Carta de um GDR homicida(chacina do Reveillon)

E não é que o autor da chacina não é um GDR?

Aqui vai um trecho:

"Morto tbm já estou, pq não posso ficar contigo, ver vc crescer, desfrutar a vida contigo por causa de um sistema feminista e umas loucas"

http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,autor-de-chacina-em-campinas-escreveu-carta-sobre-seu-plano-veja-trechos,10000097539

Li a carta agorinha, me lembrei na hora dos GDRs. Um dos que morreram era amigão de um primo meu de Campinas, ele tá arrasado.

Li a maioria da "carta dele" (Cabem aqui os ceticismos típicos).

Só consigo fazer um comentário:

"Pu-ta-que, pariu".

Dos comentários:

"Em tempos de falta de diálogo e idéias extremas é importante ressaltar que esse caso em nada tem a ver com política. Argumentar em cima disso apenas desvia o foco do que é realmente importante:
- Claramente era uma pessoa com distúrbios psiquiátricos, que deu sinais de que seria violento, e nada foi feito, ninguém foi alertado.
- A facilidade com que alguém desequilibrado consegue uma arma no país.
As razões do desequilíbrio são impossíveis de serem elucidadas com as informações que temos. Muitos outros pais (e mães) perdem a guarda de seus filhos e não saem assassinando pessoas inocentes por aí. 
 Dado o desfecho da história, a única atitude correta foi de quem deu a guarda para a mãe."
Da série: "Em que mundo tu vive?"

GDRs não tem filhos.

Como sempre esquerdistas adoraram as boas-novas.

Círculo vicioso dos spree killers:

1) Demonizar o assassino.

2) Culpar as armas; a solução é sempre mais desarmamentismo e fodam-se as evidências.

3) Outros tipos de instrumentalização política da esquerda e todo obscurantismo possível quanto ao fato de que o que leva esses caras a matar é basicamente problema mental + pressão, I.E. é como martelar uma bomba.

4) Não fazer absolutamente nada que tenha a mais vaga chance de prevenir tal tipo de tragédia e por fim

5) Esperar acontecer denovo, repetir o processo.

...

Antes que alguém venha ma questionar o ponto 1 (Meu sentido de Ashura está me alertando), como algo como "aaain, mas tu demoniza X" (provavelmente muçulmanos ou esquerdistas).

Comparar pecadores (com ou sem aspas) com demônios (ou puro mal, "fez de ruim" etc) no final da história parece meio como comparar as putas com os cafetões. Não importa o quão cuzonas elas possam ser, y'know, por mais que essa possibilidade exista.

Plot twist, o povão tá meio que dando "razão" ao assassino.

E mais um plot twist. Segundo o Huffpost ler a carta te transforma num potencial homicida.

A carta do autor da chacina em Campinas foi divulgada por um veículo importante de comunicação sem o cuidado de, ao menos, convidar uma especialista em feminicídio para explicar sobre o crime. Eu não sou especialista, mas sou mulher e tenho medo das consequências dessa carta. Alguns apontam que ser de direita foi uma das motivações para o crime. Eu não acho. Acredito, exclusivamente, que ser um homem machista que não teve suas vontades realizadas foi o suficiente para acabar com a vida de Isamara Filier e outras pessoas da sua família. Também não creio em loucura ao me deparar com esse tipo de crime. Creio em misoginia, machismo e a dificuldade de um homem aceitar que sua ex-mulher seguiu em frente sem ele. De qualquer forma, não me cabe analisar a sanidade do homem, mas suas palavras misóginas.

http://www.brasilpost.com.br/dany-santos/o-machismo-mata_b_13929652.html?ncid=fcbklnkbrhpmg00000004

tb acredito que ele sofreu influencia da REal, nao sei se diretamente. uma mente perturbada pode muito bem ter encontrado na REAL um consolo para seus problemas, mas como a ideia da REAL eh deturpada, quando a mente eh desconexa a coisa tende a piorar, imaginar ou criar realidades que nao existem, como um mundo pos apocalyptico feminista.

existe sim o tal sofrimento vivido por esses homens mas a real nao os ajuda so os coloca em revolta contra o sistema e tudo que parecer ruim contra o homem.

pq isso? porque ele teve preocupacao em causar transtorno com os trabalhadores de resgate, policia e afins. alem de tratar sua ex com o termo tipico deles daquela forma na carta.

É óbvio que a ação desse cabra passou dos limites.
No entanto, é evidente que há uma condescendência pelo judiciário em relação às mulheres em contendas judiciais, especialmente nas varas de família. Pelo que acompanhei in loco, a palavra/ação feminina possui realmente um certo peso em processos judiciais que não se pode imputar a qualquer lógica, sendo, na minha opinião, ideológica (vide processos envolvendo violência doméstica, guarda dos filhos etc, sem falar na disparidade das penas entre homens e mulheres).
O problema é ajuntar-se a essa turma de lunáticos chorões da real, apesar de haver causas legítimas que possam eventualmente ser discutidas por eles.