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Era do tédio ou idade do tédio?

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Joe escreveu:
Falando em fúria de facebook, me aparece essa notícia.

'Impotentes e frustrados' são os mais agressivos na internet, diz psicóloga

BBC Brasil - Estamos mostrando o nosso 'lado negativo' nas redes sociais?
Pamela Rutledge - As pessoas são as mesmas, online ou offline. Mas a internet tem a ver com respostas rápidas. As pessoas falam sem pensar. É diferente da experiência social offline, em que você se policia por conta da proximidade física do interlocutor. Nós já estamos acostumados com a ideia de que nosso comportamento obedece a regras sociais, mas ainda não percebemos que o mesmo vale na internet.

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150831_salasocial_agressividade_internet_rs

Moral da história:

Era do tédio ou idade do tédio? - Página 4 Tumblr_mwgv0heOyc1qzft56o1_400



Covardia pura.

Se por um lado as pessoas são cada vez mais tímidas e indecisivas na vida real, conquanto que se sintam seguras querem ver cabeças rolar. Ex. cruzadas em redes anti-sociais pra fazer um "infrator" do politicamente correto perder o emprego. Os caras vivem nessa vida de toddynho e foda-se pra eles se sujeito pobre se foder, se vão tocar fogo na casa duma guria e ela não vai mais conseguir emprego, etc.

Enquanto isso o governo mete neles até o talo e eles acham bonito.

O mundo SWPL é uma grande Babel, uma Sodoma, Gomorra onde não há nada digno de salvamento.

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Reavivando o tópico, um dos mais importantes da comunidade.


A origem do tédio no mundo moderno está na falta de objetividade. Entre escolher um Iphone ou um Samsung, ou ler uma notícia da Adriane Galisteu ou ainda assistir Pânico na TV, que diferença faz? O que vai mudar na sua vida?

Tudo é meio irrelevante no mundo moderno. Até mesmo o lucro pode se tornar desnecessário. Muda alguma coisa na vida de um milionário ter 100 ou 200 milhões?

Antigamente, as coisas por serem mais duras tinham algum sentido. Perder uma caça, ou perder a plantação poderia significar sofrimento e morte. Acabar se perdendo no meio da floresta poderia ser fatal.

A constante ameaça de acabar sendo morto, aliado aos estímulos externos naturais - frio, calor, neve, chuva - exigem atenção.

A sensação de tédio, paradoxalmente, aumenta com a quantidade de parafernalhas tecnológicas e com o aumento do entretenimento - stand up comedies, lutas ao vivo, academias de Pilates.

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Redondo_Apaixonado escreveu:
Reavivando o tópico, um dos mais importantes da comunidade.


A origem do tédio no mundo moderno está na falta de objetividade. Entre escolher um Iphone ou um Samsung, ou ler uma notícia da Adriane Galisteu ou ainda assistir Pânico na TV, que diferença faz? O que vai mudar na sua vida?

Tudo é meio irrelevante no mundo moderno. Até mesmo o lucro pode se tornar desnecessário. Muda alguma coisa na vida de um milionário ter 100 ou 200 milhões?

Antigamente, as coisas por serem mais duras tinham algum sentido. Perder uma caça, ou perder a plantação poderia significar sofrimento e morte. Acabar se perdendo no meio da floresta poderia ser fatal.

A constante ameaça de acabar sendo morto, aliado aos estímulos externos naturais - frio, calor, neve, chuva - exigem atenção.

A sensação de tédio, paradoxalmente, aumenta com a quantidade de parafernalhas tecnológicas e com o aumento do entretenimento - stand up comedies, lutas ao vivo, academias de Pilates.  



Acrescentaria o seguinte: uma vida mais primitiva não significa necessariamente a ameaça constante de ser morto. Nas suas cartas o unabomber fala sobre sua experiência vivendo no mato e ele diz que o maior problema mesmo é o trabalho duro que se passa para se obter os recursos.

O problema do mundo moderno não é tanto o trabalho em si, mas a falta de sentido do trabalho, o que faz a tarefa mais simples parecer um suplício.

Vou colar aqui algo que escrevi noutro tpc:

https://eusouarcaico.forumeiros.com/t1061p30-roosh-enfurecendo-machonas-canadenses

Andei conversando com uns budistas esses tempos sobre como eles enxergam o trabalho e tbm lendo a respeito.

Há algumas comunidades rurais budistas no Brasil. A parte do trabalho funciona assim: cada um faz uma coisa alternando responsabilidades. Por ex: cada um tem seu dia de limpar os banheiros.

