Joe escreveu: Sir D. Fortesque escreveu: El Topo escreveu: Como eu formei em TI, a maioria do pessoal era nerd bobão que não curtia sair para pegar mulher, encher a cara e viajar. A vida dos caras era basicamente trabalho, dava raiva. Iam à faculdade cheio de banca porque vestiam uma camisa social que queria dizer "olha, eu tenho futuro", mas na verdade dizia "ei, eu sou um cara chato e enfadonho que não sabe chupar uma xota".
Vira e mexe rolavam alguns churrascos, eu era o cara que organizava as paradas, mas o povo era muito fraco.
Qualquer que seja o ambiente, amigo é difícil ter e a maioria é colega de momento. Isso não só para faculdade e trabalho, mas para as coisas que você faz e agrupa pessoas.
Pessoas vem e vão, amigos são poucos.
O que eu digo para ti é: aproveite a companhia e faça sua vida valer a pena com quem quer que seja. Una interesses. Faça o que der na telha sem ter medo. A vida é curta, bródi.
Daqui a pouco você tá nos cinquenta, sessenta e olhando pra molecada aproveitando a vida e vendo o quanto você deixou passar por não ter agido.
Foda-se sua "tribo", saia com qualquer companhia agradável que não precise necessariamente chamar de My Best Pink Friend and Eternal Rainbows.
Bem colocado.
Eu mesmo acho as pessoas que tem gostos parecidos com os meus um porre, prefiro pessoas mais simples para me relacionar.
Acho que vcs não entenderam o post do Redondo.
Quando ele fala em tribo não tá falando em tribo urbana de pessoas com hobbies em comum, tanto que ele critica isso quando menciona grupos de corrida.
Ele tá falando, se entendi bem, de pessoas terem algo mais profundo que as una.
Mas é exatamente isso que eu tava explicando no meu post. Em momento algum fiz referência à tribos urbanas.
As pessoas vivem vidas tão dinâmicas que as relações são em maioria efêmeras, a menos que você esteja em um lugar onde os propósitos são únicos, daí as pessoas tender a ser coesas até esse propósito ser cumprido.
Isso vale para todos os grupos sociais.
Amizade é algo que vai além disso, esse é o tal do algo profundo.
O pertencimento à um grupo é algo que o sujeito vai levar para o resto de vida para
n diferentes grupos, tudo muda.
E vai do sujeito tirar proveito disso ou olhar essa ótica sob um aspecto negativo.
Aliás, Redondo... Tudo é conveniência e interesses comuns, não veja isso como algo negativo. Reciprocidade é o intercâmbio de interesses.
Somos egoístas em essência. Queremos algo porque esse algo é bom para nós, em primeiro lugar.
Até o altruísmo na maioria dos casos entra no balaio, principalmente para pessoas que vivem sob julgo da consciência.