EU SOU ARCAICO
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Fórum para homens a moda antiga


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Eu e outros membros familiares temos muito de buscar momentos agradáveis e situações de alegria: viajens, bons vinhos, boas companhias. Como possuímos escolaridade, tocamos em um tema comum, que são as utopias.

Não somente nós, mas o resto da maioria das pessoas também buscam tais momentos, seja com festas, ou mesmo na pelada com os amigos. Muitas vezes se sujeitam a toda sorte de privações e necessidades para ter um momento especial. O que leva um indivíduo a levar horas e horas de estrada e filas para ver seu artista favorito tocar?

Ao mesmo tempo, a religião e a política sempre se divertiram com o tema, prometendo o Nirvana, Éden, Céu, Paraíso com muitas virgens, etc. A utopia mexe demais com a cabeça.
O movimento comunista promete o socialismo como período passageiro para uma época em que a sociedade se auto-governa, a "sociedade comunista". O judaísmo é cheio de promessas de "uma terra prometida" para o "povo escolhido".

Pessoalmente, acho até bacana procurar bons momentos, mas a busca incessante pela "utopia" é algo muito perigoso. É o sujeito que gasta todo o dinheiro em prostíbulos, ou o que negligencia o trabalho para se divertir em casas noturnas, ou o que abusa de substâncias entorpecentes. Querem atingir um estado mental que compromete toda a vida pessoal.

Aqueles que largam o dito "mundo moderno" e montam a sua comunidade, mundinho encantado, também cometem o mesmo erro. Conheci alguns hippies em São Thomé das Letras e eles sofriam demais com a falta de disciplina, pobreza e drogas. Por mais limitado que seja viver em Campinas, ou São Paulo, a minha vida ainda possui regras e parâmetros. Minha opinião é a de que a pessoa que possui comportamentos compulsivos, no caso de drogadição, está mal interiormente. Resumindo, eles procuram o Paraíso e encontram o Inferno.

Cada momento de vida que se passa é valioso e até mesmo o ato comum de se esperar um ônibus ou dirigir um carro é importante. Se todos os nossos momentos são relevantes, atos comuns e extraordinários fazem parte de um mesmo contexto e buscar a "utopia" não passa de uma delusão, uma espécie de invenção da mente.

Pode inclusive ser perigoso, nos colocar em situações terríveis.

Todo esse papo de Paraíso, Céu com Virgens, etc, etc, não passa de uma masturbação mental.

Aguardo opiniões.

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"Utopia" até onde sei é a construção de um mundo ideal. Religiões são o oposto de utopias, visto que na maior parte das vezes falam de salvação ou de iluminação, do fim do ciclo da vida e reencarnações ou do repouso dos justos na morte.

Isso que você fala soa mais como a busca infantil pela felicidade e os prazeres. "Momentos agradáveis", "um show", etc.

Prostíbulos e drogas também nada têm a ver com "utopias" e sim com buscas hedonistas.

Sua preguiça de ter uma base conceitual coerente invariavelmente compromete o processo e produto da tua cabecinha paulistana, Redondo. Precisa trabalhar mais nisso. Pra começar a fazer sentido para si e para os outros. Não se pode exercitar a faculdade do discernimento a partir de noções tão frouxas e borradas das coisas.

Abraços aí.

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Redondo_Apaixonado escreveu:
Aqueles que largam o dito "mundo moderno" e montam a sua comunidade, mundinho encantado, também cometem o mesmo erro. Conheci alguns hippies em São Thomé das Letras e eles sofriam demais com a falta de disciplina, pobreza e drogas. Por mais limitado que seja viver em Campinas, ou São Paulo, a minha vida ainda possui regras e parâmetros. Minha opinião é a de que a pessoa que possui comportamentos compulsivos, no caso de drogadição, está mal interiormente. Resumindo, eles procuram o Paraíso e encontram o Inferno.


Sem querer o Redondo explicou pq o movimento hippie fracassou, rsrs.

Tribos primitivas tem códigos de conduta muito rígidos. Comunidades pequenas, para dar certo, só funcionam assim, vide os hamish.

