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Fórum para homens a moda antiga


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Parei para pensar no que mais me desagradava no mundo que vivo, dentre as inúmeras coisas.
A principal delas é a falta de honestidade da maioria das pessoas: elas simplesmente não sabem como estão dirigindo a vida delas, a razão de seus costumes e agem como se fossem grandes sábias.

Ninguém admite publicamente a sua própria ignorância, suas limitações. Mas em um universo de "inteligentinhos" (na qual eu vivo), chovem explicações para todo tipo de coisa, todo tipo de fenômeno.

O peão de roça ainda possui chance de aprender alguma coisa, porque é humilde, mas tentar explicar algo, ou colocar outro ponto de vista para alguém "inteligente" é atacar o ego dele. Você acaba criando um inimigo.

O intelectualismo é uma falsa moeda à verdadeira sabedoria. Cheguei a conclusão de que, provavelmente, quanto mais intelectual é um sujeito, mais burro ele é. Porque só alguém muito doido pra passar a vida decorando um monte de teorias, que terão pouco valor na vida prática, ou que terá pouco impacto para a sociedade. A memória de longo prazo vira um substituto pro raciocínio lógico.

No mundo moderno, vicejam "inteligentinhos", porque se despreza o trabalho braçal e se sobrevaloriza a informação e a mente.

De qualquer forma, já vi muito nego se fodendo por achar que "sabia demais". Seja por não aceitar ajuda, ou por se achar sabichão. No fundo, é um sujeito que tenta compensar a inferioridade de outros campos (social, física, amorosa) com informações e leitura.

Normalmente, possuem um vestuário padrão, como hipsters e fazem cursos como filosofia, direito. Você sabe que encontrou um desse tipo quando o sujeito muito fala e não fala nada. Ele enrola pra caralho.

No fundo, a mente é só um mecanismo (ainda que muito importante) para a sobrevivência, mas não se deve tê-la como objetivo ou como recurso único. Ela possui limitações e utilização.

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Amanhã posto outra coisa que me revolta no mundo moderno: remédios pra cabeça.

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Redondo, você superestima o peão, provavelmente por não conviver com este tipo de gente. Ele não tem a mínima vontade de aprender coisas novas ou melhores formas de fazer as coisas. Experimente dizer a um arigó que não se deve usar uma "makita" (serra mármore) para cortar madeira, e explicar os motivos. Vai entrar por um ouvido e sair pelo outro.

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NicolasPK escreveu:
Redondo, você superestima o peão, provavelmente por não conviver com este tipo de gente. Ele não tem a mínima vontade de aprender coisas novas ou melhores formas de fazer as coisas. Experimente dizer a um arigó que não se deve usar uma "makita" (serra mármore) para cortar madeira, e explicar os motivos. Vai entrar por um ouvido e sair pelo outro.


O intelectual também não tem lá grandes vontades de se mudar, ou mudar (de forma verdadeira) o mundo. Ao menos o pobre possui uma capacidade psicomotora maior (sabe empinar pipa) e maior capacidade de adaptação.

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Todo mundo tá tomando remédio. Principalmente aqueles que mexem com a cabeça. No mundo "pós-moderno" existe um fetichismo por doenças mentais.
Faça sua escolha: DDA, TDHA, depressão, síndrome do pânico, fobia social, esquizofrenia, autismo, Asperger, transtorno bipolar, ansiedade, etc.
Daí você tem os remédios pra cabeça: Lexotan, Prozac, Lítio, Metadona, Sertralina, Sibutramina, etc.

Tua vizinha toma essas porcarias, sua família toma, você toma. Na real, o problema é que as pessoas vivem pseudo-vidas, vidas pouco autênticas, vazias de significado e tentam combater os sintomas com química. A indústria farmacêutica agradece.
Não sou psicólogo ou psiquiatra, mas a humanidade chegou até aqui sem esse monte de porcariada sendo vendida. Presumo que haja alguma coisa muito errada com os "tempos modernos" e pouco me interessa se é genético ou não.

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http://www.dailymail.co.uk/health/article-2141044/ADHD-Ritalin-prescriptions-soaring-experts-warn-effects.html

http://despertarcoletivo.com/estudo-confirma-70-das-pessoas-que-usam-antidepressivos-nao-tem-depressao/

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/farmacopornografia-por-que-a-industria-milionaria-do-antidepressivo-esta-batendo-recordes/

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http://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FDireitos-Humanos%2FQuanto-vale-a-loucura-industrializada-%2F5%2F30223

Até os comunistas reconhecem os $$$ da indústria farmacêutica.