Parece uma merda, não? Mas segundo dizem os adeptos não é pq há um propósito. Vc está fazendo algo para o bem-estar da comunidade. Não está apenas limpando banheiros de uma empresa em troca de dinheiro.

Segundo o budismo, o grande mal do mundo moderno é a ausência de pertencer a uma tribo (curiosamente, isso é idêntico ao que Donovan diz sobre a necessidade de pertencer a uma tribo) e esse sentimento de pertencer a um grupo e estar fazendo algo pelo grupo é o que faz o trabalho, senão prazeroso, pelo menos recompensador (algo que praticamente inexiste no contexto moderno).

Esse texto explica melhor. É grande, mas vale a pena ler. O ponto-chave:

"O ponto de vista budista considera a função do trabalho como sendo no mínimo tríplice: dar a um homem a oportunidade de utilizar e desenvolver suas faculdades; possibilitá-lo a superar seu egocentrismo unindo-se a outras pessoas em uma tarefa comum; e gerar os produtos e serviços necessários a uma existência digna. Uma vez mais, são infinitas as consequências que decorrem desta concepção. Organizar o trabalho de maneira que se torne desprovido de significado, maçante, embrutecedor ou ir rotante para o trabalhador seria uma atitude quase criminosa; indicaria maior interesse nos bens que nas pessoas, uma malvada falta de compaixão e um grau de apego, espiritualmente nocivo, ao lado mais primitivo desta existência mundana. Igualmente, sonhar com o lazer como alternativa para o trabalho seria julgado uma completa incompreensão de uma das verdades básicas da existência humana, qual seja a do trabalho e o lazer serem partes complementares do mesmo processo vital e não poderem ser separadas sem destruir a alegria do trabalho e a satisfação do lazer."

http://movv.org/2008/08/14/efschumacher-traducao-autorizada-do-texto-integral-de-a-economia-budista/

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Joe escreveu:
Redondo_Apaixonado escreveu:
Reavivando o tópico, um dos mais importantes da comunidade.


A origem do tédio no mundo moderno está na falta de objetividade. Entre escolher um Iphone ou um Samsung, ou ler uma notícia da Adriane Galisteu ou ainda assistir Pânico na TV, que diferença faz? O que vai mudar na sua vida?

Tudo é meio irrelevante no mundo moderno. Até mesmo o lucro pode se tornar desnecessário. Muda alguma coisa na vida de um milionário ter 100 ou 200 milhões?

Antigamente, as coisas por serem mais duras tinham algum sentido. Perder uma caça, ou perder a plantação poderia significar sofrimento e morte. Acabar se perdendo no meio da floresta poderia ser fatal.

A constante ameaça de acabar sendo morto, aliado aos estímulos externos naturais - frio, calor, neve, chuva - exigem atenção.

A sensação de tédio, paradoxalmente, aumenta com a quantidade de parafernalhas tecnológicas e com o aumento do entretenimento - stand up comedies, lutas ao vivo, academias de Pilates.  



Acrescentaria o seguinte: uma vida mais primitiva não significa necessariamente a ameaça constante de ser morto. Nas suas cartas o unabomber fala sobre sua experiência vivendo no mato e ele diz que o maior problema mesmo é o trabalho duro que se passa para se obter os recursos.

O problema do mundo moderno não é tanto o trabalho em si, mas a falta de sentido do trabalho, o que faz a tarefa mais simples parecer um suplício.

Vou colar aqui algo que escrevi noutro tpc:

https://eusouarcaico.forumeiros.com/t1061p30-roosh-enfurecendo-machonas-canadenses

Andei conversando com uns budistas esses tempos sobre como eles enxergam o trabalho e tbm lendo a respeito.

Há algumas comunidades rurais budistas no Brasil. A parte do trabalho funciona assim: cada um faz uma coisa alternando responsabilidades. Por ex: cada um tem seu dia de limpar os banheiros.

Parece uma merda, não? Mas segundo dizem os adeptos não é pq há um propósito. Vc está fazendo algo para o bem-estar da comunidade. Não está apenas limpando banheiros de uma empresa em troca de dinheiro.

Segundo o budismo, o grande mal do mundo moderno é a ausência de pertencer a uma tribo (curiosamente, isso é idêntico ao que Donovan diz sobre a necessidade de pertencer a uma tribo) e esse sentimento de pertencer a um grupo e estar fazendo algo pelo grupo é o que faz o trabalho, senão prazeroso, pelo menos recompensador (algo que praticamente inexiste no contexto moderno).

