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Fórum para homens a moda antiga


descriptionA diferença entre Protestantes e Evangélicos. EmptyA diferença entre Protestantes e Evangélicos.

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Considerando: que alguns convertidos por OdeC, Padre Paulo Ricardo e o Sapo Gordo Youtuber do Pará, comumente costumam se cadastrar nessa jaula virtual de masculinidade;

Considerando:
que muitos não sabem a diferença histórica entre Igrejas Protestantes e Evangélicas;

Considerando: que em pouco tempo começam a praticar katolicidades discursivas, mesmo sem freqüentar a missa nos domingos como Walt Kowalski;

Considerando:
que de acordo com O Código dos Homens de Jack Donavan (pág. 62), uma das características masculinas é a destreza, ou seja, o intelecto.

Convém:

ESCLARECER (sim essa expressão é racista, culpem a gramática) a diferença entre igrejas protestantes e igrejas evangélicas, a fim de não ver mais concepções deste tipo:

lucasao escreveu:
À parte a rabeta da "ermã" e seus honorários, esses sites protestas de fim dos tempos, fofocas e notícias gospel (tipo gospel prime) são engraçados. São sempre a mesma coisa, com aquela credibilidade de uma nota de 3 reais. Os protestas tem esse característica de produzir feiura e abraçar a ignorância (essa encontrou um terreno fértil aqui no Brasil).

O protestantismo é o caminho mais rápido para o ateísmo e relativismo moral. Grande parte dos ateus toddynhos dessa geração Youtuber o são porque em algum momento da infância/adolescência tiveram contato com um protestante chato que tentou proibir de assistir DBZ, jogar videogame, ouvir Rock, ler quadrinhos ou comer maionese Hellman's porque é tudo coisa de satanás.

Além disso, basta só observar a situação atual dos países europeus protestantes (Alemanha, Suécia, Holanda, Noruega etc.), desertos espirituais onde o Islamismo prospera com facilidade. Essa é a herança cultural protestante.


Quando alguém fala em protestantes ou em evangélicos, costumam generalizar e relacionar ambos os termos àqueles cristãos que não são católicos romanos ou católicos ortodoxos, como exposto acima.

Os reformadores não tinham a intenção de dividir a Igreja Católica em quanto órgão institucional, mas reformá-la e livrá-la dos seus acréscimos, o que culminou com a excomunhão destes.

Lutero escreveu 95 teses feitas em crítica à Igreja Católica, o que causou uma grande celeuma.

O protesto ocorreu APÓS as 95 teses e foi realizado através de uma carta feita pelos príncipes alemães CONTRA a decisão da Dieta de Speyer, que, assim como o Édito de Worms, não deu o braço a torcer a alguns absurdos evidentes:

Tese 27 - Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].

Tese 43
- Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.

Tese 47
- Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.

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Como observado, a igreja católica à época, com marcação de futebol americano, operava como o Fisco brasileiro de hoje, mas no lugar de respondermos a um processo fiscal e criminal por sonegação, sem indulgências queimaríamos no fogo metafórico do inferno.  

Portanto o termo protestante foi utilizado para se referir às igrejas derivadas unicamente da Reforma Protestante do SÉCULO XVI, como os Luteranos, Presbiterianos, Anglicanos e Calvinistas. Ponto.

As igrejas pentecostais e neopentecostais, como Assembleia de Deus, Universal e etc., não derivam da Reforma. Mas no contexto do catolicismo de terceiro mundo, é comum chamar a todos os protestantes de evangélicos e, mais comum ainda, chamar todos os evangélicos de protestantes.

Outra questão que diferencia protestantes de evangélicos e suas seitas é o fato da unidade, santidade e universalidade da igreja de Cristo. Para os protestantes a igreja de Cristo nunca deixou de ser una, universal e santa. Ela não é terrena/institucional, para isso precisaríamos uma procuração daquele que negou Cristo por três vezes.

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***

A Igreja Católica e o PT.

