo evento, o que deve ter estimulado o policial a falar sobre o tema com mais informalidade. Num dado momento da preleção, referindo-se aos crimes sexuais em Toronto, que apresentavam um número elevado (para os padrões do Canadá), Sanguinetti disse que iria falar sem rodeios e alertou: “Eu não deveria falar sobre isso, mas tenho dito que as mulheres devem evitar se vestir como vadias para não serem vítimas”.


Toronto é a capital do feminismo mundial

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White Witch escreveu:
Direitos humanos e adolescência, foram meios dos países do G-5 impedir o desenvolvimento dos países mais pobres.


Não captei a ideia. Desenvolva, por favor.

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Quando alguém começa a falar em "defender os valores judaico-cristãos", é prudente desconfiar disso. Pessoa que fala isso são as mesmas que defendem o "Guru da Virgínia" e conversas sobre defender a "civilização Ocidental" (e o Brasil não está incluso nessa "civilização Ocidental").
Esses "conservadores" teriam uma longa conversa com o Tribunal do Santo Ofício (Inquisição).

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Eric Heisel escreveu:
Quando alguém começa a falar em "defender os valores judaico-cristãos", é prudente desconfiar disso. Pessoa que fala isso são as mesmas que defendem o "Guru da Virgínia" e conversas sobre defender a "civilização Ocidental" (e o Brasil não está incluso nessa "civilização Ocidental").
Esses "conservadores" teriam uma longa conversa com o Tribunal do Santo Ofício (Inquisição).


Poderia falar mais sobre isso?

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Poderia falar mais sobre isso?



http://judaismoemaconaria.blogspot.com.br/2012/01/fraude-de-uma-tradicao-judaico-crista.html

O clamor espúrio de uma tradição oral dos antigos legada por Deus a Moisés, é anti-Bíblico e foi denunciado pelo próprio Jesus Cristo. No brilho divino de Jesus, sob o qual a esperteza e perspicácia dos fariseus foi sempre voltada contra si, Jesus muito simples e diretamente iluminava o fato que se a tradição dos fariseus tivesse vindo de Moisés, então os fariseus teriam se tornado Cristãos:

“Pois se crêsseis em Moisés, certamente creríeis em mim, porque ele escreveu a meu respeito. Mas, se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis nas minhas palavras?” (Jo 5, 46-47)

Cristo simplesmente aniquilou, em um parágrafo, a base para a religião do Judaísmo e seu conceito de uma tradição legada por Moisés, pois se uma tal tradição existisse teria testemunhado de Jesus.



http://judaismoemaconaria.blogspot.com.br/2012/02/como-igreja-catolica-descobriu-o-talmud.html

Uma vez que o Judaísmo cessou de ser a religião do Antigo Testamento na mente da Igreja, ficou interpretado em seu lugar como uma heresia que inclui-se na jurisdição de guarda doutrinária da Igreja. O Talmud era uma ofensa não somente contra os Cristãos, mas contra a vida religiosa dos Judeus também, que permitia ao papa intervir em seus assuntos “se violassem a lei do Evangelho em matéria moral e seus próprios prelados não os detivessem” ou “se eles inventassem heresias contra sua própria lei.” “A linha de pensamento de Inocêncio rapidamente se tornou a opinião comum dos canonistas do século XIII e XIV.” A Igreja, de acordo com o inquisidor Dominicano Nicholas Eymeric, agora tinha o direito e dever de “defender o Judaísmo genuíno contra a heresia interna e, através disso, trazer os Judeus mais perto de uma aceitação do Cristianismo.”

Os Judeus eram heréticos de sua própria religião, e na medida em que a Torah era parte do cânone da Escritura Cristã, eles eram heréticos no sentido Cristão, igualmente. Na medida em que heresia não era uma matéria de indiferença às autoridades civis, os Judeus Talmúdicos perderam a tolerância que as figuras cega e carnal do Antigo Testamento experimentavam e se tornaram personae extra legem, isto é, foras-da-lei.