Portanto, é óbvio que colocar um bando de vagabundo maconheiro criado a leite com pera numa fazenda não tem como dar certo.

Mas a ideia central do texto está certa.  A maioria do pessoal acha que estado utópico é sinônimo de oba-oba eterno, basta ver como esquerdista adora o mito do bom selvagem. E odeiam quando um certo satanista conta pra eles que, além do selvagem ser machista, homofobico e racista de um jeito que Bolsonaro nunca foi, esse pessoal de tanga na floresta trabalha pra cacete.

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Rant Casey escreveu:
"Utopia" até onde sei é a construção de um mundo ideal. Religiões são o oposto de utopias, visto que na maior parte das vezes falam de salvação ou de iluminação, do fim do ciclo da vida e reencarnações ou do repouso dos justos na morte.

Isso que você fala soa mais como a busca infantil pela felicidade e os prazeres. "Momentos agradáveis", "um show", etc.

Prostíbulos e drogas também nada têm a ver com "utopias" e sim com buscas hedonistas.

Sua preguiça de ter uma base conceitual coerente invariavelmente compromete o processo e produto da tua cabecinha paulistana, Redondo. Precisa trabalhar mais nisso. Pra começar a fazer sentido para si e para os outros. Não se pode exercitar a faculdade do discernimento a partir de noções tão frouxas e borradas das coisas.

Abraços aí.


Eu já te falei uma vez, mas torno a repetir: eu sou paulista, não paulistano. Culturalmente, somos diferentes. Se você tive algum problema com nosso Estado, convido você a fazer uma visita e conhecer pessoalmente. Talvez até queira ficar para trabalhar. Enfim. Malcriação e xilique pela internet, dispenso.


******

A definição de utopia:

utopia
substantivo feminino

1.
lugar ou estado ideal, de completa felicidade e harmonia entre os indivíduos.
2.
qualquer descrição imaginativa de uma sociedade ideal, fundamentada em leis justas e em instituições político-econômicas verdadeiramente comprometidas com o bem-estar da coletividade.
3.
p.ext. projeto de natureza irrealizável; quimera, fantasia.

Origem
⊙ ETIM lat. utopia, nome dado por Thomas Morus (humanista inglês, 1477-1535) a uma ilha imaginária, com um sistema sociopolítico ideal

Talvez você tenha entendido parte da minha mensagem: nossas escolhas e caminhos seguem o que pensamos naquilo que poderá nos fazer felizes, nossa utopia. Mas não necessariamente algum momento possui mais valor do que outros e a busca incessante por um "momento ideal" pode nos levar a ruína.

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Joe escreveu:
Redondo_Apaixonado escreveu:
Aqueles que largam o dito "mundo moderno" e montam a sua comunidade, mundinho encantado, também cometem o mesmo erro. Conheci alguns hippies em São Thomé das Letras e eles sofriam demais com a falta de disciplina, pobreza e drogas. Por mais limitado que seja viver em Campinas, ou São Paulo, a minha vida ainda possui regras e parâmetros. Minha opinião é a de que a pessoa que possui comportamentos compulsivos, no caso de drogadição, está mal interiormente. Resumindo, eles procuram o Paraíso e encontram o Inferno.


Sem querer o Redondo explicou pq o movimento hippie fracassou, rsrs.

Tribos primitivas tem códigos de conduta muito rígidos. Comunidades pequenas, para dar certo, só funcionam assim, vide os hamish.

Portanto, é óbvio que colocar um bando de vagabundo maconheiro criado a leite com pera numa fazenda não tem como dar certo.

Mas a ideia central do texto está certa.  A maioria do pessoal acha que estado utópico é sinônimo de oba-oba eterno, basta ver como esquerdista adora o mito do bom selvagem. E odeiam quando um certo satanista conta pra eles que, além do selvagem ser machista, homofobico e racista de um jeito que Bolsonaro nunca foi, esse pessoal de tanga na floresta trabalha pra cacete.