A Igreja Católica no Brasil começa a perder o seu rebanho a partir da década de 1970. E a CNBB acreditava que poderia reconquistar o monopólio religioso através de uma ação político-pastoral.

As Comunidades Eclesiais de Base se estabeleceram nas periferias, nas áreas mais pobres, discutindo assistência à saúde e serviços sociais. Quem mora em uma cidade com mais de 100 mil/hab sabe que os batismos de crianças pobres pela Igreja Católica demoram meses e são realizados à moda de mutirão.

Essa forte presença política criou um fato novo no Brasil, os movimentos sociais religiosos. E esses movimentos sociais se transformaram em movimentos políticos. Isso desaguou na Pastoral Operária, nas lutas sindicais do ABC.

O estágio seguinte foi organizar esses movimentos num partido político, o PT, um projeto salvacionista, político-religioso e herdeiro da Ação Católica, rumo ao fracasso evidente e atualmente verificável.

O problema da falência política católica no Brasil é que Roma perde a jóia da coroa na América Latina. A falência da hegemonia católica no Brasil fragiliza o catolicismo em toda essa região.

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Não me reconheço minimamente entre os tipos descritos de recém-convertido ou no católico de internet que não frequenta a santa missa nem participa dos sacramentos, tampouco ignoro as diferenças entre as diversas denominações cristãs não-católicas, mas já que o meu comentário do CHAT é que foi citado aqui como exemplo, convém responder.

Considerando que, ao contrário de sua afirmação, Cristo fundou sim uma igreja terrena e entregou as chaves do céu, vejam só, para aquele que o negou 3 vezes (como lemos em Mateus 16, 18-19), e que, portanto, só pode haver uma ortodoxia e uma única igreja una e verdadeira.

Considerando, como você mesmo disse, que é prática costumeira (não somente entre os católicos) o uso do termo protestante no seu sentido amplo, para se referir de modo generalizado à todas as heterodoxias/denominações que surgiram ao longo dos últimos cinco séculos — ainda que em contextos históricos bem diferentes —, de modo semelhante ao que ocorre quando se usa o termo "música clássica" para se referir à música erudita (e não à música da era clássica).  

Considerando também que particularmente não costumo usar os termos "crente" ou "evangélico" em seu sentido usual (preferindo os termos protestantes, neo-pentecostal etc.), pois igualmente creio nos evangelhos.

Convém dizer que, para efeitos do meu comentário — que não tinha intenção de ser uma descrição científica da realidade, mas minha percepção pessoal sobre o que ocorre na Europa hoje — essa diferença de nomenclatura é irrelevante.

De qualquer modo, mesmo não tendo total certeza quanto à intenção real do tópico, seu protesto foi anotado.

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Quem é o Sapo Gordo Youtuber do Pará?

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Não acredito que o vazio espiritual da Europa seja maior do que o do Brasil.

O motivo de não sermos agredidos por membros do islã é apenas geográfico.

Última edição por Radamanto em 17/10/16, 02:12 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Correção.)

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Está pra nascer furor maior do que o do recém convertido.

Nele se observa um certo orgulho de sua ignorância, totalmente estranho ao que se conhece por grandes pensadores, ou mesmo eruditos de matiz católica.

Observa-se, no entanto, uma imagem especular daqueles que o irritam - ele age e fala exatamente como a burguesia radicalizada, e qualquer traço de candura cristã é inverificável no mesmo.

Não seria de estranhar que a principal motivação, a mais forte e talvez evidente pra todos menos para o próprio, seja o de apenas ter escolhido uma briga para entrar.

Mas como essas brigas são virtuais, o sujeito consegue fracassar nas duas tentativas: a de imbuír-se do espírito do evangelho, e a de parecer um valentão genuíno, tradicional, crível.

Fica só a cusparada.

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Rant Casey escreveu:
Está pra nascer furor maior do que o do recém convertido.

Nele se observa um certo orgulho de sua ignorância, totalmente estranho ao que se conhece por grandes pensadores, ou mesmo eruditos de matiz católica.