A descoberta do Talmud mudou a questão Judaica fundamentalmente. O que costumava ser uma questão de tolerância religiosa se tornou um assunto de ordem civil. O rei Cristão podia tolerar intrusos que baseavam sua religião em uma defeituosa, porém sincera compreensão do Antigo Testamento; ele não poderia tolerar foras-da-lei e subversivos usando a religião como máscara para a revolução social.
Os Judeus foram categorizados como criminosos; como pessoas que promoviam “violência ilegal”. Eles eram, diz Cohen, “não mais Judeus da Bíblia, a quem o direito de existência na Cristandade havia sido garantido.”

Em 1267, Clemente IV publicou a bula Turbato Corde. O decreto de Clemente era consistente com a interpretação dos Judeus Talmúdicos como subversivos.



http://catolicidadetradit.blogspot.com.br/2014/06/cristaos-x-judeus-amizade-e-dialogo.html

Em termos históricos o núcleo teológico do cristianismo só se desenvolveu na medida em que se afastou de Jerusalém. As lutas nas primeiras comunidades cristãs entre os adeptos da lei antiga - em geral membros da Igreja de Jerusalém fortemente influenciada pelo apóstolo Tiago que era um judaizante - e os inovadores da diáspora- mais ligados a visão de São Paulo que acreditava não ser necessária a circuncisão e a observância da lei para ser cristão, bastando o batismo e a profissão da fé para isso - deixam entrever que foi essencial para a religião cristão afastar-se das práticas judaicas a fim de que pudesse garantir seu status de testemunha da nova aliança trazida por Cristo. Sem a noção de novo pacto - que só poderia sobreviver com o total afastamento do judaísmo ainda ligado ao velho pacto - não seria possível a constituição de uma teologia cristã nem afirmar que Jesus era de fato o Cristo.

Por isso São Paulo dispensando os novos conversos, oriundos do paganismo, das pesadas imposições da lei, abriu perspectivas à propaganda da fé. Embora as colônias judaicas da diáspora permanecessem, na época apostólica, a principal fonte de recrutamento cristão, ela se dirige mais e mais para os gentios. Isso criará um conflito inerente a relação judaico-cristã: judeu e cristão reivindicam o Deus de Abraão e ambos pretendem ser os fiéis intérpretes de sua vontade.

Isso vai transformar os cristãos, de inofensivos sectários do Judaísmo, em graves hereges aos olhos judeus. Disso resulta a "solene maldição dos apóstatas" dirigida aos cristãos pelos judeus em cerca do ano 80 DC na prece Schmone Esre: " Que os apóstatas não tenham nenhuma esperança e que o império do orgulho seja extirpado prontamente, em nossos dias. Que os nazarenos e os minim pereçam em um instante, que sejam apagados do livro da vida e não sejam contados entre os justos. Bendito sejas óh eterno, que humilhas os orgulhosos" ( In: Simon, Marcel. Verus Israel; capítulo "Les chrétiens dans le Talmud".Paris, 1948. P. 214-238. )

Em Roma as autoridades inicialmente não faziam muita diferença entre judeus e cristãos, confundindo uns com outros( Suetônio em os Doze Césares diz: "[Cláudio] expulsou de Roma os judeus que haviam feito grande alvoroço por causa de Chrestus").

Isso levou os judeus da diáspora a denunciarem cristãos às autoridades romanas como perigosos hereges. Isso fazia parte da tática de sobrevivência judia. Sabe-se que nos primeiros tempos do século 1 os judeus foram duramente oprimidos pelos Imperadores romanos. Tibério "suprimiu todas as religiões estrangeiras… Distribuiu os jovens judeus, sob o pretexto de servirem ao exército, por todas as províncias notórias pelos seus climas pouco saudáveis; e expulsou da cidade o resto dos integrantes daquela nação, bem como aqueles que eram prosélitos, sob pena de escravidão vitalícia, se se recusassem a obedecer as ordens."( Suetônio, Vida dos Doze Césares, Vol. 3, "Tibério", 36).

Flávio Josefo, em suas Antiguidades Judaicas, também nota que Tibério "ordenou que todos os judeus fossem banidos de Roma", levando "quatro mil homens consigo, que enviou à ilha da Sardenha; e puniu um grande número deles, que haviam se recusado a tornar-se soldados sob o pretexto de seguir as leis de seus antepassados. Assim os judeus foram expulsos da cidade …"( Flávio Josefo, Antigüidades Judaicas (18.3.5)).