Toda utopia é criada de romantismos. Viver no meio do mato é foda pra cacete, cheio de perigos e desafios. O pessoal da cidade acha que é viver no "Jardim do Éden". Utopia é uma espécie de conto do vigário rs

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Paulistano (paulista da capital), assim como qualquer habitante de metrópole, vive e pensa basicamente da mesma forma que outros habitantes de outras metrópoles.

Sinceramente até hoje não encontrei algo que diferencie substancialmente um gaúcho de POA de um paulistano ou de um mineiro de BH.

A esperança sem a experiência pode ser utopia, mas acho que ela é um sentido muito vago para tantos exemplos divergentes.

Uma pessoa que se droga em uma balada tem a mesma finalidade que um católico numa missa: ficar bem.

Tudo se resume à isso.

Utopia só passa a ser utopia quando a pessoa segue essa finalidade por meios impraticáveis.

Tenho o livro do Morus aqui mas na moral, faz tempo que não leio nada de filosofia ou coisas do tipo.

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Não sei se essa é a intenção, mas frequentemente vejo posts referenciando habitantes de metrópoles como ingênuos e caipiras como sujeitos de incrível vivência e sabedoria.

Um pouco menos aí, rs.

Não sei de onde tiraram isso, mas qualificar com precisão o perfil de quem mora em uma metrópole é uma tarefa hercúlea. Meus sinceros parabéns à quem fizer isso sem falar besteira por parágrafo quadrado.

Redondo, na sua explicação, o conceito de utopia que você dá várias vezes é um pouco vago. Tem cara que vive bem com pouco e "se drogando".

Ele tá errado nisso? Se corroendo em sua utopia decadente?

E se ele tá bem?

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Acho lindo quem consegue escrever sobre o significado de algo sem sentido.

Cada conjunto de letras ali tem uma função exceto a clareza conceitual.

A anatomia de sua prosa é paradoxal: “A utopia é boa, mas não é.”  

Cê está de brincadeira? A sala da psicodelia fica ao lado. Mas acho que entendo a mensagem.

O que importa no texto é o espírito! O que você que quis dizer, mas disse... seja pirado com moderação, sonhe até a página cinco. Isso é tão melancólico quanto uma bronha com revistas da Playboy dos anos 90 no final de tarde.

De alguma forma somos aquele sujeito que na "Terra Sem Diversão" tem um ótimo pedaço de terra. Aceitar as coisas passivamente e, apenas, seguir em frente é algo adulto, no entanto ser criança é mais divertido. É viver.

Deixar de ser o auto limitado faz bem para a vida. E coisas boas acontecem: como dar uma festa em seu apartamento e depois sair nu pelas ruas procurando sua própria casa.

Mazel tov!

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El Topo escreveu:
Não sei se essa é a intenção, mas frequentemente vejo posts referenciando habitantes de metrópoles como ingênuos e caipiras como sujeitos de incrível vivência e sabedoria.

Um pouco menos aí, rs.

Não sei de onde tiraram isso, mas qualificar com precisão o perfil de quem mora em uma metrópole é uma tarefa hercúlea. Meus sinceros parabéns à quem fizer isso sem falar besteira por parágrafo quadrado.

Redondo, na sua explicação, o conceito de utopia que você dá várias vezes é um pouco vago. Tem cara que vive bem com pouco e "se drogando".

Ele tá errado nisso? Se corroendo em sua utopia decadente?

E se ele tá bem?


Não seja Asperger, Manti.

Quando se chama alguém de paulistano se está falando de um tipo quintessencial.

Se nasceu em outro lugar, ou se há pessoas incrivelmente abiloladas pelo efeito cidade grande em outros lugares, isso é absolutamente irrelevante.

Analogamente nem todo "guri de apartamento" vive ou cresceu em um.

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Redondo_Apaixonado escreveu:


Eu já te falei uma vez, mas torno a repetir: eu sou paulista, não paulistano. Culturalmente, somos diferentes. Se você tive algum problema com nosso Estado, convido você a fazer uma visita e conhecer pessoalmente. Talvez até queira ficar para trabalhar. Enfim. Malcriação e xilique pela internet, dispenso.