Esse texto explica melhor. É grande, mas vale a pena ler. O ponto-chave:

"O ponto de vista budista considera a função do trabalho como sendo no mínimo tríplice: dar a um homem a oportunidade de utilizar e desenvolver suas faculdades; possibilitá-lo a superar seu egocentrismo unindo-se a outras pessoas em uma tarefa comum; e gerar os produtos e serviços necessários a uma existência digna. Uma vez mais, são infinitas as consequências que decorrem desta concepção. Organizar o trabalho de maneira que se torne desprovido de significado, maçante, embrutecedor ou ir rotante para o trabalhador seria uma atitude quase criminosa; indicaria maior interesse nos bens que nas pessoas, uma malvada falta de compaixão e um grau de apego, espiritualmente nocivo, ao lado mais primitivo desta existência mundana. Igualmente, sonhar com o lazer como alternativa para o trabalho seria julgado uma completa incompreensão de uma das verdades básicas da existência humana, qual seja a do trabalho e o lazer serem partes complementares do mesmo processo vital e não poderem ser separadas sem destruir a alegria do trabalho e a satisfação do lazer."

http://movv.org/2008/08/14/efschumacher-traducao-autorizada-do-texto-integral-de-a-economia-budista/



O que eu quis dizer é que a dureza das condições naturais traz uma espécie de relevância ao homem. Não caçou? Fica com fome. Não plantou e colheu? Fica com fome.

Hoje o sujeito abre a geladeira, pede Bolsa-Família, vai no Bom Prato. A facilidade de acesso aos recursos tirou a necessidade de se fazer as coisas.

E com relação aos "objetivos" que você cita, o que não falta são pseudo-objetivos. O moleque que faz musculação na academia para ficar com "40 cm de braço" nada mais é do que uma forma de crescer no próprio ego. Se ele ficar com 32 cm de braço, ele não morre e pouca coisa muda na vida dele. Não é relevante. Então é um pseudo-objetivo.

O que mais observo são dois tipos de pessoa. O prático e o avoado.

O primeiro é aquele que costumeiramente faz o serviço bem, é organizado, ágil, atende as expectativas sociais. Só que ele é raso. Faz as coisas porque mandaram, porque se não o fizesse, ficaria sem dinheiro, etc.

O segundo tipo é a do avoado, geralmente intelectual. Vive nas nuvens, normalmente possui boa condição financeira. Possui pouco contato com a realidade.

Os dois tipos de pessoas são carregados ao tédio extremo. Então se voltam para amantes, prostitutas, drogas, budismo, esse tipo de coisa. (Nada contra o budismo, só estou falando que é comum ver a galera de classe média e classe alta em São Paulo procurando raízes de pensamento orientais).

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Esses pseudo objetivos ao qual te referes, Redondo, o Teodore Kaczinsky (Unabomber) chamava de "Atividades Substitutas", mas num sentido muito similar, senão o mesmo, que falas.

Na maior parte, eu concordo com o Ted. Mas parece que a visão dele é um tanto incompleta: arte existe mesmo sob condições árduas de sobrevivência, e no entanto o lugar que ele reserva pra atividades "supérfluas" seria o de "atividade substituta" (no caso em que o sujeito tem um estilo de vida que não supre desafios e inventa desafios pra lidar com a falta deles). Pela definição dele de Atividade substituta, a arte só se enquadra em sociedades industriais, mas já não se enquadra em outras condições mais antigas ou mesmo atuais dependendo do lugar.

No entanto... muitas vezes povos que vivem em situação árdua são prolíficos em artes e artesanatos.

Não acho que isso derruba por completo o mérito do Ted (se eu achasse isso eu seria o Ashura), e também não era objetivo dele fazer um tratado sociológico à prova de falhas... mas como a teoria dele é boa e sempre penso nela, um dia um bug acaba aparecendo.

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Eu não desconsidero necessariamente o que Donovan diz porque é baitola, o que o Velho Pecador diz porque é um sionista filha da puta (Embora tal conhecimento motive um senso crítico atento) e semelhantemente o que o Soral (Que ainda considero uma figura bem mais digna de atenção que o Olavo) diz porque tem um apreço suspeito por muslims. Agora aquele textículo do fulano lá tava mais pra uma única carta que removida derruba o castelo.

Ademais no mais das coisas ele só falou um "senso comum" GDR.