Observa-se, no entanto, uma imagem especular daqueles que o irritam - ele age e fala exatamente como a burguesia radicalizada, e qualquer traço de candura cristã é inverificável no mesmo.

Não seria de estranhar que a principal motivação, a mais forte e talvez evidente pra todos menos para o próprio, seja o de apenas ter escolhido uma briga para entrar.

Mas como essas brigas são virtuais, o sujeito consegue fracassar nas duas tentativas: a de imbuír-se do espírito do evangelho, e a de parecer um valentão genuíno, tradicional, crível.

Fica só a cusparada.


Huum... Talvez o tal do "recém convertido" não seja necessariamente convertido algum, mas apenas alguém que percebeu a improcedência de alegações pseudo-históricas típicas que compõem a costumaz mentalidade anticristã/anticlerical do mundo ocidental moderno, importada dos EUA (País protestante, por sinal) e com tradição iluminista potencializada pela burguesia na revolução francesa; e decidido doravante rejeitar esse sentimento anticristão tão querido e racionalizado pela burguesia, sentimento este que leva o incumbente a torcer-se todo a qualquer pequena menção a cristianismo e sentir-se na necessidade de discursar rudemente a respeito, depois não raro interpretando uma possível, pra não falar de esperada, resposta irritada a um suposto "furor intolerante", bem à gosto de uma certa turma que vira sempre a bombordo, por sinal. 

E geralmente mantido pelas seguintes correntes de divergentes e supostos divergentes das mais diversas origens, sobre os quais talvez se pudesse dizer valendo-se de uma metáfora já utilizada neste fórum que "querem que botem só a cabecinha, mas a cabeça não tem ombros".

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Naldo Benny, "Amor de Chocolate", se converteu.

Não deixem de conferir:

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Radamanto escreveu:
Não acredito que o vazio espiritual da Europa seja maior do que o do Brasil.

O motivo de não sermos agredidos por membros o islã é apenas geográfico.



Já eu vejo um abismo entre a nossa situação e a deles. Se considerarmos como proxy para "vazio espiritual", por exemplo, a proporção da sociedade que se declara ateísta/agnóstica, vemos que a diferença é brutal. Enquanto que em países latino-americanos esse número é menor que 2%, em diversos países europeus, especialmente os que citei anteriormente, esse número ultrapassa facilmente os 40%.

http://pitweb.pitzer.edu/academics/wp-content/uploads/sites/38/2014/12/FAC-Zuckerman-Cambridge-Companion.pdf

Não quero dizer que o Brasil não enfrenta também uma crise espiritual, mas há uma diferença temporal: enquanto o processo de secularização por aqui avança lentamente, por lá ele já foi concluído. Pra quem não vive em grandes centros urbanos (a maioria da população) é fácil de enxergar que boa parte do país, quando não professa a religião cristã (especialmente católica), ao menos conserva sua herança cultural.  

Eu conversava na semana passada com dois amigos protestantes e em algum momento surgiu o assunto "morar fora do país" que acabou levando ao assunto "a Europa tá fudida". Falei dos casos de estupro na Alemanha e citei o exemplo da Suécia, onde as pessoas estão deixando suas casas para refugiados muçulmanos e indo morar em abrigos. Um dos meus amigos, que não fazia idéia de que a situação tinha chegado a esse ponto, retrucou: "Mermão, tá vendo que uma merda dessa não aconteceria aqui no Brasil? Não tem homem nem cristão nesse país aí não é?"

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Btw

"Despite the increase of Catholics worldwide, the yearbook noted a "less dynamic" growth of only 2 percent in Europe. While the continent is home to almost 40 percent of the Catholic global population, the percent of the world's Catholics living in Europe has slowly decreased over the past nine years, it said."

http://ncronline.org/news/vatican/vatican-statistics-report-increase-baptized-catholics-worldwide
http://www.acidigital.com/noticias/catolicos-aumentam-mais-rapido-do-que-populacao-mundial-40249/

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É divertido quando por acaso você chega as mesma conclusões que outrem, com quem você não teve contato, tiveram no passado:

"O diabo foi o primeiro protestante".