Eu conheço teu Estado. Nada contra ele. Embora não tenha interesse de trocar pelo meu. Fica trabalhando feito um burro de carga aí, se orgulhando disso, e depois escrevendo tópicos existenciais pra tentar se recobrar do estupor.

Chilique é este seu, meu rapaz. Te aponto que tu precisa ter uma coerência maior do que uma menina de 15 anos, e pronto, ficas ofendido. Não vejo razão!

Isso é um problema recorrente nas tuas postagens. Tu já me fez gastar 20 posts te explicando mastigadinho que "bárbaro" não é um remake de largados e pelados.



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Rant Casey escreveu:
El Topo escreveu:
Não sei se essa é a intenção, mas frequentemente vejo posts referenciando habitantes de metrópoles como ingênuos e caipiras como sujeitos de incrível vivência e sabedoria.

Um pouco menos aí, rs.

Não sei de onde tiraram isso, mas qualificar com precisão o perfil de quem mora em uma metrópole é uma tarefa hercúlea. Meus sinceros parabéns à quem fizer isso sem falar besteira por parágrafo quadrado.

Redondo, na sua explicação, o conceito de utopia que você dá várias vezes é um pouco vago. Tem cara que vive bem com pouco e "se drogando".

Ele tá errado nisso? Se corroendo em sua utopia decadente?

E se ele tá bem?


Não seja Asperger, Manti.

Quando se chama alguém de paulistano se está falando de um tipo quintessencial.

Se nasceu em outro lugar, ou se há pessoas incrivelmente abiloladas pelo efeito cidade grande em outros lugares, isso é absolutamente irrelevante.

Analogamente nem todo "guri de apartamento" vive ou cresceu em um.


Paulistano é gentio, e neste caso exemplificado seria a mesma conotação que eu chamar alguém de "pelotense" denotando a orientação sexual de uma pessoa. Uma atribuição muito simplista, na minha opinião. E só usada aqui na ESA, rs.

Conforme eu disse antes, precisar uma característica pasteurizada à pessoas de "cidade grande" é um reducionismo maior ainda. Acho que não compreendeu bem o meu ponto.

Enfim, é uma discussão que vai gerar um pingue-pongue retórico. Melhor deixar quieto, hehe.

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Diga-se de passagem que SP também não é o estado onde mais se trabalha.

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/os-estados-onde-mais-se-trabalha-no-brasil#4

Muitas empresas estão flexibilizando o horário de trabalho. Pergunta para um peão chão de fábrica se ele trabalha quando a indústria tá parada. Idem para um funcionário de TI, logística ou qualquer peão de escritório. Fora férias coletivas, emenda e outras porras que boa parte das empresas adotam.

Paulista se fode em virtude do trabalho sim, Rant, rs. Mas é por causa do trânsito durante o percurso do expediente, isso sim faz você sair de casa às 06 para chegar no trabalho às 08 e sair às 17 para chegar às 19. Concordo, isso não é vida.

Os horários de trabalho em si são praticamente iguais ao resto do país.

Não quero que o tópico vire um flamewar de estados, até porque acho isso uma frescura, mas acho interessante esclarecer alguns pontos.

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Se você for cheio de melindres com a vida, seja em São Paulo, Rio Grande do Sul ou Fernando de Noronha, não é o lugar que vai afetar a sua conduta a ponto de mudança, e sim o questionamento e desprendimento do que te aflige (e o que pode ser feito a respeito) que te traz a possibilidade de mudanças. Algo intimo, interno e não externo.

Se dopar contra a vida, seja lá quais forem os meios, é querer apenas sobreviver e não viver, obviamente alguém nesses moldes nunca vai realmente ter momentos bons (e até felizes), sempre estará em constante desassossego.

...

Uma conclusão pessoal enviesando o tópico, é que estar 'sozinho' faz parte de uma adaptação nem sempre opcional, mas que até certo ponto é necessário, já querer permanecer nesta condição é doença.

Compartilhar um pouco de você e receber um pouco do outro, coloco como uma das coisas mais singelas e que me fazem muito feliz. Recomendo.

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Aqui, paulistanos. Platão explica:

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