Pega fogo, cabaré!
Professor de MMA defende agressões a gangues que praticam assaltos na orla da Zona SulJovens estão mobilizando mais de 20 academias de Copacabana para formar grupo ‘antiarrastão’ que tem até código de condutaRIO — O rótulo de “justiceiro” é rechaçado de pronto por Rodrigo, nome fictício do professor de MMA de um renomada academia de Copacabana. Com seus 88 quilos de músculos, ele é um dos jovens que estão mobilizando as mais de 20 academias de lutas do bairro com o propósito de criar o grupo que já tem até um nome: Protetores Antiarrastão. Rodrigo conta que lutadores de dez clubes já aceitaram o convite para formar espécies de milícias de proteção, que se dividiriam em dezenas de turmas, do Leme ao Arpoador.
Pelas redes sociais, eles se organizam e criam até códigos de conduta. Pretendem usar camisetas pretas e colar esparadrapo branco na vestimenta — o que facilitaria a identificação. O grupo não quer criar rotinas: os “inimigos” podem perceber e fugir. A pretexto de que vão defender “no braço” a garantia do sossego na praias, eles estão dispostos a enfrentar um vale-tudo nas areias.
— Não somos justiceiros. Só queremos fazer valer a lei — tenta explicar o lutador. — Todo verão acontecem arrastões. Ninguém aguenta mais esses caras roubando as pessoas. Quando eles vierem em bandos e virem dez caras fortões de braços cruzados, tenho certeza de que vão pensar duas vezes antes de assaltar. Estamos aqui para somar forças com a PM.
A ideia inicial do grupo, que já conta com cem adeptos, é procurar o delegado da área e se apresentar:
— Alguém tem que agir. Não somos contra os suburbanos, mas contra os maus elementos. Eles têm que ser banidos. Têm que ir em cana e apanhar também. Podemos amarrá-los na rua até chegar o camburão.
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