A tática de colaboração dos judeus com o poder romano abrangeria, possivelmente, a ajuda na perseguição aos cristãos. Essa tática se compreende a partir da animosidade dos romanos aos judeus e ao desejo dos mesmo de demover Roma de sua atitude mostrando-se aliados na luta contra elementos que subvertiam a cultura romana.



Por outro lado a Cristandade chegava a ser mais e mais gentílica: depois das decisões formais da Igreja de Jerusalém e dos resultados práticos da missão de Paulo no mundo de fala grega, os rabis começaram a ver os Cristãos claramente como não-judeus, não mais como judeus heréticos. Aos olhos de Roma os adoradores de Cristo nem mesmo tinham a escusa de pertencer a uma religião absurda e exasperante mas que, ao menos, possuía os títulos de nobreza constituídos por uma tradição nacional que se perde na noite dos tempos. Cabe compreender que Roma e seu direito asseguravam garantias a costumes imemoriais: sendo o cristianismo uma novidade absoluta o mesmo não teria direito a tal garantia. Para piorar, a visão que a elite romana tinha dos cristãos era o de uma massa gentílica anárquica: eles são inquietantes, recém vindos, o genus tertium; "usque quo genus tertium" grita a multidão no circo. Não havia uma elite cristã a quem Roma pudesse se referir e aliançar-se: cristãos não eram membros de uma nação identificável nem tinham uma estrutura sociológica definida pois não eram uma nação; os Papas da época - autoridades máximas da Igreja - eram em geral de origem escrava. A estrutura de funcionamento da Igreja que concedia o episcopado a pessoas sem nobreza era "subversivo" em face da estrutura aristocrática romana. O critério de poder na Igreja não era nobiliárquico mas relativo a ordem da graça. O cristianismo era perigosamente universalista: nele não havia grego ou judeu. As classificações nacionais no interior da Igreja perdiam sentido e as sociais também. As duas distinções sociais básicas da Roma de então - entre o homem livre e o escravo e entre o patrício e a plebe- não valiam no interior da Igreja.

Isso lançava a Igreja num limbo político-jurídico. O cristianismo - entendido como seita de origem israelita que tinha se separado da grande tradição judaica - era vista como uma ameaça social e política a ser combatida.

Mas que papel os judeus teriam nas perseguições que o Império iria perpetrar contra os cristãos a partir daí? Cabe lembrar que a memória cristã do século IV se refere ao auxílio dos judeus aos romanos na época das grandes perseguições.

Segundo alguns autores é plausível a hipótese de uma colaboração senão direta ao menos indireta dos judeus; a necessidade dos judeus de conseguirem a boa vontade dos Imperadores vai levá-los a colaborar com os mesmos na luta contra a Igreja nascente. Marcel Simon assevera que judeus se enfileiraram no campo pagão para promoverem perseguições sistemáticas aos cristãos.
A relativa liberdade conferida aos judeus por Roma aferrou o proselitismo judeu a expensas do cristianismo: o que se deu no século II e III DC foi uma luta intestina entre judaísmo e cristianismo pela penetração entre os gentios. Roma evidentemente preferia ficar do lado judeu já que com sua elite era possível fazer acordos e, bem ou mal, controlar o número de conversos ao judaísmo proibindo por outro lado a circuncisão de não judeus fazendo concessões aqui e ali em troca de um proselitismo restrito( líderes judeus recebiam doações de terras imperiais e se lhes permitia exercer amplos poderes judiciários em suas comunidades). O rabino Judah Ha-Nasi, o príncipe, que viveu na segunda metade do século II e no início do III era um potentado que vivia cercado de guardas e governava comunidades da Galileia e do sul sob proteção de Roma. Essa íntima relação entre o poder de Roma e a elite judia criou dinastias de eruditos. Em troca disso davam ajuda no combate a “apostasia cristã”. Dentro dessa estratégia talvez se explica a releitura das fábulas de Maneton e de Ápio sobre a ignomínia do culto judaico, aplicadas doravante ao culto cristão. Isso tornará possível o que diz Lietzmann em Histoire de L’Eglise ancienne: “ Cada vez que acontece uma desgraça pública, uma peste, uma fome, a multidão furiosa clama a grandes brados a morte dos cristãos: que sejam jogados aos leões”.
Essa operação de transferência de animosidade (dos judeus para os cristãos) foi uma operação política bem montada graças, bem provavelmente, a associação entre elite imperial e sinagoga: cabe lembrar que já no tempo de Jesus os judeus criaram fábulas sobre as pretensões de Cristo quanto ao desejo de ser rei em oposição ao domínio de Tibério César. Foi essa acusação – falsa – que usaram para convencer Pilatos que Jesus devia ser julgado conforme as leis romanas.