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Entre o protestantismo e o de facto agnosticismo casual, escolho a segunda opção.

Se é pra estar errado, vamos pelo menos nos divertir no processo.

Entre o protestantismo e o ateísmo não vejo diferenças que me importem. Que pierdan los dos.

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Eu sempre tenho a impressão de que o agnosticismo se funda na falta de uma evidência científica. "Não temos como saber se existe, então..."

Razão o qual o termo não me atrai. Mesmo reconhecendo que ele pode ter outros significados, menos bobinhos.

Tal qual "Sim, existe, mas as diferentes religiões podem ser apenas tentativas de aproximação e compreensão do Logos". Okay, estamos indo a algum lugar.

Mesmo sabendo que nem toda "tradição religiosa" parece de fato uma tentativa sincera de aproximação com o Logos. Aliás eu tenho dificuldades de considerar religiões as tradições animistas, por exemplo. Desculpe, não consigo. É telúrico demais pra mim.

Apesar do respeito que tenho pela filosofia e a estética que o cristianismo produziu, a teologia do mesmo também não me desce. O que eu mais gosto no catolicismo não veio exatamente do Levante, e Jesus me parece um apêndice que ocupa indevidamente a posição de cabeça.

Não digo isso para aborrecer os amigos que são católicos. Não são objeções são confissões.

Eu tenho certeza de que há um princípio inteligente que governa o Universo, ainda que não de modo voluntarioso - como um gerente celestial - como manifestação. A previsibilidade das leis da física, as proporções, a estética (que considero uma verdade divina revelada), demonstram isso de modo suficiente para mim. Há.

Não que estejamos aqui PARA isso. Talvez não estejamos aqui para nada, e isso - a existência - seja um fato espontâneo, uma expressão imanente desse princípio inteligente, que... possui razões para existir que transcendem nossos dramas pessoais e existenciais. Eles surgem do hábito do homem de ver-se como algo aparte da criação, e como animal mais espertinho, reclama para si um papel central no Universo, diante do Criador. Talvez não haja. Eu sou favorável ao antropocentrismo, mas querer que Deus o engula, pode ser pedir demais.

Foi o Sol feito para nos aquecer? Ou mais provavelmente, isso estaria no final de sua lista de prioridades, se é que chegou a constar nela? O mesmo não pode se dar com a vida humana? Quando penso em Deus(es) penso em criaturas gigantescas, com seus próprios desígnios. Homens grandes se aproximam dos Deuses da mesma forma - são grandes demais para o mundo, e possuem seus próprios desígnios.

Não estou problematizando o Universo. Talvez, na realidade, esteja problematizando nosso intelecto, apegado demais à noção de finalidade.

Fosse um niilista, diria "simplesmente não há finalidade". Não sou. Penso sim, que "finalidade" é uma oportunidade. Não está dado. Nem a nós, nem do resto das coisas para com nós.

Kierkegaard define o Santo como "aquele que só quer uma coisa". Ele é pura finalidade. Pura vontade.

Na pior das hipóteses, pode sempre viver como um semovente. Que come, dorme, e se replica. Mesmo a humanidade, não é dado. Quando você desacredita da excepcionalidade humana, sente que será acolhido pelo criador tanto quanto o seu cachorro. Esse parece o pior caso.




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"Não que estejamos aqui PARA isso. Talvez não estejamos aqui para nada, e isso - a existência - seja um fato espontâneo, uma expressão imanente desse princípio inteligente, que... possui razões para existir que transcendem nossos dramas pessoais e existenciais. Eles surgem do hábito do homem de ver-se como algo aparte da criação, e como animal mais espertinho, reclama para si um papel central no Universo, diante do Criador. Talvez não haja. Eu sou favorável ao antropocentrismo, mas querer que Deus o engula, pode ser pedir demais. "


"Na pior das hipóteses, pode sempre viver como um semovente. Que come, dorme, e se replica. Mesmo a humanidade, não é dado. Quando você desacredita da excepcionalidade humana, sente que será acolhido pelo criador tanto quanto o seu cachorro. Esse parece o pior caso. "


Ué, mas então qual que é, afinal?