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Não superestime a lógica, Redondo.

A lógica foi feita pra resolver problemas lógicos. (WOW!). Mas nem todos os problemas são lógicos ou possuem soluções lógicas. Nem toda necessidade humana pode ser satisfeita por ela, e nem toda a resposta atingida pela lógica é satisfatória.

Arrisco dizer que as coisas mais aflitivas são justamente as que não possuem resposta lógica e por isso, requerem um processo tormentoso de auto entendimento, por não ser possível empregar o instrumental da lógica e simplesmente "resolver".

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Rant Casey escreveu:
Não superestime a lógica, Redondo.

A lógica foi feita pra resolver problemas lógicos. (WOW!). Mas nem todos os problemas são lógicos ou possuem soluções lógicas. Nem toda necessidade humana pode ser satisfeita por ela, e nem toda a resposta atingida pela lógica é satisfatória.

Arrisco dizer que as coisas mais aflitivas são justamente as que não possuem resposta lógica e por isso, requerem um processo tormentoso de auto entendimento, por não ser possível empregar o instrumental da lógica e simplesmente "resolver".


Se as pessoas tivessem um pouco de raciocínio lógico, elas comeriam menos, comprariam menos, se meteriam menos em brigas desnecessárias. Parar pra pensar um pouco, faz bem.

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O maior pecado do mundo moderno é transformar o indivíduo em um estranho a ele mesmo. O sujeito sabe o que se passe em diversos lugares do planeta e tem informação sobre muitos assuntos. Mas pouco sabe sobre sobre sua própria natureza.

Isso ocorre porque ele olha demais para fora, para o "outro", para o que os humanóides estão fazendo. Ele precisaria olhar "para dentro", para sua própria natureza, para o mistério de existir.

Essa temática era escopo de trabalho dos xamãs que habitavam a América. Possuíam uma sabedoria incomparável da gnose, através de ervas da floresta, reflexão, transe e tradição.

A sociedade "pós-moderna", porém, não dá espaço para esse tipo de reflexão. Ela é niilista, por ser essencialmente materialista. A preocupação dela é com números e com a contagem de bens, desprezando "o mito", tão presente nas sociedades antigas.

A religião, pilar da sociedade, também é delegada a um segundo plano. Muitos hoje abraçam o ateísmo.

Perde-se o sentido de viver, quando se desconhece a própria natureza. Então, segue-se o que os outros acham bom e louvável. Acho que o mais patético fenômeno atual são os padrões de comportamento de massa, como ouvir determinada música ou comportamento.

Você precisa torcer para um time de futebol, ou ter um carro. Viajar pra Paris, ou ter determinada profissão.

É absurdo o número de pessoas que "cuidam" do gosto alheio.

Mesmo o comportamento considerado "rebelde" acaba sendo engolido pela sociedade capitalista, como vender e comprar camisetas do "Che Guevara".

Eu não sou nem contra, nem a favor do que a sociedade me disponibiliza, ou oferece. Prefiro conhecer meus próprios gostos. Dispenso coisas de "massa", porque as prefiro personalizadas.

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Redondo_Apaixonado escreveu:
O maior pecado do mundo moderno é transformar o indivíduo em um estranho a ele mesmo. O sujeito sabe o que se passe em diversos lugares do planeta e tem informação sobre muitos assuntos. Mas pouco sabe sobre sobre sua própria natureza.


O homem moderno é um estranho a ele mesmo porque não possui identidade.

Trechos de Becoming a Barbarian do Jack Donovan:

"If tribal identity is everything that matters, then, in the absence of tribal identity, nothing really matters. There is only chaos and disorientation, confusion and anxiety, arbitrariness of action and a rootless emptiness.

Modern Western governments and corporations — a synergistic collaboration of independently operating international self-interested entities which I’ll collectively call “The Empire of Nothing” — are concerned primarily with facilitating global trade, so it is pragmatic for them to encourage moral universalism. By moral universalism, I mean applying the same moral principles to everyone, everywhere and treating everyone as part of the same ingroup.

It is in the interest of the Empire to discourage exclusive identity, tribalism, and even nationalism to whatever extent it is practical within a given area, with a given group, at a given time. Well-established Western people are expected to open their arms wider than displaced, disenfranchised and decidedly more tribal minorities to welcome them to the global fold and help them to assimilate to the lifestyles of the Western consumer society.