Última edição por Ashura em 02/03/16, 09:15 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : vsfd)

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Rant Casey escreveu:

Na maior parte, eu concordo com o Ted. Mas parece que a visão dele é um tanto incompleta: arte existe mesmo sob condições árduas de sobrevivência, e no entanto o lugar que ele reserva pra atividades "supérfluas" seria o de "atividade substituta" (no caso em que o sujeito tem um estilo de vida que não supre desafios e inventa desafios pra lidar com a falta deles). Pela definição dele de Atividade substituta, a arte só se enquadra em sociedades industriais, mas já não se enquadra em outras condições mais antigas ou mesmo atuais dependendo do lugar.


O Ted fala sobre isso nas cartas. Ele comenta que nunca afirmou que as atividades substitutas são em si ruins ou desnecessárias, e que há atividades substitutas que tem sua importância. E quanto um correspondente dele diz que, se voltássemos a uma vida primitiva, não haveria arte como a conhecemos hj, o Ted responde justamente alegando que muitos povos primitivos tem uma produção artística riquíssima.

Ao meu ver, a crítica dele casa com o budismo no sentido do trabalho no mundo moderno não servir ao bem-estar humano, mas simplesmente manter a roda da economia girando e a industrialização funcionando. Seria algo do tipo o rabo abana o cachorro.

Para ficar mais claro, uma atividade como música pode ser algo muito bom, se vc fizer com um propósito que vise o seu bem-estar ou dos outros, ou uma merda, se vc por pago para compor jingles idiotas para comerciais de TV.

Ps: achava que budismo era boiolagem SWPL, mas existe uma corrente mais "root" que é sem frescura e o negócio deles é capinar lote.

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Ashura escreveu:
Eu não desconsidero necessariamente o que Donovan fiz porque é baitola, o que o Velho Pecador diz porque é um sionista filha da puta (Embora tal conhecimento motive um senso crítico atento) e semelhantemente o que o Soral (Que ainda considero uma figura bem mais digna de atenção que o Olavo) diz porque tem um apreço suspeito por muslims. Agora aquele textículo do fulano lá tava mais pra uma única carta que removida derruba o castelo.

Ademais no mais das coisas ele só falou um "senso comum" GDR.


Deu trabalho extrair essa confissão.

Quem apagar esse post será banido.

Moderadores, tirem print!

Razz

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@Joe

Mea culpa então. Ted endereçou sim e muito bem a questão. Eu desconhecia o conteúdo de sua correspondência.

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Não entendi, Rant.

A piada é que eu escrevi "fiz" em vez de "diz"?

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Rant Casey escreveu:
@Joe

Mea culpa então. Ted endereçou sim e muito bem a questão. Eu desconhecia o conteúdo de sua correspondência.


Recomendo dar uma lida no Technological Slavery do Kackynsky. Tem aqui em PDF:

http://ia800300.us.archive.org/21/items/tk-Technological-Slavery/tk-Technological-Slavery.pdf

As cartas e ensaios são um ótimo adendo ao manifesto. Explica muita coisa que ficou vaga e confusa. Por ex: nas cartas o Ted explica melhor o que seria o processo de poder e de onde ele tirou a ideia. Ele se baseou num experimento que psicológicos fizeram com ratos. Era um daqueles experimentos onde o ratinho tinha que puxar uma alavanca para receber comida. Os psicólogos notaram que os ratos começaram a puxar a alavanca antes do horário que eles estavam acostumados a receber a comida. Concluíram daí que os ratos tinham a necessidade de ter controle sob o ambiente.

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Ashura escreveu:
Não entendi, Rant.

A piada é que eu escrevi "fiz" em vez de "diz"?


Não, não. Nem notei isso. Eu li diz.

É porque raras vezes fazes tantas concessões. hahahahah

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http://cyber.eserver.org/unabom.txt


38. But not every leisured aristocrat becomes bored and demoralized.
For example, the emperor Hirohito, instead of sinking into decadent
hedonism, devoted himself to marine biology, a field in which he
became distinguished. When people do not have to exert themselves to
satisfy their physical needs they often set up artificial goals for
themselves. In many cases they then pursue these goals with the same
energy and emotional involvement that they otherwise would have put
into the search for physical necessities. Thus the aristocrats of the
Roman Empire had their literary pretentions; many European aristocrats
a few centuries ago invested tremendous time and energy in hunting,
though they certainly didn't need the meat; other aristocracies have
competed for status through elaborate displays of wealth; and a few
aristocrats, like Hirohito, have turned to science.

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