A tempo, uma pequena provocação:

O sol não tem finalidade nenhuma se isso traduzir-se pra "objetivo (como em: pessoal)", Rant. Pagãos e sua obsessão com o fogo. rs.

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Nunca li ou ouvi nada no paganismo nórdico ou greco-romano (talvez no hindu, visto aquele papo de que a vaca é um "animal sagrado", não faço a menor idéia por que) que sugira que esses cabras tinham a bizarrice de achar que o homem e algum animal dá no mesmo, quando obviamente, pela mera experiência sensorial isso já não faz qualquer sentido.

Sou cético quanto a isso não ser uma invenção do relativismo marxista, aliás inventado intencionalmente pra ser uma bobagem mesmo.

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Ashura escreveu:
Nunca li ou ouvi nada no paganismo nórdico ou greco-romano (talvez no hindu, visto aquele papo de que a vaca é um "animal sagrado", não faço a menor idéia por que) que sugira que esses cabras tinham a bizarrice de achar que o homem e algum animal dá no mesmo, quando obviamente, pela mera experiência sensorial isso já não faz qualquer sentido.

Sou cético quanto a isso não ser uma invenção do relativismo marxista, aliás inventado intencionalmente pra ser uma bobagem mesmo.


Não, o paganismo tem uma clara dimensão metafísica. Tampouco sugere que o homem equivalha a um animal.

Tampouco eu disse que equivale. Disse sim que a "humanidade é alcançada". Muito do mesmo modo que os gregos e romanos acreditavam que o status de Homem é alcançado, através da honra. E mais adiante - e isso não é uma idéia exatamente nova - me questionei se devo de fato considerar a todos como humanos, sendo que alguns me parecem - pessoalmente - análogos a animais.

Eu falava do que eu penso, e não do que os paganismos pregaram.

Ademais, muito que se atribui ao marxismo são idéias que o precedem. O Romantismo por exemplo influenciou a modernidade tanto ou até mais que o marxismo, segundo alguns. Não gosto de superestimar o marxismo. Em si mesmo, ele é uma teoria econômica que se calca numa visão de mundo que seus precursores jamais seriam inteligentes o bastante para produzir.

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Rant Casey escreveu:
Eu sempre tenho a impressão de que o agnosticismo se funda na falta de uma evidência científica. "Não temos como saber se existe, então..."


"Não temos como saber", possivelmente nunca terão.

A fé não é argumentável, pelo menos não por gente séria. Quando isso ocorre transforma-se em bate-boca.

Argumento válido exige prova e toda prova sem exceção é um fato. A conexão entre os dois gera aquilo que se denomina evidência. Quando o argumento está conforme o fato  ele forma um juízo absoluto.

O máximo que podemos fazer para convencer alguém em relação à fé (seja nos diversos monoteísmos ou no politeísmo) é apresentar "motivos". Todavia, os motivos são baseados em indícios e não em fatos.

Logo fazemos um juízo de inferência e não de evidência. Logicamente indícios só podem conduzir a um juízo relativo de veracidade: "Posso ouvir que Fulano matou Sicrano no jornal", a notícia não é um fato, é um indício que pode variar do pouco provável ao extremamente provável.

É extremamente provável a existência de uma inteligência criadora, face aos maciços indícios colecionados na história e da simples observação. Tudo isso constitui um corpo forte de elementos indiretos, que servem de motivos para crer, mas não um argumento, um fato que obrigaria qualquer pessoa a reconhecer.

Toda fé sem que tenha havido uma experiência pessoal, infelizmente não passa de idolatria. E a história criou coisas para administrar a idolatria das massas. E essas coisas também passaram a ser idolatradas.

N.B.

Ressuscitaram esse tópico. Isto foi um salto de fé!

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