E o cristianismo é universal (Católico = para todos/universal). O que há de bom no judaísmo já está contido no cristianismo. Falar sobre "tradição judaico-cristã" é pleonasmo. É o mesmo que falar "a roda redonda".



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Civilização Judaico-Cristã Ocidental é uma expressão estupidamente velha. Vocês estão procurando pelo em ovo e chifre na cabeça de cavalo.

Essa civilização (que existe, pode estar definhando, mas existe) possui três pilares: 1) o Cristianismo; 2) a tradição filosófica grega; 3) a tradição jurídica e cultural romana.

Há sempre um bisonho que acha que o pessoal do centro e do norte da Europa é um bando de vikings aliens que não partilham de um ou mais desses pilares, em especial o terceiro. Quando fazem isso demonstram ignorar que aquela região ali, por muito tempo, muito tempo mesmo, usou o Direito Romano.

Pessoalmente, considero redundante chamar a civilização de judaico-cristã (pois Cristo era hebreu e o Velho Testamento faz parte do bloco de escrituras cristãs), mas é a expressão que vingou.

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E a propósito, o Brasil está incluso sim no Ocidente.

Os três pilares que listei também são pilares da multifacetada cultura brasileira.

E o Brasil está ruindo porque os esquerdistas e degenerados assemelhados estão atacando esses pilares da mesma forma que cupins atacam a madeira.

O fato de a educação brasileira ignorar esses pilares só facilitou o ataque dos degenerados.

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Os judeus da época de Jesus, estavam para os romanos como esse índios(incluindo aparência fisica) aqui estavam para esse francês. Os que sabiam ler e estavam um pouco acima de tribos desse naipe, eram helenizados e falam grego, ou grego-aramaico. Nunca houve uma civilização judaico propriamente dita para herdamos algo, suas construções eram persas(o "templo" era um zigurate), seus mais cultos eram helenizados.

O mito de civilização judaico-cristã surgiu provavelmente na era Vitoriana, em especial zonas protestantes, eram comum mitos de que certos povos europeus eram alguma "tribo perdida" de Israel. Várias casas reais, incluindo a inglesa mantinham essa idéia. Com advento do iluminismo, criou-se uma miriade de teses que tentaram dar ares arqueologicos-históricos aos mitos bíblicos. O próprio Isaac Newton chegou a calcular, com base no Gênesis, a data do fim do mundo.

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Esse lance de falar dos três pilares da civilização é aprendido e falado nos cursos de Direito e até pelo Olavo de Carvalho.

Agora voltando ao assunto do tópico, por que eu não me importo muito com nada disso?
Resposta: Porque eu me aproveito do sistema. Neguinho fala de como as coisas eram boas antigamente, mas as mulheres não eram tão fáceis de bimbar e viajar nunca foi tão barato.

Eu não me importo que as coisas mudem, desde que eu não saía prejudicado.

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Redondo_Rei escreveu:
Agora voltando ao assunto do tópico, por que eu não me importo muito com nada disso?
Resposta: Porque eu me aproveito do sistema. Neguinho fala de como as coisas eram boas antigamente, mas as mulheres não eram tão fáceis de bimbar e viajar nunca foi tão barato.

Eu não me importo que as coisas mudem, desde que eu não saía prejudicado.

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Delta-Dan escreveu:
E a propósito, o Brasil está incluso sim no Ocidente.

Os três pilares que listei também são pilares da multifacetada cultura brasileira.

E o Brasil está ruindo porque os esquerdistas e degenerados assemelhados estão atacando esses pilares da mesma forma que cupins atacam a madeira.

O fato de a educação brasileira ignorar esses pilares só facilitou o ataque dos degenerados.


