Este personagem fictício não existe, mas, ao que parece, está mais perto de vir a existir do que nunca. Este tal capitão, na verdade, é uma referência icônica ao que os escritores nacionais conhecem como aversão ao brasileirismo nos contos fantásticos que parecem sempre necessitar de personagens chamados John, Stuart, Edward ou Jace. Mas por que não João, Felipe, Zé ou Vanessa? Por alguma razão, certos autores dizem que o público não aceitaria um personagem brasileiro lutando contra monstros alienígenas em Porto Alegre, ou um levante de zumbis vagando pelo nordeste de Minas Gerais. Para estes autores que cresceram vendo Star Trek (muitos nem aceitam a tradução "Jornada nas Estrelas" como possível), ficção científica e, por extensão, a literatura fantástica em geral, não combinam com nomes em português. Portanto, os próprios locais onde a literatura fantástica pode existir, excluem, via de regra o Brasil: vampiros devem ficar em Londres ou, no máximo no estado de Washington, nos Estados Unidos; uma invasão alienígena deve acontecer sempre em Nova Iorque e Goodzila deve, pela milésima vez, destruir Tóquio.
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http://www.meninadabahia.com.br/2012/05/max-payne-e-sindrome-do-capitao-barbosa.html
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O fundamento da sindrome. A capitã Tracy(um nome gringo qualquer) vs a Sargento Jurema.
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https://www.facebook.com/leandro.junnhyor/videos/785084161599930/