Any vestigial sense of social identity still present in Western men, any desire to observe and maintain social boundaries or protect perimeters, is highly discouraged by Western governments and corporate cultures alike. Racial identity, religious identity, nationalism and even sexual identity are becoming increasingly taboo among Western white men. Good, modern, civilized white men are expected to purge from their hearts and minds any trace of natural human tribalism that might prevent any people from feeling uncomfortable within the Empire. "



"But Western men are expected to act like fools.

They have abandoned their social identities, and therefore have no social orientation in the world. Or, rather, they are oriented against orientation. The only thing they stand against is identity. Identity is everything, so essentially they’ve become the champions of nothingness.

Good, modern, civilized white men stand for nothing, so as the saying goes, they’ll fall for anything.

And they’ve been so easily manipulated.

Good, modern, civilized Western white men are so easily cowed by charges of bias and privilege that they work tirelessly to outdo each other with social displays of moral universalism — by cucking themselves in every way imaginable."



"Moral universalism is a philosophy for men who have surrendered. They have surrendered their land, their history, their women, their dignity and their identity. They’ve become impotent half-men who deserve to be victims and slaves.

Moral universalism is a poisonous, emasculating philosophy for any man who adopts it.

If you are not a Western white man, and you adopt this philosophy, you will also eventually lose your culture and your history and your identity and you will also deserve to be a victim and a slave. Your cappuccino-colored kin will disappear completely into that incomprehensible swarm of 9.5 billion indistinguishable cappuccino-colored drones.

They may have come for our identities first, but eventually, they’ll come for yours.

The interests and mechanisms that drive the Empire have no use for identity. Identity is an inconvenience. It’s inefficient. It’s in the way.

The forces of globalism are aligned against identity, against everything that means anything.

Together, they form an Empire of Nothing."

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Tinha postado no topico de viagens, mas acho que casa com o que vc disse.




Prestes a completar 28 anos, tenho certeza que gastei mais tempo do que deveria em frente a tela de um computador.

Esse é um sentimento muito triste e desanimador. O ritual de acordar, me arrastar até uma empresa, sempre me dopando com alguma música que ilustrava algum desejo ou sonho. Invariavelmente, enquanto colocava minha digital e registrava minha entrada, eu terminava me perguntando o que eu estava fazendo da minha vida.

Com demasiada frequência, como quem aposta na Mega-Sena esperando mudar de vida, eu afastava as cortinas da janela e esperava encontrar uma resposta. A certa altura, assumi que eu era o indivíduo problemático, mimado o suficiente pra não entregar a melhor parte da minha vida durante 9h diárias em frente ao Photoshop.

Admito, eu errei feio.

Meus caminhos profissionais sempre foram mais para o lado de tentativas no escuro do que escolhas sensatas. Infelizmente, sorte não é um modelo de negócios.

Em vez de investir tempo e esforço – para chegar às agências de ponta, quando surgisse uma oportunidade – eu me condenei à trabalhos simples e que me exigiam pouco, irresponsavelmente. Logo não havia como recuar. Impossível viver com menos grana. De repente, dez anos depois, eu tinha um currículo que podemos chamar de inexpressivo, na melhor das hipóteses. Na pior, narrava uma história de mediocridade e prioridades abandonadas.

Tratar o desespero com drogas e álcool é uma tradição ancestral – e eu enchia a cara -, mas em certo momento entendi que já se tratava somente disso. Nunca vi nada de heroico em terminar um “job”.

Para o meu próprio bem, fui arrastado para fora da linha de produção. Coisas se quebram, coisas se perdem. Em algum lugar do caminho eu havia batido de frente com o pior sentimento que um homem pode ter – a desesperança -, e meus ossos gelaram de medo. Não sei se foi algo que vi no meu trajeto para o trabalho – ou no espelho, durante meus anos como designer -, mas eu precisava tomar uma atitude, mudar.

Depois dessa última xícara de café, vou calçar essas botas ainda molhadas e caminhar trilha adentro. Estou realmente longe de casa, enfurnado em uma pequena vila à beira dos Andes. Eu ainda continuo a buscar a maldita resposta que eu supunha estar atrás das cortinas.

Talvez ela esteja na próxima laguna congelada.

https://naomeesperaprojantar.com/2016/06/30/declaracao-de-independencia/

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No mais, o combo consumismo+tecnologia+falta de mistério+sexualizacão devem ser a principal razão.

[Modo redondo]Veja como as pessoas eram felizes nos anos 80.

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