Disso eu sei. O Brasil faz parte da cultura ocidental. O problema é um certo pessoal liberalóide, que confunde o ethos degenerado e anti-tradicional dos anglo-saxões (laicidade/humanismo) com o ethos romano (a "latinidade"). Isso quando eles estão enganados. Alguns sabem realmente a diferença (tipo um Reinaldo Azevedo), e nem disfarçam que odeiam a nossa cultura latina, dando preferência à cultura anglo-saxã, dizendo que é a melhor cultura do Ocidente, ora implicitamente, ora de modo explícito. Os que fazem confusão, em teoria apoiam a "cultura romana/latina (que o Brasil compartilha), mas na prática, ficam dizendo que os "EUA é a última reserva moral do Ocidente", e ainda tem como "guia espiritual", um homem que...mora nos EUA. Incongruências...
E uma análise nem tão profunda, já dá para dizer que o Brasil é mais próximo da cultura romana/latina do que os países do eixo anglo-saxão.

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Eric Heisel escreveu:
Delta-Dan escreveu:
E a propósito, o Brasil está incluso sim no Ocidente.

Os três pilares que listei também são pilares da multifacetada cultura brasileira.

E o Brasil está ruindo porque os esquerdistas e degenerados assemelhados estão atacando esses pilares da mesma forma que cupins atacam a madeira.

O fato de a educação brasileira ignorar esses pilares só facilitou o ataque dos degenerados.


Disso eu sei. O Brasil faz parte da cultura ocidental. O problema é um certo pessoal liberalóide, que confunde o ethos degenerado e anti-tradicional dos anglo-saxões (laicidade/humanismo) com o ethos romano (a "latinidade"). Em teoria esses apoiam a "cultura romana/latina (que o Brasil compartilha)", mas na prática, ficam dizendo que os "EUA é a última reserva moral do Ocidente", e ainda tem como "guia espiritual", um homem que...mora nos EUA. Incongruências...
E uma análise nem tão profunda, já dá para dizer que o Brasil é mais próximo da cultura romana/latina. do que os países do eixo anglo-saxão.


Falta um herdeiro mais legitimo e "melhor" para Roma. A França era o melhor candidato a tal papel, mas faz questão de se tornar sua antítese e irradiar "erros" pelo mundo.

Num mundo hipotético e perfeito, teriamos intelectuais trabalhando aqui para a aproximação do Brasil com essas raízes, como ocorre com a Rússia hoje em relação a ortodoxia e herdeira da roma oriental.

Na Europa além do problema França, temos Portugal e Espanha que são absolutamente um nada, as monarquias desses países são podres e sentam a mesa com maçons, as elites deles moram em Paris. A Itália vive uma gerontocracia a níveis alarmantes. os "amigos" do norte, para sepultar de vez deram o apelido carinhoso a esses países de PIGS.

Se forçarmos muito a barra, talvez consideramos Alemanha um herdeiro, visto que foram romanizados a ponto de adotar o alfabeto latino, entre outras coisas, frutos da antiga admiração bárbara por Roma.

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O crentismo católico brasileiro é engraçado:

a) geograficamente somos ocidentais, mas politicamente e, economicamente, não somos nada; Tal-qualmente o México, para fins esportivos e geográficos são da América do Norte, para fins econômicos e culturrais pertencem à América Central;

b) somos "sudacas" termo pejorativo aos sul-americanos atribuídos pelos europeus;

c) o "ocidente" (política, cultural e economicamente) se resume aos anglo-angélicos (protestantes, mas Lutero não é um demônio?);

d) então qual a coerência de sudacas católicos se julgarem ocidentais?

e) quando a igreja católica foi reduzida a "algo que foi um dia" deixou de ser relevante, não havendo mais empecilhos para nomear um papa da periferia do mundo; afinal está lá apenas para ler abobrinhas em vários idiomas;

f) os católicos sudacas não vão à missa;

g) o ocidente, no que importa (ricos e protestantes) nunca foi católico, sendo ingrata essa necessidade de se "enturmar" com os maiorais da escola;

h) o Brasil só existe porque é como Montgomery Burns, possui tantas doenças pestilentas que nenhuma delas consegue espaço para matar. E por isso se julga forte ou algo que possa ser levado em consideração;

Ps. Um nômade num país protestante falando em unidade entre catolicismo e ocidente, para ser digerido é condição sine qua non torcer o cérebro.

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Delta-Dan escreveu:
Há sempre um bisonho que acha que o pessoal do centro e do norte da Europa é um bando de vikings aliens que não partilham de um ou mais desses pilares, em especial o terceiro. Quando fazem isso demonstram ignorar que aquela região ali, por muito tempo, muito tempo mesmo, usou o Direito Romano.


Pra entendimento, não houve no entanto uma boa época em que caiu em desuso o direito romano propriamente, tendo o direito romano sido retomado apenas mais tarde, à época da revolução burguesa?

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Eric Heisel escreveu:
Delta-Dan escreveu:
E a propósito, o Brasil está incluso sim no Ocidente.

Os três pilares que listei também são pilares da multifacetada cultura brasileira.

E o Brasil está ruindo porque os esquerdistas e degenerados assemelhados estão atacando esses pilares da mesma forma que cupins atacam a madeira.

O fato de a educação brasileira ignorar esses pilares só facilitou o ataque dos degenerados.


Disso eu sei. O Brasil faz parte da cultura ocidental. O problema é um certo pessoal liberalóide, que confunde o ethos degenerado e anti-tradicional dos anglo-saxões (laicidade/humanismo) com o ethos romano (a "latinidade"). Isso quando eles estão enganados. Alguns sabem realmente a diferença (tipo um Reinaldo Azevedo), e nem disfarçam que odeiam a nossa cultura latina, dando preferência à cultura anglo-saxã, dizendo que é a melhor cultura do Ocidente, ora implicitamente, ora de modo explícito. Os que fazem confusão, em teoria apoiam a "cultura romana/latina (que o Brasil compartilha), mas na prática, ficam dizendo que os "EUA é a última reserva moral do Ocidente", e ainda tem como "guia espiritual", um homem que...mora nos EUA. Incongruências...
E uma análise nem tão profunda, já dá para dizer que o Brasil é mais próximo da cultura romana/latina do que os países do eixo anglo-saxão.


Melhor esclarecer uns pontos para não misturar propaganda com descrição fática.

O pessoal do centro-norte da Europa, o pessoal da Grã-Bretanha e o pessoal dos EUA é tão herdeiro de Roma quanto o pessoal dos países latinos.

Dentre os ancestrais desses povos, quem não foi dobrado pela vontade do Império Romano acabou absorvendo, encampando, muita coisa de Roma.

Da Rússia (outro membro do Ocidente, mas que diz que não por propaganda) aos EUA, passando por Brasil e Austrália o ethos guerreiro é o mesmo, o conjunto essencial de valores virtuosos é o mesmo, os grandes clássicos são os mesmos. E a etiologia do mal (o crescente poder de influência da casta mercante/burguesa é o mesmo).

Na verdade, EUA, Brasil e (muito provavelmente) a Rússia são os três países cuja estrutura mais se aproxima de Roma (diante da inexistência da associação da identidade nacional com identidade racial). E dos três, os EUA são o que se tem de mais próximo de um imitador do Império: é o caput mundi, não tem o mínimo freio em tentar por em prática a pax romana, o símbolo maior deles (a águia) é o mesmo, pelo menos uma cidade deles tem o nome muito provavelmente derivado de um grande romano (Cincinatus -- Cincinnati) e eles eram pelo menos tão religiosos quanto os romanos (que não entravam em combate se os augúrios não fossem bons).

Ainda sobre a tentativa de dissociar EUA e Grã-Bretanha da herança latina: em Roma o poder temporal e o poder espiritual eram acoplados. A melhor contribuição que a ICAR fez para o Ocidente foi viabilizar a dissociação (nem todo mundo quer ser católico, hindu, muçulmano, umbandista, ateu, etc.). Um dos reis da Inglaterra ficou puto com um não que recebeu de um papa e colocou as coisas exatamente como eram antes da ICAR. E dessa atitude até hoje espero ver alguma coisa boa.

Quanto a ser a reserva moral do Ocidente, os EUA foram fundados tendo por base muita coisa do Cristianismo (credo majoritário do Ocidente) e eles fizeram guerra para libertar escravos (apesar de não considerarem os escravos como iguais). A associação não é difícil; o problema é manter a associação diante da quantidade de lixo que a mídia de lá produz.

Ainda quanto ao tópico "reserva moral do mundo" é necessário apontar que os EUA não são os únicos a serem apontados: começou uma ladainha de que a Rússia é a versão nacional de Jesus Cristo (que lavará os pecados do mundo com seu sangue). Diante disso, e necessário uma analise bem honesta daqui: o problema é EUA (ou Rússia) ou são os brasileiros que adoram jogar a responsabilidade da resolução dos problemas nas costas dos outros? Porque esse negócio de demonizar ou divinizar um país ou um povo ou um indivíduo é a forma mais fácil se se eximir de qualquer responsabilidade. Afinal, quem causa um problema ou tem a obrigação moral de resolver um problema é que deve cessar a ação ou começar a agir.

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Rant Casey escreveu:
Delta-Dan escreveu:
Há sempre um bisonho que acha que o pessoal do centro e do norte da Europa é um bando de vikings aliens que não partilham de um ou mais desses pilares, em especial o terceiro. Quando fazem isso demonstram ignorar que aquela região ali, por muito tempo, muito tempo mesmo, usou o Direito Romano.


Pra entendimento, não houve no entanto uma boa época em que caiu em desuso o direito romano propriamente, tendo o direito romano sido retomado apenas mais tarde, à época da revolução burguesa?



Deixe-me ver se entendi a questão:

Você quer saber se houve uma solução de continuidade (uma ruptura, um hiato) na tradição romana quando o império ruiu e os bárbaros começaram a encampar tudo?

Em caso positivo, eu desconheço a existência desse hiato.

Até onde sei, os bárbaros se apropriaram do que foi possível (o que é absolutamente sensato, posto que os romanos estão para o Direito* -- e outros ramos do conhecimento humano, é bom lembrar -- assim como os gregos estão para a Filosofia). Os bárbaros pegaram o que foi possível e adequaram à realidade em que se encontravam.

É óbvio que quando a estrutura imperial ruiu, ficou mais difícil fazer valer as regras quando elas não eram voluntariamente cumpridas. E com o passar do tempo essa situação de anomia foi sendo controlada.

--

* E até hoje usamos institutos jurídicos criados pelos romanos.

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Mas uma das causas da queda do império Romano não foi o crescimento do cristianismo que contestava as bases políticas do império (guerra, escravidão, domínio sobre os povos conquistados) e religiosas (politeísmo e culto divino do imperador)?

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Radamanto escreveu:
Mas uma das causas da queda do império Romano não foi o crescimento do cristianismo que contestava as bases políticas do império (guerra, escravidão, domínio sobre os povos conquistados) e religiosas (politeísmo e culto divino do imperador)?


Alguns dizem ser um inverno demográfico. Com certo tempo nas fileiras romanas tinha tudo menos romanos.

Os romanos não eram muito bons em entenderem-se como nação. No sentido étnico.

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As legiões se degeneraram e o resto foi logo atrás. Os romanos aproveitavam legionários, centuriões e oficiais aposentados para ocupar cargos na burocracia romana. Encerre a produção de reservistas e você encerra o fornecimento de burocratas eficientes.

A guarda pretoriana se degenerou e passou a assassinar imperadores que não a agradassem e oferecer o trono a qualquer um que a bajulasse bastante.

O Império dependia da expansão militar para continuar funcionando e ele já tinha ido até onde fora possível.

Com o tempo poucos romanos engrossavam as fileiras das legiões e os bárbaros (majoritariamente na esperança de eles mesmos se tornarem romanos) passaram a engrossar as fileiras. Com isso, o adestramento romano (que era o seu grande diferencial) se perdeu.

Em algum momento um dos bárbaros que se tornou oficial nas legiões parou e pensou: "Querem saber? Saquearei Roma e pagarei para ver...".

Até a qualidade do equipamento dos militares romanos caiu.

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Discussao interessantissima, acompanhando. Por isso esse fórum é foda

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Nem tento acompanhar, pra cada tópico aparece mil referências pra ir a fundo depois. Haja saco botar mais livros na fila. (Já devo ter livro pra ler por uns 20 anos).

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